José Messias (José Messias da Cunha), compositor, cantor, escritor, radialista, escritor, produtor, crítico e jurado musical, nasceu em Bom Jardim de Minas, MG, em 7 de outubro de 1928.
Personagem de destaque expressivo na cultura artística brasileira durante várias décadas, desde a era de ouro do rádio e o início da televisão no país, Messias representa a história viva dessa convergência de comunicação no Brasil nos séculos XX e XXI.
Originário de uma família pobre, mas extremamente musical — o pai, e o avô eram regentes de banda, o tio era trombonista —, ainda jovem começou a compor músicas para blocos de carnaval. Essa verve artística e musical iria acompanhá-lo por toda a sua vida nas múltiplas facetas de expressão.
Mudou-se, mais tarde, para Barra Mansa, RJ, e ali aprendeu os ofícios do circo em pequenas companhias locais, havendo atuado, inclusive como palhaço de circo.
Em 1945 seguiu para o Rio de Janeiro — onde viveria por várias décadas — e participou de vários programas de rádio, entre os quais, "Papel Carbono", de Renato Murce. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios. Trabalhou, também, durante algum tempo, no comércio, até que foi apresentado ao compositor Herivelto Martins, de quem veio a ser então secretário.
Com esse trabalho e com o relacionamento no meio artístico de então, oportunidades começaram a surgir, e José Messias chegou a substituir Grande Otelo em vários espetáculos. Continuava a compor músicas de Carnaval e, em 1952, conseguiu que fosse gravada a Marcha do coça-coça, sua primeira composição, que veio a ser interpretada por Heleninha Costa. Seguiram-se, depois, várias outras interpretações de composições suas, por artistas famosos da época de ouro do rádio brasileiro: Emilinha Borba, Francisco Carlos, Marlene, e Quatro Ases e um Coringa. Por essa época, escreveu para jornais e revistas.
Em 1954, o então Ministro do Trabalho João Goulart nomeou-o para o Serviço de Recreação Operária, porém à disposição da Rádio Mauá, o que lhe permitiu continuar a desenvolver seus atributos musicais.
Em 1955, estreou como apresentador de auditório na Rádio Mayrink Veiga. Por dez anos, ele acumulou o exercício da função pública com as atividades privadas de direção e de apresentação de programas em várias radioemissoras daquela época no Rio de Janeiro (rádios Mundial, Carioca, Metropolitana, Tupi, Guanabara e Nacional).
Identificado com a juventude da época, José Messias renovou o cenário musical de então criou, em conjunto com Carlos Imperial e Jair de Taumaturgo, o marcante movimento de renovação e vanguarda musical que veio a ser a Jovem Guarda.
Vanguardista em cultura musical, ele efetivamente lançou ao estrelato muitos cantores, por meio do seu programa "Favoritos da Nova Geração". Figuram entre os mais conhecidos e famosos os artistas Clara Nunes, Jerry Adriani, Roberto Carlos e Wanderley Cardoso, dentre muitos outros. Ainda em 1955, compôs o samba A mão que afaga, com Raul Sampaio, gravado na Continental, pelos Vocalistas Tropicais.
Em 1956, estreou em discos pela pernambucana Gravadora Mocambo, registrando, de sua autoria e Carlos Brandão, a batucada Macumbô e o samba Deus e a natureza. No ano seguinte, gravou na Copacabana os sambas Ai, ai, meu Deus, de Amorim Roxo e Nelinho e Vou beber, de sua autoria com Carlos Brandão.
Em 1959, gravou pela Continental o mambo Você aí, de sua autoria, e o samba Fim de safra, de Luiz de França e Zé Tinoco. Nesse ano, seu samba O sono de Dolores, em homenagem a Dolores Duran, que acabara de falecer, foi gravado por Ângela Maria e Mara Silva na Rádio Copacabana.
Em 1960, gravou na Polydor a Marcha da condução, de sua autoria e Garoto solitário, de Adelino Moreira, sucesso no carnaval do ano seguinte. Nesse ano, Carlos Augusto gravou seu bolero Chega. No ano seguinte, gravou na Philips, de sua autoria, o rock Rock do Cauby, e, de Edgardo Luiz e Geraldo Martins, o samba Amor de verão.
Em 1962, obteve destaque com a Marcha do Carequinha. Gravou na Rádio Mocambo o chachachá Garrincha-cha, de Rutinaldo, homenagem ao jogador de futebol Garrincha, do Botafogo do Rio de Janeiro. Nesse ano, seu bolero Pecador, foi gravado por Silvinho. No começo dessa década, foi um dos radialistas que mais apoiou o movimento ligado ao rock, prestigiando os artistas ligados à Jovem Guarda.
Em 1963, gravou na RGE o Twist do pau de arara, de Raul Sampaio e Francisco Anísio e o Cha cha cha do Carequinha, de sua autoria. Ainda gravou na Odeon as marchas Deus tem mais pra dar, de Valfrido Silva, Gadé e Humberto de Carvalho e Marcha do pica-pau, de Valfrido Silva e Humberto de Carvalho. Também no mesmo ano, teve a música Aconteça o que acontecer gravada peloTrio Esperança. No ano seguinte faz sucesso, no carnaval, com a Marcha da cegonha.
Em 1969, gravou a música Terreiro de outro rei, de sua autoria no LP "O fino da roça", de Jackson do Pandeiro. Atuou também nas TVs Tupi, Continental, Rio e Excelsior. Na TV Tupi, participou dos programas Flávio Cavalcanti e "A Grande chance". No SBT, de São Paulo, participou, desde o ano 2000, do Programa Raul Gil, bem como teve atuação muito permanente nas mais diversas emissoras da radiofonia carioca, especialmente a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Em 2000, teve a música Travesseiro relançada na voz de José Ricardo, no CD "José Ricardo - Serenata Suburbana", do selo Revivendo. Em 2002, produziu o CD "Seleção Nota 10 De José Messias" pela Warner.
Obras
A mão que afaga (com Raul Sampaio), Aconteça o que acontecer, Cha cha cha do Carequinha, Chega, Dança do coça-coça, Deus e a natureza (com Carlos Brandão), Dorme, Macumbô (com Carlos Brandão), Marcha da cegonha, Marcha da condução, Marcha do Carequinha, Maria carnaval, O sono de Dolores, Pecador, Terreiro de outro rei, Travesseiro, Trenzinho de brinquedo-piuí, Você ai, Vou beber (com Carlos Brandão), Madrugada e amor.
Discografia
(1956) Macumbô / Deus e a natureza • Mocambo • 78 rpm; (1957) Ai, ai, meu Deus / Vou beber • Copacabana • 78 rpm; (1959) Você aí / Fim de safra • Continental • 78 rpm; (1960) Marcha da condução / Garoto solitário • Polydor • 78 rpm; (1961) Rock do Cauby / Amor de verão • Philips • 78 rpm; (1962) Garrincha-cha / Duas mães (PB: Crepúsculo) • Mocambo • 78 rpm; (1962) Maria carnaval / Marcha do carequinha • Philips • 78 rpm; (1962) Trenzinho de brinquedo-piuí / Dorme • Mocambo • 78 rpm; (1963) Deus tem mais pra dar / Marcha do pica-pau • Odeon • 78 rpm; (1963) Twist do pau de arara / Cha cha cha do Carequinha • RGE • 78 rpm.
Fonte: Wikipedia.
domingo, outubro 02, 2011
Reginaldo Rossi
Reginaldo Rossi (Reginaldo Rodrigues Santos), nasceu no Recife, PE, em 14 de fevereiro de 1944. Foi professor de matemática e estudou engenharia antes de iniciar sua carreira em 1964 como integrante da Jovem Guarda, no grupo The Silver Jets.
Sua primeira gravação foi O pão, nome do seu primeiro disco, lançado em 1965 pela Chantecler. O sucesso veio mesmo com Mon amour, meu bem, ma femme, regravada dezenas de vezes por vários artistas.
Nos anos 70 saiu da cena roqueira jovem e dedicou-se ao repertório popular e reconhecidamente brega, fazendo imenso sucesso no Nordeste e permanecendo praticamente esquecido no eixo Rio-São Paulo.
Em fins da década de 90 houve um ressurgimento de Reginaldo Rossi no sul do país, provocando relançamento de seus discos em CD. O cantor e compositor passou a ser visto como "cult" e assinou contrato com a gravadora Sony. Com cerca de 50 discos lançados, entre inéditos e coletâneas, lançou mais dois em 1999, King e Brilhante.
Seus grandes sucessos são Tô doidão, Gênio cabeludo, Garçom, Por que você já não me mata de uma vez, Não quero mais saber de ti, Hei de esquecer, Aonde você for eu vou também.
Discografia
O pão (1966) Chantecler
Festa dos pães (1967) Chantecler
O Quente (1968) Chantecler
À procura de você (1970) CBS
Reginaldo Rossi (1971) CBS
Nos teus braços (1972) CBS
Reginaldo Rossi (1973) CBS
Reginaldo Rossi (1974) CBS
Reginaldo Rossi (1976) Beverly
Chega de promessas (1977) CBS
A volta (1980) EMI
Cheio de amor (1981) EMI
A raposa e as uvas (1982) EMI
Sonha comigo (1983) EMI
Não Consigo Te Esquecer (1984) EMI
Só Sei Que Te Quero Bem (1985) EMI
Com Todo Coração (1986) EMI
Teu Melhor Amigo (1987) EMI
Momentos de amor (1989) EMI
O rei (1990) EMI
Reginaldo Rossi (1992) Celim
Reginaldo Rossi-ao vivo (1998) Polydisc
Reginaldo Rossi the king (1999) Sony Music
Popularidade-Reginaldo Rossi (1999) Continental
Reginaldo Rossi (2000) Sony Music
Reginaldo Rossi ao vivo (2001) Sony Music
Para Sempre -Reginaldo Rossi (2001) EMI
Reginaldo Rossi (2003) EMI
Ao Vivo, O melhor do brega (2003) Indie Records
Reginaldo Rossi ao vivo (2006) Emi Music - DVD
Cabaret do Rossi (2010)
Fontes: Cliquemusic; Wikipedia.
Sua primeira gravação foi O pão, nome do seu primeiro disco, lançado em 1965 pela Chantecler. O sucesso veio mesmo com Mon amour, meu bem, ma femme, regravada dezenas de vezes por vários artistas.
Nos anos 70 saiu da cena roqueira jovem e dedicou-se ao repertório popular e reconhecidamente brega, fazendo imenso sucesso no Nordeste e permanecendo praticamente esquecido no eixo Rio-São Paulo.
Em fins da década de 90 houve um ressurgimento de Reginaldo Rossi no sul do país, provocando relançamento de seus discos em CD. O cantor e compositor passou a ser visto como "cult" e assinou contrato com a gravadora Sony. Com cerca de 50 discos lançados, entre inéditos e coletâneas, lançou mais dois em 1999, King e Brilhante.
Seus grandes sucessos são Tô doidão, Gênio cabeludo, Garçom, Por que você já não me mata de uma vez, Não quero mais saber de ti, Hei de esquecer, Aonde você for eu vou também.
Discografia
O pão (1966) Chantecler
Festa dos pães (1967) Chantecler
O Quente (1968) Chantecler
À procura de você (1970) CBS
Reginaldo Rossi (1971) CBS
Nos teus braços (1972) CBS
Reginaldo Rossi (1973) CBS
Reginaldo Rossi (1974) CBS
Reginaldo Rossi (1976) Beverly
Chega de promessas (1977) CBS
A volta (1980) EMI
Cheio de amor (1981) EMI
A raposa e as uvas (1982) EMI
Sonha comigo (1983) EMI
Não Consigo Te Esquecer (1984) EMI
Só Sei Que Te Quero Bem (1985) EMI
Com Todo Coração (1986) EMI
Teu Melhor Amigo (1987) EMI
Momentos de amor (1989) EMI
O rei (1990) EMI
Reginaldo Rossi (1992) Celim
Reginaldo Rossi-ao vivo (1998) Polydisc
Reginaldo Rossi the king (1999) Sony Music
Popularidade-Reginaldo Rossi (1999) Continental
Reginaldo Rossi (2000) Sony Music
Reginaldo Rossi ao vivo (2001) Sony Music
Para Sempre -Reginaldo Rossi (2001) EMI
Reginaldo Rossi (2003) EMI
Ao Vivo, O melhor do brega (2003) Indie Records
Reginaldo Rossi ao vivo (2006) Emi Music - DVD
Cabaret do Rossi (2010)
Fontes: Cliquemusic; Wikipedia.
Garçom
Garçom - Reginaldo Rossi
Tom: F Intro: Gm A7 Dm A7 Dm Gm Garçom, aqui, nesta mesa de bar A7 Dm A7 Você já cansou de escutar, centenas de casos de amor Dm Gm Garçom, no bar, todo mundo é igual A7 Dm D7 Meu caso é mais um, é banal, mas preste atenção por favor Gm C F Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar Bb Em7/5- E mandou uma carta pra me avisar, A7 Dm D7 Deixou em pedaços o meu coração Gm C F E pra matar a tristeza, só mesa de bar, Bb Em7/5- Quero tomar todas, vou me embriagar, A7 Dm A7 Se eu pegar no sono, me deite no chão Dm Gm Garçom, eu sei, eu estou enchendo o saco A7 Mas todo bebum fica chato Dm A7 Valente e tem toda a razão Dm Gm Garçom, mas eu só quero chorar A7 Eu vou minha conta pagar Dm D7 Por isso eu lhe peço atenção Gm C F Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar Bb Em7/5- E mandou uma carta pra me avisar, A7 Dm D7 Deixou em pedaços o meu coração Gm C F E pra matar a tristeza, só mesa de bar, Bb Em7/5- Quero tomar todas, vou me embriagar, A7 Dm D7 Se eu pegar no sono, me deite no chão Gm C F Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar Bb Em7/5- E mandou uma carta pra me avisar, A7 Dm D7 Deixou em pedaços o meu coração Gm C F E pra matar a tristeza, só mesa de bar, Bb Em7/5- Quero tomar todas, vou me embriagar, A7 Dm Gm Se eu pegar no sono, me deite.... no chão Dm Me deite no chão