Geraldo Nunes, cantor e compositor, nasceu em Teófilo Otoni, Minas Gerais, em 1932. Em 1960 gravou seu primeiro disco, pela gravadora Chantecler, com a toada Lenço vermeio, de Nino Ferraz e Caetano Somma e o xaxado Fazenda véia, de Tatá Sales e Chacrinha.
Em 1962 gravou pela Continental, de sua autoria e Coronel Narcizinho o rasqueado As três Marias e de Elias Soares a toada Nordeste sangrento. Em 1964, Luiz Gonzaga gravou de sua autoria o baião Viva o Zé Arigó. Em 1965 teve a composição Minha serenata, parceria com João Silva, gravada por Wanderley Cardoso na Copacabana.
Em 1968, Wanderley Cardoso gravou Bobo do baile, parceria dos dois e Eu não sou ioiô, parceria com Cláudio Fontana. Em 1971 Eduardo Araújo gravou A canção do povo de Deus, pela Odeon.
Em 1989, compôs com João Silva Faça isso não, gravado por Luiz Gonzaga.
Como cantor um de seus sucessos foi "A véia debaixo da cama", de J. Andrade, gravada nos anos de 1970. Gravou pela Candem os LPs "Na onda do sucesso" volumes I e II. Seus maiores sucessos como compositor foram "O bom rapaz" e "Meu amor brigou comigo", gravadas por Wanderley Cardoso os anos 1960, no auge da Jovem Guarda.
Em 1999 teve a música "A véia debaixo da cama" relançada no CD "A discoteca do Chacrinha", pela Universal Music. Em 2001, o sanfoneiro Renato Leite gravou "Mentira cabeluda", parceria com Joca de Castro.
Obra
A canção do povo de Deus; Arrependimento (c/ Paulo Márcio); Bobo do baile (c/ Wanderley Cardoso); Caso de emergência (c/ Antônio Queiroz); Eu não sou ioiô (c/ Cláudio Fontana); Faça isso não (c/ João Silva); Mentira cabeluda (c/ Joca de Castro); Meu amor brigou comigo; Minas lágrimas (c/ Arnoldo); Minha serenata (c/ João Silva); O amor nasce de um beijo; O bom rapaz; Viva o Zé Arigó.
Fontes: Wikipedia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
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