sábado, janeiro 19, 2008

Chorei, chorei

Chorei, chorei (1955) - Adoniran Barbosa, J. Nunes e Raguinho

Chorei, chorei
Quando perdi
Seu grande amor

Agora volta
A me querer
Pra seu castigo
Não quero mais você

Amor de rica

Amor de Rica (marcha, 1954) - Almeidinha, Otolindo Lopes, Arnô Provenzano e Oldemar Magalhães - Interpretação: Vocalistas Tropicais



Eu só me caso,
Com mulher rica,
Amor de rica,
Sempre fica.

A rica quando morre,
Deixa sempre um milhão,
Rádio, geladeira,
Deixa até televisão.

A pobre quando morre,
Minha gente, é de amargar,
É a despesa do enterro,
E prestação pra se pagar...

Trabalhar eu não

Onéssimo Gomes
Trabalhar, eu não
(samba/carnaval, 1946) - Aníbal Alves de Almeida (Almeidinha) - Intérprete: Onéssimo Gomes

Disco 78 rpm / Título da música: Trabalhar eu não / Almeidinha (Compositor) / Onéssimo Gomes (Intérprete) / Grande Escola de Samba (Acomp.) / Gravadora: Odeon / Gravação: 26/03/1946 / Lançamento: 05/1946 / Nº do Álbum: 12692 / Nº da Matriz: 8013 / Gênero musical: Samba / Coleções de origem: IMS, Nirez


Quem quiser suba o morro
Venha apreciar a nossa união
Trabalho, não tenho nada
De fome não morro não
Trabalhar, eu não, eu não !

(bis)

Eu trabalhei como um louco
Até fiz calo na mão
O meu patrão ficou rico
E eu, pobre sem tostão
Foi por isso que agora
Eu mudei de opinião

Trabalhar, eu não, eu não !
Trabalhar, eu não, eu não !



Fontes: Discografia Brasileira - IMS; Instituto Moreira Salles.

Embrulho que eu carrego

Embrulho Que Eu Carrego (samba) - Alvaiade e Djalma Mafra

Enquanto você não for eu não sossego
Você é um embrulho que eu carrego
Darei doces a Cosme e velas a Nossa Senhora
Se amanhã você me disser que vai embora

Na sua vida eu sempre fui a tábua de salvação
E você finge não entender a situação
Vai na paz, minha escurinha
Infelizmente você não pode ser minha

O que vier eu traço

O Que Vier Eu Traço (samba / choro, 1926) - Alvaiade e Zé Maria

Quando eu canto meu sambinha
Batucada
A turma fica abismada
Com a bossa que eu faço
Faço, não me embaraço
Porque não há tempo
Marco o meu contra-tempo
Dentro do compasso
Quem não tiver o ritmo na alma
E nem cantando com mais calma
Faz o que eu faço
Samba-canção, samba de breque,
Batucada
Para mim não é nada
O que vier eu traço

Não tenho veia poética
Mas canto com muita tática
Não faço questão de métrica
Mas não dispenso a gramática
Não me atrapalho na música
Nem mesmo sendo sinfônica
Procuro tornar simpática
A minha voz microfônica

Vida de Fidalga

Vida De Fidalga (samba) - Alvaiade e Francisco Santana
   
A 
Tu, que tinhas vida de fidalga 
      F#7          Bm7 
Hoje vive a pão e água 
  E7               A    A7 
Coisa que me comoveu 
D             Dm           A 
Tu mudaste tanto, tanto, tanto 
     F#7            Bm7 
Que até provocas pranto 
         E7      A 
Em um homem como eu 

A  E7          A             F#7  Bm 
Ao ver tua descida, feriu-me o coração 
                       E7                       A 
Quem passava a pão e vinho, hoje vive a água e pão 
F#7               Bm                E7   A 
Foi tão pesado o castigo que o destino te deu 
     F#7          Bm 
Que até provoca prantos 
     E7           A 
Em um homem como eu 

A noite que tudo esconde

A Noite Que Tudo Esconde (samba, 1952) - Chico Santana e Alvaiade
Intro: F#m7 B7 Em Gm6 D B7 Em A D A7  
 
D7M  B7             Em 
Noite que tudo esconde 
            A/C#   A7     D 
Onde está o meu amor 
F#7(5b)     B7        Em 
Estou cansado de procurar 
Gm6         A7       D          A7 
Mas não há meio de encontrar 
D7M     B7          Em         A79 
Noite que tudo esconde por favor 
      D      A7   D  
Devolva meu primeiro amor 
 
    Em                  B7            Em   Em/D 
A noite foi-se embora veio o dia 
                            A/C# 
Levando minha alegria 
           A7              D     D7 
Deixando comigo a dor 
G6            A7              D 
Hoje só me resta a nostalgia 
           B7           E79 
Canto nesta melodia 
              A7           D     A7 
Mais um drama de amor