Tom: Bm Bm A7 Lá nas terrinha portuguesas, D F# Eu nunca fui um milionário. Bm A7 Por outras eu tenho a certeza D G F# Que eu nunca fiz papel de otário. Bm A7 Vim pra São Paulo de trambique, D F# Pra trabalhar nuns biscatinhos Bm A7 Fugindo lá de Moçambique D G F# Saí da guerra de fininho. Bm A7 Abri depressa uma cantina. D F# Especialista no tremoço. Bm A7 Abria a sete da matina D G Fechava na hora do almoço. Refrão: B Foi um fracasso financeiro. F# Arruinou-se o capital. B Confiscaram o meu dinheiro F# B Não pude ir pra Portugal G F# Bm A7 Mas Santo Antônio me ajudou. D F# Ganhei no bingo vinte bi. Bm A7 Montei firma de aquecedores D No interior do Piauí. G F# Bm A7 Veio a falência me arrasaire D F# E era cobrança noite e dia. Bm A7 E quando fui me suicidaire. D G F# Eu arrendei uma padaria. Bm A7 Já dependei uns cem franquinhos. D F# Nas minhas mãos fiz até calo Bm A7 No Brasil ninguém bebe vinho. D Só tomam o rabo do galo. Refrão G F# Bm A7 Tirei da manga outro valete D F# Utilizando raciocínio. Bm A7 Abri lá na Alameda Glete D G F# Uma casa de lenocínio. Bm A7 A freguesia se esbaldava D F# Com aquelas noitadas de orgia. Bm A7 Uns cem escudos eu cobrava, D Já incluindo a companhia. Bm A7 Que dispaltério, ai, ai, Jesus. D F# Fecharam-me a casa, que lástima. Bm Porque dei nome ao rendez-vous, A7 G F# De Nossa Senhora de Fátima
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Fado da falência
Língua de Trapo
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