sexta-feira, setembro 28, 2012

Edigar Mão Branca

Edigar Mão Branca (Edigar Evangelista dos Anjos), cantor e compositor, nasceu em Lodo das Jegas no Município de Macarani no interior da Bahia, em 14/1/1959. Com seis anos mudou-se para Itapetinga, Bahia. Artista ligado à música de raiz, trabalhou em rádio e participou do movimento estudantil e de grupos de teatro.

No fim dos anos 1970, mudou-se para São Paulo, onde tocou na noite. Voltou posteriormente para Itapetinga, onde retornou a trabalhar na rádio e com música.

Pouco a pouco foi abandonando o rádio e dedicando-se apenas à música, apresentando e conquistando respeito e prestígio no circuito do forró e da música regional.

Recusou-se a gravar em diversas gravadores para não mudar seu estilo. Tornou-se um ídolo do forró nos sertões da Bahia, por onde já se apresentou, cantando em arrasta-pés, lançando, até hoje, mais de dez discos.

Em 1998, lançou o independente "Estradante", com destaque para "Sãojoãozinho pela Bahia", "Severina Cooper (It's not mole não)" de Accioly Neto, e os forrós "Coisa gostosa", "Lua, sol e forró", "Raparigando" e "Festa de Argolinha".

Em 1999, lançou "Imbruiada" pela gravadora Velas, interpretando, entre outras, "Recado ao Presidente" dele e Anchieta Dali, criticando a política de combate à seca do governo federal, "O meu país", de Orlando Tejo, Livardo Alves e Gilvan Chaves, "Bibia", de Louro Branco, onde declama à moda dos trovadores, acompanhado apenas por uma viola, além de "Rabo de boi", falando da vaquejada e "Reisado a São José", abordando o reisado.

Obras
Benza à Deus, Coisa gostosa, Festa de argolinha, Gabiraba, Igaporã, Lua, sol e forró, No deserto do meu peito, Rabo de boi, Raparigando, Recado ao presidente (c/ Anchieta Dali), Reisado a São José, Sãojoãozinho pela Bahia.

Discografia

1998 - Estradante • Independente • CD
1999 - Imbruiada • Velas • CD

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Mara Maravilha

Mara Maravilha (Eliemary Silva da Silveira), apresentadora, cantora e compositora, nasceu em Itapetinga, interior da Bahia, em 06/03/1968. Aos oito anos, já apresentava seu próprio infantil pela TV Itapoan, então emissora afiliada ao SBT para todo o estado da Bahia. Entre o público baiano ela ficou conhecida como "Miss Mara", e no início da década de 1980 tornou-se a principal atração televisiva produzida por uma emissora fora do eixo Rio-São Paulo.

Em 1982, Mara assinou seu primeiro contrato com uma multinacional, a EMI-Odeon, onde lançou seu primeiro disco. Na época, como apresentadora do Clube do Mickey, Mara ganhou a atenção do apresentador e empresário Silvio Santos. A convite dele, ela mudou-se para São Paulo aos 15 anos de idade, onde estreou em rede nacional com programas voltados para o público adolescente e adulto, e integrando também o júri do Show de Calouros de Silvio Santos por cerca de três anos. Na emissora paulista, Mara apresentou o TV Pow, a Sessão Premiada, o programa O Preço Certo e foi também repórter do programa Viva a Noite, do apresentador Augusto Liberato.

Mas foi em 1987, quando estreou o programa infantil Show Maravilha, que a baiana viu seu nome tornar-se uma febre nacional. Mara virou um dos maiores ídolos infantis da história da televisão brasileira. Logo o nome "Mara Maravilha" se transformou em uma marca de sucesso que vendeu milhões de discos, emplacou dezenas de sucessos nas rádios de todo o país, virou boneca, marca de brinquedos, e por quase uma década ajudou a alavancar a audiência do SBT em uma disputa acirrada pelo primeiro lugar com a Rede Globo de televisão.

Em 1991, gravou pela EMI-Odeon o disco "Curumim". Neste trabalho, em defesa da população indígena, incluiu várias composições de sua autoria, como "E agora" (c/ Piska e Arnaldo Saccomani), "Convidado especial" (c/ Marileide), e "Não tem jeito", em parceria com Marileide, Piska e Arnaldo Saccomani. Ainda neste disco, interpretou "Tomara", de César Costa Filho, Sérgio Fonseca e Marcos Neto.

Em 13 discos gravados chegou a marca de três milhões de unidades vendidas entre CDs e LPs.

No ano 2000, gravou o CD "Maravilhoso", no qual interpretou hinos tradicionais da música gospel, como "Tu és fiel", "Pobre perdido" e "Aleluia, aleluia", regravações clássicas do hinário cristão. Incluiu também, no mesmo disco, "Maravilhoso", "Te exaltarei" e "Jerusalém", todas gravadas ao vivo na Igreja Bíblica da Paz, Assembléia de Deus e Comunidade Cristã Luz do Mundo, da capital paulista.

Em 2001, pela gravadora Line Records do Bispo Macedo, lançou o CD "Deus de Maravilha".

No ano de 2005 lançou o CD "Jóia rara" com 14 faixas, sendo nove de sua autoria, entre as quais "Amor imortal", "Espírito Santo", "Suprema gandeza" e "Quero te adorar". Neste mesmo ano fez lançamento do disco nos Estados Unidos e Japão.

Fonte: Wikipédia.

Mara Abrantes

Mara Abrantes (Mara Dyrce Abrantes da Silva Santos), cantora, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 31/05/1934, estando radicada em Portugal desde 1958. Mara cresceu no seio de uma família de instrumentistas ligados a diferentes bandas das forças armadas brasileiras, incluindo o seu pai.

No ensino primário freqüentou as aulas de Educação Musical e integrou, como solista, o Coro do Ministério da Educação. Durante o internato do curso para professora primária recebeu formação artística no Teatro de Preparação de Estudantes.

Aos 16 anos ganhou um concurso na TV Tupi de procura de novos talentos, intitulado "A Hora dos Calouros" e concebido por Ary Barroso, tendo nesta altura adotado o nome artístico de Mara Abrantes. Esta vitória permitiu-lhe obter pequenos papéis na TV.

Começou por atuar como cantora no restaurante "A Cantina do Cesar", de propriedade do radialista César de Alencar. Outro espaço noturno onde atuou foi o "Estúdio do Teo", onde conheceu Tom Jobim em início de carreira e de quem interpretou diversos temas. Foi levada para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro pelo maestro Napoleão Tavares.

Atuou em rádios e teatros cariocas, em especial na década de 1950. A Revista do Rádio considerou-a "A escurinha nota dez", em virtude de seus predicados físicos, nos quais ressaltava a cor negra, uma pequena altura e formas esculturais.

Além de ser convidada regularmente como atração para Teatro de Revista, entre 1952 e 1956 foi atriz em cinco filmes, incluindo "A dupla do barulho" (1953) de Carlos Manga.

Em 1954, gravou um disco de 78 rpm com os temas "Sal e pimenta" (letra de Francisco Anísio e música de Hianto de Almeida) e "Um tiquinho mais" (composta por Newton Ramalho e Nazareno de Brito), lançado pela editora Mocambo, tendo esta última canção sido censurada. A proibição da canção pelo governo brasileiro recebeu a atenção da mídia e dos críticos, tendo projetado a carreira da cantora além do circuito da vida noturna carioca.

Em 1958 foi atuar em Portugal, por um período de 3 meses mas acabou por ficar. Gravou vários discos para a Valentim de Carvalho. Colaborou também com o Thilo's Combo.

Em 1967 gravou uma versão de "Natal Feliz" na editora Alvorada. Lança o EP "Sentimental Demais" gravado com o Conjunto Shegundo Galarza. Na editora Marfer gravou um EP com os temas "Quem É Homem Não Chora", "Máscara Negra", "Disparada" e "Maria do Maranhão". Gravou com a Orquestra Marfer, dirigida por Ferrer Trindade, alguns dos temas do Festival RTP da Canção de 1968.

Em 1979 obteve grande sucesso com o single "Os Amantes" que atingiu o disco de prata. A seguir foi editado o disco "Horóscopo" conhecido pelo refrão "Diga em que mês e que ano você nasceu".

Em 1980 cantou "Amor, amor à portuguesa" da banda sonora da novela "Moita Carrasco" do programa "Eu Show Nico" de Nicolau Breyner.

Em 1981 lançou uma versão de "Guerra dos Meninos" de Roberto Carlos com a participação da sua filha Magda Teresa e do Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras. Gravou também uma versão de "Tudo Pára" em 1983.

A compilação "Melhor dos Melhores", lançada pela Movieplay, incluiu os seguintes temas: Os Amantes, Um jeito Estúpido de te amar, Horóscopo, Quem é homem não chora, Serenata negra, Samba magoado, Mas é fado, Moço, Máscara negra, Guerra dos meninos, Meu filho, Um resto de azul, Na boca do povo, Fecho a janela, Café da manhã, Que pena, Vem flor e "Amor, amor à portuguesa".

Fonte: Wikipédia.