domingo, julho 04, 2010

Gilson de Souza


Gilson de Souza, nascido em Marília-SP, fez sucesso em 1975 com a música Poxa, considerado um dos mais belos sambas da época. Não ficou conhecido apenas no Brasil, mas fez shows na Espanha, em Portugal, na França e no Japão. Gravou dois LPs e teve suas composições regravadas por intérpretes famosos. Também ganhou prêmios importantes, como o Troféu Imprensa.

Onde andará Gilson de Souza?

O compositor e sambista Gilson de Souza, fazia, em 1975, em torno de vinte apresentações por mês. O sucesso era decorrência ritmo contagiante do samba “Poxa”, música de sua autoria até hoje cantada pelos brasileiros. O samba, segundo o autor, tem pelo menos 50 regravações, inclusive internacionais. A música fazia parte do seu primeiro disco e chegou a lhe dar o troféu Imprensa como revelação do ano e melhor música.

A inspiração para música veio por meio de uma namorada que, ao retornar de uma viagem, encontrou o sambista e seus amigos músicos no mesmo bar de sempre. Feliz por encontrar o pessoal novamente, falou: “Poxa, que bom encontrar vocês de novo! Eu vou e volto e encontro vocês aqui dentro, gente! Vocês não têm casa não?" Gilson gostou da interjeição e correu para o violão...

Pouca gente sabe, mas Gilson não é autor de um sucesso só. Quem não se lembra de Orgulho de um sambista?, sucesso memorável na voz de Jair Rodrigues e regravado por vários artistas, dentre eles: Adriana Calcanhoto e Luciana Melo. Não fica só nisso: Gilson compôs dezenas de outros sambas – com Almir Guineto, por exemplo, foram pelo menos 40.

A música, curiosamente, veio para Gilson de Sousa depois de uma fratura na mão, que obrigou o sambista a desistir da sua paixão: o boxe. Brincando, declarou em uma entrevista, em um programa da rádio Record, que gostava muito de boxe e chegou a estar perto de disputar títulos, mas após o traumatismo na mão, descobriu ser mais fácil ser poeta do povo do que levar murro.

Respeitado como compositor, Gilson já foi cantado por muita gente boa, como: Elza Soares, Neguinho da Beija Flor, Almir Guineto, Reinaldo, Originais do Samba, Djalma Pires, Luis Américo, Elymar Santos, Rosa Maria e até por artistas internacionais, como a dupla argentina Pimpinela, a Banda Inglesa ACATRAZ-BAND que gravou uma versão de Poxa, já o cantor americano Sheldon Porter gravou uma versão de “Amor de Capoeira”.Até o pop star, Elton John, arriscou cantar a música Poxa em ritmo de Bossa Nova, em um dos seus shows, com direito a registro em DVD.

O paulista de Marília, hoje trabalha como conselheiro fiscal da Sicam – Sociedade Independente de Autores, mas continua compondo e se apresentando em shows, geralmente aos finais de semana e apresentações esporádicas em programas de televisão, onde canta seus sucessos e novas melodias do seu último CD, como Barack Obama, um samba em homenagem ao novo presidente dos Estados Unidos.

Nelson Ned

Nelson Ned (Ubá-MG, 02/03/1947), cantor e compositor desde cedo se interessou por música. Nos anos 60 começou a se apresentar e gravar discos, inclusive nos países da América Latina, onde é extremamente popular. Com repertório voltado para a música romântica, seus shows atraiam multidões em estádios e teatros.

Como compositor, já teve músicas gravadas por Moacir Franco, Antônio Marcos, Agnaldo Timóteo e outros. Ganhou Discos de Ouro no Brasil e já se apresentou algumas vezes no Carnegie Hall, em Nova York, EUA.

Na década de 90 passou a cantar músicas evangélicas, após ter-se convertido. Lançou em 1996 a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", uma referência à sua condição de anão (fonte: Wikipedia).

SOS: Doente e sem recurso(10/10/2008)

Com apenas 1,12 de altura e 92 quilos, o cantor Nelson Ned, 61 anos, está lutando para emagrecer e controlar o diabetes e o colesterol. Porém, o que tem agravado sua saúde são a obesidade e o inchaço, difíceis de serem tratados por falta de recursos financeiros.

Conhecido como O Pequeno Gigante da Canção, Nelson Ned foi o único artista da América Latina a lotar quatro vezes o Carnegie Hall. Áureos tempos! Hoje tudo mudou, e a vida do artista se trasnformou em um pesadelo.

Com sucessos um atrás do outro, entre eles a música Tudo Passará, veio também a dependência pelas drogas e o fundo do poço, com a conseqüente perda de toda a sua fortuna. Na década de 90, ele tentou dar a volta por cima, tornando-se evangélico e gravando músicas Gospel, mas as dificuldades de locomoção (freqüentemente precisa da ajuda de uma cadeira de rodas) e as fortes dores o impediram de permanecer no palcos.

Apesar de Nelson Ned não gostar de falar de seu drama, o amigo cantor e vereador Agnaldo Timóteo, que ele conhece desde a década de 60, vem fazendo uma campanha com o objetivo de angariar pelo menos R$ 50 mil para ajudar no seu tratamento médico.

“Toda sua fortuna foi perdida com as drogas. Mesmo recuperado desse vício, hoje ele não consegue voltar a fazer shows, porque a falta de saúde o impede. O Nelson precisa ser internado em uma clínica para emagrecer, fazer as cirurgias necessárias, controlar o colesterol e voltar a cantar. E sua permanência lá deve ser de pelo menos seis meses”, explicou Timóteo a OFuxico.

Agnaldo Timóteo contou ainda que pediu ajuda a diversos artistas, entre eles Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho & Xororó, Bruno & Marrone, Gugu, Hebe, Faustão, Tom Cavalcante e Xuxa. Nenhum deles, porém, respondeu.

“Acredito que eles nem chegaram a saber do assunto, pois são pessoas generosas. Provavelmente, seus assessores barraram minha mensagem”, desabafou Timóteo.

De acordo com Timóteo, Silvio Santos e Sônia Abrão prometeram ajudar. O cantor Daniel, disse ele, também foi procurado e até ofereceu ajuda. Só que o dinheiro oferecido pelo artista gerou polêmica. Agnaldo considerou pífia a importância oferecida.

“Ele deu R$ 2 mil, e eu devolvi. Não aceito só isso, pois ele ganha milhões”, disse Timóteo.

O incidente acabou gerando uma saia justa entre os dois.

“O Daniel respondeu que R$ 2 mil é um valor muito acima do salário mínimo, que sustenta milhões de famílias. Mas cada um vive como pode”, insiste Timóteo.

Até Jô Soares entrou na história. Segundo Timóteo, uma secretária o procurou, esta semana, para dizer que o apresentador da Globo se solidarizou com o que soube e prometeu colaborar.

O empenho de Timóteo tem uma razão de ser: os dois são conterrâneos (nasceram em Minas Gerais) e começaram a carreira juntos, em Belo Horizonte. “Fomos calouros juntos. Ele cantava músicas do Nelson Gonçalves, e eu do Caubi Peixoto”.

Timóteo disse também que, abandonado pelos filhos, Nelson Ned tem sido ajudado por ele.

“Não quero revelar valores, mas faço o que posso. De mim, o que ele já recebeu, daria para comprar um carro novo”, finalizou. (fonte:Doente sem recursos Nelson Ned precisa de sua ajuda).


Evaldo Braga


Evaldo Braga (Campos dos Goytacazes-RJ, 1948 — Três Rios-RJ, 31 de janeiro de 1973), cantor e compositor, não teve pais conhecidos, tendo sido criado num orfanato fluminense, juntamente com o ex-jogador Dadá Maravilha. Sua mãe, uma prostituta da cidade de Campos-RJ, o abandonou numa lata de lixo. Foi nela que se inspirou para compor seu maior sucesso, Eu não sou lixo.

Boêmio, alcoólico, morreu num acidente automobilístico na BR-3 (Rio-Juiz de Fora), em um Volkswagen TL, após tentativa de ultrapassagem forçada segundo populares. Importante ressaltar que no momento do acidente Evaldo Braga não dirigia o carro, e sim seu motorista. Seu túmulo é um dos mais visitados pelos fãs no feriado de Finados no Cemitério do Caju, Rio de Janeiro.

Trabalhou por muito tempo como engraxate, nas portas de rádios e gravadoras. Foi com o emprego que conheceu diversos artistas, tal como Nilton César, que ofereceu a primeira chance de emprego no meio artístico, como seu divulgador.

Foi como divulgador que conheceu Edson Wander e apareceu pela primeira vez no ramo musical, compondo Areia no meu caminho juntamente com Reginaldo José Ulisses. A música foi gravada pelo cantor Edson Wander em seu primeiro disco, Canto ao Canto de Edson Wander, no ano de 1968, e estourou nas paradas brasileiras, chegando a superar artistas do porte de Roberto Carlos.

Com isso conheceu o produtor e compositor Osmar Navarro, que o convidou para gravar um disco na gravadora Polydor. Posteriormente teve músicas gravadas por Paulo Sérgio, um dos artistas que muito o ajudou no mercado musical.

Na música celebrizou-se no ano de 1969, no estilo "dor-de-cotovelo", em parcerias com compositores como Carmem Lúcia, Pantera, Isaías Souza e outros. Apresentava-se com freqüência no programa a Discoteca do Chacrinha. Seus maiores sucessos foram Eu não sou lixo, Nunca mais, A cruz que carrego (clip do youtube no final deste artigo), Mentira, Sorria, sorria, entre outros.

Sendo homenageado com um disco em que artistas como Flor, Canarinhas de Petrópolis dentre outros, faziam duetos com o próprio post mortem...




Fonte: Baseado num esboço de sua biografia na Wikipedia.