segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Pedro Vargas


Pedro Vargas (Pedro Cruz Mata), tenor e ator mexicano, nasceu em 29/04/1906, na pequena cidade de San Miguel Allende, Guanajuatona, e faleceu em 30/10/1989, na Cidade do México. O artista simboliza o México no universo da música internacional.

Na verdade, ninguém mais do que ele soube representar a canção mexicana no que tinha de melhor e ninguém mais do que ele a divulgou vitoriosamente por todos os continentes.

Pedro era filho de gente modesta, mas mesmo assim, em obediência ao empenho de seus pais, determinou-se a ser médico. Depois da escola primária e secundária, para realizar esse desejo, vai para a Cidade do México e prossegue seus estudos no Colégio Salesiano da Capital. Para ganhar alguma coisa que o ajudasse a fazer escolares, aceita dirigir o coral de sua escola. É quando passa a estudar música.

Cursa a Escola de Medicina, mas não chegaria a completá-la. Com 24 anos sente-se chamado irresistivelmente pela música. Faz sua estréia no teatro Esperanza Íris, da capital mexicana, e pode-se afirmar que imediato conquistou o reconhecimento da crítica e os aplausos do público.

Já sendo considerado um novo e notável astro, começa a atuar nas emissoras de seu país, a gravar discos (são os melhores representantes que um cantor pode ter, dizia ele) e a excursionar por vários países latino-americanos. 

Na América do Sul, Pedro Vargas sempre foi figura popularíssima, e até familiar, tantas foram as vezes em que visitou a Argentina, o Brasil, o Uruguai, e outros países, para cantar nas melhores rádios, casas noturnas e cassinos.

No Brasil, Pedro Vargas apresentou-se como grande nome no apogeu do Cassino da Urca. Em 1936, gravou no Rio de Janeiro, com a nossa Olga Praguer Coelho, um disco na RCA Victor. Participou, em 1940, do filme Laranja da China, da Sonofilmes, cantando Aquarela do Brasil. Em 1977, quando esteve mais uma vez entre nós gravou, no Canecão, um LP ao vivo com Sílvio Caldas.

Muito contribuiu também para sua longa fama a exibição de seus inúmeros filmes, nos quais com suas canções românticas, dava o contraponto aos dramas amorosos dessa época do cinema mexicano, que deixou saudades.

Granjeou em nossa terra muita simpatia, muitos amigos e legiões de admiradores. A um dos seus quatro filhos, em homenagem ao Presidente Getúlio Vargas, com quem mantinham boa amizade, deu o nome de Getúlio, não apenas para criar um fácil homônimo, como se poderia supor. 

Um dos seus traços pessoais era o gosto pela jardinagem e a paixão pelas touradas (chegou a bancar um toureiro amador). Aliás, outro filho seu foi toureiro de verdade no México.

Pedro Vargas conquistou merecidamente fama, fortuna, respeito e admiração, tanto no México, que lhe tributou oficialmente honras extraordinárias quando fez 50 anos de vida artística, como em todo o mundo. Suas canções o manterão eterno, porque eram realmente belas e porque nunca houve ninguém como ele para interpretá-las com tanta voz e tanto coração.


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Fontes: Revivendo Músicas; Wikipédia; Biografías y Vidas.

Julio Iglesias


Julio Iglesias (Julio José Iglesias de La Cueva) nasceu em 23/09/1943, em Madrid, Espanha. Marcado pela voz e pelo seu detalhismo nas canções, além de grande carisma, se tornou o mais bem sucedido artista latino em todos os tempos, com números impressionantes: 250 milhões cópias vendidas, 2600 discos de ouro e de platina, quatro mil espetáculos em mais de quinhentas cidades do mundo e uma canção tocada a cada trinta segundos.

Porém, ser cantor nem sempre foi o objetivo de Iglesias. Quando jovem, o espanhol era goleiro do Real Madrid, e tinha uma carreira promissora no futebol. Aos 20 anos de idade, o sonho foi interrompido por um acidente de carro que quase deixou o futuro cantor paralítico. Enquanto se recuperava no hospital, ele começou a escrever poesia.

Uma enfermeira que sempre observava as obras de Iglesias no hospital ofereceu uma guitarra para que ele musicasse os poemas. A partir daí, e depois de muito tempo praticando, Julio começava a se apaixonar pela música.

Ele deixa o hospital em 1966 e passa um tempo estudando na Universidade de Murcia e na Inglaterra, aperfeiçoando seu inglês. Lá, ele costumava cantar em bares e conheceu a musa do seu primeiro sucesso, Gwendolyne.

O cantor se tornou conhecido depois de vencer o Festival de Benidorm, onde cantou La Vida Sigue Igual. Este episódio lhe rendeu um contrato com a Columbia Records. Ele participou de mais alguns festivais e gravou o primeiro LP, Yo Canto, em 1969. No mesmo ano, estreou também no cinema com o filme La Vida Sigue Igual.

O ano de 1971 foi marcado pelo casamento do cantor com Isabel Preysler Arrastia. O casal ficou junto durante sete anos e teve três filhos. Ainda em 71, teve a primeira música regravada em outra língua. Como Álamo el Caminho ganhou uma versão japonesa.

Logo em seguida, lançou os primeiros discos com suas músicas em outras línguas, como alemão, português, francês e italiano. No ano de 1983, o cantor conquista o primeiro dos muitos discos de platina que receberia. Este foi pelo Guinness World Book of Records, por ter vendido a maior quantidade de discos já vista nas mais variadas línguas.

Julio Iglesias recebeu uma estrela no Hollywood Walk of Fame, foi homenageado com um lugar no Passeio das Estrelas Latinas, em Miami, além de conquistar uma estrela na Holanda. No Grammy Awards de 1987, conquistou a categoria de Melhor Canção Latina pelas músicas do álbum Um Hombre Solo.

Na década de 90, Julio Iglesias se casa novamente. A noiva era a holandesa Miranda Johanna Maria Rijnsburguer, com quem o cantor vive até hoje. O casal já teve cinco filhos, sendo o mais novo nascido em 2007.

No dia 8 de Setembro de 1997, o espanhol é prestigiado com o prêmio ASCAP Pied Piper Award, cujos ganhadores são sempre artistas lendários como Frank Sinatra e Barbara Streisand. Este dia ficou oficialmente sacramentado como o “Dia de Julio Iglesias” em Miami.

Ao todo, são mais de 80 álbuns lançados, contando aqueles em línguas específicas (como português, francês e alemão). O CD lançado para todo o mundo mais recente é a coletânea Romantic Classics, que chegou às lojas em 2006, além de ser gravado em várias outras línguas.


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Fontes: Last.fm - Biografia de Julio Iglesias; Muita Música - Biografia de Julio Iglesias.

Pedro Infante

Pedro Infante
Pedro Infante (José Pedro Infante Cruz), cantor e ator mexicano, nasceu em Mazatlán, Sinaloa, em 18/11/1917, e faleceu em Mérida, Yucatán, 1957. Muito jovem ainda, mudou-se com a família para Guamúchil, onde adquiriu algumas noções de música e foi em seus primeiros anos ajudante de carpinteiro. Integrou, também, um conjunto musical que atuava na localidade de Guasave.

Em 1939, uma emissora de rádio local, a XEB, contratou Pedro Infante como cantor até que, em 1943, conseguiu gravar seu primeiro disco, Mañana, cujo relativo sucesso foi o primeiro de sua futura e brilhante carreira.

Intérprete especializado no gênero das rancheras, Pedro Infante chegou a gravar mais trezentas canções que ainda se mantém populares pela América Latina. Sua trágica morte, num acidente de avião nas proximidades de Mérida, Yucatán, em 1957, provocou dor e espanto semelhantes ao desaparecimento de dois mitos, Rodolfo Valentino e Carlos Gardel.

Infante iniciou sua carreira de ator num papel irrelevante, vinculado logicamente, a atividade musical que começava fazê-lo famoso: foi contratado para reforçar, no filme La feria de las flores (1943), a voz do protagonista Antonio Badú na melodia que deu o título a produção. A naturalidade, autenticidade e simpatia que impregnavam seu trabalho de ator lhe deram um sucesso imediato e assim, começaram a aparecer mais propostas. Infante se converteu assim, de repente, no galã e cantor favorito do cinema de seu país.

Suas interpretações em papéis onde encarnava o homem do campo, muito destro no manejo com cavalos, vestido com uma bela indumentária de calças combinadas e jaqueta, acompanhado do característico sombreiro, varão e mulherengo, assim como sua exemplar personificação de pessoas humildes, sempre simples, mas cheias de valor, sentimentais e nobres, valeram-lhe a aceitação do grande público, que o converteu no símbolo da "mexicanidade".

Durante a sua carreira atuou em mais de 60 filmes, e, a partir de 1943, gravou cerca de 350 músicas. Por sua atuação no filme Tizoc, ele foi agraciado com o Urso de Prata de 1957 (Festival Internacional de Cinema de Berlim) como melhor ator.

A biografia de Pedro Infante se resume a partir de uma série ininterrupta de filmes já como protagonista absoluto, em que foram criados temas para o brilho pessoal do ator e colocados a serviço de seus dons musicais.


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Fontes: Biografías y Vidas - Biografía de Pedro Infante - Tradução de Everaldo J Santos; Wikipédia.