sexta-feira, novembro 03, 2006

Rosana Toledo


Rosana Toledo (Maria da Conceição Toledo), cantora, nasceu em Belo Horizonte/MG em 29/9/1934. Começou a cantar no ano de 1938, aos quatro anos de idade, no orfanato de São João Batista (BH). No ano seguinte, transferiu-se para o Colégio Nossa Senhora do Monte Calvário, participando de todas as apresentações musicais realizadas nas festas da escola.

Iniciou sua carreira artística em 1947 juntamente com sua irmã, a também cantora Maria Helena Toledo. Fizeram seu primeiro teste artístico na Rádio Guarani: apresentaram-se no programa Gurilândia com o nome de Irmãs Toledo, defendendo a música Beijinho doce (Nhô Pai), conhecida criação das Irmãs Castro, de São Paulo. Consagraram-se depois na audição da Hora da Corneta, animada por Valdomiro Lobo. A dupla atuou no cenário artístico até 1951, voltando a se reunir oito anos depois.

Em 1955, deu início à sua carreira solo, apresentando-se na Rádio Mineira. Foi escolhida como melhor cantora por um júri de diretores artísticos mineiros. No ano seguinte, recebeu o título de Rainha do Rádio de Belo Horizonte. Participou da programação musical da TV Itacolomi (MG). Convidada a se apresentar na TV Tupi, do Rio de Janeiro RJ, foi contratada pela Polydor para seu primeiro disco em 1957, um 78 rpm com a valsa "Chove lá fora", de Tito Madi e o bolero Faça de conta, de Fernando César, com acompanhamento da orquestra de Enrico Simoneti.

Voltou a Belo Horizonte onde recebeu o Prêmio de Melhor Estrela da Televisão Mineira. Assinando contrato com a gravadora Odeon, gravou o LP A voz acariciante de Rosana, com destaque para Sonata sem luar, de Fred Chateaubriand e Vinícius Carvalho, apresentando-se nas principais cidades brasileiras.

Em 1959 refez com Maria Helena a dupla Irmãs Toledo na TV Itacolomi, de Belo Horizonte. Em 1960, gravou o Samba triste, de Billy Blanco e Baden Powell e a Canção que morre no ar, de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli. No ano seguinte, foi para a RCA Victor e gravou o samba Maldade e o samba-canção Eu e tu, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, o samba-canção Saudadezinha, de Hianto de Almeida e Macedo Neto e o samba Saudade vem correndo, de sua irmã Maria Helena Toledo e Luiz Bonfá.

Embora atuando como cantora do samba-canção, foi muito solicitada nessa época a participar de espetáculos ligados à bossa-nova, em clubes e boates do eixo Rio-São Paulo. Em 1962, ingressou na RGE e gravou o bolero E a vida continua, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim e o samba-canção Dá-me tuas mãos, de Erasmo Silva e Jorge de Castro. Em seguida, lançou o LP Rosana... a voz do amor, incluindo Tudo de mim, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, Samba em prelúdio, de Vinícius de Moraes e Baden Powell e Segredo, de Herivelto Martins e Marino Pinto.

No ano seguinte gravou o LP ... e a vida continua, destacando-se a faixa título de Jair Amorim e Evaldo Gouveia e Não me diga adeus", de Paquito, Luís Soberano e João Correia da Silva. Em 1963, lançou o LP Sorriso e lágrima, com Eu e tu, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, Se houver você, de Fred Chateaubriand e Vinícius Carvalho e Tristeza de nós dois, de Durval Ferreira, Bebeto e Maurício Einhorn, entre outras.

Gravou ainda em 78 rpm o samba-canção Segredo, de Herivelto Martins e Marino Pinto. Em 1965, gravou o elepê Momento novo, com Inútil paisagem, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, Momento novo, de Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo e Só tinha de ser com você, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira.

Em 1975, participou da série de programas de rádio MPB 100 ao vivo, transmitida para todo o Brasil pelo Projeto Minerva, pela Rede Nacional de Emissoras, produzida e apresentada por Ricardo Cravo Albin. Dessa série resultaram oito LPs de igual título.

Em 1976, estrelou, juntamente com o compositor Cartola, o espetáculo O sol nascerá, apresentado no Ibam no Rio de Janeiro, com direção e apresentação de Ricardo Cravo Albin, show que narrava a história da MPB nos anos 1960 e 1970. Para o lançamento da série de oito LPs, participou de dois shows em 1976, o primeiro no MAM do Rio e o segundo no Teatro Guaíra de Curitiba, ambos apresentados pelo produtor Ricardo Cravo Albin, quando um grande elenco se revezava para apresentar em duas horas a história da MPB em suas diversas décadas.

Passou a morar no Retiro dos Artistas, a partir de 2001, de onde sai eventualmente para shows e eventos promovidos pela entidade.


Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Raul Roulien


O cantor, ator e diretor de teatro e cinema Raul Roulien (Raul Entini Pepe Acolti Gil) nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 8 de Outubro de 1905 e faleceu em São Paulo em 8 de setembro de 2000. Nasceu no bairro carioca de Botafogo. Cantava desde a infância. Conta-se que foi ouvido pelo Presidente Rodrigues Alves e por Rui Barbosa.

Quando visitava um irmão em Buenos Aires, foi contratado para cantar no Cine Porteño, passando a se dedicar ao teatro. Casou-se duas vezes. Sua primeira mulher foi a atriz Abgail Maia. A segunda, também atriz, Diva Tosca, foi atropelada e morta em Holywood em 1933, por um jovem embriagado, o futuro diretor de cinema John Huston.

Começou a carreira artística aos oito anos, como Raul Pepe. Faleceu em São Paulo aos 98 anos, vitimado por problemas cardíacos. Afilhado de Ruy Barbosa, foi homenageado no velório pelo Botafogo, do qual era torcedor apaixonado e pela família imperial, à qual era ligado, por ser monarquista.

Destacou-se primeiramente no teatro ligeiro. Foi o maior galã brasileiro de sua época. Em 1928, formou a companhia Abgail Maia-Raul Roulien, tendo sido autor de um gênero denominado "teatro de frivolidade", e introdutor de espetáculos rápidos nos intervalos das sessões de cinema.

Entre 1928 e 1930, gravou nove discos na Odeon, com músicas quase todas de sua autoria. No primeiro disco, aparecem os tangos Tu amor y un ranchito e Adiós mis farras, ambos de sua autoria, sendo que o último foi também gravado por Francisco Alves, tendo alcançado grande sucesso. Em seguida, gravou os tangos Machacho de oro, de sua autoria e Niño bien, de J. Collazo.

Em 1929, gravou na Odeon o fox-trot Miss St. Paul, parceria com Mark Hermanns, o fox-romanza Juventud, de sua autoria e o samba Felicidade, a valsa Nunca e o tango Ave noturna, também de sua autoria e, na Parlophon, os tangos Mala yerba e Bibelot, igualmente de sua autoria.

Em 1930, gravou o fox-trot Saudade má, de sua autoria com arranjos de Mark Hermans e a valsa Tua, de sua autoria. Além de ator, foi diretor de teatro e cinema. Em 1931, foi para Nova Iorque, onde conseguiu um contrato na Fox. Estreou na versão em espanhol de Eram 13.

Entre 1931 e 1934, atuou no cinema americano, numa série de filmes dentre os quais Delicious, dirigido por David Butler, no qual interpretava um compositor russo, e cantava Delicious, dos irmãos Gershwin.

Em 1932, estava em Painted Woman" da Fox, e em 1933 em No dejes la puerta abierta e It's great to be alive. Seu filme mais conhecido foi Flying down to Rio onde atuou ao lado de Ginger Rogers e Fred Astaire, no qual cantava Orchids in the moonlight. Neste mesmo ano, publicou o livro A verdadeira Hollywood. Ainda em 1933, lançou na Victor duas canções que se tornaram clássicas: Favela e Guacyra, de Hekel Tavares e Joraci Camargo. No mesmo ano, lançou dois fox-trots de Irvin Berlin com versões suas: Mente por favor e Se eu perdesse você.

Em 1934, atuou em The world moves on, dirigido por John Ford. De volta ao Brasil, dirigiu o filme Grito da mocidade, em 1937, no qual participou, também, como ator. Em 1938, a Companhia Teatral de Raul Roulien encenou a peça Malibu, de Henrique Pongetti, da qual participava a cantora Elisa Coelho. Em 1939, produziu e dirigiu Aves sem ninho e 10 anos mais tarde foi diretor e argumentista de Asas do Brasil.

Com atividades bastante diversificadas, foi também apresentador de programas de televisão, repórter de jornais brasileiros e estrangeiros, e promotor do concurso Miss São Paulo, para os Diários Associados, que perdurou por muitos anos. Abandonou o cinema em 1950, tentando retomar esta atividade em 1984, idealizando um documentário sobre a vida do sanitarista Osvaldo Cruz. Em 1995, vitimado por um derrame afastou-se definitivamente da carreira artística.

Fonte: Adaptado do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

Romeu Gentil

O compositor e cantor Romeu Gentil (Romeu Scovino) nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 3/6/1911 e faleceu na mesma cidade em 15/10/1983. Nasceu na praça Onze e se criou no morro do Pinto, tendo cursado o primário numa escola local. Aos 12 anos deixou os estudos e começou a trabalhar numa fabrica de chinelos. No morro do Pinto fez amizades e se tornou seresteiro, aprendendo violão com seu sobrinho Jorge Scovino.

Começou a carreira profissional como cantor em 1940, apresentando se em varias rádios, destacando-se o programa Barbosa Júnior, da Rádio Mayrink Veiga, em 1942. Nessa época conheceu o compositor Zé Pretinho, seu parceiro no samba Estou sentido com você, gravado no mesmo ano por Arnaldo Amaral, na Columbia.

Daí em diante prossegue compondo, tendo gravado também como cantor, na Mocambo. Uma de suas composições, Jornal de ontem, na voz de Orlando Silva, foi utilizada numa radionovela da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, em 1944.

Formou com Paquito uma dupla que se tornou famosa por suas composições de Carnaval. Em 1949, a marcha Jacarepaguá (com Paquito e Marino Pinto), alcançou algum sucesso, sendo gravada pelos Vocalistas Tropicais. Um ano depois, em parceria com Paquito, compôs a marcha Daqui não saio gravada pelo mesmo conjunto, que venceu o concurso de músicas de carnaval promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro. A dupla conseguiu o mesmo prêmio no ano seguinte com Tomara que chova, gravada por Emilinha Borba e pelos Vocalistas Tropicais.

Em 1955, seu nome apareceria novamente com destaque no carnaval, com a marcha A água lava tudo (com Paquito e Jorge Gonçalves), gravada por Emilinha Borba. Por essa época, várias de suas músicas faziam parte de peças de teatros de revista, entre os quais o Recreio, o Rival e o Carlos Gomes.

Em 1956, Boi da cara preta (com Paquito e José Gomes) tornou-se popular na gravação de Jackson do Pandeiro. Em 1958 gravou um disco na Mocambo como cantor, a marcha O Lopes perdeu a guerra (com Paquito e Boexi) e o samba Desconfiei (com Walter Machado). Outro grande sucesso de sua autoria foi Bigorrilho (com Paquito e Sebastião Gomes), gravado por Jorge Veiga em 1964. Durante 22 anos foi fiscal da SBACEM.

Obras

Água lava tudo (c/Paquito e Jorge Gonçalves), marcha, 1955; Bigorrilho (c/Paquito e Sebastião Gomes), samba, 1964; Bigu (c/Paquito e Sebastião Gomes), samba, 1965; Boi da cara preta (c/Paquito e José Gomes), marcha, 1956; Daqui não saio (c/Paquito), marcha, 1950; Jacarepaguá (c/Paquito e Marino Pinto), marcha, 1949; Nem de vela acesa (c/Paquito), marcha, 1950; Tomara que chova (c/Paquito), marcha, 1951.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.

Raul de Barros


Raul de Barros (Raul Machado de Barros), instrumentista, compositor e regente nasceu no Rio de Janeiro RJ em 25/11/1915. No início da década de 1930 tomou lições de sax-horn com Ivo Coutinho, mas logo trocou-o pelo trombone, que aprendeu com Eugênio Zanata.

A partir de 1935, tocou em pequenos clubes de bairros e subúrbios do Rio de Janeiro, e mais tarde trabalhou nos dancings Carioca e Eldorado, dos quais o maestro Carioca o levou para a Rádio Tupi. Três anos depois, começou a acompanhar cantores em gravações e excursionou por Montevidéu, Uruguai, passando em seguida para a Rádio Globo, onde formou sua própria orquestra, tocando no programa Trem da Alegria. Mais tarde foi convidado a gravar na sua orquestra na Odeon, lançando então seu chorinho Na Glória, com o qual ficaria famoso.

Em 1950 casou com a cantora Gilda de Barros, crooner de sua orquestra, e em seguida transferiu-se para a Rádio Nacional, onde teve um programa semanal e atuou em vários outros. Numa eleição promovida pelo crítico Ari Vasconcelos, em sua coluna da revista O Cruzeiro, foi escolhido em 1955 o melhor trombonista do ano. Nos anos seguintes gravou quatro LPs na Odeon e, em 1961, participou da gravação do LP do cantor Gilberto Alves, na Copacabana.

Em 1966 fez parte da delegação brasileira ao Festival de Arte Negra de Dacar, Senegal, ao lado de Clementina de Jesus, Ataulfo Alves, Paulinho da Viola, Elton Medeiros e outros. Em 1974 gravou, como solista, um LP para a Marcus Pereira. Além de Na Glória, que se tornou seu prefixo musical (muito conhecido pela seqüência melódica para as palavras "Na Glória", dominante-tônoca-tônica, o que ajuda a "dar o tom" a cantores), gravou também, e com êxito, Pô-rô-rô, Pô-rô-rô, de sua autoria.

Gravou 48 discos, um deles em CD, reedição do LP O som da gafieira (1979), pela gravadora CID. Em 1997, ao completar 82 anos, estava doente, pobre e esquecido, no município fluminense da Maricá, afastado da vida artística.

Fontes: Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Editora, 2000.

Radamés Gnattali


O compositor, arranjador, regente, pianista e professor Radamés Gnattali nasceu em Porto Alegre/RS em 27/1/1906 e faleceu no Rio de Janeiro/RJ em 13/2/1988. Filho do imigrante italiano Alessandro Gnattali e da pianista gaúcha Adélia Fossati, foi criado em um ambiente tipicamente italiano, com seus costumes, cultura e o amor pela música. Foi envolvido desde cedo pela paixão que os pais nutriam pela ópera, que se refletiu nos nomes dos três filhos do casal: Radamés, Aída e Ernâni, todos personagens de óperas de Verdi.


Aprendeu piano com a mãe e aos 9 anos ganhou um prêmio por sua atuação como regente de uma orquestra infantil, que tocou arranjos feitos por ele. Aos 14 entrou para o Conservatório de Porto Alegre para estudar piano, e acabou dominando também a viola. Já por essa época freqüentava blocos de carnaval e grupos de seresteiros boêmios, para os quais, na impossibilidade de levar o piano, aprendeu a tocar cavaquinho. Até se formar no conservatório, estudava para ser concertista e tocava em cinemas e bailes para se sustentar.

Em 1924, recém-formado, foi para o Rio de Janeiro se apresentar no Teatro Municipal, executando um concerto de Tchaikovski sob regência de Francisco Braga. Nessa viagem conheceu o compositor Ernesto Nazareth, e passou os dois anos seguintes entre Porto Alegre e Rio, sempre trabalhando com música erudita.

Em sua cidade natal montou um quarteto de cordas e com ele viajou por todo o estado, o que fortaleceu sua base para a orquestração. No início dos anos 30 radicou-se definitivamente no Rio de Janeiro, onde se deu sua estréia como compositor, com a apresentação de Rapsódia Brasileira, interpretada pela pianista Dora Bevilacqua. Por essa época, em face às dificuldades com a carreira de concertista, resolveu investir no mercado da música popular. Foi contratado por orquestras que animavam bailes, festas e programas de rádio.

Em 1934 passou a ser o orquestrador da gravadora Victor e dois anos depois participou da inauguração da Rádio Nacional. Lá Radamés atuou como pianista, solista, maestro, compositor, arranjador, usando sua bagagem erudita no trato com a música popular. Permaneceu na Rádio Nacional por 30 anos e criou arranjos antológicos, como Lábios que beijei (J. Cascata e Leonel Azevedo), gravado por Orlando Silva em 1937, e Aquarela do Brasil (Ary Barroso), em 1939.

Em 1943 criou a Orquestra Brasileira de Radamés Gnattali, que tocava os arranjos do maestro no programa Um Milhão de Melodias, dando um colorido brasileiro aos sucessos estrangeiros. Para isso, Radamés passou a usar os instrumentos da orquestra de forma percussiva, conseguindo efeitos até então inéditos. O programa foi também o primeiro a prestar homenagens a compositores como Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e Zequinha de Abreu.

Enquanto atuou no rádio não deixou de lado as carreiras de pianista, concertista e compositor. Compôs concertos e peças sinfônicas executadas ao redor do mundo. Em 1960 viajou à Europa com o Sexteto Radamés Gnattali, grupo derivado do Quarteto Continental, criado na Rádio Continental em 1949. O Sexteto era formado por Radamés, Aída Gnattali (piano), Chiquinho do Acordeom, Zé Menezes (guitarra), Pedro Vidal Ramos (baixo) e Luciano Perrone (percussão).

Nos anos 60 foi contratado pela TV Globo, onde trabalhou durante 11 anos como arranjador, compositor e regente. Foi peça fundamental no movimento de redescoberta do choro ocorrido na década de 70, atuando como incentivador e mestre de jovens instrumentistas como Raphael Rabello, Joel Nascimento, Maurício Carrilho, a Camerata Carioca, e estimulando releituras de Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e outros mestres do choro.

Em 1983, recebeu o prêmio Shell na categoria música erudita, concedido por unanimidade, ocasião em que foi homenageado com um concerto no Teatro Municipal, que contou com a participação da Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, do Duo Assad e da Camerata Carioca.


Fonte: CliqueMusic: Artista: Radamés Gnattali.

Paulo Borges

Paulo Borges (Paulo Alves Borges), compositor, nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 28/9/1916. Compôs uma série de musicas para o conjunto Anjos do Inferno, fundado por seu irmão e parceiro Oto Borges, a primeira delas em 1935, Estrela da manhã.

Em janeiro de 1939 atuou brevemente no conjunto como cantor. Sua primeira composição gravada foi Farrapo, pelo cantor Jorge Fernandes, na Odeon em 1953, e seu maior sucesso, Cabecinha no ombro, na voz de Alcides Gerardi, etiqueta CBS.

Obras : Cabecinha no ombro, rasqueado, 1961; Cartão postal, samba-canção, 1961; Mãezinha querida, valsa, 1961.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.