sábado, novembro 27, 2010

Volúvel

Déo
Volúvel (samba, 1953) - César Brasil, Oldemar Magalhães e Wilson Batista

Disco 78 rpm / Título da música: Volúvel / Autoria: Brasil, César (Compositor) / Magalhães, Oldemar (Compositor) / Batista, Wilson, 1913-1968 (Compositor) / Déo (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Sinter, 1952-1953 / Nº Álbum 251 / Lado A / Lançamento: 1953 / Gênero: Samba /

Volúvel / Sem coração
Eu já sofri demais / Sem merecer
Volúvel / Sem coração
Guarde seus beijos ardentes
Para quem não lhe conheceu

Meus sonhos / Continuam enxutos
Quando ela passa por mim
Com um / Dos meus substitutos

A poeira do meu sapato
É testemunha como eu caminhei
No rastro dessa mulher
Há tempos atrás

Se hoje / No livro da minha vida
Ela é / Uma folha demais...

Amaralina

Anjos do Inferno
Amaralina (samba, 1951) - Alberto Costa e Oldemar Magalhães

Título da música: Amaralina / Gênero musical: Samba / Intérprete: Anjos do Inferno / Compositores: Alberto Costa e Oldemar Magalhães / Gravadora Rca victor / Número do Álbum 800751 / Data de Gravação 00/1951 / Data de Lançamento 00/1951 / Lado B / Disco 78 rpm:


Quem foi à Bahia
Que não conheceu Amaralina,
Não sabe que lindo sonho
perdeu, menina.

Se não viu os pescadores
Darem presente à Mãe D'água
Vai ter sua vida
Carregadinha de mágoa.

Não viu as morenas dizerem:
Como é bom sonhar,
A sombra desses coqueiros
Vendo jangadas ao mar.

E de noite a lua cheia
Prateando tudo, tudo
E as morenas exibindo
Suas tranças de veludo...

E ê rapaziada

E ê rapaziada (batucada, 1950) - Arnô Provenzano, Otolindo Lopes e Oldemar Magalhães

Título da música: E ê rapaziada / Gênero musical: Batucada / Intérprete: Ivan de Alencar / Compositores: Provenzano, Arno - Magalhães, Oldemar - Lopes, Otolindo / Gravadora Todamérica / Número do Álbum 5023 / Data de Gravação 00/1950 / Data de Lançamento 00/1950 / Lado A / Disco 78 rpm:


Ai, o samba começou / E ê rapaziada
Vai até de madrugada / E ê rapaziada
Samba rico, samba pobre / E ê rapaziada
Uma noite não é nada / E ê rapaziada

Ai, o samba começou / E ê rapaziada
Vai até de madrugada / E ê rapaziada
Samba rico, samba pobre / E ê rapaziada
Uma noite não é nada / E ê rapaziada

Nesse samba de ferreiro
Só não samba quem não quer
Tem cuíca, tem pandeiro
Tem bebida, tem mulher

Nesse samba de ferreiro
Só não samba quem não quer
Tem cuíca, tem pandeiro
Tem bebida, tem mulher

Ai, o samba começou / E ê rapaziada
Vai até de madrugada / E ê rapaziada
Samba rico, samba pobre / E ê rapaziada
Uma noite não é nada / E ê rapaziada

O sultão

O caricaturista do samba
O sultão (samba, 1950) - Gil Lima, Miguel Lima e Oldemar Magalhães

Título da música: O sultão / Gênero musical: Samba / Intérprete:  Jorge Veiga / Compositores: Gil Lima, Miguel Lima e Oldemar Magalhães / Gravadora Continental / Número do Álbum 16342 / Data de Gravação 00/1950 / Data de Lançamento 00/1951 / Lado A / Disco 78 rpm:


O sultão pode ter cem mulheres
E viver amparado nas mesmas
Não é justo eu ser censurado
Por gostar da Iracema e da Inês

O sultão pode ter cem mulheres
De uma vez
Por que é que eu não posso
Ter umas duas ou três

O sultão pode ter cem mulheres
E viver amparado nas mesmas
Não é justo eu ser censurado
Por gostar da Iracema e da Inês

O sultão pode ter cem mulheres
De uma vez
Por que é que eu não posso
Ter umas duas ou três

Se, por acaso, alguém
Censurar os meus atos
Quando analisar os fatos
Vai lamentar o que fez...

Eu me baseio no sultão
Ele tem toda a razão
Está baseado nas leis
Outra vez!

Me deu um breve

Jorge Veiga
Me deu um breve (samba, 1950) - Olavo Raimundo e Oldemar Magalhães

Título da música: Me deu um breve / Gênero musical: Samba / Intérprete: Jorge Veiga / Compositores: Oldemar Magalhães, Raimundo Olavo / Acompanhamento Conjunto / Geraldo Medeiros / Gravadora Continental / Número do Álbum 16173 / Data de Gravação 1949-1950 / Data de Lançamento 04/1950 / Lado A / Disco 78 rpm:


Não gosto de samba / Que não tem pandeiro
Não vou em celeiro / Que não tem Xangô
Não levo meu santo / Pra qualquer lado
Eu já fui curado / Pelo meu protetor

Não gosto de samba / Que não tem pandeiro
Não vou em celeiro / Que não tem Xangô
Não levo meu santo / Pra qualquer lado
Eu já fui curado / Pelo meu protetor

Promete

Zilda Gonçalves
Promete (samba, 1947) - Oldemar Magalhães, Alcino Vieira e Ademar Muharran

Título da música: Promete / Gênero musical: Samba / Intérpretes: Zé da Zilda e Zilda do Zé / Compositores: Muharran, Ademar - Vieira, Alcino - Magalhães, Oldemar / Gravadora Continental / Número do Álbum 15842 / Data de Gravação 15/09/1947 / Data de Lançamento 12/1947 / Lado B / Disco 78 rpm


Quando dissesses pra mim
Tudo entre nós terminou!
Chorei, confesso, chorei de dor
Por me faltar no meu lar
O seu amor
Eu prometo perdoar
Agora promete
Que vai voltar ao meu lar
Promete!

Voltarás a ser a minha
Voltar pra aquele lar abandonado
E serás minha rainha!
Voltarás a ser a minha
Voltar pra aquele lar abandonado
E serás minha rainha

Promete, promete, promete!
Voltarás a ser a minha
Voltar pra aquele lar abandonado
E serás minha rainha!
Promete, promete, promete!
Voltarás a ser a minha
Voltar pra aquele lar abandonado
E serás minha rainha!

Cidade Alta

Zilda Gonçalves
Cidade Alta (samba, 1949) - Oldemar Magalhães e José Gonçalves (Zé da Zilda)

Título da música: Cidade alta / Gênero musical: Samba / Intérpretes: Zé da Zilda e Zilda do Zé / Compositores: Gonçalves, José - Magalhães, Oldemar / Gravadora Star / Número do Álbum 136 / Data de Gravação: 1947-1949 / Data de Lançamento 00/1949 / Lado A / Disco 78 rpm:


Quem olha da Cidade Alta / Pra Cidade Baixa
O que é que vê? / Vê uma baiana queimada, tostada
Da cor do azeite de dendê

Ela tem felicidade / Tem simplicidade e é bondosa!
Por aí, a gente vê / Que a baiana tem tudo
E não tem prosa!

Quem olha da Cidade Alta / Pra Cidade Baixa
O que é que vê? / Vê uma baiana queimada, tostada
Da cor do azeite de dendê

Ela tem felicidade / Tem simplicidade e é bondosa!
Por aí, a gente vê / Que a baiana tem tudo
E não tem prosa!

Tem beleza no andar (tem!) / Tem chamego no pisar (tem!)
Tem perfume de matar (tem!) / Um sorriso que provoca
Seu olhar é feiticeiro / Que faz qualquer carioca
Lhe dar todo o seu dinheiro!

Quem olha da Cidade Alta / Pra Cidade Baixa
O que é que vê? / Vê uma baiana queimada, tostada
Da cor do azeite de dendê

Ela tem felicidade / Tem simplicidade e é bondosa!
Por aí, a gente vê / Que a baiana tem tudo
E não tem prosa!

Tem beleza no andar (tem!) / Tem chamego no pisar (tem!)
Tem moleza no gingar (tem!) / Um sorriso que provoca
Seu olhar é feiticeiro / Que faz qualquer carioca
Lhe dar todo o seu dinheiro!

Juanita

Juanita (rumba, 1948) - Alberto Costa e Oldemar Magalhães

Título da música: Juanita / Gênero musical: Rumba / Intérprete: Mário Camargo / Compositores: Costa, Alberto - Magalhães, Oldemar / Gravadora Star / Número do Álbum 58 / Data de Gravação 1947-1948 / Data de Lançamento 00/1948 / Lado B / Disco 78 rpm:


Juanita
Mi quieres, mi dolor
Eres linda
Fragancia de una flor
Dime se me quieres
Cómo yo a ti
Porque no puedo más sufrir
Hasta lo a ti

Juanita
Quiero hablarte una cosita
Que no puedo ahora
Volver después
Déjame besar tu boquita

Chorar pra quê

Gilberto Alves
Chorar pra quê (samba, 1947) - Oldemar Magalhães e Pereira Matos

Título da música: Chorar pra quê / Gênero musical: Samba / Intérprete: Gilberto Alves / Compositores: Magalhães, Oldemar - Matos, Pereira / Gravadora Rca victor / Número do Álbum 800549 / Data de Gravação 00/1947 / Data de Lançamento 00/1947 / Lado B / Disco 78 rpm:


Chorar pra quê / Não adianta não
Devemos ter resignação / Porque
Neste mundo tudo passa / A vida
Não é mais que ilusão

Chorar pra quê / Não adianta não
Devemos ter resignação / Porque
Neste mundo tudo passa / A vida
Não é mais que ilusão

Vamos procurar / Viver com sinceridade
Sem orgulho / Sem ambição, sem vaidade
Neste mundo, minha gente / Nada se leva
O que é da terra / Fica na terra...

Chorar pra quê / Não adianta não
Devemos ter resignação / Porque
Neste mundo tudo passa / A vida
Não é mais que ilusão

Vamos procurar / Viver com sinceridade
Sem orgulho / Sem ambição, sem vaidade
Neste mundo, minha gente / Nada se leva
O que é da terra / Fica na terra...

Morena do Brasil

Zilda Gonçalves
Morena do Brasil (marcha, 1946) - Oldemar Magalhães e Zilda do Zé

Título da música: Morena do Brasil / Gênero musical: Marcha / Intérpretes: Zé da Zilda e Zilda do Zé / Compositores: Magalhães, Oldemar - Gonçalves, Zilda / Gravadora Continental / Data de Gravação 00/1946 / Data de Lançamento 00/1946 / Lado B / Disco 78 rpm:


Amei uma francesa / Depois uma chinesa
Até uma portuguesa / Mas não dei meu coração
O que de fato tem razão / O que de fato tem razão

Amei uma havaiana / Depois uma cigana
Até uma mexicana / Mas não dei meu coração
O que de fato tem razão / O que de fato tem razão

Que importa / Que digam no meu rosto
Que eu não tenho gosto / E que sou da oposição
Debaixo do grande céu de anil / Tem uma bela(?)
Com morena do Brasil!

Amei uma havaiana / Depois uma cigana
Até uma mexicana / Mas não dei meu coração
O que de fato tem razão / O que de fato tem razão

Oldemar Magalhães

Oldemar Magalhães, compositor e radialista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 30/06/1912, e faleceu na mesma cidade, em 19/08/1990. Trabalhou na rádio Tupi da qual foi um dos fundadores.

Compôs principalmente marchas e sambas, gravadas principalmente nos anos 1950. Entre seus parceiros estão Humberto Teixeira, com quem compôs o samba Martírio, Wilson Batista com quem compôs a marcha Pé de ouro e Gilvan Chaves com quem compôs o baião Fé em Deus.

Seu mais constante parceiro foi Jota Júnior com quem compôs entre outras A onda do jacaré, Dora me disse, Garota bombom e Chorei, chorei. Entre seus intérpretes estão Flora Matos, Helena de Lima, Ademilde Fonseca, Blecaute, Virgínia Lane, Linda BatistaMoreira da Silva.

Em 1950, Flora Matos gravou o batuque Nega babalaô, parceria com J. Batista, Helena de Lima gravou o samba Martírio e Ademilde Fonseca o samba Meu senhor, todas pela Todamérica. Em 1951, obteve o seu maior sucesso, com a marcha Sassaricando, feita com Zé Mário (pseudônimo de Jota Junior) e Luiz Antônio por encomenda para a revista Jabaculê de penacho e gravada por Virgínia Lane pela Todamérica. A composição fez enorme sucesso no carnaval do ano seguinte e tornou-se um clássico do carnaval carioca.

Em 1952, Zilá Fonseca gravou a marcha Príncipe Maru e Araci Costa a rumba Rumba, rumba, com Rosalino Senos. Em 1953, Ruth Amaral gravou o samba Cena repetida,  e Roberto Paiva o samba A carne é fraca, parceria com Luiz Antônio. No mesmo ano fez sucesso com o samba Barracão, outra de suas parcerias com Luiz Antônio, gravada originalmente por Heleninha Costa e logo depois por vários intérpretes, a mais célebre das quais viria a ser Elizeth Cardoso.

Em 1954, Zilá Fonseca gravou o samba canção Dois estranhos, parceria com Alberto Costa e Ruth Amaral o batuque General Guanabara, parceria com Sussu. Em 1955, Blecaute gravou a marcha Napoleão boa boca, parceria com Arnô Provenzano e Otolindo Lopes. Em 1957, Virgínia Lane gravou pela Transamérica a marcha Mão de gato, parceria com José Roberto, e Raul Moreno registrou também na Todamérica o samba Para sempre adeus, com Eden Silva e Nilo Moreira.

Em 1958, Odete Amaral gravou o samba Amor sincero, com Eden Silva e José Garcia e Jackson do Pandeiro o samba Sem querer, parceria com o próprio Jackson e José Garcia. No mesmo ano, Gilberto Alves gravou na Copacabana o samba Verbo amar, com Rubem Gerardi e Linda Batista gravou na RCA Victor o samba O morro está doente, parceria com Luiz Antônio. Em 1959, Hebe Camargo gravou na Odeon o rock balada  Quem é, parceria com Osmar Navarro.

Em 1960, Nora Ney gravou na RCA Victor o samba Teleco teco nº 2, parceria com Nelsinho e o maestro Patané gravou com sua Orquestra Típica na Continental o tango Favela amarela, parceria com  Jota Jr. No mesmo ano, Gilvan Chaves gravou o baião Fé em Deus, parceria de ambos. Em 1961, Emilinha Borba gravou pela Columbia o samba Demorei, parceria com João Oliveira e Dircinha Batista gravou pela Chantecler o samba Só mora comigo quem quer, parceria com João de Oliveira e Cirino.

Em 1962, Moreira da Silva gravou pela Odeon Que loura é essa?, parceria com Alberto Costa, Ary Cordovil, pela Continental, o samba O que ela me faz, parceria com  J. Júnior e Mário Alves pela RCA Candem o samba Vai depressa, com João de Oliveira. No mesmo ano, obteve outro grande sucesso no carnaval, a Marcha do remador, parceria com Antônio Almeida e gravada por Emilinha Borba na Columbia e que se tornou muito cantada pelas torcidas de futebol pelos anos afora.

Em 1963, Araci Costa gravou na Continental os sambas "Quero chorar" e "Vem cá, João", ambos parcerias com João de Oliveira. Em 1964, Dircinha Batista gravou na Carrousel os sambas "Só você não vê", com João de Oliveira e William Duba e "Chegou saudade" com Candeias Jota Jr. No mesmo ano, Gilberto Alves gravou, na Copacabana, o samba "Verbo amar", com Rubem Gerardi.

Em 1965, teve gravados os sambas Eu vou embora, parceria com João de Oliveira, por Mário Alves na Philips e Fui covarde e A vida é uma cebola, parcerias com Linda Batista, gravados pela própria Linda Batista na RCA Victor. No mesmo ano, Cauby Peixoto gravou sua marcha A onda do jacaré, parceria com Jota Jr, na RCA Victor. Em 1966, Cauby  gravou na RCA Victor a marcha Palhaço não chora, parceria com  Jota Junior e Marlene na Continental gravoiu a marcha Samaritana, parceria com Jota Junior e Vicente Longo.

Em 1967, Gilberto Alves gravou na Copacabana outra de suas marchas com Jota Junior: Sarong, que também tinha Jurema Martins como parceira. No ano seguinte, Roberto Audi gravou na Odeon seu samba Linda madrugada, parceria com Jota Junior. Em 1969, fez com Jurema Martins e Cacilda Souza a marcha rancho É só você (É por você) gravada por Gilberto Alves na Copacabana.

Em 1972, a cantora Vanja Orico gravou seu baião Aproveita a maré, parceria com Alberto Jesus. Em 1978, teve o samba Deixa serenar, parceria com Sidney da Conceição, gravado por Martinho da Vila em LP da RCA Victor. No ano seguinte, Paulo Lopes gravou na CBS sua marcha Mulata de proveta, parceria com Vicente Longo. Em 1981, a vedete Virgínia Lane gravou na Top Tape sua marcha Meu time é o maior, parceria com Otolindo Lopes e Joper.

Obra

A carne é fraca (c/ Luiz Antônio), A Maria tá rica (c/ Magno Oliveira), A onda do jacaré (c/ Jota Jr), Adeus Belém do Pará (c/ Carlos Filho), Amaralina (c/ Alberto Costa), Amor sincero (c/ Eden Silva e José Garcia), Arruma a trouxa (c/ João de Oliveira), Assim também não (c/ Jota Jr), Atchim (c/ Arnô Provenzano e Otolindo Lopes), Baião do sapo (c/ Jota Jr), Barracão (c/ Luiz Antônio), Bem sabes (c/ Rossini Pacheco), Cabeça branca (c/ Jota Jr), Cadê a Rosa (c/ P. Alcântara), Cão que ladra não morre (c/ Arno Provenzano e Otolindo Lopes), Casebre triste (c/ Linda Rodrigues), Cena repetida (c/ Alberto Jesus), Chegou a hora (Mendonça e Anísio Silva), Chegou saudade (c/ Jota Jr), Chorei baixinho (c/ Luiz Antônio), Chorei, chorei (c/ Jota Jr), Co-co-co-ró (c/ Jota Jr), Demorei (c/ João de Oliveira), Dois estranhos (c/ Alberto Costa), Domínio (c/ Jota Jr), Dona do mar (c/ Sussu), Dora me disse (c/ Jota Jr), Dormi na calçada (c/ João de Oliveira), É manhã no morro (c/ Mário Lago), É por isso que eu vou (c/ Jota Jr), Eis a questão (c/ Antônio Almeida), Ela foi fundada (c/ Otolindo Lopes e Arnô Provenzano), Errei (c/ Rubens Gerardi e Almeida), Está uma gracinha (c/ Otolindo Lopes e Arnô Provenzano), Estamos separados (c/ Aníbal Silva e Éden Silva), Eterno motivo (c/ Célio Ferreira), Eu quero cafuné (c/ Gilvan Chaves), Falsa granfina (c/ Alberto Costa), Favela amarela (c/ Jota Jr e Fernando Luz), Fé em Deus (c/ Gilvan Chaves), Finalmente (c/ Emmanuel Gitahy), Foi na Bahia (c/ Jota Jr), Franco atirador (c/ Monsueto Meneses e Amado Régis), Garota bombom (c/ Jota Jr), General Guanabara (c/ Sussu), Homenagem a São Paulo (c/ José Pereira), Incerteza (c/ Alberto Costa), Indecisão (c/ Rubens Gomes), Ingratidão (c/ Jota Jr e Vera Silva), Isaura (c/ Raymundo Olavo de Souza), Jenipapo (c/ Jota Jr e Fernando Luz), Juanita (c/ Alberto Costa Andrade), Justiça do céu (c/ Marcelino Ramos e H. Felisberto), Lá do alto (c/ Jota Jr), Ladeira da canseira (c/ Jota Jr), Ladeira do Joá (c/ Jota Jr), Lama no asfalto (c/ Jota Jr), Lanterna na mão (c/ Arnô Provenzano e Otolindo Lopes), Lar desmoronado (c/ Raul Marques e Armínio do Vale), Lealdade (c/ Raul Marques e Orlando Correa), Linda madrugada - A serenata (c/ Jota Jr), Louça de caco (c/ Jota Jr), Maestro coração (c/ Célio Ferreira), Mágoa (c/ Geraldo Queiroz e Raimundo Olavo), Mamãe eu levei bomba (c/ Jota Jr), Mamãe eu vou às compras (c/ Castelo), Mão de gato (c/ José Roberto), Marcha do pintinho( Hilton Simões e Alventino), Marcha do remador (c/ Antônio Almeida), Maria da Conceição (c/ Nelson Rivera e Duga), Maria tá rica (c/ Wilson Batista), Martírio (c/ Humberto Teixeira), Mas... Bom mesmo é mulher (c/ Jota Jr), Me deu um breve (Raymundo Olavo de Souza), Menina-moça (c/ Rubens Gomes), Meu bom Alá (c/ Arno Provenzano), Meu senhor, Minha terra tem Palmeiras (c/ Valter Levita), Miss do meu subúrbio (c/ Alberto Costa), Morena do Brasil (c/ José Gonçalves), Na brasa do iê-iê-iê-Churrasquinho (c/ Jota Jr), Na paz de Deus (c/ Rubem Gerardi e J. Garcia), Não me deixe (c/ M. Vaz e M. Pinheiro), Não precisas bater (c/ Macedo e Ayrton Borges), Não se apaixone (c/ Ferreira e Ormindo Silva), Não solte balão (c/ Marino Pinto e Ayrão), Napoleão boa boca (c/ Arnô Provenzano e Otolindo Lopes), Nasceu pra sofrer (c/ Arno Provenzano e Isaias), Nêga babalaô (c/ J. Batista), Ninguém amou (c/ Jota Jr), Novo dia (c/ Éden Silva e Djalma Costa), Nunca me verás (c/ Zila Fonseca), O cara dura (c/ Alberto Costa), O morro está doente (c/ Luiz Antônio), O nega babalaô (c/ José Batista), O papai chegou (c/ Jota Jr e Vicente Longo), O que ela me faz (c/ Jota Jr), O samba tem (Rosalino Senos), O sereno falou (c/ Jota Jr), O trem apitou (c/ Erasmo Silva), Obra de Deus (c/ Éden Silva e Nilo Silva), Olhai pelas crianças (c/ Sussu e Henrique Gonzales), Paciência (c/ José Macedo e Airton Francisco Borges), Palhaço não chora (c/ Jota Jr e Rutinaldo), Papai é camarada (c/ Otolindo Lopes e Arnô Provenzano), Para sempre adeus (c/ Eden Silva e Nilo Moreira), Passarela (c/ Jota Jr), Pé de ouro (c/ Wilson Batista), Pó de guaraná (c/ Jota Jr e Bevilacqua), Primeiro bloco-É por isso que eu vou (c/ Jota Jr), Príncipe Maru, Promete (c/ Ademar Muharran), Quando estás a meu lado (c/ Osmar Navarro), Que loura é essa (c/ Alberto Costa), Quebrou a jura (c/ João de Oliveira), Quem é (c/ Osmar Navarro), Quem é ela? (c/ Jota Jr), Quero chorar (c/ João Oliveira), Rapaz esquisito (c/ Mário Lago), Resposta da fanzoca (c/ Miguel Lima e Gil Lima), Reunião (c/ Jota Jr), Rosário de lágrimas (c/ Nilo Moreira e Eden Silva), Rumba, rumba (c/ Rosalino Senos), Saco de filó (c/ Jota Jr), Saio pé frio (c/ Otolindo Lopes e Arnô Provenzano), Salve a morena (c/ Gildásio Ferreira), Samaritana (c/ Jota Jr), Samba de São Jorge (c/ Nelson silva e Jorge Silva), Samba do assobio (c/ Aníbal Silva e Éden Silva), Santa da minha oração (c/ Osmar Navarro), Santo forte (c/ Jota Junior), Sarong (c/ Jota Jr e Fernando Luz), Sassaricando (c/ Zé Mário e Luiz Antônio), Saudade (c/ Scorza Neto), Saudade que mata (c/ Jamelão), Se quer diz logo (c/ Jota Jr), Sem destino (c/ Geraldo Pereira), Sem querer (c/ José Garcia e Jackson do Pandeiro), Só mora comigo quem me quer (c/ João de Oliveira e Cirino), Só você não vê (c/ João de Oliveira e William Duba), Sofri demais (c/ Erasmo Silva), Tanga (c/ Jota Jr), Tatu (c/ Jota Jr e Jackson do Pandeiro), Teleco teco nº2 (c/ Nelsinho), Tenho moral (c/ Linda Rodrigues), Terminamos em paz (c/ Renato Lima). Título que aponta (c/ Luiz Antônio), To esperando (c/ Matias da Cruz), Topada (c/ Jota Jr), Um balão uma estrela (c/ Zé Violão e Carrapicho), Uma grande dor (c/ Otolindo Lopes e Arnô Provenzano), Vai depressa (c/ João de Oliveira e Mário Alves), Vai passear (c/ Luiz Antônio), Vão me condenar (c/ Raimundo Olavo), Vem brincar comigo - Sereno na calçada (c/ Jota Jr), Vem cá (c/ João Oliveira). Vem meu amor (c/ Rubem Gerardi), Venha cá (c/ Newton Ramalho), Verbo amar (c/ Rubem Gerardi), Vitrola antiga (c/ Emanoel Gitahy), Você nasceu para mim (c/ Ronaldo Lupo), Você sabe muito bem (c/ Fernando Luz e Nina Garcia), Volta Redonda (c/ Estanislau Silva e Rosa de Oliveira, Volúvel (c/ Wilson Batista e César Brasil), Xiquimdim (c/ Sussú).

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB; Bibliografia Crítica: AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982; SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Vol 1. São Paulo: Ed. 34, 1997.

Voz dos sinos

Carlos José - 1969
A voz dos sinos (samba-canção, 1961) - Othon Russo e Nazareno de Brito

Título da música: A voz dos sinos / Gênero musical: Samba canção / Intérprete: Carlos José / Compositores: Brito, Nazareno de - Russo, Othon / Gravadora Continental / Número do Álbum 18031 / Lado B / Disco 78 rpm:


Horas sem fim
Te apartam de mim
Minha alegria contigo morreu

Anoiteceu
E os sinos da Ave Maria
Me acompanham
Como a lamentar

Tanta solidão
A voz dos sinos
parece dizer do além
Não esperes mais
Segue também!

Mágoas sem solução

Violeta Cavalcanti
 Mágoas sem solução (bolero, 1955) - Edel Ney e Othon Russo

Título da música: Mágoas sem solução / Gênero musical: Bolero / Intérprete: Violeta Cavalcanti / Compositores: Ney, Edel - Russo, Othon / Acompanhamento Ritmo /Gravadora Odeon / Número do Álbum 13812 / Data de Gravação 07/03/1955 / Data de Lançamento 03/1955 / Lado B / Disco 78 rpm:


Mágoa / Que não tem mais solução
Sentir / A triste ausência do teu beijo
Porque / Fugiste assim ao meu desejo
Relembro / Com emoção o teu calor
Revivo / As horas íntimas de amor

Cantei em versos / Todo o teu encanto
Canção / Que transformaste hoje em pranto
Agora / Não tem solução
A mágoa que vive / Em meu coração

Cantei em versos / Todo o teu encanto
Canção / Que transformaste hoje em pranto
Agora / Não tem solução
A mágoa que vive / Em meu coração

Por que dizer adeus?

Alcides Gerardi
Por que dizer adeus? (bolero, 1955) - Othon Russo e Edel Ney

Título da música: Porque dizer adeus / Gênero musical: Bolero / Intérprete: Alcides Gerardi / Compositores: Ney, Edel - Russo, Othon / Gravadora Odeon / Número do Álbum 13794 / Data de Gravação 00/1954 / Data de Lançamento 00/1955 / Lado B / Disco 78 rpm:


Por que dizer adeus
Aos teus carinhos?
Por que dizer adeus
Ao teu amor?
Se meu olhar tristonho
Por ti procura
Se minhas mãos das tuas
Sentem loucura

Por que dizer adeus
Aos meus desejos?
Por que dizer adeus
Aos beijos teus?
Se bem sei, amor
Que ainda fico
Nos sonhos teus
Por que, meu bem
Dizer adeus?

Acordes que choram

Ângela Maria
Acordes que choram (samba, 1954) - Othon Russo e Nazareno de Brito

Título da música: Acordes que choram / Gênero musical: Samba / Intérprete: Ângela Maria / Compositores: Brito, Nazareno de - Russo, Othon / Gravadora Copacabana / Número do Álbum 5327 / Data de Gravação 1953-1954 / Data de Lançamento 00/1954 / Lado B / Disco 78 rpm


La lá i, lá lá i,
La lá i, lá lá i,
La lá, lá lá ri, i, i

É a toada ressoando na janela
É o lamento apaixonado
De quem reclama um certo alguém
Que já não vem alegrar seu viver,
Sua vida vazia

É a toada ressoando na janela
É o lamento apaixonado
De quem reclama um certo alguém
Que já não vem alegrar seu viver,
sua vida vazia

E ele vaga solitário nas calçadas
De tristeza também chora
Seu violão adormece cansado
Não veio ninguém

É ilusão

Ângela Maria
É ilusão (bolero, 1953) - Othon Russo, Georges Bizet e Renato César

Título da música: É ilusão / Gênero musical: Bolero / Intérprete: Ângela Maria / Compositores: César, Renato - Bizet, Georges - Russo, Othon / Gravadora Copacabana /Número do Álbum 5123 / Data de Gravação 00/1953 / Data de Lançamento 00/1953 / Lado A / Disco 78 rpm:


Não, não posso mais,
viver asim, sem seu amor,
porque você não vem amenizar,
a minha dor...

O amor é tão divino,
porém você, não me soube amar,
é ilusão. você me diz,
o amor, só é sublime,
para quem sabe amar...

O amor, só é sublime,
para quem sabe amar...

Othon Russo

Othon Russo (Othon Fortes Russo), compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 23/1/1925. Alcançou relativo sucesso nos anos 1950 por compor sambas-canção, além de versões de boleros, valsa e fox gravados por nomes como Cauby Peixoto, Emilinha Borba, Zezé Gonzaga, Agostinho dos Santos, Alcides GerardiDalva de Andrade e outros cantores da Era do Rádio.

Foi responsável por alguns dos primeiros sucessos da cantora Ângela Maria, então em começo de carreira como o bolero Sabes mentir e o samba-canção Só vives prá lua.

Alcançou também os artistas da jovem guarda escrevendo sucessos para Wanderléia, Jerry Adriani e Roberto Carlos.

Uma de suas primeiras composições gravadas foi o bolero Sabes mentir, gravação inicial de Ângela Maria na RCA Victor em 1951 e um dos sucessos daquele ano. Em 1952, o samba Mestre da Vila, com Paulo Marques foi gravado por Ângela Maria, que teria sido sua namorada por essa época.

Em 1953, o samba-canção Podes dizer, parceria com Heber Lobato foi lançado na Copacabana por Carlos Roberto, e o bolero É ilusão, letra sua para tema de Bizet com arranjos de Renato César, foi gravado por Ângela Maria, cantora que fez sucesso nesse ano com o samba-canção Só vives pra lua, parceria com Ricardo Galeno.

Teve em 1954 o samba-canção Concordemos, com Nazareno de Brito, gravado por Ellen de Lima na Columbia, o fox-trot Encantamento e o samba Acordes que choram, também parcerias com Nazareno de Brito, gravados por Ângela Maria na Copacabana.

Em 1955, seu bolero Preço do silêncio, com Nazareno de Brito, foi gravado por Dalva de Andrade na Continental, e o também samba-canção A voz dos sinos, com Nazareno de Brito, foi registrado na Columbia por Leni Caldeira. Em 1956, o samba Esquenta o couro, com Paulo Gesta, foi gravado na Polydor por Luiz Vanderley, e o fox Sinceramente teu, versão sua para composição de P. F. Webster e Liberace, foi gravado na Columbia pelo cantor Luiz Claudio. Ainda em 1956, o samba-canção Desejo, com Paulo Marques; Só vives pra lua, com Ricardo Galeno; Eterno amargor, com Paulo Marques e Sabes mentir, foram gravados no LP Isto é Ângela Maria, de Ângela Maria.

Em 1957, a música Desolação foi gravada por Agostinho dos Santos no LP Uma voz e seus sucessos; na Polydor, o bolero Porque dizer adeus, com Edel Ney, gravado por Dorinha Freitas na RGE; e o fox Bem juntinhos, com Bruno Marnet, gravado por Luiz Cláudio na Columbia.

Em 1958, o tango Foram três anos, com J. P. Marin, foi gravado por Haroldo de Almeida, e o fox Os olhos do senhor, com Renato de Oliveira, foi lançado por José Garcia, ambos na Columbia. Fez também a versão para o paso doble La machicha, de R. Estellés, J. Lopez Silva e S. Delgado, gravado por Emilinha Borba, e para a valsa Tammy, de J. Livingstone e R, Evans, registrada na voz de Cauby Peixoto. Em 1959, os Trigêmeos Vocalistas gravaram o fox Bambolim bambola, com Bruno Marnet.

Em 1960, fez com Coelho Neto a marcha-rancho A rosa triste, gravada por Haroldo de Almeida, e com Angela Martignoni a balada Tu serás gravada por Sérgio Murilo. Em 1961, a então iniciante cantora Elis Regina regravou Tu serás no LP Viva a brotolândia.

Em 1962, o samba-canção A Maria chorou, com Augusta de Oliveira, foi gravado por Alcides Gerardi na Columbia, o samba-canção Nós dois sabemos, com Mário Cavagnaro, foi regravado por Dora Lopes na Copacabana, e Podes voltar foi gravada no LP Poema, de Elis Regina. Em 1963, Lana Bittencourt gravou o samba-canção Eu vou chorar alguém, com Newton Ramalho, e Vilma Coelho gravou na CBS a balada Como é bom namorar, parceria com o maestro Astor Silva. No mesmo ano fez com Getúlio Macedo a marcha A menina da areia, gravada também na CBS por Emilinha Borba, além de ter a música Birutinha gravada por Wanderléa. Ainda nesse ano, foi gravada a música Há uma história triste, com Niquinho, por Elis Regina no LP Viva a Brotolândia lançado pela CBS, Canção do amor que virá, com Jorge Smera registrada por Anísio Silva em LP do mesmo nome, além de Eu vou chorar alguém, lançada em O sucesso é Lana Bittencourt, da cantora Lana Bittencourt.

Fez sucesso em 1965 com a balada Gosto do jeitinho dela, com Niquinho, gravada por Roberto Carlos no LP Jovem guarda. Teve também o bolero Foi sempre assim gravado por Ângela Maria no LP Boneca.

Em 1966, Roberto Carlos gravou Ar de moço bom, com Niquinho, e Clara Nunes registrou Amor quando é amor no LP A voz adorável de Clara Nunes. Em 1967, fez grande sucesso com o rock Bilhetinho apaixonado gravado pela cantora Kátia Cilene. A Canção da felicidade foi gravada no LP Dedicado a você de Jerry Adriani, que gravou também Se esse amor voltar no LP Vivendo sem você.

Em 1968, teve a música Eu lhe dei bom dia gravada no LP Esperando você de Jerry Adriani, e Minha vida lançada em Lembrança de você, disco de Anísio Silva. No ano seguinte, Lafayette gravou Não vivo sem você no LP Lafayette apresenta os sucessos - VOL. VIII. Em 1970, a música Vou contar de um a três foi gravada por Odair José, além de Depois da ladainha gravada no LP Canção de nós dois, de Cleide Alves, e Quem me dera gravada por Jerry Adriani, que gravou no ano seguinte Basta.

Em 1972, teve o bolero Não vou me conformar, com Niquinho, gravado por Núbia Lafayette no LP Casa e comida da Entré/CBS. Em 1974, a música Chore e namore foi gravado por Marinês no LP A dama do Nordeste. A música Desencontros foi gravada por Jerry Adriani em 1977. Em 1985, Núbia Lafayette gravou Há uma história triste, com Niquinho no LP Por amar demais da RCA Camden. 

Em 1994, suas músicas Desejo", com Paulo Marques e Só Vives Pra Lua, com Ricardo Galeno, foram gravadas por Ney Matogrosso no disco Estava escrito. Nesse ano, suas canções Podes voltar, com Nazareno de Brito, e Tu serás, com Ângela Martignoni, foram incluídas no disco Série dupla: Nasce uma estrela que incluiu os discos Viva a Brotolândia e Poema da cantora Elis Regina.

Obra

A Maria chorou (Othon Russo / Augusta de Oliveira), A menina da areia (Othon Russo / Getúlio Macedo), A rosa triste (Othon Russo / Coelho Neto), A voz dos sinos (Othon Russo / Nazareno de Brito), Acaso (Othon Russo / Nazareno de Brito), Acordes que choram (Othon Russo / Nazareno de Brito), Amor quando é amor, Ar de moço bom (Othon Russo / Niquinho), Bambolim bambola (Othon Russo / Bruno Marnet), Basta, Bem juntinhos (Othon Russo / Bruno Marnet), Bilhetinho apaixonado, Brisa de verão (Othon Russo / Edel Ney), Canção do amor que virá (Othon Russo / Jorge Smera), Como é bom namorar (Othon Russo / Astor Silva), Concordemos (Othon Russo / Nazareno de Brito), Contigo dançava a noite inteira (Othon Russo / Lerner e Loewe), Deixe o tempo passar, Depois de tantos anos (Othon Russo / Benny Wolkoff), Desejo (Othon Russo / Paulo Marques), Desolação, É ilusão (Othon Russo / Bizet e Renato César), Encantamento (Othon Russo / Nazareno de Brito), Encontro marcado (Othon Russo / Sebastião Silvestre), Esquenta o couro (Othon Russo / Paulo Gesta), Eu lhe dei bom dia, Eu vou chorar alguém (Othon Russo / Newton Ramalho), Foram três anos (Othon Russo / J. P. Marin), Gosto do jeitinho dela (Othon Russo / Niquinho), Há uma história triste (Othon Russo / Niquinho), Historinha de amor, La machicha (Othon Russo / R. Estellés, J. Lopez Silva e S. Delgado), Mestre da Vila (Othon Russo / Paulo Marques), Não vou me conformar (Othon Russo / Niquinho), Nós dois sabemos (Othon Russo / Mário Cavagnaro), O dio mio (Othon Russo / Hoffman e Manning), O tempo guardou (Othon Russo / Nazareno de Brito e José Nunes), Onde está o amor (Othon Russo / José Nunes), Os olhos do senhor (Othon Russo / Renato de Oliveira), Podes dizer (Othon Russo / Heber Lobato), Podes voltar (Othon Russo / Nazareno de Brito), Porque dizer adeus (Othon Russo / Edel Ney), Preço do silêncio (Othon Russo / Nazareno de Brito), Que culpa tenho eu?, Ribalta (Othon Russo / Nazareno de Brito e Fernando César), Sabes mentir, Se esse amor voltar, Sinceramante teu (Othon Russo / P. F. Webster e Liberace), Só vives pra lua (Othon Russo / Ricardo Galeno), Sonho que passou (Othon Russo / Romeu Nunes), Tammy (Othon Russo / J. Livingstone e R, Evans), Triste não (Othon Russo / Jorge Smera), Tu serás (Angela Martignoni), Você passou, Voltei (Othon Russo / Jorge Smera), Vou contar de um a três.

Fontes: Othon Russo (Othon Fortes Russo); Dicionário Cravo Albin da MPB.