Jurandir da Mangueira (Jurandir Pereira da Silva), compositor e cantor, nasceu em 1939 no Município de Campos dos Goitacazes-RJ, e faleceu no Rio de Janeiro em 25/04/2007. Morou na Favela do Esqueleto e em Vila Kenedy, desde a fundação do bairro, em 1969.
Integrou a Ala dos Compositores da Mangueira e a Velha-Guarda da Mangueira. Exerceu várias profissões, como sapateiro e caldeireiro na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Faleceu em decorrência de problemas cardíacos, sendo sepultado no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.
Como compositor, teve entre seus parceiros Comprido, Darci da Mangueira e Hélio Turco.
Em 1969, a Escola de Samba Mangueira classificou-se em 2º lugar do Grupo 1 com um samba de sua autoria, Mercadores e suas tradições, em parceria com Darci da Mangueira e Hélio Turco. Dois anos mais tarde, a Escola desfilaria outra vez com outro samba de sua autoria, Modernos bandeirantes (c/ Hélio Turco e Darci da Mangueira), clasificando-se em 4º lugar do Grupo 1.
No ano de 1984, seu samba-enredo Yes, nós temos Braguinha, em parceria com Hélio Turco e Darci da Mangueira, representou a Mangueira na avenida, conseguindo boa aceitação do público. A escola foi a campeã do desfile com este samba, que também inaugurou o Sambódromo Darcy Ribeiro, projetado por Oscar Niemeyer em 1983.
Ainda em 1984 Beth Carvalho interpretou de sua autoria Vovó Chica. No ano seguinte, em 1985, outro samba seu Abram alas, que eu quero passar - Chiquinha Gonzaga (c/ Hélio Turco e Darci da Mangueira) também representou a Mangueira no carnaval daquele ano, classificando a escola em 7º lugar do Grupo 1. Beth Carvalho regravou Vovó Chica em seu disco ao vivo, de 1987.
Em 1988 100 anos de liberdade - realidade ou ilusão (Alvinho e Hélio Turco) classificou a escola em 2º lugar do Grupo 1. Neste mesmo ano, Emílio Santiago incluiu este samba-enredo no LP Aquarela brasileira.
No ano de 1989, o grupo Fundo de Quintal, no LP Ciranda do povo, lançado pela gravadora RGE, incluiu de sua autoria "Folha de zinco", em parceria com Ratinho.
Um de seus maires sucessos é a composição Transformação, em parceria com João da Gente.
Em 1991, com a reformulação da Velha-Guarda da Mangueira, que de 26 componentes ficou apenas com 13, permaneceu reforçando o coro com sua voz firme. Em 1998, ainda como integrante da Velha-Guarda da Mangueira, participou do CD Chico Buarque de Mangueira, gravado pela BMG, no qual interpretou Capital do samba, de Zé Ramos.
No ano seguinte, participou do CD Velha-guarda da Mangueira e convidados, no qual constou a composição Palácio encantado, em parceria com Irson Pinto. Este disco, editado pela gravadora Nikita Music, contou com as participações de Dona Neuma, Dona Zica, Nelson Sargento, Fernanda Abreu, Noca da Portela e muitos outros.
No ano 2000, o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro produziu o CD duplo Mangueira - sambas de terreiro e outros sambas, no qual participou das faixas Chega de demanda (Cartola), Alegria (Cartola e Gradim), Sai da minha frente (Zagaia), Vela acesa (Fandinho) e Minha companheira, composição dele próprio. Também neste mesmo ano, foi o puxador oficial do samba-enredo da Escola Canários de Laranjeiras.
No ano de 2001, ao lado de Dauro do Salgueiro, Nei Lopes, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Baianinho, Niltinho Tristeza, Casquinha, Zé Luiz, Nilton Campolino, Monarco, Jair do Cavaquinho, Elton Medeiros, Luiz Grande e Aluízio Machado, participou do show Meninos do Rio, apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, foi lançado o CD homônimo, no qual interpretou de sua autoria Transformação e Vovó Chica.
Em 2003, foi um dos convidados do grupo Dobrando a Esquina, que se apresentava todas as terças-feiras no bar Carioca da Gema, no Centro do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, participou da festa de inauguração do Teatro Mário lago, em Vila Kennedy, apresentando-se no show Nós no samba, ao lado de Serginho Meriti, entre outros.
Em 2005, pelo Selo Candongueiro, do Centro Cultural Candongueiro, de Pendotiba, lançou o primeiro disco solo. O lançamento aconteceu no Teatro Municipal de Niterói e posteriormente no Teatro Rival BR.
No ano de 2006 acompanhado pelo grupo É do Baú, integrado por Diego França (violão 7 cordas), Pitt (surdo), Helinho (cavaquinho), Gersinho (tantan e repique de mão) e Thiago (pandeiro) e com as particpações especiais de Iracema Monteiro, Dayse do Banjo e Aldo Bueno, apresentou-se na casa Traço de União, tradicional reduto do samba paulista.
Durante sua carreira ganhou por 12 vezes o samba-enredo da Mangueira.
Obras
Abram alas que eu quero passar (c/ Darci da Mangueira e Hélio Turco) • Cem anos de liberdade, realidade ou ilusão (c/ Alvinho e Hélio Turco) • Folha de zinco (c/ Ratinho) • Mercadores e suas tradições (c/ Darci da Mangueira e Hélio Turco) • Minha companheira • Modernos bandeirantes (c/ Darci da Mangueira e Hélio Turco) • Palácio encantado (c/ Irson Pinto) • Transformação (c/ João da Gente) • Vovó Chica
Fonte: samba campista - Série Biografia
Integrou a Ala dos Compositores da Mangueira e a Velha-Guarda da Mangueira. Exerceu várias profissões, como sapateiro e caldeireiro na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Faleceu em decorrência de problemas cardíacos, sendo sepultado no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.
Como compositor, teve entre seus parceiros Comprido, Darci da Mangueira e Hélio Turco.
Em 1969, a Escola de Samba Mangueira classificou-se em 2º lugar do Grupo 1 com um samba de sua autoria, Mercadores e suas tradições, em parceria com Darci da Mangueira e Hélio Turco. Dois anos mais tarde, a Escola desfilaria outra vez com outro samba de sua autoria, Modernos bandeirantes (c/ Hélio Turco e Darci da Mangueira), clasificando-se em 4º lugar do Grupo 1.
No ano de 1984, seu samba-enredo Yes, nós temos Braguinha, em parceria com Hélio Turco e Darci da Mangueira, representou a Mangueira na avenida, conseguindo boa aceitação do público. A escola foi a campeã do desfile com este samba, que também inaugurou o Sambódromo Darcy Ribeiro, projetado por Oscar Niemeyer em 1983.
Ainda em 1984 Beth Carvalho interpretou de sua autoria Vovó Chica. No ano seguinte, em 1985, outro samba seu Abram alas, que eu quero passar - Chiquinha Gonzaga (c/ Hélio Turco e Darci da Mangueira) também representou a Mangueira no carnaval daquele ano, classificando a escola em 7º lugar do Grupo 1. Beth Carvalho regravou Vovó Chica em seu disco ao vivo, de 1987.
Em 1988 100 anos de liberdade - realidade ou ilusão (Alvinho e Hélio Turco) classificou a escola em 2º lugar do Grupo 1. Neste mesmo ano, Emílio Santiago incluiu este samba-enredo no LP Aquarela brasileira.
No ano de 1989, o grupo Fundo de Quintal, no LP Ciranda do povo, lançado pela gravadora RGE, incluiu de sua autoria "Folha de zinco", em parceria com Ratinho.
Um de seus maires sucessos é a composição Transformação, em parceria com João da Gente.
Em 1991, com a reformulação da Velha-Guarda da Mangueira, que de 26 componentes ficou apenas com 13, permaneceu reforçando o coro com sua voz firme. Em 1998, ainda como integrante da Velha-Guarda da Mangueira, participou do CD Chico Buarque de Mangueira, gravado pela BMG, no qual interpretou Capital do samba, de Zé Ramos.
No ano seguinte, participou do CD Velha-guarda da Mangueira e convidados, no qual constou a composição Palácio encantado, em parceria com Irson Pinto. Este disco, editado pela gravadora Nikita Music, contou com as participações de Dona Neuma, Dona Zica, Nelson Sargento, Fernanda Abreu, Noca da Portela e muitos outros.
No ano 2000, o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro produziu o CD duplo Mangueira - sambas de terreiro e outros sambas, no qual participou das faixas Chega de demanda (Cartola), Alegria (Cartola e Gradim), Sai da minha frente (Zagaia), Vela acesa (Fandinho) e Minha companheira, composição dele próprio. Também neste mesmo ano, foi o puxador oficial do samba-enredo da Escola Canários de Laranjeiras.
No ano de 2001, ao lado de Dauro do Salgueiro, Nei Lopes, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Baianinho, Niltinho Tristeza, Casquinha, Zé Luiz, Nilton Campolino, Monarco, Jair do Cavaquinho, Elton Medeiros, Luiz Grande e Aluízio Machado, participou do show Meninos do Rio, apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, foi lançado o CD homônimo, no qual interpretou de sua autoria Transformação e Vovó Chica.
Em 2003, foi um dos convidados do grupo Dobrando a Esquina, que se apresentava todas as terças-feiras no bar Carioca da Gema, no Centro do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, participou da festa de inauguração do Teatro Mário lago, em Vila Kennedy, apresentando-se no show Nós no samba, ao lado de Serginho Meriti, entre outros.
Em 2005, pelo Selo Candongueiro, do Centro Cultural Candongueiro, de Pendotiba, lançou o primeiro disco solo. O lançamento aconteceu no Teatro Municipal de Niterói e posteriormente no Teatro Rival BR.
No ano de 2006 acompanhado pelo grupo É do Baú, integrado por Diego França (violão 7 cordas), Pitt (surdo), Helinho (cavaquinho), Gersinho (tantan e repique de mão) e Thiago (pandeiro) e com as particpações especiais de Iracema Monteiro, Dayse do Banjo e Aldo Bueno, apresentou-se na casa Traço de União, tradicional reduto do samba paulista.
Durante sua carreira ganhou por 12 vezes o samba-enredo da Mangueira.
Obras
Abram alas que eu quero passar (c/ Darci da Mangueira e Hélio Turco) • Cem anos de liberdade, realidade ou ilusão (c/ Alvinho e Hélio Turco) • Folha de zinco (c/ Ratinho) • Mercadores e suas tradições (c/ Darci da Mangueira e Hélio Turco) • Minha companheira • Modernos bandeirantes (c/ Darci da Mangueira e Hélio Turco) • Palácio encantado (c/ Irson Pinto) • Transformação (c/ João da Gente) • Vovó Chica
Fonte: samba campista - Série Biografia
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