domingo, junho 19, 2011

Sorte tem quem acredita nela


Sorte tem quem acredita nela (1977) - Mário Marcos e Maxcilliano - Intérprete: Fernando Mendes

LP Fernando Mendes / Título da música: Sorte Tem Quem Acredita Nela / Mário Marcos (Compositor) / Maxcilliano (Compositor) / Fernando Mendes (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1976 / Nº Álbum: SMOFB 3913 / Lado B / Faixa 3 / Gênero musical: Canção.


Intro: G C G D7

       C
Não adianta um pé de coelho
             G
No bolso traseiro
    C
Nem mesmo a tal ferradura
                   G
Suspensa atrás da porta
          C
Ou um astral bem maior que
                    G     Em
o da noite passada,
           D7   C
Pois toda sorte tem quem
    G  
Acredita nela
          C
Não é preciso dizer  
                G  
Que dará recompensa
    C
Não faça isso há muitos que 
           G
Gostam de criticar
   C
Esperam a sorte sentados sem sair
      G  Em
Do lugar
           D7   C
Mas toda sorte tem quem
    G  
Acredita nela

-Refrão-
       C
Não adianta ir a igreja rezar 
  D7          Bm  Em
E fazer tudo errado
   Am                  D7
Você quer a frente das coisas
            G   G7      
Olhando de lado
  C                    D7
O céu que te cobre não cobra
           Bm Em 
A luz da manhã
   Am                  D7 
Desperte pra vida, acredite,
            G   Introd. 
A sorte é irmã

Refavela

Refavela (1977) - Gilberto Gil - Intérprete: Gilberto Gil

LP Refavela / Título da música: Refavela / Gilberto Gil (Compositor) / Gilberto Gil (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1977 / Nº Álbum: 6349 329 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: MPB.


Tom: G

(G7/D  C7+) 
Iaiá, kiriê  
Kiriê, iaiá  

A refavela  
Revela aquela  
Que desce o morro e vem transar  
O ambiente  
Efervescente  
De uma cidade a cintilar  

A refavela  
Revela o salto  
Que o preto pobre tenta dar  
Quando se arranca  
Do seu barraco  
Prum bloco do BNH  

G                       A 
A refavela, a refavela, ó 
F                                 G  
Como é tão bela, como é tão bela, ó  

A refavela  
Revela a escola  
De samba paradoxal  
Brasileirinho  
Pelo sotaque  
Mas de língua internacional  

A refavela  
Revela o passo  
Com que caminha a geração  
Do black jovem  
Do black-Rio  
Da nova dança no salão  

Iaiá, kiriê  
Kiriê, iaiá  

A refavela  
Revela o choque  
Entre a favela-inferno e o céu  
Baby-blue-rock  
Sobre a cabeça  
Um povo-chocolate-e-mel  

A refavela  
Revela o sonho  
De minha alma, meu coração  
De minha gente  
Minha semente  
Preta Maria, Zé, João  

A refavela, a refavela, ó  
Como é tão bela, como é tão bela, ó  
A refavela  
Alegoria  
Elegia, alegria e dor  
Rico brinquedo  
De samba-enredo  
Sobre medo, segredo e amor  

A refavela  
Batuque puro  
De samba duro de marfim  
Marfim da costa  
De uma Nigéria  
Miséria, roupa de cetim  

Iaiá, kiriê  
Kiriê, iáiá.  

Perdoa


Perdoa (samba, 1977) - Paulinho da Viola - Intérprete: Paulinho da Viola - Participação: Elton Medeiros

LP Memórias Cantando / Título da música: Perdoa / Paulinho da Viola (Compositor) / Paulinho da Viola (Intérprete) / Elton Medeiros (Partic.) / Gravadora: Emi Odeon / Ano: 1976 / Nº Álbum: XSMOFB 3924 / Lado A / Faixa 5 / Gênero musical: Samba.


Tom: C

C       A7   Dm      G7                 C   G7
Meu bem, perdoa! Perdoa meu coração pecador
C                  Em      B7     C         G7   C
  Você sabe que jamais eu vi...verei sem o seu amor
                Dm                 G7         C
Ando comprando fiado porque meu dinheiro não dá
                      C7                                     F
Imagine se eu fosse casado com mais de seis filhos para sustentar
                  Fm                                 C
Nunca me deram moleza e posso dizer que sou trabalhador
         A7       D7                G7                  C
Fiz um trato com você, quando fui receber você não me pagou

            G7
Mas ora meu bem!

C       A7   Dm      G7                 C   G7
Meu bem, perdoa! Perdoa meu coração pecador
C                  Em      B7     C         G7   C
  Você sabe que jamais eu vi...verei sem o seu amor
                    Dm                 G7                C
Chama o dono dessa casa que eu quero dizer como é o meu nome
                      C7                                     F
Disse um verso bem bonito ele vai responder pra matar minha fome
                  Fm                                 C
Eu como dono da casa não sou obrigado a servir nem banana
         A7          D7    
Se quiser saber meu nome, 
                 G7                     C
é o tal que não come há mais de uma semana

            G7
Mas ora meu bem!

C       A7   Dm      G7                 C   G7
Meu bem, perdoa! Perdoa meu coração pecador
C                  Em      B7     C         G7   C
  Você sabe que jamais eu vi...verei sem o seu amor
                    Dm                 G7                C
Chama o dono da quitanda que vive sonhando deitado na rede
                      C7                                     F
Disse um verso bem bonito ele vai responder pra matar minha sede
                  Fm                                 C
O dono dessa quitanda não é obrigado a vender pra ninguém
A7            D7                 G7                  C
Pode pegar a viola que hoje é domingo e cerveja não tem!

            G7
Mas ora meu bem!

C       A7   Dm      G7                 C   G7
Meu bem, perdoa! Perdoa meu coração pecador
C                  Em      B7     C         G7   C
  Você sabe que jamais eu vi...verei sem o seu amor
C                  Em      B7     C         G7   C
  Você sabe que jamais eu vi...verei sem o seu amor

Perdido na noite


Perdido Na Noite (1977) - Agnaldo Timóteo - Intérprete: Agnaldo Timóteo

LP Perdido Na Noite / Título da música: Perdido Na Noite / Agnaldo Timóteo (Compositor) / Agnaldo Timóteo (Intérprete) / Gravadora: Emi Odeon / Ano: 1976 / Nº Álbum: SMOFB 3922 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Canção / Balada.



Estou perdido / Na noite de muitos
Sempre a procura / Da mesma ilusão
Estou perdido na noite / E sozinho
Pelos caminhos sombrios / Eu vou

Estou perdido / Como tantos perdidos
Que nao se encontram / Sem saber a razão
E como tantos perdidos / Eu sei
Que é necessário / Encontrar alguém

Somos amantes, do amor liberdade,
Somos amados por isso também,
E se buscamos uma cara-metade,
Como metade nos buscam também,

Estou perdido, estamos perdidos,
Mas a esperança ainda é real,
Pois quando menos se espera aparece,
Uma promessa de amor ideal,

Somos amantes do amor liberdade,
Somos amados, por isso também,
E se buscamos uma cara-metade,
Como metade, nos buscam também,

Estou perdido, estamos perdidos,
Pois a esperança ainda é real,
pois quando menos se espera aparece,
Uma promessa de amor ideal

Oi, compadre


Oi, Compadre (samba, 1977) - Martinho da Vila - Intérprete: Martinho da Vila

Compacto duplo (7") / Título da música: Oi, Compadre / Martinho da Vila (Compositor) / Martinho da Vila (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1977 / Nº Álbum: 102.0182 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.



Oh, compadre
Mete o dedo na viola (2x)

Se segura no cavaco,
porque tem remandiola.

Oh, compadre
Solta o bicho e se escora
Pois o velho gavião,
ja está com as unhas de fora, compadre...

Oh, compadre
Mete o dedo na viola (3x)

Canta samba dos quilombos,
quilombeta e quilombola.
Meu compadre,
mete o dedo na viola.
Já tem mente alienada,
e nego pisando na bola.

Oh, compadre
Mete o dedo na viola (3x)

Oh, compadre
Vascaíno não se engana
Temos que ser mais fiéis
do que a fiel corintiana.

Oh, compadre
Mete o dedo na viola
Calangueia no quilombo
Canta samba na escola
Brasileiro tá cansado
de cocada e mariola.
Abre o olho, meu compadre
Porque tem remandiola.
Atrás de um som inocente
Tem um fraque, uma cartola, eu já disse...

Oh, compadre
Mete o dedo na viola (6x)

Morte de um poeta


Morte de Um Poeta (samba, 1977) - Totonho e Paulinho Resende

LP Morte De Um Poeta / Título da música: Morte de Um Poeta / Totonho (Compositor) / Paulinho Resende (Compositor) / Alcione (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1976 / Nº Álbum: 6349 305 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.


Fm 
Silêncio 
           F7      A#m                    
Morreu um poeta no morro 
           C7         Fm 
Num velho barraco sem forro 
                C#7    C7 
Tem cheiro do choro no ar 
     Fm             F7       A#m 
Mas choro que tem bandolim e viola 
          C7          Fm 
Pois ele falou lá na escola 
                 C#7   C7 
Que o samba não pode parar 
 G#                          A#m 
Por isso meu povo no seu desalento 
                      C7 
Começa a cantar samba lento 
                      Fm 
Que é jeito da gente rezar 
    A#m     D#7    G# 
E dizer que a dor doeu 
        C7      Fm 
Que o poeta adormeceu 
        A#m  D#7 G# 
Como um pássaro cantor 
        C7         Fm 
Quando vem no entardecer 
      C#7   C7    Fm 
Acho que nem é morrer  

  Fm   
Silêncio 
            F7      A#m 
Mais um cavaquinho vadio 
            C7      Fm 
Ficou sem acordes, vazio 
            C#7        C7 
Deixado num canto de um bar 
G#                            A#m 
Mas dizem poeta que morre é semente 

                       C7 
De samba que vem de repente 
                     Fm          F7 
E nasce se a gente cantar 
   A#m      D#7    G#7 
E dizer que a dor doeu 
       C7         Fm 
Que o poeta adormeceu 
        A#m  D#7  G# 
Como um pássaro cantor 
      C7           Fm 
Quando vem no entardecer 
      C#7  C7     Fm 
Acho que nem é morrer