segunda-feira, novembro 29, 2010

Funga-funga

Marlene
Funga-Funga (marcha, 1954) - Adelino Moreira e José Gonçalves (Zé da Zilda)

Título da música: Funga-funga / Gênero musical: Marcha / Intérprete: Marlene / Compositores: Moreira, Adelino - Gonçalves, José / Gravadora Continental / Número do Álbum 16891 / Data de Gravação 00/1954 / Data de Lançamento 00/1954 / Lado B / Disco 78 rpm:



No baile do clube do Funga-funga
Jogaram um negócio no salão
E as damas espirravam feito gato
E os homens fungavam feito um leão

No baile do clube do Funga-funga
Jogaram um negócio no salão
E as damas espirravam feito gato
E os homens fungavam feito um leão

Oi, funga-funga-funga, oi
Todo mundo a fungar
Funga-funga-funga
Até o baile acabar

Funga-funga-funga, oi
Todo mundo a fungar
Funga-funga-funga
Até o baile acabar

No baile do clube do Funga-funga
Jogaram um negócio no salão
E as damas espirravam feito gato
E os homens fungavam feito um leão

Funga-funga-funga, oi
Todo mundo a fungar
Funga-funga-funga
Até o baile acabar

Manicure

Manicure (samba-canção, 1953) - Adelino Moreira - Intérprete: Nelson Gonçalves

Disco 78 rpm / Título da música: Manicure / Adelino Moreira (Compositor) / Nelson Gonçalves (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Número do Álbum: 801173 / Data de Gravação: 1953 / Data de Lançamento 1953 / Lado B / Gênero musical: Samba-canção

LP Nelson Gonçalves – A Volta Do Boêmio - Volume 2 / Título da música: Manicure / Adelino Moreira (Compositor) / Nelson Gonçalves (Intérprete) / Gravadora: RCA Camden / Número do Álbum: CALB 5212 / Ano: 1969 / Lado B / Faixa: 4 / Gênero musical: Samba-canção



Ò formosa manicure
Existe quem me censure
Por tanto assim lhe adorar
É que ninguém imagina
Quanto você é divina
Nessa beleza sem par

Eu fico louco, enciumado
Se um freguês mais ousado
Exalta os encantos seus
Quase me ponho a chorar
Quando lhe vejo pegar
Uns dedos que não são meus

Ò manicure querida
Venha você, minha vida
Quando lhe estendi a mão
Somente agora é que eu sei
Que quando a mão eu lhe dei
Dei também meu coração!

Ò manicure querida
Venha você, minha vida
Quando lhe estendi a mão
Somente agora é que eu sei
Que quando a mão eu lhe dei
Dei também meu coração!

Olha o côco Sinhá

Zé da Zilda - 1946
Olha o côco Sinhá (samba, 1954) - J. Reis, Zé da Zilda (José Gonçalves) e Adelino Moreira

Título da música: Olha o coco Sinhá / Gênero musical: Samba / Intérpretes: Zé da Zilda e Zilda do Zé / Compositores: Moreira, Adelino - Reis, J - Gonçalves, José / Gravadora Odeon / Número do Álbum 13588 / Data de Gravação 00/1953 / Data de Lançamento 00/1954 / Lado A / Disco 78 rpm:



Olha a cal / Olha a cal
Olha o côco, Sinhá!
Olha a cal / De pintá?
Olha o côco, Sinhá!

Olha a cal / Olha a cal
Olha o côco, Sinhá!
Olha a cal / De pintá?
Olha o côco, Sinhá!

Bota água nessa cal
Deixa a cal se desmanchar
Bota cinza nesse côco
Deixa o côco madurar

Olha a cal / Olha a cal
Olha o côco, Sinhá!
Olha a cal / Que qui tá?
Olha o côco, Sinhá!

Olha a cal / Olha a cal
Olha o côco, Sinhá!
Olha a cal / Que qui tá?
Olha o côco, Sinhá!

Bota água nessa cal
Deixa a cal se desmanchar
Bota cinza nesse côco
Deixa o côco madurar

Olha a cal / Olha a cal
Olha o côco, Sinhá!
Olha a cal / Que qui tá?
Olha o côco, Sinhá!

Nego da calça amarela

Zilda do Zé
Nego da calça amarela (bambu, 1952) - Adelino Moreira, O. Silva e Zé da Zilda

Título da música: Nego da calça amarela / Gênero musical: Bambu / Intérpretes: Zé da Zilda e Zilda do Zé / Compositores: Moreira, Adelino - Silva, O - Zé / Acompanhamento Regional / Gravadora Odeon / Número do Álbum 13335 / Data de Gravação 23/07/1952 / Data de Lançamento 10/1952 / Lado A / Disco 78 rpm:



Nego da calça amarela / Onde tu foi passeá?
Nego tu vem banzeiro / Que nem pode si aprumá?
Nego da calça amarela / Onde tu foi passeá?
Nego tu vem banzeiro / Que nem pode si aprumá?

Onde esse nego passa / Todo mundo dá por ela
Só se vê dizendo: / Óia o nego da calça amarela!

Óia o nego da calça amarela!
Óia o nego da calça amarela!
Óia o nego da calça amarela!
Óia o nego da calça amarela!

Esse nego andô bebendo!
Ele ainda tá banzeiro!
Esse nego andô brigando
Ele ainda tá banzeiro!
Esse nego andô caindo!
Ele ainda tá banzeiro, tá!

Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!

Esse nego andô bebendo!
Ele ainda tá banzeiro!
Esse nego andô brigando
Ele ainda tá banzeiro!
Esse nego andô caindo!
Ele ainda tá banzeiro, tá!

Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!

Nego da calça amarela / Onde tu foi passeá?
Nego tu vem banzeiro / Que nem pode si aprumá?
Nego da calça amarela / Onde tu foi passeá?
Nego tu vem banzero / Que nem pode si aprumá?

Onde esse nego passa / Todo mundo dá por ela
Só se vê dizendo: / Óia o nego da calça amarela!

Óia o nego da calça amarela!
Óia o nego da calça amarela!
Óia o nego da calça amarela!
Óia o nego da calça amarela!

Esse nego andô bebendo!
Ele ainda tá banzeiro!
Esse nego andô brigando
Ele ainda tá banzeiro!
Esse nego andô caindo!
Ele ainda tá banzeiro, tá!

Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!
Inda tá banzeiro, tá!

Quem tem

Nelson Gonçalves

Quem tem (choro, 1952) - Adelino Moreira e Nelson Gonçalves - Intérprete: Nelson Gonçalves

Disco 78 rpm / Título da música: Quem tem / Adelino Moreira (Compositor) / Nelson Gonçalves (Compositor) / Nelson Gonçalves (Intérprete) / Orquestra (Acomp.) / Gravadora: RCA Victor / Número do Álbum: 800964 / Nº da Matriz: S-093306 / Data de Gravação: 29/05/1952 / Data de Lançamento: Setembro/1952 / Lado: B / Gênero musical: Choro.



Quem tem / Um sorriso de santa
A face morena / Lábios de veludo
Quem tem muita graça / No andar
A boca pequena / Que me nega tudo
Quem tem / Um corpinho delgado
Um beijo molhado / E na face um sorriso
Quem tem / Tudo isso é você
E você meu amor / É tudo que preciso!

Quem tem / Na doçura do olhar
O verde do mar / E não sabe o que quer
Quem tem / No beijar a carícia
E também a malícia / De toda a mulher
É você / Na expressão da verdade
Meu sonho de amor / Minha felicidade!

Quem tem / Um sorriso de santa
A face morena / Lábios de veludo
Quem tem muita graça / No andar
A boca pequena / Que me nega tudo
Quem tem / Um corpinho delgado
Um beijo molhado / E na face um sorriso
Quem tem / Tudo isso é você
E você meu amor / É tudo que preciso!

Quem tem / Na doçura do olhar
O verde do mar / E não sabe o que quer
Quem tem / No beijar a carícia
E também a malícia / De toda a mulher
É você / Na expressão da verdade
Meu sonho de amor / Minha felicidade!

Saudade resto de amor

Araci de Almeida
Saudade resto de amor (samba, 1953) - Adelino Moreira e Norival Reis

Título da música: Saudade resto de amor / Gênero musical: Samba / Intérprete: Araci de Almeida / Compositores: Moreira, Adelino - Reis, Norival / Gravadora Continental / Número do Álbum 16695 / Data de Gravação 00/1952 / Data de Lançamento 00/1953 / Lado A / Disco 78 rpm:



Saudade resto de amor
De alguém que tanto eu amei
Amei e perdi
Perdi mas não chorei

Hoje você vive a lamentar
Seu triste fim
Hoje a saudade também dá
Cabo de mim
Vamos sentindo a mesma dor
Saudade resto de amor

Saudade resto de amor
De alguém que tanto eu amei
Amei e perdi
Perdi mas não chorei

Hoje você vive a lamentar
Seu triste fim
Hoje a saudade também dá
Cabo de mim
Vamos sentindo a mesma dor
Saudade resto de amor

Não fujas

Não fujas (fado, 1945) - Carlos Campos

Adelino Moreira
Adelino Moreira  (28/3/1918 Porto, Portugal - 7/5/2002 Rio de Janeiro, RJ) antes de virar compositor era cantor de fados. Aos 20 anos, começou a aprender bandolim, passando logo após à guitarra portuguesa. Seu pai era o patrocinador do programa "Seleções portuguesas" apresentado pela Rádio Clube do Brasil, dirigido pelo maestro Carlos Campos, seu professor de guitarra e compositor de fados.

Título da música: Não fujas / Gênero musical: Fado / Intérprete: Moreira, Adelino / Compositor: Campos, Carlos / Gravadora : Continental / Número do Álbum: 15334 / Data de Gravação: 1944-1945 / Data de Lançamento: 00/1945 / Lado B / Disco 78 rpm:



Não fujas / Não é preciso
Não desvies o olhar
Quando me vês já na rua
Não fujas / Não é preciso
Não desvies o olhar
Quando me vês já na rua

Ao menos mostra um sorriso
Ò minha alma a suspirar
Por um pouquinho da tua
Ao menos mostra um sorriso
Ò minha alma a suspirar
Por um pouquinho da tua

Não procedas mais assim
Porque o amor ocultar
É sempre amor disfarçado
Não procedas mais assim
Porque o amor ocultar
É sempre amor disfarçado

Sempre que passes por mim
Não deixes de me falar
E olhar não é pecado
Sempre que passes por mim
Não deixes de me falar
E olhar não é pecado

Quando passas a fugir
Desse modo, contrafeito
E ar comprometedor
Quando passas a fugir
Desse modo, contrafeito
E ar comprometedor

Tu bem que tentas fingir
Mas eu sinto que o teu peito
Me pede um pouco de amor
Tu bem que tentas fingir
Mas eu sinto que o teu peito
Me pede um pouco de amor

Sonho

Sonho (fado, 1945) - Carlos Campos

Adelino Moreira
Adelino Moreira de Castro (28/3/1918 Porto, Portugal - 7/5/2002 Rio de Janeiro, RJ) veio para o Brasil quando tinha um ano de idade. Aos 20 anos, começou a aprender bandolim, passando logo após à guitarra portuguesa. Seu pai era o patrocinador do programa "Seleções portuguesas" apresentado pela Rádio Clube do Brasil, dirigido pelo maestro Carlos Campos, seu professor de guitarra.

Em 1948, voltou a Portugal, gravando canções brasileiras. Lá, participou como cantor da revista Os vareiros. Retornando ao Brasil, no início dos anos 1950, abandonou a carreira de cantor, intensificando sua atividade de compositor.

Título da música: Sonho / Gênero musical: Fado / Intérprete: Adelino Moreira / Compositor: Campos, Carlos / Gravadora Continental / Número do Álbum 15334 / Data de Gravação 1944-1945 / Data de Lançamento 00/1945 / Lado A / Disco 78 rpm:

Ofensa

Adelino Moreira
Ofensa (samba-canção, 1958) - Adelino Moreira

Título da música: Ofensa / Gênero musical: Samba canção / Intérprete: Machado, Dilson / Compositor: Moreira, Adelino / Acompanhamento Conjunto / Gravadora Polydor / Número do Álbum 279 / Data de Gravação 18/08/1958 / Lado B / Disco 78 rpm:



Quando vi positivado
O seu erro, meu amigo
Investi alucinado
Para lhe dar castigo
Então levantei meu braço
Pra ferir o rosto seu
Mas cingi-o num abraço
E beijei quem me ofendeu

É que os olhos da criatura
Tão cheios de formosura
Inspiravam tal doçura
Tanto carinho e perdão
Que até me lembrou Jesus
Quando pregado na cruz
Cheio de graça e de luz
Perdoar o bom ladrão