sexta-feira, abril 27, 2018

Canção da Primeira Comunhão - Carequinha


Canção da Primeira Comunhão (1961) - Alonso Galvão e André Luís - Intérprete: Carequinha

LP Carequinha - Os Grandes Sucesso Do Carequinha / Título da música: Canção da Primeira Comunhão / Alonso Galvão (Compositor) / André Luís (Compositor) / Carequinha (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Nº Álbum: CLP 11221 / Ano: 1961 / Lado B / Faixa 3 / Gravação original: Disco EP 45 rpm / Gravadora: Copacabana / Nº Álbum: CEP-4615 / Ano: 1961 / Lado B / Faixa 2.



Hoje é dia de grande alegria
parabéns nós queremos te dar
O Menino Jesus na Eucaristia
Em teu peito foi morar.

Parabéns...
Parabéns...
Deus conserve
Teu bom coração
E receba as graças divinas
Da Primeira Comunhão.

sábado, abril 21, 2018

A Carrocinha Pegou - Carequinha


A Carrocinha Pegou - Tradicional - Intérprete: Carequinha

LP Carequinha - Cantigas de Roda Nº 2 / Título da música: A Carrocinha Pegou / Tradicional (Compositor) / Carequinha (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1960 / Nº Álbum: CLP 11160 / Lado B / Faixa 3 / Artistas relacionados: Altamiro Carrilho / Nota: A gravação é cantada por Carequinha, porém, sendo remodelada para uma marcha de carnaval de 1965 por Valdir Machado e Rutinaldo Silva.


E             B7                          E
A carrocinha pegou três cachorros de uma vez
E             B7                          E
A carrocinha pegou três cachorros de uma vez

E                       B7
Trá-la-lá que gente é essa
                     E
Trá-la-lá que gente má
                        B7
Trá-lá-lá que gente é essa
                     E
Trá-lá-lá que gente má

(repete tudo)

Alma de palhaço - Carequinha


Alma de Palhaço (modinha, 1958) - Carequinha e Fred Vilar - Intérprete: Carequinha

LP Carequinha - Os Grandes Sucesso Do Carequinha / Título da música: Alma De Palhaço / Carequinha (Compositor) / Fred (Compositor) / Carequinha (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Nº Álbum: CLP 11221 / Ano: 1961 / Lado B / Faixa 5 / Gênero musical: Modinha / Gravação original: Disco 78 rpm / Gravadora: Copacabana / Nº Álbum: 5.897-a / Ano: 1958 / Lado B.



De um circo eu sou palhaço
No rosto levo este traço
para alegrar a multidão
Mas é tudo fantasia
É falsa a minha alegria
É tudo,tudo, ilusão

Ninguém sabe que no meu rosto
A tinta encobre um desgosto
Que vive a me atormentar
E como a luz da ribalta
Meu coração sente a falta
De quem não me soube amar

Enquanto a platéia acha graça
Dentro do peito a desgraça
Vem logo me torturar
O riso sempre constante
Faz-me esquecer um instante
Mas volto logo a chorar

Se todos pudessem ver
A razão do meu sofrer
Não pensavam em gargalhar
E ao terminar a cena
dariam lenços por pena
para o meu pranto enxugar.

terça-feira, abril 17, 2018

Aquiles Medeiros - Biografia

Aquiles Medeiros, compositor, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 30/7/1925 e faleceu em 12/9/1971. Nascido no bairro da Glória, ainda menino mudou-se para o subúrbio de Brás de Pina, onde completou seus primeiros estudos. Desde garoto compunha músicas e liderava pequenos blocos carnavalescos.

Com seu irmão, Elton Medeiros , e outros jovens, integrou o bloco Unidos de Sintra, depois União do Amor, que saía da parada do ônibus Penha Circular. Ali conheceu Joacir Santana, que mais tarde o convidou para fundar o Bloco Carnavalesco Tupi de Brás de Pina, depois transformado em escola de samba.

Também a convite de Joacir, transferiu-se para a escola de samba Aprendizes de Lucas, que mais tarde se associou à Unidos da Capela, para formarem o G.R.E.S. Unidos de Lucas, onde fez parte da ala de compositores.

Formou-se técnico em contabilidade e trabalhou como bancário, tendo sido funcionário da Caixa Econômica Federal. Teve gravados seus sambas Pedra no meu caminho (com Raul Marques e Estanislau Silva) e Boêmio sofredor (com Aguinaldo da Cuíca), pela etiqueta Rádio, com a Aprendizes de Lucas. Foi também passista e tocava vários instrumentos de percussão.

Obras

Boêmio sofredor (c/Aguinaldo da Cuíca), samba, s.d.; Pedra no meu caminho (c/Raul Marques e Estanislau Silva), samba, 1952.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira – Art Editora e PubliFolha.

Tibério Gaspar - Biografia


Tibério Gaspar Rodrigues Pereira, compositor, produtor musical e violonista, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 11/9/1943 e faleceu na mesma cidade em 15/2/2017. Ingressou na Faculdade de Engenharia, mas abandonou o curso para dedicar-se à música.


Iniciou sua carreira profissional em 1967, trabalhando em parceria com Antônio Adolfo. As primeiras composições da dupla foram Caminhada, finalista do II Festival Internacional da Canção (FIC), Tema triste e Rosa branca. Ainda nesse ano, teve registrado pela primeira vez seu trabalho de compositor, com a gravação da canção Caminhada, por Agostinho dos Santos.

Em 1968, sua canção Sá Marina (com Antonio Adolfo) foi gravada, com enorme sucesso, por Wilson Simonal. Também nesse ano, trabalhou na produção e direção musical do evento Música Nossa (Teatro Santa Rosa, RJ), ao lado de Roberto Menescal, Mário Telles, Ugo Marotta e Paulo Sérgio Valle. No ano seguinte, participou do IV Festival Internacional da Canção com Juliana (com Antonio Adolfo), defendida pelo conjunto A Brasuca e classificada em 2º lugar no evento.

Em 1970, representou o Brasil na Olimpíada da Canção de Atenas (Grécia), com Teletema (com Antonio Adolfo), defendida por Evinha e classificada em 2º lugar. Nesse mesmo ano, venceu o V Festival Internacional da Canção com BR-3 (com Antonio Adolfo), defendida por Toni Tornado e Trio Ternura.

Participou, como compositor, de trilhas sonoras para o cinema, com destaque para os filmes O matador profissional, Balada dos infiéis, Ascenção e queda de um paquera, Memórias de um gigolô, O enterro da cafetina, Romualdo e Juliana e Beth Balanço. Ainda como compositor, teve músicas incluídas em trilhas sonoras de novelas da TV Globo, como O cafona, Véu de noiva, Assim na terra como no céu, Verão vermelho e Irmãos Coragem.

Classificou canções em vários festivais, como II Canta Rio-Sul, Festival de Alegre, Festival de São Silvério, Festival de São Simão, Festival de Pinheiros, Festival de Boa Esperança, XV Festival Antense da Canção, Festival de Ilha Solteira, Festival de Piraí, Festival de Juiz de Fora, Festival de Diamantina, Festival de Itumbiara e Festival de Montanha, além dos já citados.

Participou da produção de discos de artistas como Antonio Adolfo & A Brazuca, Ruy Maurity, Toni Tornado, Cristina Conrado e Eudes, entre outros, além de ter assinado, para a Prefeitura de Sapucaia, a produção do CD do XV Festival Antense da Canção.

Trabalhou também na área publicitária, tendo ocupado, em 1977 e 1978, o cargo de diretor geral da Aquarius Produções, responsável pela produção de inúmeras peças publicitárias para todo o Brasil. Compôs jingles para clientes como Leite Gogó, Sérgio Dourado, Caixa Econômica Federal, Adidas, Caderneta de Poupança Letra, Caderneta de Poupança Delfim, Carrocerias Randon, Sudantex, Lanjal e Coca-Cola, entre outros.

Criou e produziu, em 1986, o jingle institucional de fim de ano da Rede Manchete de Televisão. Como produtor de televisão, atuou, com Lúcio Alves, no III Festival Universitário (TV Tupi) e no programa Som Livre Exportação (TV Globo), no qual participou também como apresentador, ao lado de Elis Regina, Rita Lee, Susana de Moraes e Ivan Lins.

Trabalhou na produção e direção de shows de artistas como Ruy Maurity e Belchior (Teatro Carioca), Antonio Adolfo & A Brazuca (Teatro Casa Grande), Johnny Alf (Teatro de Bolso), Tony Tornado (Teatro Copacabana Palace), Maria Alcina (Teatro Copacabana Palace), Nonato Buzar (Hotel Intercontinental), Leonardo Ribeiro (Vinicius Piano Bar), Cristina Conrado (People e Mistura Fina), além de ter dirigido a cantora Elza Soares no show Passaporte (Teatro Rival).

Como intérprete de suas canções, lançou, em 2002, o CD Tibério canta Gaspar. Em 2005, representou o Brasil no Festival Internacional de Viña del Mar com sua canção Matilde (com Guto Araújo), interpretada pela cantora Cristina Conrado.

No ano de 2015 lançou o CD "Caminhada", no qual interpretou de sua autoria as faixas A voz da América(c/ Nonato Buzar), Caminhada (c/ Antônio Adolfo), Companheiro (c/ Naire Siqueira), Coração maluco, Dança mineira (c/ Aécio Flávio), Dono do mundo (c/ Antônio Adolfo), Luz na escuridão, O melhor amigo, Será que eu pus um grilo na sua cabeça? (c/ Guilherme Lamounier), Sideral (c/ Durval Ferreira e Valdir Granthon), Vê ser vê (c/ Rubão Sabino) e Vitória do bem, somente de sua autoria.


Fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira.

Antônio Adolfo - Biografia


Antônio Adolfo Maurity Sabóia, compositor, instrumentista e cantor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 10/2/1947. Aos sete anos começou a estudar violino e teoria musical no Conservatório de Música Lorenzo Fernandez. Entre os 11 e os 14 anos estudou em colégio interno, retomando, após esse período, o aprendizado musical com Ayrton Vallim.


Quando estudava no Colégio São Fernando, integrou como pianista, um conjunto que se apresentava em festinhas; nessa época passou a dedicar-se inteiramente ao piano e, em 1963, integrando o conjunto Samba Cinco, começou a freqüentar o Beco das Garrafas e a participar de sessões de jazz e bossa nova.

Em janeiro de 1964, convidado por Carlos Lyra para fazer parte do elenco musical da peça Pobre menina rica (Vinícius de Moraes e Carlos Lyra), para a encenação do Teatro de Bolso, formou o Trio 3-D, que se manteve até 1968, chegando a gravar quatro LPs. É desse ano sua primeira composição, o Tema 3-D.

Em 1967 conheceu Tibério Gaspar, seu parceiro mais constante. As primeiras composições da dupla foram Caminhada (finalista do II FIC, da TV Globo, Rio de Janeiro, em 1967), Tema triste e Rosa branca. Em 1968 obtiveram sucesso com Sá Marina, interpretada por Wilson Simonal. No mesmo ano, no III FIC, concorreu com Visão, também em parceria com Tibério Gaspar.

Em 1969 foi à Europa, como pianista da cantora Elis Regina, e, de volta ao Brasil, no mesmo ano fez ainda músicas para novelas da TV Globo e participou do IV FIC (1969) com a música Juliana (com Tibério Gaspar), que obteve o segundo lugar, música interpretada pelo conjunto A Brazuca, organizado por ele, com o qual, além de muitas apresentações na televisão, excursionou ao Peru e gravou dois LPs na Odeon.

Em 1970, inscreveu Teletema (com Tibério Gaspar) no festival de Atenas, Grécia, que, interpretada por Evinha, obteve a segunda colocação. Ainda em 1970 venceram a fase nacional do V FIC com BR-3, cantada por Toni Tornado.

Quando A Brazuca se desfez em 1971, foi para os EUA, contratado pela Jerry Shayne Music lnc. Em março de 1972 retornou ao Brasil, passando a compor sozinho e a interpretar as suas músicas, lançando pela Philips o LP Antônio Adolfo. Em setembro desse ano viajou para os EUA, para fazer um curso com David Baker, na Indiana University of Music.

De volta ao Brasil, passou a trabalhar como músico, arranjador e professor do Centro Musical Antônio Adolfo, no Rio de Janeiro. Também organiza cursos e oficinas em universidades dos E.U.A. e Europa. Publicou no Brasil diversos livros de iniciação musical e lançou, internacionalmente, o vídeo didático Secrets of Brazilian Music e o livro e CD Brazilian Music Workshop. Gravou discos no Brasil e no mercado internacional.

Em 1996 recebeu o Prêmio Sharp pela composição instrumental Cristalina. Tem trabalhado na releitura de pioneiros da música popular brasileira, como João Pernambuco, Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, trabalho exemplificado no CD Chiquinha com jazz, de 1997.

Em 2001, relançou em CD o disco "Viralata", numa parceria com a gravadora Kuarup. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Mistura Fina (RJ). Em 2005, fez show no Songbook Café (RJ), ao lado de Carlos Lyra. Nesse mesmo ano, lançou o CD "Carnaval piano blues". Em parceria com sua filha, a cantora Carol Saboya, lançou, em 2006, o CD "Ao vivo live", registro da apresentação realizada no ano anterior, em Miami. Mais uma vez em parceria com Carol Saboya, lançou, em 2010, o CD “Lá e cá - Here and there”. O disco, registrado como se fosse uma gravação ao vivo, contou com a participação dos músicos Jorge Helder (contrabaixo), Rafael Barata (bateria), Leo Amuedo (guitarra) e Serginho do Trombone (trombone).

Lançou, em 2011, o CD "Chora Baião", contendo suas composições Chicote, Chorosa blues e a faixa-título, além de A ostra e o vento, Gota d’água de Chico Buarque, além de outras. Com a participação de Leo Amuedo (guitarra), Jorge Helder (baixo), Rafael Barata (bateria), Marcos Suzano (percussão) e Carol Saboya (vocais), o CD “Chora baião” foi contemplado com o Latin Jazz Awards, nas categorias Melhor CD, Melhor CD de Brazilian Jazz, Melhor Pianista (o próprio Antônio Adolfo), Melhor Baixista (Jorge Helder) e Melhor Capa (Bruno Liberati, Felipe Taborda e Lygia Santiago).

Em 2013, lançou o CD “Finas misturas”, combinando diferentes estilos musicais brasileiros com o jazz. Ainda nesse ano, foi premiado, juntamente com Carol Saboya, na 16ª edição do Brazilian International Press Awards/Estados Unidos, na categoria Melhor Show de Artista Local, pelo espetáculo realizado no South Florida Jazz, em 10 de Março de 2012. Também, nesse ano, apresentou-se no espaço Miranda (RJ), em show de lançamento do CD “Finas misturas”, pelo projeto “Instrumental MPB”.

Em 2014, lançou pela gravadora Deck, o disco “O piano de Antônio Adolfo”. O trabalho abre o projeto “O piano de...”, uma série dedicada a pianistas. As nove músicas do CD contam com regravações de duas composições, Teletema e Chora baião e com sete outras composições consagradas de nomes como Jacob do Bandolim (Doce de coco) e Aldir Blan (Catavento e girassol).

Em 2017, lançou, no Brasil e nos Estados Unidos, o disco “Hybrido – From Rio to Wayne Shorter”, em tributo ao saxofonista norte-americano Wayne Shorter.

Antônio Adolfo é irmão do compositor e cantor Ruy Maurity e pai da cantora Carol Saboya.

Obras até 1998

BR-3 (c/Tibério Gaspar), 1970; Caminhada (c/Tibério Gaspar), 1967; Emaú, 1995; Glória, Glorinha (c/Tibério Gaspar), 1970; Juliana (c/Tibério Gaspar), 1969; Meia-volta (c/Tibério Gaspar), 1969; Quem viu Helô (c/Tibério Gaspar), 1970; Rosa branca (c/Tibério Gaspar), 1967; Sá Marina (c/Tibério Gaspar), 1968; Teletema (c/Tibério Gaspar), 1970; Visão (c/Tibério Gaspar), 1968; Zabumbaia, 1995.


Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998; Dicionário Cravo Albin da MPB (atualização).

Domingo feliz - Ângelo Máximo


Domingo Feliz (Beautiful Sandy) (1972) - Daniel Boone e Rod McQueen - Versão: Rossini Pinto - Ângelo Máximo

LP Ângelo Máximo / Título da música: Domingo Feliz (Beautiful Sunday) / Daniel Boone (Compositor) / Rod McQueen (Compositor) / Rossini Pinto (Versão) / Ângelo Máximo (Intérprete) / Gravadora: Beverly / Ano: 1972 / Nº Álbum: BLP 9046 / Lado A / Faixa: 01.


Tom: A
  A             F#m
 Meu domingo alegre vai ser
  A             F#m
 Pois pretendo sair com você
 D       E7            A
 Yê, yê, yê que dia feliz
 A              F#m
 De mãos dadas vamos andar
 A              F#m
 Muitos beijos iremos trocar
 D       E7            A
 Yê, yê, yê que dia feliz
 A                       D
 Ah! Ah! Ah! Hoje é meu dia
         E7                   A
 Eu vou ter, ter, ter o seu amor

       A                          B
 Para ser, ser, ser feliz ao seu lado
             D        E7
 Oh! Oh! Oh! Ah! Ah! Ah!
            A
 Que dia feliz
 A                   F#m
 Tudo aquilo que eu quero vou ter
 A           F#m
 Só você vai me compreender
 D       E7            A
 Yê, yê, yê que dia feliz
 A               F#m
 Nosso sonho de amor vai durar
 A                  F#m
 Pois pra sempre eu vou lhe adorar
 D       E7            A
 Yê, yê, yê que dia feliz
 A                       D
 Ah! Ah! Ah! Hoje é meu dia... (etc,)

sábado, abril 14, 2018

Fruto do nosso amor (Amor perfeito) - Amado Batista


Fruto do Nosso Amor (Amor Perfeito) (1978) - Praião II e Vicente Dias - Intérprete: Amado Batista

Compacto duplo Amado Batista / Título da música: Fruto do Nosso Amor (Amor Perfeito) / Praião II (Compositor) / Vicente Dias (Compositor) / Amado Batista (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1978 / Nº Álbum: 1.01.201.230 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Canção.


        D                      G                      
Amor perfeito existia entre nós dois,
A                   D
sem esperar que depois fosse tudo se acabar
D                                        G 
Mas neste mundo em que o perfeito não tem vida,
A                    D
não merecemos querida viver juntos e amar
D                            G   
Nosso senhor para sempre te levou
A                      D
nem ao menos me deixou o fruto do nosso amor
D                             G    
Aquele filho seria a nossa alegria,
A                          D
eu senti naquele dia ser um pai, ser um senhor

   D                         G                        
No hospital, na sala de cirurgia,
        A                      D
pela vidraça eu via você sofrendo a sorrir
  D                             G      
E seu sorriso aos poucos se desfazendo,
           A                       D
então eu te vi morrendo sem poder me despedir

Amado Batista - Biografia


Amado Batista (Amado Rodrigues Batista), cantor / compositor, nasceu em 17/2/1951 na cidade de Catalão (GO ), onde seus pais trabalhavam na lavoura. Aos 14 anos, foi para a capital e lá trabalhou em diversos ofícios, de faxineiro a balconista, chegando a subgerente de uma livraria.


Em 70, aplicou suas economias comprando uma pequena loja de discos, conseguindo nos anos seguintes abrir mais três lojas na capital goiana. Nessa época já compunha e cantava, influenciado principalmente por Roberto Carlos, e foi representante de um pequeno selo de música regional, o Chororó. Suas composições caracterizam-se por melodias simples e letras sentimentais, numa variação do rock-balada.

O primeiro sucesso foi Desisto (com Reginaldo Sodré), em 1976. No ano seguinte, lançou seu primeiro LP, Amado Batista canta o amor, ainda pela Anhembi Chororó. Em 1978 foi contratado pela Continental, gravadora da qual se tornaria o campeão de vendagem, e no ano seguinte obteve sucesso nacional com O fruto do nosso amor (Vicente Dias e Praião II).

Sempre fiel ao rock-balada, em 1987 passou a gravar na RCA/BMG. Seus outros êxitos incluem Serenata (com José Fernandes dos Santos), 1978, O julgamento (Walter José e Sebastião Ferreira da Silva), 1979, O acidente (Roberto Ney e Deny Wilson), 1981, Ah! se eu pudesse (Vicente Dias), 1982, e Hospício (com Reginaldo Sodré), 1987.

Em 1994, a composição Eu amo você, com Reginaldo Sodré, foi gravada por Odair José no disco "Luz acesa". Em 1998 lançou o CD "Amado Batista ao vivo", interpretando, entre outras, Anjo bom, de Sebastião Ferreira da Silva e Ary Gonçalves, Seresteiro das noites, de José Fernandes, Vida cor de rosa, de Oldair José, Xandó e Ricardo Noronha, além de parcerias com Reginaldo Sodré, como Pra que fugir de mim e Como na primeira vez.

Em 1999 ingressou na Warner Music lançando o CD "O pobretão", música título de sua autoria com Reginaldo Sobré. Em 2000 passou para a Continental East West, estreando com o CD "Estou só", com destaque paras as músicas Tá com raiva de mim, Me apaixonei, Será que ela me ama? e a música título.

Em 2002, lançou seu 24º disco 2002, o CD "Amor...", com destaque para as músicas "Secretária", "Que bom seria", "Deusa nua" e "Seus olhos".

Lançou em 2003 o CD "Eu te amo", apresentando entre outras, as músicas Esperança, Eu te amo, O boêmio, Você é o meu número e Meu Talismã. No ano seguinte, gravou seu 26º disco, o CD "Eu quero é namorar", cuja música título alcançou as paradas de sucesso. No ano seguinte, lançou seu primeiro DVD "É o show" que, mais tarde, seria lançado também em Blue-Ray. O trabalho apresentou 22 versões ao vivo de grandes sucessos na sua voz.

Em 2007, teve a sua música Meu ex-amor (c/ Reginaldo Sodré) gravada pela dupla sertaneja João Bosco & Vinicius, no CD/DVD "Acústico pelo Brasil", lançado pela Sony Music. No ano seguinte, lançou seu segundo DVD, "Acústico", pela Sony Music. O álbum obteve cerca de 150 mil cópias vendidas, somando o DVD e a versão em CD.

Em 2010, após 35 anos de carreira, e mais de 22 milhões de discos vendidos, lançou, pela Sony/BMG, um CD de repertório romântico inédito: "Meu louco amor". O álbum, produzido por ele próprio, mostrou versatilidade, indo desde o seu estilo romântico mais tradicional, até músicas dançantes e samba.

No início dos anos 2010, era considerado um dos principais nomes da música romântica no Brasil, com quatro décadas de carreira, mais de 27 milhões de discos vendidos, e vários prêmios por vendagens, entre eles 28 discos de ouro, 28 discos de platina, 2 DVDs de ouro e 2 DVDs de platina.

Em 2015, lançou o DVD "Negócio da China", pela Radar Records, com 14 regravações, homenageando sucessos de artistas dos anos 1970 e 1980, e 4 músicas inéditas.

Algumas músicas






Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - 1998 - Art Editora; CliqueMusic; Dicionário Cravo Albin da MPB.

quinta-feira, abril 12, 2018

Os brutos também amam - Agnaldo Timóteo


Os Brutos Também Amam (1972) - Roberto Carlos e Erasmo Carlos - Interpretação: Agnaldo Timóteo

LP Agnaldo Timóteo ‎– Os Brutos Também Amam / Título da música: Os Brutos Também Amam / Roberto Carlos (Compositor) / Erasmo Carlos (Compositor) / Agnaldo Timóteo (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1972 / Nº Álbum: SMOFB 3722 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Canção.


Tom: G
 
  G
 Você jamais vai entender
                    Am
 O amor que eu lhe dei
            D7
 Talvez estranho pra você
                   G
 Mas só eu sei o quanto amei
 No mundo triste de onde eu vim
 G7                  C
   Nada disso tem valor
 Cm                   G
   Nele tudo se embrutece
 Em                Am
 Mas o coração esquece
 D7                       G  C G
   Quando tem um grande amor
 Dm                   G7
  Você não devia esperar
         C
 Que eu fosse diferente do que sou
       A7
 Com amor seria fácil entender
        D7
 O meu jeito meio rude de querer
      G
 Que pena tudo terminar
                    Am
 Da maneira que acabou
         D7
 O seu amor não foi bastante
                G
 Pra querer-me como eu sou
 Você um dia vai saber
 G7                         C
   Que eu te amei como ninguém
 Cm                    G
   Minhas lágrimas reclamam
 Em                  Am
 Elas dizem no meu pranto
 D7                       G  C G
   Que os brutos também amam
  Dm                 G7
 Você não devia esperar...

Os verdes campos da minha terra - Agnaldo Timóteo


Os Verdes Campos da Minha Terra (Green Green Grass Of Home) (1967) - Curly Putman - Versão: Geraldo Figueiredo - Intérprete: Agnaldo Timóteo

LP Obrigado Querida / Título da música: Os Verdes Campos da Minha Terra (Green Green Grass Of Home) / Curly Putman (Compositor) / Geraldo Figueiredo (Versão) / Agnaldo Timóteo (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1967 / Nº Álbum: MOFB 3488 / Lado B / Faixa 3 / Gênero musical: Canção / Balada.



Tom: E  

Se algum dia 
          A           E 
 À minha terra eu voltar 
 
 Quero encontrar 
                          B 
 As mesmas coisas que deixei 
            E     E7         A 
 Quando o trem parar na estação 
          Am         E 
 Eu sentirei no coração 
        B7        E 
 A alegria de chegar 
             E7              A 
 De rever a terra em que nasci 
       Am            E 
 E correr como em criança 
             B7          E   B7 
 Nos verdes campos do lugar 
   E 
 Quero encontrar 
       A        E 
 A sorrir para mim 
                                 B 
 O meu amor na estação a me esperar 
      E       E7          A 
 Pegarei novamente a sua mão 
         Am           E 
 E seguiremos com emoção 
              B7          E 
 Pros verdes campos do lugar 
                E7            A 
 E revivo os momentos de alegria 
           Am        E 
 Com meu amor a passear 
             B7            E 
 Nos verdes campos do meu lar.

Meu grito - Agnaldo Timóteo


Meu grito (1967) - Roberto Carlos - Intérprete: Agnaldo Timóteo

LP Obrigado Querida / Título da música: Meu Grito / Roberto Carlos (Compositor) / Agnaldo Timóteo (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1967 / Nº Álbum: MOFB 3488 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Canção / Balada.


Tom: A  

Se eu demoro  
                     E7 
 Mas aqui eu vou morrer 
         D 
 Isso é bom 
                        A 
 Mas eu não vivo sem você 
                       A7 
 Eu não penso mais em nada 
        D             Dm 
 A não ser, só em voltar 
         A                           E7 
 Vou depressa e levo o meu amor nas mãos 
 
 Para lhe dar 
         A 
 Já não durmo 
                     E7 
 Morro até só em pensar 
       D 
 E se canto 
                         A 
 Só o seu nome quero gritar 
                     A7 
 Mas seu grito todo mundo 
       D           Dm 
 De repente vai saber 
         A           E7 
 Que eu morro de saudade 
        A   D     A 
 E de amor por você 
 E7 
  Aí, que vontade de gritar 
      A 
 Seu nome bem alto e no infinito 
    E7 
 Dizer que o meu amor é grande 
        A 
 Bem maior do que meu próprio grito 
                     A7 
 Mas só falo bem baixinho 
        D             Dm 
 E não conto pra ninguém 
          A             E7 
 Pra ninguém saber seu nome 
          A   D   A 
 Eu grito só meu bem.

Agnaldo Timóteo - Biografia


Agnaldo Timóteo, cantor, nasceu em Caratinga (MG) em 16/10/1936. Era torneiro-mecânico na cidade natal quando se apresentou pela primeira vez num programa de calouros; gongado, continuou exibindo-se em circos, onde ganhava brindes de alimentos.


Em 1960 foi para o Rio de Janeiro, à procura de oportunidade. Foi garoto de recados, motorista, mandatário burocrático. Jair de Taumaturgo deu-lhe ocasião de se apresentar no programa Hoje é Dia de Rock. Em 1965 gravou seu primeiro LP, na Odeon, Surge um astro, destacando- se a música A casa do sol nascente (Alan Price, versão de Fred Jorge).

Com grande sucesso popular desde então, lançou um LP por ano, sempre na Odeon: O astro do sucesso, com Último telefonema (Donaggio e Pallavicini, versão de Bourget), em 1966; O sucesso é o astro, com Cartas de amor (Victor Young, versão de Osvaldo Santiago), 1967; Obrigado, querida, com Meu grito (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), seu maior sucesso, com mais de 600 mil cópias vendidas, 1968; Comanda o sucesso, com Eu vou sair para buscar você (Nelson Ned e Cláudio Fontana), 1969; O intérprete, com Que bom seria (Antonio Marcos e Mário Marcos), 1970; Sempre sucesso, com O último romântico (Donaggio e Pallavicini, versão de Marilena Amaral), 1971; Agnaldo Timóteo, com Adoração (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), 1972; Frustrações, com a faixa-título (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), 1973; Encontro de gerações, com Amor proibido (Dora Lopes e Clayton), 1974.

Fez temporada no Norte e Nordeste, acompanhado por um conjunto de Juiz de Fora MG, organizado por Fernando Simões. Gravou discos no México, o LP Song by Brazilian International Famous Agnaldo Timoteo e o disco The Good Voice of Brazil, editado nos EUA e Inglaterra. Em 1982 lançou o disco Sonhar contigo.

Em 1997, lançou o CD "Ao Nelson com carinho".

Seu 45º disco, "Em nome do amor" é uma homenagem a Roberto Carlos. Nesse disco, Agnaldo reuniu 14 sucessos do Rei, emprestando notável interpretação a músicas como Falando sério, Como vai você, Seu corpo, Fera ferida, Emoções e Outra vez.

Seu segundo lançamento pela Sony foi " Angela & Agnaldo, Sucesso Sempre!", de 1998, em que ele e sua 'madrinha' como a considera, prestam uma homenagem emocionada ao Dia das Mães. Sempre destacando a importância daquelas que dão à luz e dedicando especial atenção à sua mãe, nos tempos em que foi Deputado Federal, ficou célebre, entre os parlamentares e a população em geral, a expressão "Alô, mamãe!" com que abriu seu primeiro discurso no parlamento.

Em 1999 a Universal Music lançou o CD "A discoteca do Chacrinha", no qual Agnaldo interpreta o sucesso "Sorria, sorria", de Evaldo Braga e Carmen Lúcia.

Em 2000 exerceu mandato de vereador, com notável votação, na Câmara de Vereadores do Município do Rio de Janeiro. Em 2001 apresentou na sala Baden Powell, no Rio de Janeiro, o show "Feitiço do Rio", com direção de Mauro Rasi, no qual interpretou, entre outras, Samba do avião, Copacabana, Feitiço da Vila e Valsa de uma cidade. O espetáculo ficou registrado no CD homônimo.

A partir de 2002, passou a divulgar e comercializar seus próprios discos, colocando em prática o projeto "Espaço Musical CD Rua" incluído na lei municipal de sua própria autoria, quando vereador da cidade do Rio de Janeiro.

Em 2006, lançou o CD "Feitiço do Rio". O disco é uma homenagem de Timóteo ao Rio de Janeiro, apresentando 13 canções que constituem clássicos de louvor à cidade. O repertório traz compositores como Tom Jobim (Samba do avião), Vinícius de Moraes, com Tom (Garota de Ipanema), Noel Rosa (Feitiço da Vila), Herivelto Martins em rara parceria com Grande Otelo (Praça Onze), entre outros.

Em 2015, participou ao lado de Luiz Vieira da série "MPB na ABL", apresentado por Ricardo Cravo Albin, no Teatro R. Magalhães Jr., da Academia Brasileira de Letras. No mesmo ano, em comemoração a seus 50 anos de carreira, foi lançado, dentro da "Coleção Canal Brasil" o CD/DVD "50 anos de estrada", com a gravação ao vivo em que rememora seus grandes sucessos, tais como Meu grito e Os brutos também amam, além duetos com Alcione, na música Garoto maroto, e Martinha, na balada Eu daria minha vida.

Em 2017, apresentou-se no Teatro Net Rio, em Copacabana, dentro do projeto "Jovens Tardes" interpretando o repertório do CD comemorativo aos 50 anos de carreira "50 anos de estrada asfaltada".

Algumas músicas










Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998; Dicionário Cravo Albin da MPB.

Adelaide Chiozzo - Biografia


Adelaide Chiozzo, instrumentista, cantora e atriz, nasceu em São Paulo/SP, em 08/5/1931. Aos oito anos começou a aprender acordeom e aos 15, por sugestão de Irani de Oliveira, participou do programa Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Clube do Brasil (hoje Mundial), imitando o sanfoneiro e cantor Pedro Raimundo.


Estreou no cinema em 1946, atuando em dupla com o pai, Afonso Chiozzo, na comédia Segura esta mulher, de Watson Macedo. Nesse filme apareciam acompanhando o cantor Bob Nelson na canção Boi Barnabé (Afonso Simão e Bob Nelson).

Ainda em dupla com o pai, trabalhou nas comédias carnavalescas Este mundo é um pandeiro (1947), de Watson Macedo, e É com este que eu vou (1948), de José Carlos Burle. Contratada pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e artista exclusiva do selo Copacabana, teve seu apogeu no rádio, disco e cinema no início da década de 1950, fazendo sucesso como intérprete de músicas juninas e canções brejeiras.

Estreou no disco em 1950, na etiqueta Star (depois Copacabana), interpretando a rancheira Tempo de criança (João de Sousa e Eli Turquine) e a polca Pedalando (Anselmo Duarte e Benê Nunes). No rádio e em disco, cantou em dupla com Eliana Macedo, ao lado de quem apareceu em diversos filmes.

Entre seus maiores sucessos estão Beijinho doce (Nhô Pai), Cabeça inchada (Hervé Cordovil), em dueto com Eliana Macedo, Sabiá lá na gaiola (Hervé Cordovil e Mário Vieira), Orgulhoso (Nhô Pai e Mário Zan), e Lá vem seu Tenório (Manuel Pinto e Aldari de Almeida Airão).

De 1948 a 1957 atuou em nove filmes, entre os quais Carnaval no fogo (1949), Aviso aos navegantes (1950), É fogo na roupa (1952), O petróleo é nosso (1954), todos de Watson Macedo, Barnabé, tu és meu (1952), de José Carlos Burle, e Sai de baixo (1956), de J. B. Tanko.

Em 1975, com o violonista Carlos Mattos, seu marido desde 1951, apresentou no Rio de Janeiro e Niterói o show Cada um tem o acordeom que merece, com repertório de vários compositores da música brasileira.

Redescoberta pelos autores Bráulio Pedroso e Sílvio de Abreu, participou das novelas Feijão maravilha (1978) e Deus nos acuda (1992), da TV Globo. Em 1994 continuava fazendo shows por todo o Brasil junto com o marido, ocasionalmente com três dos netos. Em julho de 1996 participou, com Francisco Carlos, do Projeto Seis e Meia, no Teatro Dulcina, do Rio de Janeiro, com o show Ídolos da Atlântida.

Em 2001, teve lançado pelo selo Revivendo o CD "Tempinho bom", que incluiu suas gravações para as músicas Nós três, de Fafá Lemos, Chiquinho do Acordeom e Garoto; Meu sabiá, de Carlos Matos e A. Amaral; Tempinho bom, de Mário Zan e Sereno; Minha casa, de Joubert de Carvalho; Cada balão uma estrela, de Zé Violão e Carrapicho; É noite, morena, de Hervé Cordovil e René Cordovil; Casório lá no arraiá, de Getúlio Macedo e Lourival Faissal; Pedalando, de Bené Nunes e Anselmo Duarte; Vai comendo Raimundo, de Petrus Paulus e Ismael Augusto; Papel Fino, de Mirabeau, Cid Ney e Don Madrid; Tempo de criança, de João de Souza e Ely Turquino; Nossa toada, de Carlos Matos e Luis Carlos, e Meu papai, de Getúlio Macedo e Lourival Faissal, além de outras.

Em 2012, passou a integrar o grupo As Cantoras do Rádio, em sua nova formação, que estreou no show "MPB pela ABL - A volta das cantoras do Rádio", récita única no auditório Raimundo Magalhães Jr., todas acompanhadas por Fernando Merlino, com apresentação, criação e roteiro de Ricardo Cravo Albin.

Em 2014, participou, juntamente com as cantoras Lana Bittencourt e Ellen de Lima, do espetáculo "A Noite - Nas ondas da Rádio Nacional", apresentado no teatro Rival BR.

Em 2017, apresentou-se na sexta-feira, no Domingo e na Segunda Feira de Carnaval no Baile da Cinelândia, tradicional baile carnavalesco promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.


Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998; Dicionário Cravo Albin da MPB.

Os Mutantes - Biografia


Os Mutantes. Conjunto vocal e instrumental formado em 1966, em São Paulo SP, por Arnaldo (Arnaldo Dias Batista, São Paulo 1948—), piano, contrabaixo e composição; Sérgio (Sérgio Dias Batista, São Paulo 1951—), guitarra, violão e composição; e Rita Lee, flauta, harpa e composição.


O grupo começou com o nome de Wooden Faces, passando mais tarde a chamar-se Six Sided Rockers, com seis integrantes. Apresentaram-se em programas de televisão, como Astros do Disco e Jovem Guarda, ambos na TV Record, de São Paulo. Com a saída de três integrantes, o grupo mudou o nome para O Conjunto, e gravou um compacto pela Continental com o rock O suicida (de sua autoria). Trocando novamente o nome para Os Mutantes, estrearam na programa O Pequeno Mundo de Ronnie Von, na TV Record, em 1966.

Ainda nesse ano, fizeram o coro para a gravação de Nana Caymmi de Bom-dia (Gilberto Gil). Depois dessa experiência, foram convidados para acompanhar Gilberto Gil na música Domingo no parque, no III FMPB, da TV Record, em 1967. Nesse mesmo ano, lançaram pela Polydor o primeiro disco como Os Mutantes: um compacto com O relógio (de sua autoria).

Com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé e Nara Leão, gravaram em 1968 o LP Tropicália ou Panis et circensis, pela Philips, e sozinhos, pela mesma gravadora, o seu primeiro LP Mutantes, com O relógio, Batmacumba (Gilberto Gil e Caetano Veloso) e Trem fantasma (com Caetano Veloso). No mesmo ano, acompanharam Caetano Veloso na música É proibido proibir, na eliminatória paulista do III FIC, da TV Globo, do Rio de Janeiro. Na parte final desse festival, defenderam, de autoria dos três, Caminhante noturno, que obteve o sétimo lugar.

Apresentaram também no IV FMPB, em 1968, as músicas Dom Quixote (de sua autoria) e 2001 (Rita Lee e Tom Zé). Em 1969, com o grupo baiano, fizeram um show na boate Sucata, no Rio de Janeiro, e lançaram o segundo LP Mutantes, onde interpretaram suas músicas Dom Quixote, Caminhante noturno e Algo mais. Nesse ano, foram à Europa e apresentaram-se no MIDEM, em Cannes, França, e em Lisboa, Portugal. De volta ao Brasil, fizeram o show O planeta dos Mutantes, no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro. Voltaram à França para um espetáculo no Olympia, de Paris. O conjunto aumentou com a entrada do baterista Dinho e do baixista Liminha.

Em 1970 concorreram ao V FIC com a música Ando meio desligado (Arnaldo e Sérgio) e lançaram o LP A divina comédia com Ando meio desligado e Desculpe, baby (Arnaldo e Rita Lee).

Em 1971 lançaram pela Polydor o LP Jardim elétrico com a faixa-título, Technicolor e It’s very nice pra chuchu (todas de sua autoria). Em 1972, depois de apresentar Mande um abraço pra velha (de sua autoria) e lançar o LP No país dos Bauretz, o grupo se desfez com a saída de Rita Lee, que passou a atuar sozinha.

Em 1973 o conjunto reapareceu com Sérgio (guitarra), Liminha (baixo), Dinho (bateria) e Manito (teclados). Arnaldo lançou em 1974, pela Philips, um LP individual, Loki, com Será que eu vou virar bolor? e Cê tá pensando que eu sou loki? (ambas de sua autoria). Com a saída de Manito e Dinho do conjunto, em 1974, entraram Túlio (teclados) e Rui Mota (baixo). Em 1975, Liminha foi substituído por Antônio Pedro Medeiros e, com essa formação, lançaram os LPs Tudo foi feito pelo Sol, 1975, e Mutantes ao vivo, 1977; e um compacto, Cavaleiros negros, 1976, todos pela Som Livre.. Em 1982, Arnaldo Batista lançou seu segundo disco solo, Singin’ alone, pela gravadora independente Baratos Afins.

Pianista exímio, de formação erudita, Arnaldo é considerado o elo entre o pop tropicalista dos anos de 1960 e 1970 e o rock brasileiro renascido a partir da década de 1980. Por volta de 1988, o grupo norte-americano Toter Totz gravou um LP independente que incluiu vários samplers dos Mutantes e uma regravação de Batmacumba.

Em sua fase progressiva, sem Rita Lee, os Mutantes gravaram em 1973 o LP A e o Z, lançado somente em 1992. Em 1996 foi lançado o disco-tributo aos Mutantes, Triângulo sem bermudas, pela gravadora Natasha, com vários artistas, incluindo Kid Abelha, Pato Eu, Lulu Santos, Arnaldo Antunes e Planet Hemp, interpretando clássicos do grupo.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.

Abel Ferreira - Biografia


Abel Ferreira, instrumentista / compositor, nasceu em Coromandel MG em 15/2/1915 e faleceu no Rio de Janeiro em 13/4/1980. Com cerca de 12 anos começou a aprender música e clarineta com José Ferreira de Resende e Hipácio Gomes, em sua cidade. Aos 17 mudou-se para Belo Horizonte MG e passou a tocar sax alto e tenor, apresentando-se na Rádio Guarani.


Em 1935 foi para São Paulo, ingressando na orquestra de Maurício Cascapera. Em seguida mudou-se para Uberaba MG, onde se tornou diretor artístico da emissora de rádio local. Nessa época participou de um show em Poços de Caldas MG, em que acompanhou as irmãs Carmen e Aurora Miranda.

De volta a Belo Horizonte, tocou em 1937 com J. França e sua Banda. Com o mesmo grupo apresentou-se em São Paulo, em 1940, e mais tarde com Pinheirinho e seu Regional, na Rádio Tupi paulistana. Gravou suas primeiras composições, o choro Chorando baixinho, em solo de clarineta, e a valsa Vânia, em solo de saxofone, em 1942, na Columbia de São Paulo, com o acompanhamento do regional de Pinheirinho.

No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro RJ, onde passou a tocar com Ferreira Filho e sua Orquestra, no Cassino da Urca, lançando em 1944 uma nova gravação de suas primeiras composições, dessa vez com Claudionor Cruz e seu Regional. Em 1945 e 1946 tocou, respectivamente, nas orquestras de Vicente Paiva e Benê Nunes, apresentando-se em cassinos e na Rádio Globo.

Com esses conjuntos musicais, e com o seu grupo, formado em 1947, acompanhou vários cantores importantes da época, como Sílvio Caldas, Francisco Alves, Augusto Calheiros, Orlando Silva, Marlene, Emilinha Borba e outros.

Em 1949 ingressou na Rádio Nacional, onde passou a se apresentar como líder da Turma do Sereno; tocou no mesmo ano com Rui Rei e sua Orquestra, gravando na Todamérica seu choro Acariciando (com Lourival Faisal). Com Paulo Tapajós, seu companheiro na Rádio Nacional, formou em 1952 a Escola de Ritmos, que viajou por todo o Brasil. Dois anos depois lançou na Copacabana o LP Jantar dançante e, em 1955, No tempo do cabaré.

Viajou em 1957 com seu conjunto em tournée por Portugal e em 1958 integrou o grupo Os Brasileiros, do qual também participavam Shuca, Trio Yrakitan, Dimas, Pernambuco e o maestro Guio de Morais, em excursão de divulgação de música brasileira em vários países europeus, gravando ainda o LP Os brasileiros na Europa. Viajou pelos EUA e Havaí, com o pianista Benê Nunes, em 1960, e pela Argentina com Waldir Azevedo, em 1961.

Voltou à Europa em 1964-1965, gravando nesse último ano o disco Abel Ferreira e sua turma. Visitou a URSS e outros países europeus em 1968. Na década de 1970, principalmente a partir do lançamento do LP Pra seu governo, de Beth Carvalho, na etiqueta Tapecar, tornou-se um dos músicos mais requisitados em gravações e shows, como acompanhante, no sax e na clarineta.

Legítimo herdeiro da categoria do clarinetista Luís Americano, aposentou-se no rádio em 1971, tendo durante esses anos composto vários choros que se incorporaram aos clássicos instrumentais: Doce melodia é um exemplo.

Com a redescoberta do choro e a criação do Clube do Choro, no Rio de Janeiro, em meados de 1975, voltou à atividade, passando a apresentar-se, ao lado de Raul de Barros e Copinha, em vários shows de teatro.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.

Urubu tá com raiva do boi - Baiano e os Novos Caetanos


Urubu Tá Com Raiva do Boi (1974) - Geraldo Nunes e Venâncio - Intérprete: Baiano e os Novos Caetanos

LP Baiano & Os Novos Caetanos - Chico Anísio e Arnaud Rodrigues / Título da música: Urubu Tá Com Raiva do Boi / Venâncio (Compositor) / Geraldo Nunes (Compositor) / Baiano e os Novos Caetanos (Chico Anysio - Diversos - Arnaud Rodrigues) (Intérprete) / Gravadora: CID / Ano: 1974 / Nº Álbum: 8005 / Lado A / Faixa 4.



Tom: F  

Intro:
(F   Eb)
Um-de-a-dá

    F
Urubu tá com raiva do boi,
                          Bb
E eu já sei que ele tem razão
                             F
É que o urubu tá querendo comer
                       Gm
Mais o boi não quer morrer
                Eb
Não tem alimentação
Urubu tá com raiva do boi,
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
        C        F
Não tem alimentação

       F       
O mosquito é engolido pelo sapo,
                     Bb
O sapo a cobra lhe devora.
                                F
Mas o urubu não pode devorar o boi:
           C7              F
Todo dia chora, todo dia chora.
(bis)

(F   Eb)
Um-de-a-dá

(sobe 1/2 tom daqui pra frente)

(refrão)

Gavião quer engolir a socó,
Socó pega o peixe e dá o fora.
Mas o urubu não pode devorar o boi,
Todo dia chora, todo dia chora.
(bis) 

(F#   E)
Um-de-a-dá

Folia de Reis - Baiano e os Novos Caetanos


Folia de Reis (1974) - Arnaud Rodrigues e Chico Anysio - Intérprete: Baiano e os Novos Caetanos

LP Baiano & Os Novos Caetanos - Chico Anísio e Arnaud Rodrigues / Título da música: Folia de Reis / Arnaud Rodrigues (Compositor) / Chico Anysio (Compositor) / Baiano e os Novos Caetanos (Chico Anysio - Diversos - Arnaud Rodrigues) (Intérprete) / Gravadora: CID / Ano: 1974 / Nº Álbum: 8005 / Lado B / Faixa 1.


Tom: D  

Intro: G  D  E  A7  D
       G  D  E  A7

D   A          D    D7
Ai...andar, andei
G               A
Ai...como eu andei
        D    D7
E aprendi
        G
A nova lei
     G                D      
Alegria em nome da rainha     (2x)
     F#           Bm       
E folia em nome de rei      

( G  D  E  A7 )

Ai no mar, marujei
Ai eu naveguei
E aprendi
A nova lei

Se é de terra que fique na areia
O mar bravo só respeita rei (2x)

Ai voar, voei
Ai como eu voei
E aprendi
A nova lei

Alegria em nome das estrelas
E folia em nome de rei (2x)

Ai eu partilhei
Ai eu voltarei
Vou confirmar
A nova lei

Alegria em nome de Cristo
Porque Cristo foi o rei dos reis (4x)

Selva de feras - Baiano e os Novos Caetanos


Selva de Feras (1974) - Arnaud Rodrigues e Orlandivo - Intérprete: Baiano e os Novos Caetanos

LP Baiano & Os Novos Caetanos - Chico Anísio e Arnaud Rodrigues / Título da música: Selva de Feras / Arnaud Rodrigues (Compositor) / Orlandivo (Compositor) / Baiano e os Novos Caetanos (Chico Anysio - Diversos - Arnaud Rodrigues) (Intérprete) / Gravadora: CID / Ano: 1974 / Nº Álbum: 8005 / Lado B / Faixa 3.


Tom: E
Intro: (E A)

1:
E
Sou Pedro Silva de Vera 
Odeio selva de fera
                C#m
A natureza me espera 
                F#m
Verde mãe minha cor

                  F#m
O meu cavalo é de osso
Eu lhe beijando o pescoço
                B7
Ele me leva no dorso
                    E
Aonde o sol vai se por

2:
Eu só preciso de um prato
E pouco mais que um trapo
E o nosso amor será um trato
Que jamais terá fim

Arruma tudo vambora 
Ora vambora se embora
E a sanfona de fora
Vai tocando pra mim

Solo: (F#m E/G# F#m E) 2x

3:
É tombo é chuva caindo
É lombo é burro subindo
O vento venta zunindo
E a carroça quebrou

O vento roda moinho
A casa de um passarinho
Um kitnet de ninho
Nosso filho salvou

4:
Afia o fio da faca
E faz um feixe de estaca
E finca pé na barraca
A chuva passa passou

E vem a noite estiada 
E vem a lua molhada
E a sanfona danada 
E nós vivendo de amor

Solo.

repete a parte 3, 4 e o solo meio tom acima (F)

Vô batê pá tu - Baiano e os Novos Caetanos


Vô Batê Pá Tu (1974) - Arnaud Rodrigues e Orlandivo - Intérprete: Baiano e os Novos Caetanos

LP Baiano & Os Novos Caetanos - Chico Anísio e Arnaud Rodrigues / Título da música: Vô Batê Pá Tu / Arnaud Rodrigues (Compositor) / Orlandivo (Compositor) / Baiano e os Novos Caetanos (Chico Anysio - Diversos - Arnaud Rodrigues) (Intérprete) / Gravadora: CID / Ano: 1974 / Nº Álbum: 8005 / Lado A / Faixa 1.


Tom: E  

Intro.: (E7/9+)

E7/9+
Vou Bate pra tu bate pra tu
Pra tu bate (4x)
     A7
Pra manha rapa não me dize
                  B7
Queu não bati pra tu
              E7/9+
Pra tu pode bate

         A7
O caso é esse
                                E7/9+
Dizem que falam que não sei o que
                                 A7
Ta pra pintar ou t a pra acontecer
                       B7
É papo de altas transações
        A7
Deduração
                              E7/9+
Um cara louco que dançou com tudo
                         A7
Entregação do dedo de veludo
              B7               E7/9+
Com quem não tenho grandes ligações

(Repete toda a música)
Solo: E7/9+
(Repete toda a música)

E7/9+
Vou Bate pra tu bate pra tu 
Pra tu bate (repete e fade out)

Baiano e os Novos Caetanos - Biografia


Chico Anísio e Arnaud Rodrigues criaram uma paródia com Caetano Veloso e os Novos Baianos. No final da década de 60, quando Caetano e Gilberto Gil foram exilados do país, a trupe de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Baby Consuelo e Paulinho Boca de Cantor ficou conhecida como Novos Baianos, como eles mesmos se intitularam.


Na televisão, Chico Anísio fazia sucesso com Chico City, onde junto com Arnaud Rodrigues interpretavam diversos personagens. Num desses quadros surgiram Baiano e os Novos Caetanos. O grande sucesso da dupla foi “Vô batê pra tu”. O primeiro disco foi lançado em 1974.

No ano seguinte, 1975, a dupla lançou outro disco do “Baiano e os Novos Caetanos 2”, mas também lançaram outros discos como “Azambuja & Cia” e “Chico Anísio ao Vivo”, onde o humorista fazia um show com textos de Arnaud Rodrigues.

Em 1982 foi lançado o disco “A volta”, creditado a Baiano e os Novos Caetanos. Em 1985 foi lançado o “Sudamérica”, também creditado a Baiano e os Novos Caetanos. Arnaud Rodrigues ainda lançou vários discos solo, como Sound & Pyla”, “Murituri”, e “O som do Paulinho”, Paulinho é o personagem que ele fazia na dupla Baiano e os Novos Caetanos.

No final dos anos 80, Chico Anísio ainda lançou mais um disco com o personagem Baiano. Foi o disco “Baiano e Amaralina”, onde a parte feminina imita a ninguém menos que Elba Ramalho.

Chico Anísio, após o final de Chico Anísio Show, lançou a Escolinha do Professor Raimundo e ficou anos somente com este personagem. Hoje em dia ele se dedica mais a carreira de ator, fazendo participações em cinema, programas infantis e novelas televisivas.

Arnaud Rodrigues continuou com o humorismo na Praça é nossa, onde criou a dupla sertaneja Chitãozinho e Chororó, junto com Marcelo Nóbrega, neto de Manuel da Nóbrega, criador da Praça é nossa e do Carnê do baú.

Algumas músicas






Fonte: Eu Ovo: Baiano e os Novos Caetanos

domingo, abril 08, 2018

Maria, carnaval e cinzas - Luiz Carlos Paraná


Maria, Carnaval e Cinzas (samba, 1967) - Luiz Carlos Paraná - Interpretação: Luiz Carlos Paraná

LP III Festival Da Música Popular Brasileira - Vol. 1 / Título da música: Maria, Carnaval e Cinzas / Luiz Carlos Paraná (Compositor) / Luiz Carlos Paraná (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1967 / Nº Álbum: R 765.014 L / Lado B / Faixa 5 / Gênero musical: Samba.


E7/9-   Am 
Nasceu Maria, quando a folia 
                          E7 
Perdia a noite, ganhava o dia 
      Dm            E7 
Foi fantasia seu enxoval 
                    Am 
Nasceu Maria no carnaval 
              Dm     G7         C 
E não lhe chamaram assim como tantas 
          Bm5-/7 
Marias de santas 
  E7      Em5-/7 
Marias de flor 
A7      Dm     G7     C 
Seria Maria, Maria somente 
        Bm5-/7     E7      Am 
Maria semente de samba de amor 
          Dm       G7  C 
Não era noite não era dia 
        Dm   G7      C 
Só madrugada só fantasia 
         Bm5-/7 E7   Am 
Só morro samba viva Maria 
           F#m5-/7 B7     Bm5-/7 
Quem sabe a sorte lhe sorriria 
      E7   Dm      G7        C 
E um dia viria de porta-estandarte 
            Bm5-/7    E7   Em5-/7 
Sambando com arte puxando cordões 
       A7    Dm     G7       C 
E em plena folia decerto estaria 
             E7              Am 
Nos olhos e sonhos de mil foliões 
        Am 
Morreu Maria, quando a folia 
                        E7/9- E7 
Na quarta-feira também morria 
          Bm5-/7        E7 
E foi de cinzas seu enxoval 
                   Am 
Viveu apenas um carnaval 
            Dm      G7         C 
Que fosse chamada então como tantas 
           Bm5-/7 
Marias de santas 
  E7      Em5-/7 
Marias de flor 
   A7         Dm     G7     C 
E em vez de Maria, Maria somente 
        Bm5-/7    E7        Am 
Maria semente de samba e de dor 
          Dm      G7   C 
Não era noite não era dia 
          Dm    G7     C 
Somente restos de fantasia 
         Bm5-/7  E7   Am 
Somente cinzas pobre Maria 
         F#m5-/7 B7 Bm5-/7 
Jamais a vida lhe sorriria 
    E7    Dm       G7        C 
E nunca viria de porta-estandarte 
             Bm5-/7 E7       Em5-/7 
Sambando com arte puxando o cordão 
 A7       Dm      G7      C 
E não estaria em plena folia 
              E7             Am 
Nos olhos e sonhos de seus foliões 
         Dm 
E não estaria 
G7         C 
Em plena folia 
F7            E7 
Nos olhos e sonhos 
           Am 
De seus foliões 

Luiz Carlos Paraná - Biografia


Luiz Carlos Paraná, compositor e cantor, nasceu em Ribeirão Claro PR (15/3/1932) e faleceu em São Paulo SP (03/12/1970). Lavrador até os 19 anos e depois comerciário, aprendeu sozinho a tocar violão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou numa pensão em que João Gilberto era seu companheiro de quarto.


Durante a década de 1950 tocava de mesa em mesa nas boates cariocas, recolhendo a féria. Transferindo-se para São Paulo, com a ajuda de amigos, abriu a boate Jogral, a princípio apenas um barzinho de encontro de amigos, onde ele mesmo cantava modas-de-viola e desafios com Paulo Vanzolini.

Como compositor tornou-se mais conhecido ao participar do II FMPB da TV Record, de São Paulo, em 1966, com a música De amor e paz (com Adauto Santos), que, interpretada por Elza Soares, obteve o segundo lugar. No ano seguinte, como cantor, gravou um compacto simples na Fermata, com duas músicas de Paulo Vanzolini, Capoeira do Arnaldo e Napoleão.

No mesmo ano, inscreveu Maria, carnaval e cinzas no III FMPB, que foi defendida por Roberto Carlos e gravada pelo cantor na CBS e por ele próprio na Philips, no LP III Festival de MPB. Na Continental, gravou o Samba do suicídio (Paulo Vanzolini), incluído no LP I Bienal do Samba.

Em 1968 a boate Jogral, até então na Galeria Metrópole, foi transferida para a Rua Avanhandava, onde continuou fazendo carreira na noite, iniciando em São Paulo a moda das casas de samba. Entre outras gravações suas estão, na Mocambo, Canoa vazia e Se for pra medir saudade (de sua autoria).

Realizou ainda a montagem do show musical Jogral 69 ou Os Homens verdes da noite, na sala de arte do T.B.C., de São Paulo. Sua última atividade artística de destaque foi a produção do LP Jogral 70, da RGE.

Algumas cifras e letras








Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.

Eu não sou cachorro não - Waldick Soriano


Eu Não Sou Cachorro Não (bolero, 1972) - Waldick Soriano - Interpretação: Waldick Soriano

LP Ele Também Precisa De Carinho / Título da música: Eu Não Sou Cachorro Não / Waldick Soriano (Compositor) / Waldick Soriano (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1972 / Nº Álbum: 103.0056 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Bolero.


A 
 Eu não sou cachorro não 
                     E7           
 Pra viver tão humilhado 
 Eu não sou cachorro não 
                     A 
 Para ser tão desprezado 
 Tu não sabes compreender 
         A7             D 
 Quem te ama, quem te adora 
                    A 
 Tu só sabes maltratar-me 
       E7             A 
E por isso eu vou embora 
                  E7 
 A pior coisa do mundo 
                   A 
 É amar sendo enganado 
                           E7 
 Quem despreza um grande amor 
                   D 
 Não merece ser feliz 
                     A 
 Nem tão pouco ser amado 
 Tu devias compreender 
         A7           D 
 Que por ti tenho paixão 
              A 
 Pelo nosso amor 
               E7 
 Pelo amor de Deus                       
 Eu não sou 
           A  50 52 54 D 
 Cachorro não 
              A 
 Pelo nosso amor 
               E7  
 Pelo amor de Deus 
                      A 
 Eu não sou cachorro não 
 
  Solo: A A7 D A E7 A 
 
 A                E7 
 A pior coisa do mundo 
                   A 
 É amar sendo enganado 
                           E7 
 Quem despreza um grande amor 
                   D 
 Não merece ser feliz 
                     A 
 Nem tão pouco ser amado 
 Tu devias compreender 
         A7           D 
 Que por ti tenho paixão 
              A 
 Pelo nosso amor 
               E7 
 Pelo amor de Deus 
 Eu não sou  
           A  50 52 54 D 
 Cachorro não 
              A 
 Pelo nosso amor 
               E7 
 Pelo amor de Deus 
                      A 
 Eu não sou cachorro não.

Tortura de amor - Waldick Soriano


Tortura de Amor (bolero, 1962) - Waldik Soriano - Intérprete: Waldick Soriano

LP Waldik Soriano / Título da música: Tortura de Amor / Waldik Soriano (ou Waldick Soriano) (Compositor) / Waldick Soriano (Intérprete) / Gravadora: Chantecler ‎/ Ano: 1962 / Nº Álbum: CMG-2163 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Bolero.


G                     Em
Hoje que a noite está calma
          Am                 D
E que minh’alma esperava por ti
G             Em
Apareceste afinal
       Am                     D
Torturando este ser que te adora
 Bm Em             Am
Volta      fica comigo
               D
Só mais uma noite
G                 Em
Quero viver junto a ti
C          D
Volta meu amor
         G             Em
Fica comigo não me desprezes
           Am
A noite é nossa
      D             Bm E7
E o meu amor pertence a ti
Am            D   
Hoje eu quero paz
         G              Em
Quero ternura em nossas vidas
        Am            D
Quero viver por toda vida
            G
Pensando em ti