sábado, setembro 25, 2010

Rosa, meu bem

J. Thomaz
Rosa, meu bem (samba, 1926) - J. Thomaz - Intérprete: Fernando

Disco selo: Odeon R / Título: Rosa, meu bem / Autoria: J. Thomaz (Compositor) / Fernando (Intérprete) / Jazz Band Sul Americano Romeu Silva (Acomp.) / Coro (Acomp.) / Álbum: 123019 / Lançamento: 1926 / Gênero musical: Samba / Coleção: IMS



Francisco Alves em disco Odeonette (¹) interpreta essa mesma melodia em 1927:

Disco: Odeonette / Título: Rosa, meu bem / Autoria: J. Thomaz (Compositor) / Francisco Alves (Intérprete) / Nº do Álbum: 110-a / Nº da Matriz: 106 / Lançamento: 1927 / Gênero musical: Canção Brasileira / Coleção: José Ramos Tinhorão



Rosa, meu bem
Tu choras, meu amor
Não sei porque
Ó Rosa se chorares
Vou chorar
Por tua causa
Vou morrer,
Vou me acabar

Lá vem a Rosa
Requebrando devagar
Entrou no samba
Agora a vejam requebrar

Ó meiga Rosa
Meu amor, minha afeição
Por ti, formosa
Ando louco de paixão

(¹) Odeonette foi uma série única na discografia brasileira em 78 rpm de discos com 15cm de diâmetro (Odeon R tinha 27cm), lançada na década de 1920 pela Casa Edison.


Fonte: Instituto Moreira Salles; Discografia Brasileira - IMS.

Guimarães Passos

Guimarães Passos
Guimarães Passos (Sebastião Cícero dos Guimarães Passos), poeta e compositor, nasceu em Maceió, Alagoas, no dia 22 de março de 1867, e faleceu em Paris, no dia 9 de setembro de 1909. Trans­ferindo-se para o Rio de Janeiro com menos de vinte anos de idade, ali fez parte da famosa roda boêmia de Olavo Bilac.

Exerceu o jornalismo, escrevendo versos, contos e crônicas em diversos periódicos, às vezes com pseudônimo. Foi nomeado arquivista da Secretaria da Mordomia da Casa Imperial, cargo que perderia com a proclamação da República. Foi exilado ao tempo de Floriano Peixoto.

Já muito prestigiado nos meios parnasianos do Rio de Janeiro, fez a letra da modinha Na casa branca da serra, musicada por Miguel Emídio Pestana, e gravada na Casa Edison por  Eduardo das Neves.

Obra poética: Versos de um simples (1891), Horas mortas (1901) e os versos humorísticos de Pimentões (1897), em parceria com Bilac, com quem assinou também um compêndio de metrificação. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. 

Fontes: Parnasianismo - seleção e prefácio de Sânzio de Azevedo. São Paulo: Global, 2006. 153 p. (Col. Roteiro da Poesia brasileira); Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.