sexta-feira, novembro 09, 2012

Clóvis Pereira

Clóvis Pereira (Clóvis Pereira dos Santos), compositor, arranjador, pianista e regente, nasceu em Caruaru, PE, em 14 de maio de 1932. É autor de frevos, caboclinhos e maracatus, além de obras para coro e orquestra e de peças para a orquestra sinfônica. Filho do clarinetista Luiz Gonzaga Pereira dos Santos, da Banda Musical Nova Enterpe, mudou-se para o Recife em 1950, iniciando o estudo de piano no Conservatório Pernambucano de Música. Estudou também na Escola de Belas Artes da UFPE, complementando a formação com o maestro Guerra Peixe, com quem estudou harmonia, composição e orquestração.

Em 1964, ingressou na Orquestra Sinfônica do Recife. No mesmo ano, foi convidado para atuar como professor de Teoria Musical e Harmonia nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte e da Paraíba.

Viajou aos Estados Unidos, em 1974, como regente do Coral Universitário da Paraíba, Formou-se pela Berklee College of Music (Boston) em Harmonia Moderna e Orquestração.

Representou o Brasil com o Coral Universitário da Paraíba, no Fourth International Choir Festival, em 1974, nos Estados Unidos, apresentando-se no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington.

Em 1970, participou ativamente da criação do Movimento Armorial. A convite de Ariano Suassuna, compôs as primeiras obras representativas do movimento.

Em 1980, transferiu-se da Universidade Federal da Paraíba, para a de Pernambuco, a fim de lecionar nos cursos superiores de graduação em música.

Assumiu, em 1983, o cargo de Diretor-Superintendente do Conservatório Pernambucano de Música, onde permaneceu por quatro anos. Participou do Music School Administrators, a convite do governo dos Estados Unidos.

Em 2000, sob sua regência, a Orquestra Sinfônica do Recife executou seu poema sinfônico Terra Brasilis, composto em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil.

Algumas obras

Terno de pífanos (1954); Cantiga de roda (1956); Lamento e dança brasileira (1957); Luisinho no frevo (1968); Capiba no frevo (1969); Clovinho no frevo (1970); Aninha no frevo (1971); Três peças nordestinas (1971); Aveloz (1980); Grande missa nordestina; Cantata de Natal; Sete peças breves para piano (1990); Quarteto nº 1 para cordas (1991); Peça para orquestra sinfônica (1991); Rapsódia de ritmos pernambucanos; Velame para quinteto de cordas (1993); Concertino para violoncelo e orquestra de cordas em sol maior (dedicado a Antonio Meneses).

Discografia

1958 - Ritmos Alucinantes - Repertório - LP
1961 - Gostoso de dançar - Clóvis Pereira e Seu Conjunto - Caravelle - LP
1979 - Grande Missa Nordestina - Orquestra de Clóvis Pereira e Coral da UFPB - Marcus Pereira -LP

Participação em entidades culturais

- Membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea;
- Membro da Academia Pernambucana de Música (cadeira 8).

Prêmios e homenagens

- Medalha do Mérito Educacional - Governo do Estado de Pernambuco;
- Troféu Cultura Cidade do Recife;
- Medalha de Honra ao Mérito Dezoito de Maio - Câmara Municipal de Caruaru;
- Diploma Memória Viva do Recife;
- Verbete na enciclopédia Who's who in Music (oitava edição).

Fontes: Wikipédia; Revivendo Biografias.