Rogério Duarte, artista gráfico, músico, compositor, poeta, tradutor e professor, nasceu em Ubaíra, interior da Bahia, em 10 de abril de 1939. No início dos anos 1960, ele, sobrinho do sociólogo Anísio Teixeira, foi enviado ao Rio de Janeiro para estudar arte industrial, tendo sido aluno de Max Bense (fundador de uma nova estética, de base semiótica e teórico-informacional).
“a cultura, a civilização
só me interessam enquanto
sirvam de alimento,
enquanto sarro,
prato suculento, dica, pala,
informação” (Gilberto Gil e Rogério Duarte)
Mais tarde, já trabalhando como designer, criou – entre muitos outros – os cartazes dos filmes "Deus e o Diabo na Terra do Sol" e "Idade da Terra", do diretor Glauber Rocha, de quem era amigo. Participou do Tropicalismo como mentor intelectual, criador das capas dos principais discos do movimento e como co-autor de algumas músicas com Gilberto Gil e com Caetano Veloso. Produziu também capas de álbuns de outros grandes artistas da MPB, como Gal, João Gilberto e Jorge Ben.
Como compositor, fez a trilha de "Idade da Terra". Militante político de esquerda nos anos 60, quando foi preso e torturado, passando por hospícios, Rogério tornou-se hinduísta na década seguinte. Aprendeu sânscrito e traduziu o "Baghavad Gita" em versos.
A obra, intitulada "Canção do Divino Mestre", foi publicada em 1998, e teve como encarte um CD com musicalizações de trechos do livro, gravadas por vários artistas da MPB, entre eles Gil, Gal, Tom Zé, Chico César, Lenine, Arnaldo Antunes e Elba Ramalho.
Em 2003, foi publicado o livro "Tropicaos", com toda a obra escrita de Rogério. Seu papel como um dos grandes teóricos da história do design no Brasil foi então resgatado, dando novas dimensões históricas à sua figura. Nos últimos anos, Rogério esteve se dedicado às aulas universitárias, ao estudo aprofundado da música, e ao hinduísmo.
Fontes: Wikipédia; Tropicália (http://tropicalia.com.br).
segunda-feira, agosto 20, 2012
Alberto Costa
Alberto Costa na foto: o primeiro à esquerda com seu violão |
Tornou-se conhecido nas décadas de 1920 e 1930, por seu parentesco com a cantora Bidu Sayão, que então se iniciava, e que interpretou muitas de suas canções.
Sua ópera em um ato "Sóror Madalena", com libreto do próprio autor e orquestração do maestro Luigi Ricci, foi apresentada duas vezes em 1926, no Teatro Municipal, do Rio de Janeiro, estreando a 3 de agosto, numa promoção do empresário Walter Mocchi, marido de Bidu Saião.
Fontes: Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Editora, 2000; Revivendo Músicas (www.revivendomusicas.com.br).