Gilliard |
De uma família humilde, sua mãe e todas as tias professoras se esforçaram muito para que ele e seus três irmãos, sendo dois homens e uma mulher, tivessem uma boa educação. Tendo que trabalhar muito cedo, começou em uma relojoaria, trabalhando pela manhã, estudando à tarde e cantando à noite.
Nesse tempo, já cantava em festivais e tudo começou quando, aos 8 anos de idade, ganhou seu primeiro concurso como "a mais bela voz do Nordeste". Com isso, o tempo foi passando e continuou cantando, trabalhando e estudando. Suas primeiras aparições em público foram atuando em programas de rádio em sua cidade, onde aproveitava os intervalos comerciais para mostrar aos locutores e programadores algumas de suas composições.
Assim, batendo de porta em porta, "cantando nos bares da vida", ele conseguiu mostrar seu trabalho para a gravadora RGE, que acreditou em seu talento e lançou seu primeiro LP em nível nacional, no final de 1979, com o grande sucesso Aquela nuvem. O primeiro LP vendeu mais de 300 mil cópias, além de ser gravado em outros países; sua carreira então continuou crescendo e daí para frente estava em todas as paradas de sucesso, mantendo todos os anos uma vendagem que lhe assegurava discos de ouro e platina ao mesmo tempo.
Assim, naquela época, ao lado de Sidney Magal, Martinha, César Augusto, Kátia, Odair José e Fernando Mendes, ocupou uma fatia do mercado responsável pela baladas açucaradas que invadiram as emissoras de rádio e televisão naquele período.
Em 1980, gravou pela RGE o LP Pensamento, incluindo várias composições suas, como Pensamento e Tema pra você. Interpretou também músicas de Fagner (Fracasso) e o clássico Coração materno, de Vicente Celestino.
No ano seguinte, pela mesma gravadora, lançou seu novo disco, com várias músicas de sua autoria, como Doce paixão e Uma noite de amor.
No ano de 1996, lançou pela gravadora RGE o CD Gilliard, no qual interpretou Eu nunca te esqueci e O mundo não é grande assim, ambas de Piska e César Augusto. Gravou também no mesmo CD Perdoa (Peninha e Arnaldo Saccomani), além de canções de sua autoria, como Quem ama é o que faz e Nunca é tarde pra ser feliz, ambas em parceria com Nenéo.
Obra
Ao meu velho pai (c/ Washigton), Aos jovens, Aquela nuvem, Doce paixão, Hoje... Nada mais (c/ Washington), Jangada do Potengi (c/ Marcos Valério), Jogo aberto, Menino do alecrim (c/ Célio Ferreira), Não está sozinho que tem Deus ao lado (c/ Martinha e César Augusto), Nunca é tarde pra ser feliz (c/ Nenéo), O órfão (c/ Flávio Martins), Pensamento, Pra onde vai?, Quem ama é o que faz (c/ Nenéo), Se eu pudesse voltar (c/ Dinarte), Sem medo de amar, Tema pra você, Transformação, Uma noite de amor, Verdades.
Romântico recauchutado (fonte: ISTOÉ Gente Online de 19/03/2001)
O cantor Gilliard arrancava suspiros e gritinhos das fãs no início dos anos 80 com suas baladas românticas quando se apresentava em programas de auditório, como Cassino do Chacrinha, Flávio Cavalcanti e Clube do Bolinha.
No palco, o sorriso de bom moço e os cabelos cacheados enfeitiçavam as moças ao som de hits como “Aquela Nuvem”, “Pouco a Pouco” e “Não Diga Nada”. “Nunca me achei bonito, sou baixinho”, disfarça Gilliard Marinho, de 42 anos.
Em 1982, vendeu 1 milhão de cópias. “Foi um número alto de vendas no tempo do vinil”, lembra Gilliard, que acaba de lançar o CD Como Eu Gosto, 19º disco de sua carreira, com regravações de antigas canções. “O sonho dele era resgatar seus melhores trabalhos”, conta Silvia Marinho, ex-integrante do grupo Harmony Cats, casada há 20 anos com o cantor.
Gilliard também conquistou as crianças. A música “Festa dos Insetos”, de 1985, foi seu último grande sucesso. Depois, desapareceu da tevê e das rádios, embora tenha lançado discos até 1998. Teve dois filhos, Bianca e Silvio, e montou três farmácias em São Paulo. Mudou de ramo em 1993 e abriu uma loja de telefones celulares. “Fui para o comércio, mas minha paixão sempre foi cantar”, conta. Em 1996, uma proposta surpreendente: o então presidente da Angola, José Eduardo dos Santos, convidou-o para se apresentar em seu aniversário. “Ele é meu fã”, orgulha-se. Agora, todo ano, faz shows no país.
No auge da carreira, não faltaram fãs apaixonadas. Certa vez, uma garota bateu em sua mulher por causa de um autógrafo, numa entrevista para uma rádio de Goiânia, em 1982. “Ela ficou com ciúmes de mim, rabiscou minhas costas e me deu um soco”, lembra Silvia. Apesar do assédio, Gilliard garante nunca ter sido um sedutor. “Ele sempre foi sossegado. A mulherada caía em cima e ele continuava quieto, como um coroinha de igreja”, brinca o cantor Crystian, da antiga dupla Crystian & Ralf, backing vocal nos primeiros discos de Gilliard (por Edwin Paladino).
Fontes: Wikipédia; ISTOÉ Gente oNLINE.
É um cantor de belas canções, que me traz grandes recordações.Se puder ir aos seus shous não perderei a oportunidade. Sem contar que ele é um gato,o tempo passou mas continua com a mesma beleza
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