Dom Salvador (Salvador da Silva Filho), instrumentista e compositor, nasceu em Rio Claro SP, em 12/9/1938. Iniciou a carreira aos 12 anos, tocando piano em orquestra. Em 1961 já era pianista conhecido, mas passou a ter maior sucesso atuando na boate Lancaster, em São Paulo SP, ponto de encontro dos músicos do jazz.
A convite do baterista Dom Um, foi trabalhar no Rio de Janeiro RJ, integrando o Copa Trio. Com o grupo atuou em boates do Beco das Garrafas, em Copacabana, acompanhando shows de Elis Regina, Quarteto em Cy e Jorge Ben.
Em 1965, ainda atuando no Beco das Garrafas, formou o Rio-65 trio, com Edison Machado (bateria) e Sérgio Barroso (contrabaixo), participando de shows e gravando discos.
No ano seguinte o trio foi para a Europa, apresentando-se em nove países com Edu Lobo, Sylvia Telles, Rubens Bassini e Rosinha de Valença. Com o sucesso, o grupo gravou um LP na República Federal da Alemanha, destacando-se uma música sua, Meu fraco é café forte.
Em 1966, com Copinha, Chico Batera e Sérgio Barroso, foi para os EUA, atuando em Nova York, Minneapolis e no Texas. Mais tarde, retornou aos E.U.A. acompanhando Elza Soares no Hotel Waldorf Astoria, de Nova York. De volta ao Brasil, afastou-se dos shows e atuou em várias gravações, além de ter viajado por outros países, pesquisando música.
Em 1970, formou um grupo somente com músicos negros, o Abolição, tendo Darci no trompete, Oberdã no sax-tenor e flauta, Serginho no trombone, Lulu na bateria e vocal, Rubão Sabino no contrabaixo, Nelsinho na tumbadora, Mariá cantando e ele ao piano e acordeom. No ano seguinte, o grupo gravou um LP pela CBS.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.
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