sexta-feira, setembro 29, 2017

Banho de Lua - Celly Campello


Banho de Lua (Tintarella Di Luna) - Franco Migliacci e Bruno de Filippi - Versão: Fred Jorge - Interpretação: Celly Campello

LP Broto Certinho / Título da música: Banho de Lua (Tintarella Di Luna) / Franco Migliacci (Compositor) / Bruno de Filippi (Compositor) / Fred Jorge (Versão) / Celly Campello (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1960 / Nº Álbum: MOFB 3162 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Rock.


Tom: G

 G
Fui à praia me bronzear, me queimei, escureci
                          D7
Mamãe bronqueou, nada de sol,
                         G
hoje só quero a luz do luar


                  G                           G7
Tomo um banho de lua, fico branca como a neve
                    C                           G
Se o luar é o meu amigo, censurar ninguém se atreve
                     D7      C7             G
É tão bom sonhar contigo, oh ! luar tão cândido


G                                         G7
Sob um banho de lua numa noite de esplendor
                   C                 G
Sinto a força da magia, da magia do amor
                     D7      C7             G      B7
É tão bom sonhar contigo, oh ! luar tão cândido

 Em             B7          Em        
Tim, tim, tim, raio de lua, tim, tim, tim,
B7                Em
baixando vem ao mundo
      A7                  D7
Oh! lua, oh! cândida lua vem

terça-feira, setembro 26, 2017

A Casinha da Colina em Revista

Aracy Cortes - 1924
A canção "A casinha da colina", em fins de 1926, apareceu no teatro de revista do Rio de Janeiro cantada pela vedete Araci Cortes, com versos do revistógrafo Luiz Peixoto, sobre arranjo musical do maestro Pedro de Sá Pereira.

A letra muito extensa dessa canção (nada menos de 42 versos distribuídos por quatro estrofes) fora publicada em 1926 no Almanaque de modinhas, trazendo uma indicação significativa: "Versos de Luiz Peixoto - Música arranjo de Pedro de Sá Pereira".

Arranjo, apenas, porque na realidade, a música de "A casinha da colina" era a mesma da canção mexicana de Othon e Llera intitulada "La casita", gravada pela primeira vez para a Victor norte-americana na interpretação de Alcides Briceño (disco Victor nr. 73.943), e relançada em 1928 pela Brunswick, na voz de Gaston Flores, conservando o número da gravação original mexicana ou americana - Brunswick nr. 40.114-A.

Disco 10" / Título da música: La Casita (Canción / Our little home) / Manuel José Othon (Compositor) / Felipe Llera (Compositor) / Alcides Briceño (Intérprete) / Orquestra (Acomp.) / Gravadora: Victor / Data da gravação: 18/06/1923, Nova York, NY / Nº Álbum 73943 / Matriz nº B-28092/3 / Lado indefinido / Gênero musical: Canção:



A casinha da colina (1926) - Versos de Luiz Peixoto e arranjo de Pedro de Sá Pereira

Disco 76 rpm / Título da música: A casinha (Casinha da colina) / Sílvio Vieira (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Odeon, 1927 / Nº Álbum 123116 / Lado indefinido / Gênero musical: Canção.


------------------------E
Você sabe de onde eu venho / Duma casinha que eu tenho
-------------------------B7
Fica dentro de um pomar / É uma casa pequenina

----------------------------------------------E-- B7-- E
Lá no alto da colina / De onde se ouve longe o mar
----------------------------------------------E7
Entre as palmeiras bizarras / Cantam todas as cigarras
-------------------------A------------ Am------------- E
Sob o por, de ouro, do sol / Do beiral vê-se o horizonte
---------------------------B7 -----------------------( E B7 E B7 )
No jardim canta uma fonte / E há na fonte um rouxinol

--------------E
Do jasmineiro tão branco / Tomba de leve no banco
---------------------------B7
A flor que ninguém colheu / No canteiro há uma rosinha
-----------------------------------------------E
No aprisco uma ovelhinha / E em casa, meu cão e eu.
--------------------------------------------E7
Junto à minha cabeceira / Minha santa padroeira
-----------------------A----------------- Am --------E
Que está sempre no altar / Cuida de mim, se adoeço
---------------------------B7 --------------------( E B7 E B7 )
Vela por mim se adormeço / E me acorda devagar . . . .

------E
Quando eu desço pela estrada / E olho a casa abandonada
-------------------------B7
Sinto ao vê-la, não sei o que . . . / Anda em tudo uma tristeza
-----------------------------------------------E
Como é triste a natureza / Com saudade de você.
-------------------------------------------------E7
Se você é minha amiguinha / Venha ver minha casinha
---------------------A-------------- Am---------- E
Minha santa e meu pomar / Meu cavalo é ligeiro
--------------------------B7----------------------- ( E B7 E B7)
É uma légua só de outeiro / Chega a tempo de voltar

E------------------------------------- E7
Mas, se acaso anoitecer / Tudo pode acontecer
-------------------A ---------------Am--------- E
Que será de mim depois / A casinha pequenina
---------------------B7----------------------- ( E B7 E )
Lá no alto da colina / Chega bem para nós dois . . . 




Fontes: A Música Popular No Romance Brasileiro, Volume 3 - Por José Ramos Tinhorão - Editora 34; The Library of Congress - National Jukebox - La Casita.

Moraes Moreira - Cifras, Letras e Músicas



Moraes Moreira - Cifras, Letras e Músicas























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domingo, setembro 24, 2017

Drops de Hortelã



Glória Pires (a atriz) cantando com Oswaldo Montenegro "Drops de Hortelã". Sensacional este dueto de 1985. Mas será a Ruthinha ou a Rachel daquela novela "Mulheres de Areia" de 1993? Sei lá, aproveitem a qualidade desta interpretação!

Drops de Hortelã - Oswaldo Montenegro - Intérprete: Glória Pires - Participação: Oswaldo Montenegro

Disco Mix: Drops De Hortelã - Oswaldo Montenegro e Glória Pires / Título da música: Drops de Hortelã / Oswaldo Montenegro (Compositor) / Glória Pires (Intérprete) / Oswaldo Montenegro (Partic.) / Gravadora: Philips / Ano: 1985 / Nº Álbum: 884 378-1 / Lado A.


Tom :D

D  A/C#
Eu andava meio estranho
          Bm7             Bm7/A
Sem saber o que fazia, eu não sei
         G
Andava assim eu não sei
A7   D
Se era feliz
D           A/C#
Eu achava que faria uma canção
     Bm7     Bm7/A
E a melodia, eu não sei
         G
Andava assim,eu não sei
A7   D
Se era feliz
D         Bm          F#m
Eu achava que faria tudo que não sei
      G            A  D   G/A A7  D
Que amaria, eu não sei, fazer desenhos com giz
D  Bm  F#m
Eu achava que faria uma canção nissei (não sei)
 G     A  D      A  D
Eu me sentia, eu não sei, um americano em Paris
D          Bm                 F#m
Eu achava que tamanho tinha a ver com poesia, eu não sei
        G   A            D   G/A A7  D
E toda vida eu deixei a vida entrar no nariz
D    Bm             F#m
Me mandei pra Curitiba E como gosto dessa vida!
 G     A  D          A  D
Ah! Eu sei que paixão que eu falei Me lembra o anis
D        Bm    F#m
| Fiz um drops de hortelã da bala que eu te dei
   G    A    D              G/A A7  D
| Para atirar no porém da frase que eu nunca fiz (2x)

sexta-feira, setembro 15, 2017

Vou sofrer


Vou Sofrer (samba, 1981) - Dida e Dedé da Portela - Interpretação: Agepê

LP Agepê / Título da música: Vou Sofrer / Dedé da Portela (Compositor) / Dida (Compositor) / Agepê (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1981 / Nº Álbum: 138236 / Lado A / Faixa 3 / Gênero musical: Samba.



Vou sofrer por prazer / Com você
Lá lá Iá / Vou sofrer por prazer
Com você

Vou sofrer durante a noite / Vou sofrer durante o dia
Mas eu vou sofrer calado / Tendo a tua companhia
Vou sofrer eternamente / Sem lamentar com ninguém
És veneno que me cura / És o mal que me faz bem

Vou sofrer por prazer / Com você
Lá lá Iá / Vou sofrer por prazer
Com você

O que sinto é verdadeiro / Digo com todo fervor
Me conformo com migalhas / Que sobrar do teu amor
Sou valente de verdade / Eu de nada tenho medo
No entanto em tuas mãos / Sou fantoche, sou brinquedo

Vou sofrer

Vou sofrer por prazer / Com você
Lá lá Iá / Vou sofrer por prazer
Com você

sábado, setembro 09, 2017

"Terra" de Caetano Veloso

Quando na prisão Caetano recebeu de sua então mulher Dedé a revista Manchete com as primeiras fotografias da Terra, tiradas de grande distância, foi tomado de forte emoção, ao mesmo tempo em que refletia sobre a ironia de sua situação, conforme registrou no livro Verdade tropical: “Preso numa cela mínima, admirava as imagens do planeta inteiro, visto do amplo espaço.”

A força daquela impressão determinaria, quase dez anos depois, a feitura de uma canção cuja letra começa referindo-se ao fato (“Quando eu me encontrava preso”) seguindo-se divagações poéticas sobre a Terra, intercaladas pelo refrão (“Terra, Terra/ por mais distante/o errante navegante / quem jamais te esqueceria”) várias vezes repetido.

Os versos finais da composição são cantados sobre uma melodia que, embora diferente, reproduz uma divisão muito próxima à do final da segunda parte de “Você Já Foi à Bahia”, de Dorival Caymmi: “... tudo, tudo na Bahia / faz a gente querer bem / a Bahia tem um jeito...” Neste ponto Caymmi arremata: “que nenhuma terra tem”, com a palavra “tem” sobre a tônica, enquanto Caetano retoma o refrão “terra, terra...” Tranquila faixa de abertura do citado álbum, “Terra” é uma das melhores canções de Caetano no final dos anos setenta (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Terra (1978) - Caetano Veloso - Intérprete: Caetano Veloso

LP Muito - Dentro Da Estrela Azulada / Título da música: Terra / Caetano Veloso (Compositor) / Caetano Veloso (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1978 / Nº Álbum: 6349 382 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Canção / MPB.


Intro:G  G/B

( G  G/B )
Quando eu me encontrava preso, na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez, as tais fotografias
Em que apareces inteira, porém lá não estava nua
                   C C/G C C/G
E sim coberta de nuvens
G/B  G  G/B  G  Am
Terra,          terra,
Em                     Dm
Por mais distante o errante navegante
        F              C
Quem jamais te esqueceria
( G  G/B )
Ninguém supõe a morena, dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema, mando um abraço pra ti
Pequenina como se eu fosse o saudoso poeta
               C C/G C C/G
E fosses a Paraíba
G/B  G  G/B  G  Am
Terra,          terra,
Em                     Dm
Por mais distânte o errante navegante
         F             C
Quem jamais te esqueceria
( G )
Eu estou apaixonado, por uma menina terra
Signo de elemneto terra, do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza, terra para a mão carícia
                        C C/G C C/G
Outros astros lhe são guia
G/B  G  G/B  G  Am
Terra,          terra,
Em                     Dm
Por mais distânte o errante navegante
        F              C
Quem jamais te esqueceria
Eu sou um leão de fogo, sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente,e de nada valeria
Acontecer de eu ser gente e gente ser outra alegria
                    C C/G C C/G
Diferente das estrelas
G/B  G  G/B  G  Am
Terra,          terra,
Em                     Dm
Por mais distânte o errante navegante
        F              C
Quem jamais te esqueceria
( G )
De onde nem tempo e nem espaço, que a força mande coragem
Pra gente te dar carinho, durante toda a viagem
Que realizas do nada,através do qual carregas
                C C/G C C/G
O nome da tua carne
G/B  G  G/B  G  Am                    |
Terra,          terra,                |
Em                     Dm             | 3 vezes
Por mais distânte o errante navegante |
        F              C              |
Quem jamais te esqueceria             |
Na sacadas do sobrado, na velha são salvador
A lembranças de doselas, do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia faz a gente querer bem
                 C C/G C C/G
A Bahia tem um jeito
G/B  G  G/B  G  Am
Terra,          terra,
Em                     Dm
Por mais distânte o errante navegante
        F              C
Quem jamais te esqueceria

sexta-feira, setembro 08, 2017

Melô da Baixada


Barra Pesada (Melô da Baixada) (samba, 1977) - Dicró e José Paulo - Intérprete: Dicró

Compacto duplo Dicró (7") / Título da música: Barra Pesada (Melô da Baixada) / Dicró (Compositor) / José Paulo (Compositor) / Dicró (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1977 / Nº Álbum: 1.01-201-192 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.


Tom: C
  
Intr.: C   Cm   G   E7   A7    D7   G 
       C   Cm   G   E7   A7    D7   G    
       D7 

Refrão -------------
  
              G          E7               Am    E7    Am 
No lugar onde moro até ladrão tem medo de ir, 
              D7                          G           D7 
Eta lugar perigoso, igual aquele eu nunca vi (é isso ae!) 

--------------------
  

  G        E7      Am               D7               G 
Ladrão não anda de noite porque tem medo de ser assaltado, 
                  Dm   G7             C 
Já viraram o camburão, eta lugar carregado, 
                          Cm                 G 
Um cara foi assaltado por quatro sujeitos barbudos, 
  E7                  A7        D7             G           D7 
Levaram o dinheiro do cara e o anel com dedo e tudo (eta lugar!) 

G       D7     G       E7            Am     
Gente parece piada mas é perigoso de fato, 
     E7       Am            D7                       G 
A bandeira lá do meu lugar, tem o retrato de um gato, 
                 Dm          G7        C 
O motorista de entrega, está bobo até agora, 
                       G      E7 Am  D7   G           D7 
Roubaram o pneu do seu carro, à  60  Km à hora (eta lugar!) 

G      Em     Am           D7           G 
E na semana passada veja o que me aconteceu, 
                  Dm         G7             C  
O dente do cara doeu, ele mandou arrancar o meu, 
                               D7            G  
O vizinho que foi receber, o auxílio a natalidade, 
   E7                  A7          
Chegou um malandro e tomou dizendo 
    D7              G           D7 
  que era o pai de verdade (eta lugar!)