quinta-feira, outubro 03, 2013

A massa


A Massa (1980) - Raimundo Sodré e Antônio Jorge Portugal - Intérprete: Raimundo Sodré

LP A Massa / Título da música: A Massa / Raimundo Sodré (Compositor) / Antônio Jorge Portugal (Compositor) / Raimundo Sodré (Intérprete) / Gravadora: Polydor / Ano: 1980 / Nº Álbum: 2451 144 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Regional.


Tom: G
Introd.: C  G/B  G  G  D7  G  G  D7  (2x)  
         G  D7  G   ( C  D7  G  D7  G )  

         C               D/C       Bm7
A dor da gente é dor de menino acanhado 
        E7/9     C                 D7        G     C  G 
Menino-bezerro pisado no curral do mundo a penar.
               C                D/C      Bm7
Que salta aos olhos igual a um gemido calado 
            E7/9        C                 D7        G   C  G 
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar. 
 
                          B7           Em       
Moinho de homens que nem girimuns amassados 
         D        C           D           G       C  G 
Mansos meninos domados, massa de medos iguais.
             C               B7         Em
Amassando a massa a mão que amassa a comida 
          D         C                 D          G    G D G D G
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais.

                     D7           G        D7    G 
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe,   da massa ( 4x )

         C               D/C       Bm7
A dor da gente é dor de menino acanhado (Repete dessa parte)

                    D7            G        D7    G 
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe,   da massa  ( 4x )

 ( G  D7 ) .......... (Fica repetindo esse dois acordes)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa
Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe 
Da massa que planta a mandioca, mãe 
A massa que eu falo é a que passa fome, mãe  
A massa que planta a mandioca, mãe 
Quand je rappele de la masse du manioc, mére  
Quando eu lembro da massa da mandioca 
 
Lelé meu amor lelé no cabo da minha enxada não conheço coroné 
Eu quero mas não quero (camarão) 
Minha mulher na função (camarão) 
Que está livre de um abraço, mas não está de um beliscão 
Torna a repetir meu amor: ai, ai, ai! 
É que o guarda civil não quer a roupa no quarador 
Meu Deus onde vai parar, parar essa massa 
Meu Deus onde vai rolar, rolar essa massa.

Letra:

A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado no curral do mundo a penar
Que salta aos olhos igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado
É a dor de nem poder chorar

Moinho de homens que nem girimuns amassados
Mansos meninos domados, massa de medos iguais
Amassando a massa a mão que amassa a comida
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais

Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa

A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado no curral do mundo a penar
Que salta aos olhos igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar

Moinho de homens que nem girimuns amassados
Mansos meninos domados, massa de medos iguais
Amassando a massa a mão que amassa a comida
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais

Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe, da massa

When I remember of "massa" of manioc
Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe
Da massa que planta a mandioca, mãe
A massa que eu falo é a que passa fome, mãe
A massa que planta a mandioca, mãe
Quand je rappele de la masse du manioc, mére
Quando eu lembro da massa da mandioca

Lelé meu amor lelé
No cabo da minha enxada não conheço "coroné"
Eu quero mas não quero (camarão)
Minha mulher na função (camarão)
Que está livre de um abraço, mas não está de um beliscão
Torna a repetir meu amor: ai, ai, ai!
É que o guarda civil não quer a roupa no quarador
Meu Deus onde vai parar, parar essa massa
Meu Deus onde vai rolar, rolar essa massa

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