quarta-feira, janeiro 23, 2013

Vicente Cunha

Vicente Cunha (circa 1900 - 1990 Recife, Pernambuco), cantor (tenor) iniciou a carreira artística na década de 1920. Fez apresentações na Rádio Clube de Pernambuco.

Em 1930, estreou pela Victor, gravando três discos, que traziam o samba Tua boca, de Raul Valença; as toadas Mixiriqueira, de João Valença e Humberto Santiago, e Boiadeiro do norte, de João Valença e Raul Valença; as canções Viola de pinho, de João Valença e Humberto Santiago, e Mandinga, de João Valença e Raul Valença, e o batuque Ai! Que viola, de João Valença e Raul Valença.

No mesmo ano, também gravou as modinhas Noites de verão, de Sérgio Sobrera e Humberto Santiago, e Iracema, de João Valença e Raul Valença. Ainda em 1930, gravou, pela Columbia, mais três discos com obras da compositora pernambucana Amélia Brandão Nery, a Tia Amélia: o tango Pecador; a valsa Contigo no céu, parceria com Raul Valença, e os sambas Malvada, O que mais eu aprecio em ti, Beija flor e Santinha.

Em 1940, ao lado da cantora e vedete Salomé Parísio, apresentou-se na opereta Bob Bobete, de Waldemar de Oliveira, no Teatro Santa Izabel, na cidade de Recife, Pernambuco. Foi um dos primeiro a gravar obras da compositora pernambucana Amélia Brandão Nery. Além de sua atuação em Rádios e teatros pernambucanos, deixou sete discos gravados, sendo quatro pela Victor e três pela Columbia.

Discografia

(1930) Tua boca / Mixiriqueira • Victor • 78
(1930) Viola de pinho / Mandinga • Victor • 78
(1930) Ai! Que viola / Boiadeiro do norte • Victor • 78
(1930) Noites de verão / Iracema • Victor • 78
(1930) Pecador / Contigo no céu • Columbia • 78
(1930) Malvada / O que mais eu aprecio em ti • Columbia • 78
(1930) Beija flor / Santinha • Columbia • 78

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

2 comentários:

  1. O tenor Vicente Cunha também gravou pela Rosemblit um disco que tinha em um dos lados a música Mal-me-quer. Tive a oportunidade de ouvi-lo em recitais da família e na Rádio Clube de Pernambuco. Ele era irmão da minha avó, Isabel, mãe do também tenor Elias Reis e Silva, filho do seu primeiro casamento. Dessa veia artística, a família tem como representante da atual geração o barítono alagoano Felipe Correia.

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  2. Vicente era meu tio e Felipe meu primo.

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