O compositor Zuzuca (Adil de Paula) nasceu em 14/08/1936 e é natural de Cachoeiro de Itapemirim-ES. Aos 15 anos, começou a tocar violão, logo após ter se mudado para o Rio de Janeiro, indo morar no bairro da Tijuca.
Trabalhou como mecânico após ter servido ao Exército. Nesta época, freqüentava as rodas de samba do bairro. Fundou com amigos o Bloco Carnavalesco Independentes da Silva Teles (Rua que dá acesso ao morro do Salgueiro).
Em 1960 ingressou na Ala dos Compositores do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro. No ano de 1964, compôs o samba-enredo Chico-Rei que classificou o Salgueiro em 2º lugar do Grupo 1 no desfile daquele ano. O samba o projetou nacionalmente. Compôs no ano seguinte, em parceria com Noel Rosa de Oliveira, o samba Tudo é alegria.
Em 1966, Jair Rodrigues obteve sucesso com Vem chegando a madrugada, de sua autoria em parceria com Noel Rosa de Oliveira. Neste mesmo ano, Elizete Cardoso, no disco Muito Elizete, regravou Vem chegando a madrugada. Ainda em 1966, compôs o samba-enredo Os amores célebres do Brasil que classificou em 5º lugar no Grupo 1 a Acadêmicos do Salgueiro.
No ano seguinte, em 1967, Jair Rodrigues regravou com grande sucesso Vem chegando a madrugada e Os amores célebres do Brasil. Em 1968 com Jair do Cavaquinho, Wilson Moreira, Zito e Velha, todos com experiência anteriores no universo do samba e alguns músicas gravadas por grandes nomes da MPB. O grupo chegou a gravar um disco pela gravadora CBS no ano de 1971. Mais tarde, esses mesmos componentes formaram outro grupo, A Turma do Ganzá.
Neste mesmo ano de 1971, o Salgueiro foi campeão com outro samba-enredo de sua autoria Festa para um rei negro, samba este que trazia um forte e popular refrão: "... Pega no ganzê, pega no ganzá", obtendo sucesso comercial, sendo cantado em todo o Brasil e, logo depois, no mundo inteiro, convertendo-se num sucesso permanente no exterior.
No ano seguinte, a escola desfilou com seu samba-enredo Mangueira, minha madrinha querida, homenagem do Salgueiro à Mangueira. Com este samba-enredo, o Salgueiro classificou-se em 5º lugar do Grupo 1.
Em 1974 lançou o disco Zuzuca, pela gravadora CBS, no qual interpretou Nome sagrado (Nelson Cavaquinho, José Alcides e José Ribeiro), esta música seria regravada mais tarde por vários intérpretes, mas constando o nome de Guilherme de Brito no lugar de José Alcides. Outras composições do LP foram Vida de minha vida (Ataulfo Alves), Tião (Jair Amorim e Dunga), Só Deus (Jorginho Pessanha e Walter Rosa), Pois é (Ataulfo Alves), Última forma (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), Obrigação (Alcides Rosa e Djalma Mafra), Náufrago (Padeirinho e Ary Guarda), Sei que é covardia (Ataulfo Alves e Claudionor Cruz), Pisei num despacho (Geraldo Pereira e Elpidio Viana), Pedro Pedregulho (Geraldo Pereira e José Batista), Decadência (Baianinho e Bezerra da Silva).
Ainda neste disco, incluiu de sua autoria Sonho de menina, Meu protetor, Batuque do morro velho e Meu samba meu gongá. Por esta época, foi muito solicitado para shows em boates e casas noturnas. Gravou algumas composições de amigos, como é o caso de Ana, de Jair do Cavaquinho. Neste mesmo ano Rubens da Mangueira interpretou Morro velho no LP "Roda de samba nº 2.
Em 1975 o parceiro Velha, ao lado de Wilson Moreira, Casquinha, Hélio Nascimento, Anézio e Candeia, participou do LP Partido em 5 volume 2, no qual interpretou Gato escaldado tem medo de água fria (Velha e Zuzuca).
Em 1980, a Acadêmicos do Salgueiro desfilou com um samba-enredo O bailar dos ventos, relampejou mas não choveu (c/ Zédi, Moacir Cimento e Haideé), classificando-se em 3º lugar.
No final do ano 2000, lançou o CD Samba de raiz, no qual interpretou antigos sucessos de sua autoria: Festa para um rei negro e Vem chegando a madrugada, entre outros sucessos de sua autoria. O CD trouxe ainda algumas composições suas menos conhecidas do grande público: José brasileiro e Semente do samba.
Obras
Amores célebres do Brasil; Batuque do morro velho; Boi da cara preta; Chico-Rei; Esquinado; Festa para um rei negro; Fim de festa;Mangueira, minha madrinha querida; Meu protetor; Meu samba meu gongá; Morro velho; O bailar dos ventos, relampejou mas não choveu (c/ Zédi, Moacir Cimento e Haideé); Os amores célebres do Brasil; Sonho de menina; Tudo é alegria (c/ Noel Rosa de Oliveira); Vem chegando a madrugada (c/ Noel Rosa de Oliveira)
Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha; Observatório Comunitário - Zuzuca do Salgueiro.
Trabalhou como mecânico após ter servido ao Exército. Nesta época, freqüentava as rodas de samba do bairro. Fundou com amigos o Bloco Carnavalesco Independentes da Silva Teles (Rua que dá acesso ao morro do Salgueiro).
Em 1960 ingressou na Ala dos Compositores do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro. No ano de 1964, compôs o samba-enredo Chico-Rei que classificou o Salgueiro em 2º lugar do Grupo 1 no desfile daquele ano. O samba o projetou nacionalmente. Compôs no ano seguinte, em parceria com Noel Rosa de Oliveira, o samba Tudo é alegria.
Em 1966, Jair Rodrigues obteve sucesso com Vem chegando a madrugada, de sua autoria em parceria com Noel Rosa de Oliveira. Neste mesmo ano, Elizete Cardoso, no disco Muito Elizete, regravou Vem chegando a madrugada. Ainda em 1966, compôs o samba-enredo Os amores célebres do Brasil que classificou em 5º lugar no Grupo 1 a Acadêmicos do Salgueiro.
No ano seguinte, em 1967, Jair Rodrigues regravou com grande sucesso Vem chegando a madrugada e Os amores célebres do Brasil. Em 1968 com Jair do Cavaquinho, Wilson Moreira, Zito e Velha, todos com experiência anteriores no universo do samba e alguns músicas gravadas por grandes nomes da MPB. O grupo chegou a gravar um disco pela gravadora CBS no ano de 1971. Mais tarde, esses mesmos componentes formaram outro grupo, A Turma do Ganzá.
Neste mesmo ano de 1971, o Salgueiro foi campeão com outro samba-enredo de sua autoria Festa para um rei negro, samba este que trazia um forte e popular refrão: "... Pega no ganzê, pega no ganzá", obtendo sucesso comercial, sendo cantado em todo o Brasil e, logo depois, no mundo inteiro, convertendo-se num sucesso permanente no exterior.
No ano seguinte, a escola desfilou com seu samba-enredo Mangueira, minha madrinha querida, homenagem do Salgueiro à Mangueira. Com este samba-enredo, o Salgueiro classificou-se em 5º lugar do Grupo 1.
Em 1974 lançou o disco Zuzuca, pela gravadora CBS, no qual interpretou Nome sagrado (Nelson Cavaquinho, José Alcides e José Ribeiro), esta música seria regravada mais tarde por vários intérpretes, mas constando o nome de Guilherme de Brito no lugar de José Alcides. Outras composições do LP foram Vida de minha vida (Ataulfo Alves), Tião (Jair Amorim e Dunga), Só Deus (Jorginho Pessanha e Walter Rosa), Pois é (Ataulfo Alves), Última forma (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), Obrigação (Alcides Rosa e Djalma Mafra), Náufrago (Padeirinho e Ary Guarda), Sei que é covardia (Ataulfo Alves e Claudionor Cruz), Pisei num despacho (Geraldo Pereira e Elpidio Viana), Pedro Pedregulho (Geraldo Pereira e José Batista), Decadência (Baianinho e Bezerra da Silva).
Ainda neste disco, incluiu de sua autoria Sonho de menina, Meu protetor, Batuque do morro velho e Meu samba meu gongá. Por esta época, foi muito solicitado para shows em boates e casas noturnas. Gravou algumas composições de amigos, como é o caso de Ana, de Jair do Cavaquinho. Neste mesmo ano Rubens da Mangueira interpretou Morro velho no LP "Roda de samba nº 2.
Em 1975 o parceiro Velha, ao lado de Wilson Moreira, Casquinha, Hélio Nascimento, Anézio e Candeia, participou do LP Partido em 5 volume 2, no qual interpretou Gato escaldado tem medo de água fria (Velha e Zuzuca).
Em 1980, a Acadêmicos do Salgueiro desfilou com um samba-enredo O bailar dos ventos, relampejou mas não choveu (c/ Zédi, Moacir Cimento e Haideé), classificando-se em 3º lugar.
No final do ano 2000, lançou o CD Samba de raiz, no qual interpretou antigos sucessos de sua autoria: Festa para um rei negro e Vem chegando a madrugada, entre outros sucessos de sua autoria. O CD trouxe ainda algumas composições suas menos conhecidas do grande público: José brasileiro e Semente do samba.
Obras
Amores célebres do Brasil; Batuque do morro velho; Boi da cara preta; Chico-Rei; Esquinado; Festa para um rei negro; Fim de festa;Mangueira, minha madrinha querida; Meu protetor; Meu samba meu gongá; Morro velho; O bailar dos ventos, relampejou mas não choveu (c/ Zédi, Moacir Cimento e Haideé); Os amores célebres do Brasil; Sonho de menina; Tudo é alegria (c/ Noel Rosa de Oliveira); Vem chegando a madrugada (c/ Noel Rosa de Oliveira)
Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha; Observatório Comunitário - Zuzuca do Salgueiro.