segunda-feira, novembro 12, 2012
Carlos Alexandre
Carlos Alexandre (Pedro Soares Bezerra), cantor e compositor, nasceu em Nova Cruz-RN em 01/06/1957, e faleceu em Pesqueira-PE em 30/01/1989. Perdeu a vida precocemente, no auge da carreira, em acidente automobilístico, quando voltava de um show na cidade de Pesqueira em Pernambuco.
Em 1975, ainda com o nome artístico de Pedrinho, teve sua primeira música gravada, Caixa vazia, por Ruan Carlos. Mais tarde foi para São Paulo acompanhado do radialista Carlos Alberto de Souza que o levou para a RGE.
Em 1978 lançou um compacto simples com as músicas Arma de vingança e Canção do paralítico. O disco vendeu mais de 100 mil cópias e abriu caminho para o lançamento do LP Feiticeira, que vendeu cerca de 250 mil cópias, sendo também lançado em Castelhano.
Aceitou a sugestão da esposa para adotar o nome artístico de Carlos Alexandre, em homenagem o padrinho. Quando nasceu seu primeiro filho, ele o chamou de Carlos Alexandre Júnior, que, mais tarde, também abraçaria o caminho da música. Grande sucesso da canção brega, é autor de hits populares como Feiticeira, A Ciganinha e Índia, entre outras, que são músicas recorrentes na memória popular em todo o Brasil.
Ao longo de sua carreira, teve músicas gravadas, entre outros, por Genival Lacerda, Gilliard e Barros de Alencar. Teve mais de 200 músicas gravadas. Lançou 14 Lps e três compactos, além de participações em coletâneas. Ganhou 15 discos de ouro. Em 1997, o cantor e compositor Daniel Bueno incluiu em seu segundo CD o sucesso Se você fosse por mim, de Carlos Alexandre.
Em 1999, teve a composição Arma de vingança, de sua autoria com Carlos Alberto, gravada pelo cantor brega Falcão no CD 500 anos de chifre - O brega do brega.
Em 2005, o artista foi homenageado com o projeto "Tributo a Carlos Alexandre- Vem ver como eu estou", idealizado pelo produtor cultural Marcelo Veni e que foi realizado, no teatro Alberto Maranhão, em Natal, contando a participação de cantores e bandas de Natal.
Segundo a pesquisadora Leide Câmara, conterrânea do compositor que mantém em seu acervo todos os discos de Carlos Alexandre, "Ele foi o grande cantor romântico potiguar que pesquisava o cotidiano em casas noturnas, observando a mulher e os costumes sociais, cantava o amor, a paixão mal resolvida mas, sobretudo o amor".
Obras
A ciganinha (c/ Aarão Bernardo), A flecha do amor (c/ Maurílio Costa), Agora é tarde (c/ Edy), Alô...estou chamando, Amanhã (c/ Isolda), Antes que a morte nos separe, Apenas fantasia (c/ Aluízio J. Silva), Aqui estou eu (c/ Edy), Arma da vingança (c/ Carlos Alberto), Bichinho de estimação (c/ Solange), Bonequinha, Cabecinha branca, Caixinha de amor, Canção do paralítico (c/ Osvaldo Garcia), Cartão postal, Chega de papo (c/ T. de Andrade), Chora, De uma vez para sempre, Deixe (c/ Gilvan Gomes), Deixe que aconteça, Depois das dez, Desejo ardente (c/ Jotha Luiz), Desta vez, Devastação (c/ Ismael Carlos), É tarde para falar de amor (c/ Aloísio), Encanto e magia (c/ Mário Maranhão), Encontrei você (c/ Gilson Gill), Enquanto o amor durou, Esta noite eu sonhei (c/ Lourdes Sorel), Estou amando (c/ Aluízio J. Silva), Eu não danço discoteque (c/ Graça Góis), Eu pensei que voltaria, Eu queria ter poderes, Feiticeira, Fica comigo (c/ Nando Cordel), Final de semana (c/ Maurílio Costa), Fique aqui, Gato e sapato, Gente fina, Glória ao amor (c/ Carlos Corinaldeski), Hoje eu tô que tô (c/ Jotha Luiz), Índia (c/ Carlos Alberto), Já troquei você por outra, Jogo sujo, Mais que amigos (c/ Aluízio J. Silva), Mais uma noite, Mamãe, Mar de lágrimas, Me abraça, Menina, Menina dos olhos negros (c/ Cassiano Costa), Meus filhos não devem pagar, Motivo, Mulher de muitos, Mulher igual a minha (c/ Janjão), Não caso com viúva, Não dá pra lhe esquecer, Não marco encontro por telefone, Não posso ficar (c/ Márcio França), Não sei se devo tocar-te (c/ Romildo), Não tem mais jeito, Não vou abrir a porta, Natal, cidade noiva do sol, Nem pense nisso, No meio da noite (c/ Majó), Nos caminhos do meu coração (c/ Solange), Nosso quarto é testemunha (c/ Jotha Luiz), O amor existe, O céu chorou por mim (c/ Maurílio Costa), Olhar penetrante (c/ Solange), Palavras de carinho, Perdoai Senhor (c/ Ismael Carlos), Pode entrar, Pode sorrir (c/ Martins Filho), Por que você não chega (c/ Solange), Por que você não responde? (c/ Galeno e Mora), Preciso de você comigo (c/ Solange), Primavera (c/ Accioly Neto), Quantos dias, Quem sou eu, Queria eu, Queria tanto (c/ Jotha Luiz), Quero (c/ Edy Bastos), Resposta, Rosto inocente (c/ Edelson Moura e Chico de Assis), Sai, Sai do meu caminho (c/ Mourão Filho), Saudade matadeira (c/ Solange), Saudade sua (c/ Pedrinho Pepê), Se a saudade apertar, Se você fosse por mim (c/ Maurílio Costa), Sei sei (c/ Norell e Oson), Senhor delegado, Siendo amantes, Só agora eu sei, Só vai dá nós, Sobremesa de beijos (c/ Luiz Wanderley), Sonho lindo (c/ Solange), Tá tudo bem (c/ Solange), Te prendo outra vez (c/ Janjão), Timidez, Tragédias, Traiçoeira, Triste canção, Tudo é sofrimento, Último grito (c/ Paulo Márcio), Vá pra cadeia (c/ Janjão), Valsa do papai, Velha foto, Vem me fazer feliz (c/ Cassiano Costa), Vem me socorrer (c/ Solange), Vem ver como eu estou (c/ Nando Cordel), Vidas, Você, Você vai ver meu retrato em cada rosto (c/ Chiquinho), Voltei à praia, Vou pegar no pé (c/ Solange).
Discografia
1978 Carlos Alexandre - Feiticeira
1978 Carlos Alexandre - Feiticeira Vol. 01
1979 Carlos Alexandre - A Ciganinha Vol. 02
1980 Carlos Alexandre - Já Troquei Por Outra Vol. 03
1981 Carlos Alexandre - Mulher De Muitos Vol. 04
1982 Carlos Alexandre - Revelação De Um Sonho Vol. 05
1983 Carlos Alexandre - Cartão Postal / Aqui Estou Vol. 06
1984 Carlos Alexandre - Vem Ver Como Eu Estou Vol. 07
1985 Carlos Alexandre - Final De Semana Vol. 08
1986 Carlos Alexandre - Gato E Sapato Vol. 09
1987 Carlos Alexandre - Nosso Quarto é Testemunha Vol. 10
1988 Carlos Alexandre - Sei Sei Vol. 11
1989 Carlos Alexandre - Eternamente Vol. 12
1993 Carlos Alexandre - Especial
1998 Carlos alexandre - 20 Super Sucessos Vol. 1
1998 Carlos alexandre - 20 Super Sucessos Vol. 2
2000 Carlos alexandre - Coleção Pérolas
2001 Carlos Alexandre - Recorda O Irmão Carlos Alexandre - grandes sucessos
2001 Carlos Alexandre - Último Show
Fontes: Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
domingo, novembro 11, 2012
Marcos Roberto
Marcos Roberto (Marcos Roberto Dias Cardoso), cantor e compositor, nasceu em 26/06/1941 na cidade de São Paulo, e faleceu em 21 de julho de 2012 em Osasco, São Paulo. Fez sucesso desde a década de 1960 e na década de 1980 com a música A última carta, que ficou meses em primeiro lugar nas paradas e vendeu em torno de dois milhões de discos.
Um dos cantores mais premiados, ganhou o troféu Chico Viola e vários discos de platina e diamante. Devido ao grande sucesso, participou dos principais programas de rádio e televisão da época. A música A última carta originalmente é do compositor potiguar Antonio Marcelino Vieira, de nome artístico AMV, falecido em 2006, que doou a letra e a melodia a Marcos Roberto, por ocasião de uma apresentação que este último fazia numa pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 1970. A doação de músicas - por pequenos compositores a artistas de renome nacional - era um fato corriqueiro nos anos 60/70, no Nordeste brasileiro.
Marcos Roberto ultimamente era produtor de novos cantores e bandas musicais e continuava compondo músicas. Foi um dos nomes ligados à Jovem Guarda, nos anos 60, participante do consagrado programa comandado por Roberto Carlos, na TV Record.
Participou com grande brilho do show da Rádio América, em 15 de março de 1968, no antigo Cine Piratininga do Brás, espetáculo comandado por José Paulo de Andrade, Sergio de Freitas e Newton Miranda, apresentadores de uma das programações jovens de maior audiência no rádio, na época.
Marcos Roberto faleceu no dia 21 de julho de 2012 aos 71 anos devido a falência múltipla dos órgãos. O cantor estava internado no Hospital Municipal Antônio Giglio, na cidade de Osasco, em São Paulo.
Fonte: Dados Biográficos de Marcos Roberto no Almanaque da Jovem Guarda; Marcos Roberto (1941-2012) - Uma cria da Jovem Guarda.
A última carta
A última carta (guarânia) - Marcos Roberto
Tom: E (intro) A E A E A E Eu resolvi B E A lhe escrever, a última carta Para pedir B Mais uma vez, a sua volta E Com sua ausência, eu sofro tanto E7 A Am E não consigo acreditar E B Que você, já me esqueceu E E não quer voltar B Se você sentisse a saudade E Que eu sinto agora B Mandaria a carta que eu espero E Logo sem demora B Nossa casa sem você é triste E Não é mais aquela B A Mas posso dizer que a felicidade B E Ainda aqui te espera E B Tento dormir, mas a saudade E Não me deixa É madrugada, e outra vez B Estou chorando E Esta carta, manchada de lágrimas E7 A Am Mais uma vez, vai lhe dizer B Que eu estou morrendo E Apaixonado por você B E Escreva-me, escreva-me, B E Escreva-me a última carta B E Escreva-me, escreva-me, B E Escreva-me a última carta
sexta-feira, novembro 09, 2012
Clóvis Pereira
Clóvis Pereira (Clóvis Pereira dos Santos), compositor, arranjador, pianista e regente, nasceu em Caruaru, PE, em 14 de maio de 1932. É autor de frevos, caboclinhos e maracatus, além de obras para coro e orquestra e de peças para a orquestra sinfônica. Filho do clarinetista Luiz Gonzaga Pereira dos Santos, da Banda Musical Nova Enterpe, mudou-se para o Recife em 1950, iniciando o estudo de piano no Conservatório Pernambucano de Música. Estudou também na Escola de Belas Artes da UFPE, complementando a formação com o maestro Guerra Peixe, com quem estudou harmonia, composição e orquestração.
Em 1964, ingressou na Orquestra Sinfônica do Recife. No mesmo ano, foi convidado para atuar como professor de Teoria Musical e Harmonia nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Viajou aos Estados Unidos, em 1974, como regente do Coral Universitário da Paraíba, Formou-se pela Berklee College of Music (Boston) em Harmonia Moderna e Orquestração.
Representou o Brasil com o Coral Universitário da Paraíba, no Fourth International Choir Festival, em 1974, nos Estados Unidos, apresentando-se no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington.
Em 1970, participou ativamente da criação do Movimento Armorial. A convite de Ariano Suassuna, compôs as primeiras obras representativas do movimento.
Em 1980, transferiu-se da Universidade Federal da Paraíba, para a de Pernambuco, a fim de lecionar nos cursos superiores de graduação em música.
Assumiu, em 1983, o cargo de Diretor-Superintendente do Conservatório Pernambucano de Música, onde permaneceu por quatro anos. Participou do Music School Administrators, a convite do governo dos Estados Unidos.
Em 2000, sob sua regência, a Orquestra Sinfônica do Recife executou seu poema sinfônico Terra Brasilis, composto em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
Algumas obras
Terno de pífanos (1954); Cantiga de roda (1956); Lamento e dança brasileira (1957); Luisinho no frevo (1968); Capiba no frevo (1969); Clovinho no frevo (1970); Aninha no frevo (1971); Três peças nordestinas (1971); Aveloz (1980); Grande missa nordestina; Cantata de Natal; Sete peças breves para piano (1990); Quarteto nº 1 para cordas (1991); Peça para orquestra sinfônica (1991); Rapsódia de ritmos pernambucanos; Velame para quinteto de cordas (1993); Concertino para violoncelo e orquestra de cordas em sol maior (dedicado a Antonio Meneses).
Discografia
1958 - Ritmos Alucinantes - Repertório - LP
1961 - Gostoso de dançar - Clóvis Pereira e Seu Conjunto - Caravelle - LP
1979 - Grande Missa Nordestina - Orquestra de Clóvis Pereira e Coral da UFPB - Marcus Pereira -LP
Participação em entidades culturais
- Membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea;
- Membro da Academia Pernambucana de Música (cadeira 8).
Prêmios e homenagens
- Medalha do Mérito Educacional - Governo do Estado de Pernambuco;
- Troféu Cultura Cidade do Recife;
- Medalha de Honra ao Mérito Dezoito de Maio - Câmara Municipal de Caruaru;
- Diploma Memória Viva do Recife;
- Verbete na enciclopédia Who's who in Music (oitava edição).
Fontes: Wikipédia; Revivendo Biografias.
Em 1964, ingressou na Orquestra Sinfônica do Recife. No mesmo ano, foi convidado para atuar como professor de Teoria Musical e Harmonia nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Viajou aos Estados Unidos, em 1974, como regente do Coral Universitário da Paraíba, Formou-se pela Berklee College of Music (Boston) em Harmonia Moderna e Orquestração.
Representou o Brasil com o Coral Universitário da Paraíba, no Fourth International Choir Festival, em 1974, nos Estados Unidos, apresentando-se no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington.
Em 1970, participou ativamente da criação do Movimento Armorial. A convite de Ariano Suassuna, compôs as primeiras obras representativas do movimento.
Em 1980, transferiu-se da Universidade Federal da Paraíba, para a de Pernambuco, a fim de lecionar nos cursos superiores de graduação em música.
Assumiu, em 1983, o cargo de Diretor-Superintendente do Conservatório Pernambucano de Música, onde permaneceu por quatro anos. Participou do Music School Administrators, a convite do governo dos Estados Unidos.
Em 2000, sob sua regência, a Orquestra Sinfônica do Recife executou seu poema sinfônico Terra Brasilis, composto em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
Algumas obras
Terno de pífanos (1954); Cantiga de roda (1956); Lamento e dança brasileira (1957); Luisinho no frevo (1968); Capiba no frevo (1969); Clovinho no frevo (1970); Aninha no frevo (1971); Três peças nordestinas (1971); Aveloz (1980); Grande missa nordestina; Cantata de Natal; Sete peças breves para piano (1990); Quarteto nº 1 para cordas (1991); Peça para orquestra sinfônica (1991); Rapsódia de ritmos pernambucanos; Velame para quinteto de cordas (1993); Concertino para violoncelo e orquestra de cordas em sol maior (dedicado a Antonio Meneses).
Discografia
1958 - Ritmos Alucinantes - Repertório - LP
1961 - Gostoso de dançar - Clóvis Pereira e Seu Conjunto - Caravelle - LP
1979 - Grande Missa Nordestina - Orquestra de Clóvis Pereira e Coral da UFPB - Marcus Pereira -LP
Participação em entidades culturais
- Membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea;
- Membro da Academia Pernambucana de Música (cadeira 8).
Prêmios e homenagens
- Medalha do Mérito Educacional - Governo do Estado de Pernambuco;
- Troféu Cultura Cidade do Recife;
- Medalha de Honra ao Mérito Dezoito de Maio - Câmara Municipal de Caruaru;
- Diploma Memória Viva do Recife;
- Verbete na enciclopédia Who's who in Music (oitava edição).
Fontes: Wikipédia; Revivendo Biografias.