Diana Pequeno, cantora e compositora, nasceu em Salvador, BA, em 25 de janeiro de 1958. Seu sobrenome realmente é Pequeno, morou na Saúde, no bairro de Nazaré (centro de Salvador) e estudou no famoso Colégio de Aplicação - um dos grandes referenciais em termos de educação nos anos 50 a 70, ganhou até canção dos Novos Baianos. Desse, partiu para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde foi estudar Engenharia Elétrica.
Em um determinado momento, um amigo de seu pai, Bila, que lidava com música, perguntou se ele poderia indicar três boas cantoras para fazerem testes na RCA-Victor. A esta altura, Diana Pequeno já era conhecida nos meios universitários e midiáticos baianos; assim, seu pai resolveu indicá-la, meio que sem acreditar, junto com outras duas cantoras. Diana foi a única escolhida pela RCA-Victor - uma das gravadoras que mais projetou cantoras nos anos 70 - e, aos 19 anos, entrava em estúdio para gravar o seu primeiro disco.
Trabalhou com teatro e música no interior da Bahia. Radicou-se em São Paulo em 1978, quando lançou-se como cantora. Seu primeiro disco, Diana Pequeno, teve como carro-chefe uma versão para Blowin' In The Wind, de Bob Dylan e foi muito bem recebido pela crítica.
Estudou Engenharia Elétrica, trabalhou com teatro e música no interior da Bahia. Radicou-se em São Paulo em 1978, quando lançou-se como cantora. Seu primeiro disco, Diana Pequeno, teve como carro-chefe uma versão para Blowin' In The Wind, de Bob Dylan e foi muito bem recebido pela crítica.
No seu último disco, Cantigas, ela se voltou para os primórdios da música brasileira. São músicas raras de Chiquinha Gonzaga, Heitor Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno, Catulo da Paixão Cearense e algumas mais novas de Edu Lobo, Dorival Caymmi, que se integram perfeitamente às demais. Dizem que ficou mais de um ano pesquisando repertório.
Em fins dos anos 1970, quando ainda era estudante de Engenharia Elétrica, destacou-se como cantora nos palcos universitários. Passou nessa época a dedicar-se à música, buscando um repertório caracteristicamente brasileiro, misturado a baladas românticas, além das influências medievais, orientais e africanas. Musicou poetas como Mário Quintana e Cecília Meireles.
Gravou seu primeiro disco pela BMG em 1978, com direção de criação de Osmar Zan e direção artística e de estúdio de Dércio Marques, com as participações especiais de Osvaldinho do Acordeom, Gereba, Grupo Bendegó, Dorothy Marques e Dércio Marques. Entre outras composições, gravou Cuitelinho, tema folclórico, adaptado por Paulo Vanzolini, Acalanto de Elomar, Los caminos de Pablo Milanez, Relvas de Dercio Marques e Claudio Murilo e a clássica balada Blowin'in the wind, do cantor e compositor norte americano Bob Dylan, com versão de sua autoria e acompanhamento ao violão de Dercio Marques, e que tornou-se seu grande sucesso.
O sucesso dela foi de maneira que, um dos músicos participantes do seu primeiro disco, acabou namorando e casando com ela. Trata-se do Dercio Marques, que a auxiliou na produção do seu segundo disco, Eterno como areia (RCA-Victor, 1979).
Em 1979 classificou-se para as finais do festival de música da extinta TV Tupi com a música Facho de fogo de João Bá e Vital França. Nesse ano, lançou o LP Eterno como areia, com destaque para Facho de fogo, de João Bá e Vidal França; Esse mar vai dar na Bahia, de Hilton Acioli; Cantiga de amigo, de Elomar e Camaleão, do folclore pernambucano, além da música título, de José Maria Giroldo.
Em 1980 foi classificada no festival MPB-80 da TV Globo, com a música Diversidade de Chico Maranhão. Apresentou-se, ao longo de seus mais de vinte anos de carreira, em diversos países, entre os quais, o Japão onde participou do 13º Festival Internacional da Canção Popular de Tóquio, onde recebeu o prêmio originalidade com a música Papagaio dos cajueiros. Naquele país oriental lançou os discos Sentimento meu e Mistérios.
Em 1981 lançou pela RCA o LP Sinal de amor, interpretando entre outras, as composições Busca-pé de João Bá e Vidal França, Vagando de Paulinho Morais, Regina tema folclórico com adaptação de sua autoria, As flores deste jardim de Ricardo Villas e Laura em pareceria com Luiz Llach. No ano seguinte,lançou o LP Sentimento meu, música título de Melão e Vladimir Diniz, além de Amor de índio, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, Paisagem (Canção da menina moça) e Missa da terra sem males, de sua autoria.
Em 1982 separou-se de Décio Marques.
Quando poderia ter se tornado uma das maiores cantoras do Brasil, Diana tomou a decisão de afastar-se do mainstream. Aproveitou o fim do seu contrato com a RCA-Victor e não o renovou. Voltou ao curso de engenharia. Graduou-se. Recomeçava a vida aos 27 anos. Sua última participação para o grande público foi com um tema de novela, algo que ela só havia feito uma vez, na Bandeirantes, com Amor de Índio, que foi usada na trilha-sonora da novela em Maçã do Amor: Haja Coração, que entrou na trilha da trama global De quina pra lua. Longe de ser uma canção ao estilo Diana Pequeno, só foi lançada no LP da novela.
Em 1989, com ajuda da irmã Eliana Pequeno, que sempre foi sua produtora particular, Diana Pequeno lançou um disco independente chamado Mistérios (erroneamente chamado de Acquarius por alguns - a confusão se dá pelo nome que aparece no rótulo do LP, na verdade "Acquarius" era a produtora da Eliana Pequeno). É um disco intimista, mezzo pop, mezzo regionalista. Lançou também Mulher rendeira. É o disco mais raro de Diana Pequeno, principalmente pelo fato de sua venda ter sido feita pelos correios. A capa é bastante simples, com a sua foto de perfil em preto e branco.
Para esse LP escreveu Serei teu bem, versão para You've Got a Friend, de Carole King. Em 1989, gravou de maneira independente o LP Acquarius, que tinha entre outras as músicas Olhos abertos, de Guarabyra e Zé Rodrix; As ilhas, de Joyce; Mulher rendeira, de Zé Martins e Zé do Norte; Mil melodias, de Guilherme Rondon e Paulo Simões e Tudo no olhar e Ser feliz é melhor que nada, de sua autoria.
Após isto, Diana não fez aparições durante os anos 90.
Em 2001, lançou seu sétimo disco, pelo selo Rádio Mec, com clássicos da música popular brasileira de autoria de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga e Guerra Peixe, além de canções folclóricas. Em 2002, apresentou-se na Sala Funarte no Rio de Janeiro onde interpretou entras músicas, Lua branca, de Catulo da Paixão Cearense e Canoeiro, de Dorival Caymmi. É chamada de "Joan Baez" brasileira, pela pesquisa de músicas engajadas, tanto latinas quanto de roda que incluiu em seu repertório.
No seu último disco, Cantigas, ela se voltou para os primórdios da música brasileira. São músicas raras de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno, Catulo da Paixão Cearense e algumas mais novas de Edu Lobo, Dorival Caymmi, que se integram perfeitamente às demais. Dizem que ficou mais de um ano pesquisando repertório.
Diana Pequeno sempre encantou pelo seu jeito descontraído de cantar. Embora ela fosse séria e compenetrada na sua interpretação, a sua voz causava uma sensação de intimidade jamais percebida em outro artista da MPB. O seu sotaque dava à canção um verdadeiro meio-termo entre o urbano e o rural. Ela podia cantar tão bem uma canção pop como Serei teu bem (versão de "I've Got a Friend", de Carolyn King), quanto uma canção intimista como Cuitelinho.
Em 2003, apresentou-se no programa "A vida é um show", apresentado por Miéle na TVE, quando falou de sua vida e de sua carreira.
A última aparição pública conhecida de Diana Pequeno foi em sua terra natal, no ano de 2005. Mais precisamente no projeto "Pelourinho Dia e Noite". Desde então, ela fez aparições na mídia. Apenas pessoas como o percussionista Papete, o Zeca (moderador de sua comunidade no Orkut) e o Zé Roberto (presidente do fã-clube), ainda tiveram algum contato com ela. Alguns dizem que Dianna fechou-se como profissional de engenharia. Outros, que ela encontra-se em projetos futuros.
Discografia
Diana Pequeno (1978) RCA Victor LP
Eterno como areia (1979) RCA Victor LP
Sinal de amor (1981) RCA Victor LP
Sentimento meu (1982) RCA Victor LP
O mistério das estrelas (1985) RCA Victor LP
Mistérios (1989) Acquarius/Independente LP
Cantigas (2002) Selo Rádio MEC CD
Fonte: Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
quarta-feira, dezembro 12, 2012
Diana
Diana (Ana Maria Siqueira Iório), cantora e compositora, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 2 de junho de 1954. Foi casada com o cantor e compositor Odair José, o qual conheceu no final da década de 1960, quando os dois ainda estavam dando os primeiros passos na carreira artística. O casamento no entanto, durou pouco e se encerrou de maneira conturbada, ocupando as páginas dos jornais em 1974 após violentas brigas.
Em 1969, gravou seu primeiro disco, um compacto simples, pela gravadora Caravelle. A música de trabalho Menti pra você, ficou por mais de quarenta semanas em primeiro lugar na Rádio Globo.
Em 1970, foi contratada pela gravadora CBS, e lançou, pelo selo EPIC, um novo compacto, com duas canções: Não chore baby e Eu gosto dele. Nessa mesma época, passou a ser produzida por Raulzito, que mais tarde seria o conhecido "Maluco Beleza" Raul Seixas. No mesmo ano, teve duas de suas composições gravadas pelos artistas Odair José e José Roberto, Mundo feito de saudade e Que tolo fui.
Logo em seguida, foi escolhida pela CBS para substituir a cantora Wanderléia que se transferira para a Phonogram. Lançou seu primeiro disco na CBS, com produção de Raulzito, e alcançou as paradas de sucesso com as músicas Uma vez mais, Fatalidade, Um mundo só para nós dois, Porque brigamos, "Estou completamente apaixonada" e "Hoje sonhei com você".
Em 1971, fez sucesso com a canção Ainda queima a esperança, de Raulzito e Mauro Motta, que alcançou o sétimo lugar entre as 50 mais, segundo o Nopem, orgão de pesquisa do mercado de discos. Nessa época a maioria dos sucessos de Diana eram compostos pela dupla Raul e Mauro Motta.
Em 1972, destacou-se com as músicas Estou completamente apaixonada e Hoje sonhei com você, ambas de Raulzito e Mauro Motta. Em 1973, lançou o LP Uma vez mais, com destaque para a música título, uma versão de Rossini Pinto para a composição One last time, de Dick e Don Adrisi. Também fez sucesso nesse ano com a música Um mundo só para nós dois, de J. P. Cruz e Niquinho.
Em 1974, Diana trocou de gravadora, passando da CBS para a Polydor/Polygram (atual Universal Music), através da qual gravou três discos, entre 1974 e 1976. Os maiores sucessos foram as músicas Foi tudo culpa do amor, em parceria com Odair José; Lero-lero; Sem barulho; e Uma nova vida, que, curiosamente, havia sido uma composição de Odair José para ser lançada com a cantora Rosemary. Nessa época fez constantes apresentações em programas de televisão, como "O cassino do Chacrinha".
Em 1978, lançou disco pela RCA , nessa ocasião, já sem a produção de Raul Seixas. O LP contou com participação especial de artistas da época como grupo de Jazz brasileiro Azymuth, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, José Roberto Bertrami e Oberdan Magalhães. O destaque foi a faixa Vida que não pára, de Odair José.
Nos anos 1980, gravou alguns compactos e um LP, além de participar de um tributo ao cantor Evaldo Braga, no disco Eu ainda amo vocês, no qual canta em dueto com Evaldo a música Só quero.
Em 1999, a gravadora Universal, dentro da série "20 músicas do século XX", relançou no CD Popular sua interpretação para a música Foi tudo culpa do amor, com Odair José.
Em 2000, a música Foi tudo culpa do amor, foi relançada no CD duplo Popular, da EMI, na interpretação de Odair José. Por essa época passou a fazer shows pelo Brasil, principalmente no Nordeste, e modificou a grafia do seu nome artístico para "Diannah".
Obras
Eu gosto dele (c/ Odair José), Foi tudo culpa do amor (c/ Odair José) e Mundo feito de saudade.
Discografia
(1969) Diana • Caravelle • Compacto simples
(1970) Diana • CBS • Compacto simples
(1971) Diana • CBS • Compacto simples
(1972) Diana • CBS • Compacto simples
(1972) Diana • CBS • LP
(1973) Uma vez mais • CBS • Compacto simples
(1978) Diana • RCA • LP
Fontes: Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
Em 1969, gravou seu primeiro disco, um compacto simples, pela gravadora Caravelle. A música de trabalho Menti pra você, ficou por mais de quarenta semanas em primeiro lugar na Rádio Globo.
Em 1970, foi contratada pela gravadora CBS, e lançou, pelo selo EPIC, um novo compacto, com duas canções: Não chore baby e Eu gosto dele. Nessa mesma época, passou a ser produzida por Raulzito, que mais tarde seria o conhecido "Maluco Beleza" Raul Seixas. No mesmo ano, teve duas de suas composições gravadas pelos artistas Odair José e José Roberto, Mundo feito de saudade e Que tolo fui.
Logo em seguida, foi escolhida pela CBS para substituir a cantora Wanderléia que se transferira para a Phonogram. Lançou seu primeiro disco na CBS, com produção de Raulzito, e alcançou as paradas de sucesso com as músicas Uma vez mais, Fatalidade, Um mundo só para nós dois, Porque brigamos, "Estou completamente apaixonada" e "Hoje sonhei com você".
Em 1971, fez sucesso com a canção Ainda queima a esperança, de Raulzito e Mauro Motta, que alcançou o sétimo lugar entre as 50 mais, segundo o Nopem, orgão de pesquisa do mercado de discos. Nessa época a maioria dos sucessos de Diana eram compostos pela dupla Raul e Mauro Motta.
Em 1972, destacou-se com as músicas Estou completamente apaixonada e Hoje sonhei com você, ambas de Raulzito e Mauro Motta. Em 1973, lançou o LP Uma vez mais, com destaque para a música título, uma versão de Rossini Pinto para a composição One last time, de Dick e Don Adrisi. Também fez sucesso nesse ano com a música Um mundo só para nós dois, de J. P. Cruz e Niquinho.
Em 1974, Diana trocou de gravadora, passando da CBS para a Polydor/Polygram (atual Universal Music), através da qual gravou três discos, entre 1974 e 1976. Os maiores sucessos foram as músicas Foi tudo culpa do amor, em parceria com Odair José; Lero-lero; Sem barulho; e Uma nova vida, que, curiosamente, havia sido uma composição de Odair José para ser lançada com a cantora Rosemary. Nessa época fez constantes apresentações em programas de televisão, como "O cassino do Chacrinha".
Em 1978, lançou disco pela RCA , nessa ocasião, já sem a produção de Raul Seixas. O LP contou com participação especial de artistas da época como grupo de Jazz brasileiro Azymuth, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, José Roberto Bertrami e Oberdan Magalhães. O destaque foi a faixa Vida que não pára, de Odair José.
Nos anos 1980, gravou alguns compactos e um LP, além de participar de um tributo ao cantor Evaldo Braga, no disco Eu ainda amo vocês, no qual canta em dueto com Evaldo a música Só quero.
Em 1999, a gravadora Universal, dentro da série "20 músicas do século XX", relançou no CD Popular sua interpretação para a música Foi tudo culpa do amor, com Odair José.
Em 2000, a música Foi tudo culpa do amor, foi relançada no CD duplo Popular, da EMI, na interpretação de Odair José. Por essa época passou a fazer shows pelo Brasil, principalmente no Nordeste, e modificou a grafia do seu nome artístico para "Diannah".
Obras
Eu gosto dele (c/ Odair José), Foi tudo culpa do amor (c/ Odair José) e Mundo feito de saudade.
Discografia
(1969) Diana • Caravelle • Compacto simples
(1970) Diana • CBS • Compacto simples
(1971) Diana • CBS • Compacto simples
(1972) Diana • CBS • Compacto simples
(1972) Diana • CBS • LP
(1973) Uma vez mais • CBS • Compacto simples
(1978) Diana • RCA • LP
Fontes: Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
Adilson Ramos
Adilson Ramos (Adilson Ramos de Ataíde), cantor e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 7 de abril de 1945). Iniciou-se na música aos nove anos de idade, quando recebeu de seu pai uma sanfona de quatro baixos e mais tarde um acordeom. Ainda na infância ingressou em uma escola de música. Sua primeira composição foi aos 11 anos de idade, dedicada à sua mãe. De estilo romântico, sempre apresentou boa vendagem de discos, atuando em shows em todo o Brasil.
Iniciando sua carreira de cantor e compositor antes da Jovem Guarda, inspirou-se no rock de Paul Anka e Neil Sedaka e nos brasileiros Cauby Peixoto e Orlando Dias. Antes de seguir carreira solo, fez parte do grupo Os Cometas.
Em 1963 compôs Sonhar contigo, em parceria com Armelindo Leandro, sucesso que o acompanha. Já foi gravado por Agnaldo Timóteo, Elymar Santos, Tânia Alves, Bienvenido Granda, Orquestra Namorados do Caribe etc. Foi, também, trilha sonora do seriado Hilda Furacão, da TV Globo.
Após fazer os primeiros sucessos na MPB, afastou-se em 1967, retornando em 1972 onde gravou Fale baixinho, versão de The Godfather, de Nino Rota, que fez parte da trilha sonora do filme O poderoso chefão.
Em 1977 gravou um disco que até hoje está no catálogo, com vários sucessos: Sonhar contigo, Sonhei com você, Duas flores, O relógio (versão de Nely B. Pinto da composição El reloj, de Roberto Cantoral), Tão somente uma vez (outra versão, de Solamente una vez), etc.
Em 1982, mudou-se para o Recife, onde reside até hoje.
Em 1984 o LP Em nome do amor pôs 8 faixas entre as mais tocadas. Em 1985, Só liguei porque te amo, versão de I just call to say I love you de Stevie Wonder, foi outro sucesso.
Atualmente alterna sua atividade de cantor com a de industrial e comerciante.
Outras composições: Leda (com Gentil Barros), Matinê, Olga (com Armelindo Leandro), Sheila (com Darcy Silva), Silêncio (com Darcy Silva) e Solidão (com Paulo Ramos).
Discografia
(1963) Sonhar contigo/Sina que Deus me deu • RCA Victor • 78
(1963) Sonhar contigo • RCA Victor • LP
(1964) Sonhei com você • RCA Victor • Compacto simples
(1964) Mãe • RCA Victor • Compacto simples
(1964) Sucessos de ouro • RCA Victor • Compacto Duplo
(1965) Feliz por te amar • RCA Victor • LP
(1966) Vou sair dos lábios seus • RCA Victor • Compacto simples
(1966) Vou sair dos lábios seus • RCA Victor • LP
(1967) Sonhar contigo e outros grandes suc.de Adilson Ramos • RCA Victor • LP
(1968) Tintim por tintim • RCA Victor • Compacto simples
(1971) Caprichos do amor • Polydor • Compacto simples
(1972) Fale baixinho • Polydor • Compacto simples
(1973) Amada minha • Polydor • Compacto Duplo
(1974) Prece • Polydor • LP
(1975) Adilson Ramos • Continental • LP
(1977) Eu e o tempo • Copacabana • LP
(1979) Meu segredo • Continental • Compacto Duplo
(1981) Pena azul e lua cheia • Continental • Compacto simples
(1984) Em nome do amor • RCA Victor • LP
(1984) Adilson Ramos • Continental • LP
(1985) Só liguei • RCA Victor • LP
(1986) Iluminado • RCA Victor • LP
(1986) O melhor de Adilson Ramos • Polydor • LP
(1989) O carismático • Continental • LP
(1993) Sempre romântico • RCA Victor • CD
(1994) Boleros e boleros • Continental • LP
(1994) Boleros e boleros • Continental • CD
(1994) Popularidade • Polydor • CD
(1994) Eu e o tempo • Movie Play • CD
(1996) 20 Super Sucessos-Adilson Ramos • Polydisc/Sony • CD
(1998) 20 Super Sucessos-Adilson Ramos vol. II • Polydisc/Sony • CD
(1998) Minha história • PolyGram • CD
(1998) Grandes sucessos-Adilson Ramos • RCA • CD
(1999) Eu e vocês "ao vivo" • RGE • CD
(2004) Adilson Ramos - Grandes sucessos • CD
Fontes: Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
Marcelo Reis
Marcelo Reis, cantor e compositor cearense, iniciou a carreira como vocalista de uma banda na Bahia. Depois, iniciou a carreira solo, adotando o nome artístico de Gatinho do Carimbó, com o qual gravou um compacto.
Em 1981, lançou seu primeiro LP. Por essa época, recebeu em Canela, no Rio Grande do Sul, o troféu Vinícius de Moares, dado pela Associação Brasileira de Produtores Fonográficos, por sua vendagem em compacto simples.
Já gravou dez discos, entre os quais, os CDs Brega de ouro, Sequelas da paixão e Placa de venda. Entre seus sucessos como compositor estão Homem de saia, gravada pelo Trio Nordestino e Todo mundo lá tem culpa, por Zé Nilton.
Em 2002, lançou o CD Marcelo Reis e musical placa de venda, pela Ouro Record's, com destaque para a música Placa de venda, de sua autoria e Belinho. Em 2003, partcipou da Super Coletânea Brega, com as músicas Placa de venda e Fogosa, ambas parcerias com Belinho.
Em 2005, teve as músicas Placa de venda, com Belinho, Aprenda coração, com Aracílio Araújo, Chorar por amor, com Maurílio Costa, e Quem sabe sou eu, com Edel Reis, gravadas por Luano no CD Simplesmente brega.
Sua carreira sofreu influência do cantor Adilson Ramos, a quem conheceu pessoalmente.
Obra
Aprenda coração (c/ Aracílio Araújo), Chorar por amor (c/ Maurílio Costa), Fogosa (c/ Belinho), Placa de venda (c/ Belinho), Quem sabe sou eu (c/ Edel Reis).
Discografia
Brega de ouro - LP - 1980
Sequelas da paixão - LP - 1980
Marcelo Reis - LP - 1981
Placa de venda - CD - s/d
Marcelo Reis - CD - 2002
Fontes: dicionariompb, onordeste.com.
Em 1981, lançou seu primeiro LP. Por essa época, recebeu em Canela, no Rio Grande do Sul, o troféu Vinícius de Moares, dado pela Associação Brasileira de Produtores Fonográficos, por sua vendagem em compacto simples.
Já gravou dez discos, entre os quais, os CDs Brega de ouro, Sequelas da paixão e Placa de venda. Entre seus sucessos como compositor estão Homem de saia, gravada pelo Trio Nordestino e Todo mundo lá tem culpa, por Zé Nilton.
Em 2002, lançou o CD Marcelo Reis e musical placa de venda, pela Ouro Record's, com destaque para a música Placa de venda, de sua autoria e Belinho. Em 2003, partcipou da Super Coletânea Brega, com as músicas Placa de venda e Fogosa, ambas parcerias com Belinho.
Em 2005, teve as músicas Placa de venda, com Belinho, Aprenda coração, com Aracílio Araújo, Chorar por amor, com Maurílio Costa, e Quem sabe sou eu, com Edel Reis, gravadas por Luano no CD Simplesmente brega.
Sua carreira sofreu influência do cantor Adilson Ramos, a quem conheceu pessoalmente.
Obra
Aprenda coração (c/ Aracílio Araújo), Chorar por amor (c/ Maurílio Costa), Fogosa (c/ Belinho), Placa de venda (c/ Belinho), Quem sabe sou eu (c/ Edel Reis).
Discografia
Brega de ouro - LP - 1980
Sequelas da paixão - LP - 1980
Marcelo Reis - LP - 1981
Placa de venda - CD - s/d
Marcelo Reis - CD - 2002
Fontes: dicionariompb, onordeste.com.
segunda-feira, novembro 12, 2012
Carlos Alexandre
Carlos Alexandre (Pedro Soares Bezerra), cantor e compositor, nasceu em Nova Cruz-RN em 01/06/1957, e faleceu em Pesqueira-PE em 30/01/1989. Perdeu a vida precocemente, no auge da carreira, em acidente automobilístico, quando voltava de um show na cidade de Pesqueira em Pernambuco.
Em 1975, ainda com o nome artístico de Pedrinho, teve sua primeira música gravada, Caixa vazia, por Ruan Carlos. Mais tarde foi para São Paulo acompanhado do radialista Carlos Alberto de Souza que o levou para a RGE.
Em 1978 lançou um compacto simples com as músicas Arma de vingança e Canção do paralítico. O disco vendeu mais de 100 mil cópias e abriu caminho para o lançamento do LP Feiticeira, que vendeu cerca de 250 mil cópias, sendo também lançado em Castelhano.
Aceitou a sugestão da esposa para adotar o nome artístico de Carlos Alexandre, em homenagem o padrinho. Quando nasceu seu primeiro filho, ele o chamou de Carlos Alexandre Júnior, que, mais tarde, também abraçaria o caminho da música. Grande sucesso da canção brega, é autor de hits populares como Feiticeira, A Ciganinha e Índia, entre outras, que são músicas recorrentes na memória popular em todo o Brasil.
Ao longo de sua carreira, teve músicas gravadas, entre outros, por Genival Lacerda, Gilliard e Barros de Alencar. Teve mais de 200 músicas gravadas. Lançou 14 Lps e três compactos, além de participações em coletâneas. Ganhou 15 discos de ouro. Em 1997, o cantor e compositor Daniel Bueno incluiu em seu segundo CD o sucesso Se você fosse por mim, de Carlos Alexandre.
Em 1999, teve a composição Arma de vingança, de sua autoria com Carlos Alberto, gravada pelo cantor brega Falcão no CD 500 anos de chifre - O brega do brega.
Em 2005, o artista foi homenageado com o projeto "Tributo a Carlos Alexandre- Vem ver como eu estou", idealizado pelo produtor cultural Marcelo Veni e que foi realizado, no teatro Alberto Maranhão, em Natal, contando a participação de cantores e bandas de Natal.
Segundo a pesquisadora Leide Câmara, conterrânea do compositor que mantém em seu acervo todos os discos de Carlos Alexandre, "Ele foi o grande cantor romântico potiguar que pesquisava o cotidiano em casas noturnas, observando a mulher e os costumes sociais, cantava o amor, a paixão mal resolvida mas, sobretudo o amor".
Obras
A ciganinha (c/ Aarão Bernardo), A flecha do amor (c/ Maurílio Costa), Agora é tarde (c/ Edy), Alô...estou chamando, Amanhã (c/ Isolda), Antes que a morte nos separe, Apenas fantasia (c/ Aluízio J. Silva), Aqui estou eu (c/ Edy), Arma da vingança (c/ Carlos Alberto), Bichinho de estimação (c/ Solange), Bonequinha, Cabecinha branca, Caixinha de amor, Canção do paralítico (c/ Osvaldo Garcia), Cartão postal, Chega de papo (c/ T. de Andrade), Chora, De uma vez para sempre, Deixe (c/ Gilvan Gomes), Deixe que aconteça, Depois das dez, Desejo ardente (c/ Jotha Luiz), Desta vez, Devastação (c/ Ismael Carlos), É tarde para falar de amor (c/ Aloísio), Encanto e magia (c/ Mário Maranhão), Encontrei você (c/ Gilson Gill), Enquanto o amor durou, Esta noite eu sonhei (c/ Lourdes Sorel), Estou amando (c/ Aluízio J. Silva), Eu não danço discoteque (c/ Graça Góis), Eu pensei que voltaria, Eu queria ter poderes, Feiticeira, Fica comigo (c/ Nando Cordel), Final de semana (c/ Maurílio Costa), Fique aqui, Gato e sapato, Gente fina, Glória ao amor (c/ Carlos Corinaldeski), Hoje eu tô que tô (c/ Jotha Luiz), Índia (c/ Carlos Alberto), Já troquei você por outra, Jogo sujo, Mais que amigos (c/ Aluízio J. Silva), Mais uma noite, Mamãe, Mar de lágrimas, Me abraça, Menina, Menina dos olhos negros (c/ Cassiano Costa), Meus filhos não devem pagar, Motivo, Mulher de muitos, Mulher igual a minha (c/ Janjão), Não caso com viúva, Não dá pra lhe esquecer, Não marco encontro por telefone, Não posso ficar (c/ Márcio França), Não sei se devo tocar-te (c/ Romildo), Não tem mais jeito, Não vou abrir a porta, Natal, cidade noiva do sol, Nem pense nisso, No meio da noite (c/ Majó), Nos caminhos do meu coração (c/ Solange), Nosso quarto é testemunha (c/ Jotha Luiz), O amor existe, O céu chorou por mim (c/ Maurílio Costa), Olhar penetrante (c/ Solange), Palavras de carinho, Perdoai Senhor (c/ Ismael Carlos), Pode entrar, Pode sorrir (c/ Martins Filho), Por que você não chega (c/ Solange), Por que você não responde? (c/ Galeno e Mora), Preciso de você comigo (c/ Solange), Primavera (c/ Accioly Neto), Quantos dias, Quem sou eu, Queria eu, Queria tanto (c/ Jotha Luiz), Quero (c/ Edy Bastos), Resposta, Rosto inocente (c/ Edelson Moura e Chico de Assis), Sai, Sai do meu caminho (c/ Mourão Filho), Saudade matadeira (c/ Solange), Saudade sua (c/ Pedrinho Pepê), Se a saudade apertar, Se você fosse por mim (c/ Maurílio Costa), Sei sei (c/ Norell e Oson), Senhor delegado, Siendo amantes, Só agora eu sei, Só vai dá nós, Sobremesa de beijos (c/ Luiz Wanderley), Sonho lindo (c/ Solange), Tá tudo bem (c/ Solange), Te prendo outra vez (c/ Janjão), Timidez, Tragédias, Traiçoeira, Triste canção, Tudo é sofrimento, Último grito (c/ Paulo Márcio), Vá pra cadeia (c/ Janjão), Valsa do papai, Velha foto, Vem me fazer feliz (c/ Cassiano Costa), Vem me socorrer (c/ Solange), Vem ver como eu estou (c/ Nando Cordel), Vidas, Você, Você vai ver meu retrato em cada rosto (c/ Chiquinho), Voltei à praia, Vou pegar no pé (c/ Solange).
Discografia
1978 Carlos Alexandre - Feiticeira
1978 Carlos Alexandre - Feiticeira Vol. 01
1979 Carlos Alexandre - A Ciganinha Vol. 02
1980 Carlos Alexandre - Já Troquei Por Outra Vol. 03
1981 Carlos Alexandre - Mulher De Muitos Vol. 04
1982 Carlos Alexandre - Revelação De Um Sonho Vol. 05
1983 Carlos Alexandre - Cartão Postal / Aqui Estou Vol. 06
1984 Carlos Alexandre - Vem Ver Como Eu Estou Vol. 07
1985 Carlos Alexandre - Final De Semana Vol. 08
1986 Carlos Alexandre - Gato E Sapato Vol. 09
1987 Carlos Alexandre - Nosso Quarto é Testemunha Vol. 10
1988 Carlos Alexandre - Sei Sei Vol. 11
1989 Carlos Alexandre - Eternamente Vol. 12
1993 Carlos Alexandre - Especial
1998 Carlos alexandre - 20 Super Sucessos Vol. 1
1998 Carlos alexandre - 20 Super Sucessos Vol. 2
2000 Carlos alexandre - Coleção Pérolas
2001 Carlos Alexandre - Recorda O Irmão Carlos Alexandre - grandes sucessos
2001 Carlos Alexandre - Último Show
Fontes: Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
domingo, novembro 11, 2012
Marcos Roberto
Marcos Roberto (Marcos Roberto Dias Cardoso), cantor e compositor, nasceu em 26/06/1941 na cidade de São Paulo, e faleceu em 21 de julho de 2012 em Osasco, São Paulo. Fez sucesso desde a década de 1960 e na década de 1980 com a música A última carta, que ficou meses em primeiro lugar nas paradas e vendeu em torno de dois milhões de discos.
Um dos cantores mais premiados, ganhou o troféu Chico Viola e vários discos de platina e diamante. Devido ao grande sucesso, participou dos principais programas de rádio e televisão da época. A música A última carta originalmente é do compositor potiguar Antonio Marcelino Vieira, de nome artístico AMV, falecido em 2006, que doou a letra e a melodia a Marcos Roberto, por ocasião de uma apresentação que este último fazia numa pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 1970. A doação de músicas - por pequenos compositores a artistas de renome nacional - era um fato corriqueiro nos anos 60/70, no Nordeste brasileiro.
Marcos Roberto ultimamente era produtor de novos cantores e bandas musicais e continuava compondo músicas. Foi um dos nomes ligados à Jovem Guarda, nos anos 60, participante do consagrado programa comandado por Roberto Carlos, na TV Record.
Participou com grande brilho do show da Rádio América, em 15 de março de 1968, no antigo Cine Piratininga do Brás, espetáculo comandado por José Paulo de Andrade, Sergio de Freitas e Newton Miranda, apresentadores de uma das programações jovens de maior audiência no rádio, na época.
Marcos Roberto faleceu no dia 21 de julho de 2012 aos 71 anos devido a falência múltipla dos órgãos. O cantor estava internado no Hospital Municipal Antônio Giglio, na cidade de Osasco, em São Paulo.
Fonte: Dados Biográficos de Marcos Roberto no Almanaque da Jovem Guarda; Marcos Roberto (1941-2012) - Uma cria da Jovem Guarda.
A última carta
A última carta (guarânia) - Marcos Roberto
Tom: E (intro) A E A E A E Eu resolvi B E A lhe escrever, a última carta Para pedir B Mais uma vez, a sua volta E Com sua ausência, eu sofro tanto E7 A Am E não consigo acreditar E B Que você, já me esqueceu E E não quer voltar B Se você sentisse a saudade E Que eu sinto agora B Mandaria a carta que eu espero E Logo sem demora B Nossa casa sem você é triste E Não é mais aquela B A Mas posso dizer que a felicidade B E Ainda aqui te espera E B Tento dormir, mas a saudade E Não me deixa É madrugada, e outra vez B Estou chorando E Esta carta, manchada de lágrimas E7 A Am Mais uma vez, vai lhe dizer B Que eu estou morrendo E Apaixonado por você B E Escreva-me, escreva-me, B E Escreva-me a última carta B E Escreva-me, escreva-me, B E Escreva-me a última carta
sexta-feira, novembro 09, 2012
Clóvis Pereira
Clóvis Pereira (Clóvis Pereira dos Santos), compositor, arranjador, pianista e regente, nasceu em Caruaru, PE, em 14 de maio de 1932. É autor de frevos, caboclinhos e maracatus, além de obras para coro e orquestra e de peças para a orquestra sinfônica. Filho do clarinetista Luiz Gonzaga Pereira dos Santos, da Banda Musical Nova Enterpe, mudou-se para o Recife em 1950, iniciando o estudo de piano no Conservatório Pernambucano de Música. Estudou também na Escola de Belas Artes da UFPE, complementando a formação com o maestro Guerra Peixe, com quem estudou harmonia, composição e orquestração.
Em 1964, ingressou na Orquestra Sinfônica do Recife. No mesmo ano, foi convidado para atuar como professor de Teoria Musical e Harmonia nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Viajou aos Estados Unidos, em 1974, como regente do Coral Universitário da Paraíba, Formou-se pela Berklee College of Music (Boston) em Harmonia Moderna e Orquestração.
Representou o Brasil com o Coral Universitário da Paraíba, no Fourth International Choir Festival, em 1974, nos Estados Unidos, apresentando-se no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington.
Em 1970, participou ativamente da criação do Movimento Armorial. A convite de Ariano Suassuna, compôs as primeiras obras representativas do movimento.
Em 1980, transferiu-se da Universidade Federal da Paraíba, para a de Pernambuco, a fim de lecionar nos cursos superiores de graduação em música.
Assumiu, em 1983, o cargo de Diretor-Superintendente do Conservatório Pernambucano de Música, onde permaneceu por quatro anos. Participou do Music School Administrators, a convite do governo dos Estados Unidos.
Em 2000, sob sua regência, a Orquestra Sinfônica do Recife executou seu poema sinfônico Terra Brasilis, composto em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
Algumas obras
Terno de pífanos (1954); Cantiga de roda (1956); Lamento e dança brasileira (1957); Luisinho no frevo (1968); Capiba no frevo (1969); Clovinho no frevo (1970); Aninha no frevo (1971); Três peças nordestinas (1971); Aveloz (1980); Grande missa nordestina; Cantata de Natal; Sete peças breves para piano (1990); Quarteto nº 1 para cordas (1991); Peça para orquestra sinfônica (1991); Rapsódia de ritmos pernambucanos; Velame para quinteto de cordas (1993); Concertino para violoncelo e orquestra de cordas em sol maior (dedicado a Antonio Meneses).
Discografia
1958 - Ritmos Alucinantes - Repertório - LP
1961 - Gostoso de dançar - Clóvis Pereira e Seu Conjunto - Caravelle - LP
1979 - Grande Missa Nordestina - Orquestra de Clóvis Pereira e Coral da UFPB - Marcus Pereira -LP
Participação em entidades culturais
- Membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea;
- Membro da Academia Pernambucana de Música (cadeira 8).
Prêmios e homenagens
- Medalha do Mérito Educacional - Governo do Estado de Pernambuco;
- Troféu Cultura Cidade do Recife;
- Medalha de Honra ao Mérito Dezoito de Maio - Câmara Municipal de Caruaru;
- Diploma Memória Viva do Recife;
- Verbete na enciclopédia Who's who in Music (oitava edição).
Fontes: Wikipédia; Revivendo Biografias.
Em 1964, ingressou na Orquestra Sinfônica do Recife. No mesmo ano, foi convidado para atuar como professor de Teoria Musical e Harmonia nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Viajou aos Estados Unidos, em 1974, como regente do Coral Universitário da Paraíba, Formou-se pela Berklee College of Music (Boston) em Harmonia Moderna e Orquestração.
Representou o Brasil com o Coral Universitário da Paraíba, no Fourth International Choir Festival, em 1974, nos Estados Unidos, apresentando-se no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington.
Em 1970, participou ativamente da criação do Movimento Armorial. A convite de Ariano Suassuna, compôs as primeiras obras representativas do movimento.
Em 1980, transferiu-se da Universidade Federal da Paraíba, para a de Pernambuco, a fim de lecionar nos cursos superiores de graduação em música.
Assumiu, em 1983, o cargo de Diretor-Superintendente do Conservatório Pernambucano de Música, onde permaneceu por quatro anos. Participou do Music School Administrators, a convite do governo dos Estados Unidos.
Em 2000, sob sua regência, a Orquestra Sinfônica do Recife executou seu poema sinfônico Terra Brasilis, composto em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
Algumas obras
Terno de pífanos (1954); Cantiga de roda (1956); Lamento e dança brasileira (1957); Luisinho no frevo (1968); Capiba no frevo (1969); Clovinho no frevo (1970); Aninha no frevo (1971); Três peças nordestinas (1971); Aveloz (1980); Grande missa nordestina; Cantata de Natal; Sete peças breves para piano (1990); Quarteto nº 1 para cordas (1991); Peça para orquestra sinfônica (1991); Rapsódia de ritmos pernambucanos; Velame para quinteto de cordas (1993); Concertino para violoncelo e orquestra de cordas em sol maior (dedicado a Antonio Meneses).
Discografia
1958 - Ritmos Alucinantes - Repertório - LP
1961 - Gostoso de dançar - Clóvis Pereira e Seu Conjunto - Caravelle - LP
1979 - Grande Missa Nordestina - Orquestra de Clóvis Pereira e Coral da UFPB - Marcus Pereira -LP
Participação em entidades culturais
- Membro da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea;
- Membro da Academia Pernambucana de Música (cadeira 8).
Prêmios e homenagens
- Medalha do Mérito Educacional - Governo do Estado de Pernambuco;
- Troféu Cultura Cidade do Recife;
- Medalha de Honra ao Mérito Dezoito de Maio - Câmara Municipal de Caruaru;
- Diploma Memória Viva do Recife;
- Verbete na enciclopédia Who's who in Music (oitava edição).
Fontes: Wikipédia; Revivendo Biografias.
terça-feira, outubro 30, 2012
Cantoras do Rádio
Grupo formado em 1987, e integrado por Ademilde Fonseca, Carmélia Alves, Ellen de Lima e Violeta Cavalcanti, veteranas da era de ouro do rádio no Brasil. O nome do grupo foi sugerido pelo ator Érico de Freitas, então diretor da Sala Funart Sidney Miller, quando o grupo original fez seu primeiro espetáculo, como se fosse um programa de auditório dos anos 50.
Em suas várias formações, o grupo gravou dois discos, com grandes sucessos de cada uma de suas integrantes, sendo lançados em várias cidades brasileiras. De suas outras formações constaram Nora Ney, Rosita Gonzales e Zezé Gonzaga.
Em 13 de julho de 2001, o grupo estreou no Café-Teatro Arena. Desta vez, com a seguinte formação: Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Ellen de Lima e Violeta Cavalcanti. Apresentou o show "Estão voltando as flores", com direção e roteiro de Ricardo Cravo Albin e produção de Cláudio Magnavita. O espetáculo foi composto de 11 quadros e 40 músicas, que permearam sucessos pessoais de cada uma das integrantes e ainda outros 10 sucessos pinçados do repertório de divas da canção popular: Nora Ney, Carmem Miranda, Dolores Duran, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, Dircinha Batista, Isaurinha Garcia, Aracy de Almeida, Linda Batista e Aurora Miranda.
Em 2002, o grupo voltou a se apresentar no teatro Café Pequeno, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, as Cantoras do Rádio se apresentaram no Teatro Trianon, na cidade de Campos dos Goytacazes, no show "Sim, estão voltando as flores" dirigido por Ricardo Cravo com o apoio da Folha da Manhã, ONGs Ecos do Rio Paraíba, Fundação Trianon e do Grupo MPE.
Ainda em 2002 o grupo se apresentou no Teatro Rival BR, para lançar o disco Estão Voltando as Flores editado pela Som Livre, permanecendo duas semanas com sucesso.
Discografia
As eternas cantoras do rádio • CID • CD (1991)
As eternas cantoras do rádio. Vol. 2 • CID • CD (1993)
Estão voltando as flores • Som Livre (2002)
Eternas, magníficas, as cantoras do rádio
Elas se lembram com saudade, não propriamente nostalgia, dos áureos tempos da Rádio Nacional. "Apesar do glamour, éramos funcionárias da rádio, que era uma autarquia. Tínhamos de bater ponto e seguíamos a escalação dos programas, como uma ordem do dia. Mas, na hora de cantar, íamos de gala, tínhamos roupas maravilhosas, não era como hoje, quando os artistas fazem show de roupa rasgada e vira moda." Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas e a caçula do grupo - "A nossa menina" -, Ellen de Lima. Há mais de 20 anos Carmélia e Ellen voltaram à estrada, fazendo shows. A partir de 1988, As Eternas Cantoras do Rádio virou um hit no palco e em CD. Carminha integrou-se ao grupo há oito anos, substituindo Nora Ney. As três estão no documentário Cantoras do Rádio, de Gil Barone e Marcos Avellar, que estreou ontem. Há uma quarta cantora no filme, mas Violeta Cavalcanti, vítima de Alzheimer, já não canta mais.
Cada uma representa um estilo. Carmélia, o baião; Carminha, com sua voz de contralto, a fossa; e Ellen, com sua habilidade de soprano, não se fixa em um estilo nem gênero, mas tem liberdade para cantar todos os clássicos. Violeta, ausente neste encontro que se realiza na chuvosa tarde de quarta-feira, num hotel dos Jardins, tinha - tem - o samba no corpo, e na voz. O repórter comenta o atual boom dos documentários musicais. Fala de Um Homem de Moral, de Ricardo Dias, sobre Paulo Vanzolini - Carmélia Alves dispara a cantar, "Não fica no chão/Nem espera que mulher/lhe venha dar a mão..." O repórter insiste, faz a pergunta tola, se elas conhecem Ronda? Como? "Ronda é um clássico!" É a vez de Ellen cantarolar.
Uma carioca (Carmélia), outra mineira (Carminha), a terceira, baiana (baianíssima!, Ellen). Representam a própria brasilidade. Todas reinaram na Nacional, a rádio mais poderosa do Brasil - do mundo! -, que dividia suas cantoras em três plantéis. Havia um primeiro time inatingível, as divinas; um meio de campo, no qual estavam; e o terceiro time, formado por cantoras que iam parar na Rádio Nacional por indicação de políticos - era uma autarquia, não se esqueçam. A rádio ficava na lendária Praça Mauá, no Centro do Rio. Todas tiveram forte ligação com São Paulo. Carmélia foi casada - durante 54 anos - com o paulista Jimmy Lester, que cantava em inglês. Em 1998 ele morreu em Teresópolis, no Estado do Rio, e ela o trouxe para ser enterrado em São Paulo. Nesta semana, por conta da agenda de lançamento de Cantoras do Rádio na cidade, Carmélia circulou bastante por Sampa. Ao passar pelo cemitério, teve uma coisa. A saudade bateu forte.
Carminha e Ellen têm outra ligação com São Paulo. Como crooners, revezavam-se na boate Oásis. Cada vez que a temporada de algum artista não caía no agrado do público, o dono, desesperado, chamava Carminha ou Ellen no Rio e elas vinham salvar a pátria. Falam todas ao mesmo tempo. Cada uma tem sua história para contar. Carmélia Alves arregala o olho e pergunta - "Você sabia que sou uma assassina?" Lembra do sujeito que assistia a um show numa boate e que disse: "Carmélia, você me mata com seus baiões!" e morreu de verdade, fulminado por um ataque. A história, contada agora, é tragicômica, mas foi um horror. Carmélia tinha um título e sempre foi o de ?rainha do baião?, mesmo quando era crooner da boate do Copacabana Palace, frequentada pela nata do café soçaite. O repórter diz que viu o documentário sobre o parceiro de Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, O Homem Que Engarrafava Nuvens. E...? "O filme é muito legal, tem vários números seus." Carmélia só cantava Humberto Teixeira ou tinha uma ligação mais calorosa com ele? "O Humberto foi um dos fundadores, com o Jimmy, do Clube da Chave, em Copacabana. Era um irmão!"
Ellen passou pelo Clube do Guri, na Rádio Mauá, pelo programa de calouros de César de Alencar e também pelo famoso Papel Carbono, de Renato Murce, quando passou no teste imitando a diva Heleninha Costa. Tornou-se conhecida do público por ser a intérprete da célebre Canção das Misses, escrita por Lourival Faissal, para servir de tema do tradicional concurso de Miss Brasil. De todas as cantoras - as rainhas - do rádio, foi a única que teve uma experiência como teleatriz (na Globo), contracenando - acreditem! - com Fernando Montenegro e Sergio Britto. Carminha veio de Belo Horizonte, convidada por um descobridor de talentos que a deixou na mão, mas o lendário Heron Domingues a ouviu cantar e o resto é história. Carminha foi parar no elenco da Rádio Nacional. Seu filho, o saxofonista Raul Mascarenhas Jr., casou-se com Fafá de Belém. Tiveram a filha Mariana. Carminha fala na neta, também cantora, que incorporou o repertório das divas do rádio.
Todas passaram pelas chanchadas da Atlântida, fingindo que cantavam na tela. "O disco tocava numa vitrola e, às vezes, a agulha emperrava", lembra Carmélia. Cantoras do Rádio é outra coisa. Outra fase da carreira delas, outra fase do próprio cinema brasileiro. O filme é uma apaixonada declaração de amor às eternas cantoras do rádio. Onde vão, há um numeroso público de terceira idade, mas existem também os jovens, que cantam com elas e as reverenciam. É por isso que, quando falam da Rádio Nacional, sentem saudade, mas não tristeza. A vida tem muitas fases e a atual está sendo boa. Carminha Mascarenhas, aos 79 anos, está na fase de se desfazer de muita tralha que acumulou ao longo de sua carreira. Pelo sotaque, ela percebe que o repórter é gaúcho. "Quer o meu Laçador?" Carminha ganhou o troféu de prata cantando Lupicínio Rodrigues. Havia um belo dueto sobre o compositor em Cantoras do Rádio. Carminha e Ellen cantando o rei da dor de cotovelo. Os direitos são caros e o número, como muitos outros, foi cortado. Mas elas cantarolam trechos de Vingança e é um privilégio para o repórter.
Fontes: Luiz Carlos Merten - O Estadao de S.Paulo; Dicionário Cravo Albin da MPB.
sábado, outubro 20, 2012
Déo Rian
Déo Rian (Déo Césario Botelho), instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro-RJ, no bairro de Jacarepaguá, em 26/02/1944, em uma família que a música sempre esteve presente. Seu pai cantava, o irmão de seu avô tocava cavaquinho e os tios de sua mãe, no começo do século, tocavam bandolim e formavam em casa rodas de choro. Começou a praticar no cavaquinho com 5 anos de idade, o qual logo trocaria pelo bandolim. Tinha 15 anos quando passou a estudar por música com Moacir Arouca.
Em 1962, com 18 anos, tocou pela primeira vez como profissional, na Rádio Mauá, mas por pouco tempo. Fazia parte do regional de Darli do Pandeiro e tal aconteceu no programa Samba e Outras Coisas, produzido e apresentado por Henrique Batista, irmão da cantora Marília Batista.
Daí em diante, continuou apenas a freqüentar reuniões de serestas e choros, como já vinha fazendo desde muito cedo, inclusive no Retiro da Guarda Velha, onde Pixinguinha também costumava comparecer. Conhecia, desde 1961, Jacob do Bandolim, seu vizinho em Jacarepaguá, e dele se tornaria amigo e dileto discípulo. Exigente ao extremo, com todos e consigo mesmo, Jacob só permitia que uma pessoa pudesse assistir a seus próprios ensaios, Déo Rian.
Dalton Vogeler, produtor da RCA-Victor, em junho de 1969, ouviu-o tocar e não teve dúvidas de que se tratava de uma rara revelação no instrumento. O falecimento de Jacob pouco depois, em agosto de 1969, fez com que Dalton se lembrasse de Déo para preencher a vaga deixada por Jacob na gravadora.
Levou então seu nome para Romeo Nunes, diretor-artístico da RCA-Victor, que determinou um teste e conseqüentemente gravação do LP Dalton, entendendo que sua descoberta não tinha nome adequado para artista, propôs-lhe a substituição do Cesário Botelho por Rian, sugestão que tirou do cinema do mesmo nome em Copacabana.
O lançamento desse LP, no ano seguinte, somente com composições de Ernesto Nazareth e bem cuidada produção, fez com que o público logo constatasse que, de fato, o jovem Déo Rian podia ser considerado o sucessor do genial Jacob do Bandolim. Aliás, também seu sucessor, em 1970, no conjunto Época de Ouro, que Jacob tinha liderado.
Em 1973, Déo participou do espetáculo Sarau com Paulinho da Viola. Em 1974, gravou 2 LPs, na Odeon e na CID, saindo o 4º LP, Saudades de Um Bandolim, pela Continental, em 1976.
No ano seguinte, desligou-se do Época de Ouro e formou seu próprio conjunto, o Noites Cariocas. Com ele gravaria seu 5º LP, Inéditos de Jacob do Bandolim, em 1980, através do selo Eldorado. Nesse mesmo ano, seu LP Ernesto Nazareth foi lançado no Japão, abrindo caminho para que aí excursionasse, em 1991, com apresentações, em Tóquio, Osaka, Kioto, Kobe e Nagoya, e gravasse o CD Déo Rian com choros e modinhas, sendo acompanhado por músicos japoneses no violão, cavaquinho e pandeiro, tarefa possível porque levou escritas as partes musicais.
Faria, nesse mesmo ano, uma segunda viagem ao Japão, para lançamento desse CD, e para espetáculos em Tóquio, Sandai, Kyossato e Iokoyama. Um CD como tem sucedido tantas vezes com outros artistas brasileiros que gravam no exterior, jamais lançado em nosso país.
Em 1995, esteve pela terceira vez em terras japonesas, apresentando-se em Tóquio, Tsukuba e Yasato.
Déo Rian é formado em Economia, em 1976, pela Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, tendo trabalhado e se aposentado na Embratur.
Participou do espetáculo Canto das Três Raças, em 1977, com Clara Nunes, da série Seis e Meia, em 1981 e 1988, e de diversos outros espetáculos, como o Projeto Pixinguinha-Funarte, em 1997, com apresentações em Goiânia, Palmas, Cuiabá, Campo Grande, Porto Velho e Rio Branco. Em 1994, fez uma temporada em Santiago do Chile.
Em 1993, gravou o CD Raphael Rabello e Déo Rian (BMG Ariola), apenas com músicas clássicas e, em 1996, o CD Choro em Família (produção independente), com seu filho Bruno, também bandolinista, então com 15 anos de idade, já uma grata realidade no instrumento.
"Dono de uma das mais belas sonoridades de toda a história de nossa música popular", segundo o historiador e jornalista Sérgio Cabral (in Jacob do Bandolim), Ermelinda A. Paz (Funarte, 1997, p. 64).
Déo Rian, que aqui temos no início de sua carreira discográfica, porém já no domínio pleno de sua arte, continua a se apresentar - e o fará seguramente por muitos anos ainda - para gáudio de seus inúmeros admiradores e valorização da música brasileira.
Fonte: Revivendo Músicas - Biografias.
Em 1962, com 18 anos, tocou pela primeira vez como profissional, na Rádio Mauá, mas por pouco tempo. Fazia parte do regional de Darli do Pandeiro e tal aconteceu no programa Samba e Outras Coisas, produzido e apresentado por Henrique Batista, irmão da cantora Marília Batista.
Daí em diante, continuou apenas a freqüentar reuniões de serestas e choros, como já vinha fazendo desde muito cedo, inclusive no Retiro da Guarda Velha, onde Pixinguinha também costumava comparecer. Conhecia, desde 1961, Jacob do Bandolim, seu vizinho em Jacarepaguá, e dele se tornaria amigo e dileto discípulo. Exigente ao extremo, com todos e consigo mesmo, Jacob só permitia que uma pessoa pudesse assistir a seus próprios ensaios, Déo Rian.
Dalton Vogeler, produtor da RCA-Victor, em junho de 1969, ouviu-o tocar e não teve dúvidas de que se tratava de uma rara revelação no instrumento. O falecimento de Jacob pouco depois, em agosto de 1969, fez com que Dalton se lembrasse de Déo para preencher a vaga deixada por Jacob na gravadora.
Levou então seu nome para Romeo Nunes, diretor-artístico da RCA-Victor, que determinou um teste e conseqüentemente gravação do LP Dalton, entendendo que sua descoberta não tinha nome adequado para artista, propôs-lhe a substituição do Cesário Botelho por Rian, sugestão que tirou do cinema do mesmo nome em Copacabana.
O lançamento desse LP, no ano seguinte, somente com composições de Ernesto Nazareth e bem cuidada produção, fez com que o público logo constatasse que, de fato, o jovem Déo Rian podia ser considerado o sucessor do genial Jacob do Bandolim. Aliás, também seu sucessor, em 1970, no conjunto Época de Ouro, que Jacob tinha liderado.
Em 1973, Déo participou do espetáculo Sarau com Paulinho da Viola. Em 1974, gravou 2 LPs, na Odeon e na CID, saindo o 4º LP, Saudades de Um Bandolim, pela Continental, em 1976.
No ano seguinte, desligou-se do Época de Ouro e formou seu próprio conjunto, o Noites Cariocas. Com ele gravaria seu 5º LP, Inéditos de Jacob do Bandolim, em 1980, através do selo Eldorado. Nesse mesmo ano, seu LP Ernesto Nazareth foi lançado no Japão, abrindo caminho para que aí excursionasse, em 1991, com apresentações, em Tóquio, Osaka, Kioto, Kobe e Nagoya, e gravasse o CD Déo Rian com choros e modinhas, sendo acompanhado por músicos japoneses no violão, cavaquinho e pandeiro, tarefa possível porque levou escritas as partes musicais.
Faria, nesse mesmo ano, uma segunda viagem ao Japão, para lançamento desse CD, e para espetáculos em Tóquio, Sandai, Kyossato e Iokoyama. Um CD como tem sucedido tantas vezes com outros artistas brasileiros que gravam no exterior, jamais lançado em nosso país.
Em 1995, esteve pela terceira vez em terras japonesas, apresentando-se em Tóquio, Tsukuba e Yasato.
Déo Rian é formado em Economia, em 1976, pela Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro, tendo trabalhado e se aposentado na Embratur.
Participou do espetáculo Canto das Três Raças, em 1977, com Clara Nunes, da série Seis e Meia, em 1981 e 1988, e de diversos outros espetáculos, como o Projeto Pixinguinha-Funarte, em 1997, com apresentações em Goiânia, Palmas, Cuiabá, Campo Grande, Porto Velho e Rio Branco. Em 1994, fez uma temporada em Santiago do Chile.
Em 1993, gravou o CD Raphael Rabello e Déo Rian (BMG Ariola), apenas com músicas clássicas e, em 1996, o CD Choro em Família (produção independente), com seu filho Bruno, também bandolinista, então com 15 anos de idade, já uma grata realidade no instrumento.
"Dono de uma das mais belas sonoridades de toda a história de nossa música popular", segundo o historiador e jornalista Sérgio Cabral (in Jacob do Bandolim), Ermelinda A. Paz (Funarte, 1997, p. 64).
Déo Rian, que aqui temos no início de sua carreira discográfica, porém já no domínio pleno de sua arte, continua a se apresentar - e o fará seguramente por muitos anos ainda - para gáudio de seus inúmeros admiradores e valorização da música brasileira.
Fonte: Revivendo Músicas - Biografias.
sábado, outubro 06, 2012
Eudóxia de Barros
Eudóxia de Barros, pianista e professora, nasceu em São Paulo, SP, em 18/09/1937. Inicialmente estudou piano com Matilde Frediani, em seguida com Nellie Braga e Karl Heim, diplomando-se em 1951 pelo Instituto Musical de São Paulo.
Em 1953 executou em primeira audição no Brasil o Concerto nº 1 de Heitor Villa-Lobos, sob a regência de Eleazar de Carvalho, como uma das vencedoras do concurso para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Entre 1954 e 1957 estudou particularmente com Magda Tagliaferro. De 1957 a 1958 fez cursos na França, com Pierre Kostanoff, Lazare Lévy (1882-1964), Pierre Sancan (do Conservatório de Paris), Cristianne Senart e Magda Tagliaferro.
Em 1959, de volta ao Brasil, fez cursos em São Paulo com Guilherme Fontainha, Camargo Guarnieri e Osvaldo Lacerda (harmonia, contraponto e composição).
Em 1964 lecionou piano no Conservatório Santa Cecília, de Santos SP, e no Conservatório Jesus Maria José, de Franca SP. Viajou pelos EUA em 1965 e foi aluna de Olegna Fuschi e Howard Aibel até 1967. Nesse período foi catedrática de piano na Escola de Artes da Carolina do Norte, em Winston-Salem.
Em 1966 classificou-se em primeiro lugar, por unanimidade, em concurso para solista da orquestra sinfônica da Carolina do Norte. Sob a regência de Benjamin Swalin excursionou por várias cidades norte-americanas. Em 1966 ainda atuou em Washington D.C., na União Pan-Americana, e em 1967 na National Gallery of Art. Nesse mesmo ano, em Nova York, apresentou-se no Town Hall, sendo convidada para tocar no Carnegie Hall, em 1969.
Esteve na República Federal da Alemanha, estudando com Walter Blankenheim, entre 1969 e 1970. De 1971 a 1975 lecionou piano no Conservatório Dr. Carlos de Campos, de Tatuí SP, e no Conservatório Maestro Julião, de Presidente Prudente SP.
Em 1979, publicou Técnica pianística: apontamentos sugeridos pela prática no magistério e concertos, pela Ricordi do Brasil. Foi eleita para a ABM, em 1989.
Em 1995, recebeu o Prêmio Nacional de Música da Funarte, na categoria intérprete.
Pianista premiada várias vezes no Brasil e no exterior, gravou 31 LPs ao longo de sua carreira e realizou recitais por todo o Brasil, diversos países da América Latina e República Federal da Alemanha.
É premiada várias vezes pela Associação Paulista de Críticos Teatrais e pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais, do Rio de Janeiro RJ. Ocupa a cadeira número 14 da Academia Brasileira de Música.
CD
Este Brasil que tanto amo - Comep-Edições Paulinas - 1995
Fontes: Revivendo Músicas - Biografias; Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
Em 1953 executou em primeira audição no Brasil o Concerto nº 1 de Heitor Villa-Lobos, sob a regência de Eleazar de Carvalho, como uma das vencedoras do concurso para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Entre 1954 e 1957 estudou particularmente com Magda Tagliaferro. De 1957 a 1958 fez cursos na França, com Pierre Kostanoff, Lazare Lévy (1882-1964), Pierre Sancan (do Conservatório de Paris), Cristianne Senart e Magda Tagliaferro.
Em 1959, de volta ao Brasil, fez cursos em São Paulo com Guilherme Fontainha, Camargo Guarnieri e Osvaldo Lacerda (harmonia, contraponto e composição).
Em 1964 lecionou piano no Conservatório Santa Cecília, de Santos SP, e no Conservatório Jesus Maria José, de Franca SP. Viajou pelos EUA em 1965 e foi aluna de Olegna Fuschi e Howard Aibel até 1967. Nesse período foi catedrática de piano na Escola de Artes da Carolina do Norte, em Winston-Salem.
Em 1966 classificou-se em primeiro lugar, por unanimidade, em concurso para solista da orquestra sinfônica da Carolina do Norte. Sob a regência de Benjamin Swalin excursionou por várias cidades norte-americanas. Em 1966 ainda atuou em Washington D.C., na União Pan-Americana, e em 1967 na National Gallery of Art. Nesse mesmo ano, em Nova York, apresentou-se no Town Hall, sendo convidada para tocar no Carnegie Hall, em 1969.
Esteve na República Federal da Alemanha, estudando com Walter Blankenheim, entre 1969 e 1970. De 1971 a 1975 lecionou piano no Conservatório Dr. Carlos de Campos, de Tatuí SP, e no Conservatório Maestro Julião, de Presidente Prudente SP.
Em 1979, publicou Técnica pianística: apontamentos sugeridos pela prática no magistério e concertos, pela Ricordi do Brasil. Foi eleita para a ABM, em 1989.
Em 1995, recebeu o Prêmio Nacional de Música da Funarte, na categoria intérprete.
Pianista premiada várias vezes no Brasil e no exterior, gravou 31 LPs ao longo de sua carreira e realizou recitais por todo o Brasil, diversos países da América Latina e República Federal da Alemanha.
É premiada várias vezes pela Associação Paulista de Críticos Teatrais e pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais, do Rio de Janeiro RJ. Ocupa a cadeira número 14 da Academia Brasileira de Música.
CD
Este Brasil que tanto amo - Comep-Edições Paulinas - 1995
Fontes: Revivendo Músicas - Biografias; Wikipédia; Dicionário Cravo Albin da MPB.
quinta-feira, outubro 04, 2012
Rubens Peniche
Rubens Peniche (Rubens Cardoso Peniche), cantor e compositor, nasceu em Santos, SP, em 19/4/1921. Cantou pela primeira vez com um conjunto regional na Rádio Clube de Santos.
Em 1939, estreou na Rádio Bandeirantes em São Paulo, no concurso do "Cantor misterioso", que foi ganho por Alvinho, marido da cantora Leny Eversong. Atuou em várias emissoras e cassinos. Compôs com o pseudônimo de Valtenir Pinto. Em 1944, gravou seu primeiro disco, na Continental, com as marchas Cirandinha e Se me queres mal, parcerias com Gentil de Castro.
Em 1945, gravou os samba Rei vagabundo, de Mário Rossi e Marino Pinto e Além do céu azul, de Mário Rossi e Tito Ramos, o fox Há muito tempo, de J. Kern e Ira Gershwin, com versão de Sivan Castelo Neto e as marchas Quando estás ao meu lado, de Aldo Cabral e Medeiros Neto e Verão do Brasil, de Denis Brean e Lupicínio Rodrigues.
Em 1946, gravou o samba Raridade, de Orlando Monello, Gentil Castro e R. Faraone e o choro Ciúmes, de David Raw e Sadi Cabral. Em 1947, gravou o samba Baliza da escola, de Raul Marques, Zé Luiz e Gentil Castro e o samba Cabelo branco, de Sátiro de Melo e Gastão Viana.
Em 1948, gravou as marchas "Princesa", de José Assad, o "Beduíno" e "Maria do requebrado", de Orlando Monello e Gentil Castro e os sambas "Que importa", de Osvaldo França e Francisco Lacerda e "Festa do povo", de Conde e Avaré.
Em 1950, gravou as marchas Lolita, a mazurca Dança da nobreza e a valsa Pique será, de José Assad, o Beduíno e Japonesa, de Juraci Rago e Paulo Queiroz. Nesse ano, gravou mais duas composições de José Assad, as marchas Eu sou o diabo, com Juraci Rago e Coringa.
Em 1951, gravou a valsa Duas lágrimas, de Antônio Rago e Ribeiro Filho e o bolero Voltar eu quero, de Juraci Rago e Reinaldo Santos. Em 1952, gravou a marcha Índia morena, de Osvaldo França e Blecaute e o samba Máscara de pano, de José Sacomani. Nesse ano, gravou os tangos Madressilva, de Canaro, Amadori e Juraci Rago e Silêncio, de Petarossi, Gardel, Le Pera e Alraqui.
Em 1953, gravou o pasodoble Não te posso querer, de C. Larrea e Juraci Rago e o samba-canção João Ninguém, de Sereno e Sacomani.
Discografia
1944 - A vingança do barrigudo / Duas mulheres • Continental • 78
1944 - Cirandinha / Se me queres mal • Continental • 78
1945 - Verão do Brasil / Falso maestro • Continental • 78
1945 - Rei vagabundo / Quando estás a meu lado • Continental • 78
1945 - Há muito tempo / Além do céu azul • Continental • 78
1945 - Culpa do destino / Eu vi você • Continental • 78
1945 - Céu aberto / Quem gosta de mim • Continental • 78
1946 - Raridade / Ciúmes • Continental • 78
1946 - Salão dos beneditos / O homem não deve chorar • Continental • 78
1946 - Beduína / Pobre louca • Continental • 78
1947 - Baliza da escola / Cabelo branco • Continental • 78
1947 - Sacrifício / Seis anos atrás • Continental • 78
1948 - Princesa / Que importa • Continental • 78
1948 - Maria do requebrado / Festa do povo • Continental • 78
1950 - Lolita / Japonesa • Continental • 78
1950 - Dança da nobreza / Pique será • Continental • 78
1950 - Coringa / Eu sou o diabo • Continental • 78
1951 - Duas lágrimas / Voltar eu quero • Continental • 78
1951 - Casamento? Não!... / Enche o copo • Continental • 78
1952 - Índia morena / Máscara de pano • Continental • 78
1952 - Madressilva / Silêncio • Todamérica • 78
1953 - Não te posso querer / João Ninguém • Continental • 78
Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.
Em 1939, estreou na Rádio Bandeirantes em São Paulo, no concurso do "Cantor misterioso", que foi ganho por Alvinho, marido da cantora Leny Eversong. Atuou em várias emissoras e cassinos. Compôs com o pseudônimo de Valtenir Pinto. Em 1944, gravou seu primeiro disco, na Continental, com as marchas Cirandinha e Se me queres mal, parcerias com Gentil de Castro.
Em 1945, gravou os samba Rei vagabundo, de Mário Rossi e Marino Pinto e Além do céu azul, de Mário Rossi e Tito Ramos, o fox Há muito tempo, de J. Kern e Ira Gershwin, com versão de Sivan Castelo Neto e as marchas Quando estás ao meu lado, de Aldo Cabral e Medeiros Neto e Verão do Brasil, de Denis Brean e Lupicínio Rodrigues.
Em 1946, gravou o samba Raridade, de Orlando Monello, Gentil Castro e R. Faraone e o choro Ciúmes, de David Raw e Sadi Cabral. Em 1947, gravou o samba Baliza da escola, de Raul Marques, Zé Luiz e Gentil Castro e o samba Cabelo branco, de Sátiro de Melo e Gastão Viana.
Em 1948, gravou as marchas "Princesa", de José Assad, o "Beduíno" e "Maria do requebrado", de Orlando Monello e Gentil Castro e os sambas "Que importa", de Osvaldo França e Francisco Lacerda e "Festa do povo", de Conde e Avaré.
Em 1950, gravou as marchas Lolita, a mazurca Dança da nobreza e a valsa Pique será, de José Assad, o Beduíno e Japonesa, de Juraci Rago e Paulo Queiroz. Nesse ano, gravou mais duas composições de José Assad, as marchas Eu sou o diabo, com Juraci Rago e Coringa.
Em 1951, gravou a valsa Duas lágrimas, de Antônio Rago e Ribeiro Filho e o bolero Voltar eu quero, de Juraci Rago e Reinaldo Santos. Em 1952, gravou a marcha Índia morena, de Osvaldo França e Blecaute e o samba Máscara de pano, de José Sacomani. Nesse ano, gravou os tangos Madressilva, de Canaro, Amadori e Juraci Rago e Silêncio, de Petarossi, Gardel, Le Pera e Alraqui.
Em 1953, gravou o pasodoble Não te posso querer, de C. Larrea e Juraci Rago e o samba-canção João Ninguém, de Sereno e Sacomani.
Discografia
1944 - A vingança do barrigudo / Duas mulheres • Continental • 78
1944 - Cirandinha / Se me queres mal • Continental • 78
1945 - Verão do Brasil / Falso maestro • Continental • 78
1945 - Rei vagabundo / Quando estás a meu lado • Continental • 78
1945 - Há muito tempo / Além do céu azul • Continental • 78
1945 - Culpa do destino / Eu vi você • Continental • 78
1945 - Céu aberto / Quem gosta de mim • Continental • 78
1946 - Raridade / Ciúmes • Continental • 78
1946 - Salão dos beneditos / O homem não deve chorar • Continental • 78
1946 - Beduína / Pobre louca • Continental • 78
1947 - Baliza da escola / Cabelo branco • Continental • 78
1947 - Sacrifício / Seis anos atrás • Continental • 78
1948 - Princesa / Que importa • Continental • 78
1948 - Maria do requebrado / Festa do povo • Continental • 78
1950 - Lolita / Japonesa • Continental • 78
1950 - Dança da nobreza / Pique será • Continental • 78
1950 - Coringa / Eu sou o diabo • Continental • 78
1951 - Duas lágrimas / Voltar eu quero • Continental • 78
1951 - Casamento? Não!... / Enche o copo • Continental • 78
1952 - Índia morena / Máscara de pano • Continental • 78
1952 - Madressilva / Silêncio • Todamérica • 78
1953 - Não te posso querer / João Ninguém • Continental • 78
Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.
Felinho
Felinho (Félix Lins de Albuquerque), regente e flautista, nasceu em Bonito-PE em 14/12/1895, e faleceu em Recife-PE em 09/01/1980. Logo cedo iniciou os estudos de solfejo com João Archelau Lins de Albuquerque, seu tio paterno, que possuía sólidos conhecimentos musicais e exigia do sobrinho, que lesse música em todas as claves.
Teve, assim, um profundo ensinamento musical, tanto que, aos quinze anos de idade, tornou-se regente de bandas de música de várias cidades, como Catende, Ribeirão, Barreiros e sua própria cidade natal.
Com Antônio de Holanda, clarinetista que viveu muitos anos no Rio de Janeiro-RJ, aprendeu clarinete e trombone.
Trocando o interior pela capital, Felinho começou a tocar clarinete em cassinos e cinemas.
A partir da década de 1920, teve inicio suas constantes viagens ao interior do Estado, onde retomou sua função de regente de banda e, ao mesmo tempo, passou a lecionar música aos filhos dos usineiros.
Em 1932, foi trabalhar na PRA 8, Rádio clube de Pernambuco, onde chefiou um regional, o famoso regional do felinho e criou o Quarteto de Saxofones Ladário Teixeira, em homenagem ao saxofonista mineiro.
Paralelamene, integrava a Orquestra de Concertos e inaugurou, como flautista, a Orquestra Sinfônica de Recife-PE.
Em meio a tanta agitação profissional, nunca lhe faltou tempo para as mais belas composições, como os choros Amoroso, Apaixonado, A Vida é um Choro e as valsas Olhos que Mentem, Silêncio e Triste Consolo, dedicada àquela que era sua namorada na época e que, depois, tornou-se sua esposa.
As variações para clarinete, introduzidas por ele no frevo Vassourinhas, tornaram-no conhecido e admirado. Veio a falecer no Recife, no dia 9 de janeiro de 1980, deixando uma vasta obra musical.
Outras obras
Formigão, Formigueiro, Pretensioso, Meu Choro a São João, Contemplando, Venha para o Choro, seu Paiva, Sacrifício por Amor, A Saudade Vive Comigo, Soluços, Suave Tortura, Delírio de Amor, Triste Consolo, valsa, resgatada no LP "Compositores Pernambucanos no 1", da FUNDAJ, em 1987.
Fonte: Enciclopédia Nordeste in "MPB - Compositores Pernambucanos - Coletânea - 1920-1995", Renato Phaelante da Câmara, Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massanga, 1997.
Teve, assim, um profundo ensinamento musical, tanto que, aos quinze anos de idade, tornou-se regente de bandas de música de várias cidades, como Catende, Ribeirão, Barreiros e sua própria cidade natal.
Com Antônio de Holanda, clarinetista que viveu muitos anos no Rio de Janeiro-RJ, aprendeu clarinete e trombone.
Trocando o interior pela capital, Felinho começou a tocar clarinete em cassinos e cinemas.
A partir da década de 1920, teve inicio suas constantes viagens ao interior do Estado, onde retomou sua função de regente de banda e, ao mesmo tempo, passou a lecionar música aos filhos dos usineiros.
Em 1932, foi trabalhar na PRA 8, Rádio clube de Pernambuco, onde chefiou um regional, o famoso regional do felinho e criou o Quarteto de Saxofones Ladário Teixeira, em homenagem ao saxofonista mineiro.
Paralelamene, integrava a Orquestra de Concertos e inaugurou, como flautista, a Orquestra Sinfônica de Recife-PE.
Em meio a tanta agitação profissional, nunca lhe faltou tempo para as mais belas composições, como os choros Amoroso, Apaixonado, A Vida é um Choro e as valsas Olhos que Mentem, Silêncio e Triste Consolo, dedicada àquela que era sua namorada na época e que, depois, tornou-se sua esposa.
As variações para clarinete, introduzidas por ele no frevo Vassourinhas, tornaram-no conhecido e admirado. Veio a falecer no Recife, no dia 9 de janeiro de 1980, deixando uma vasta obra musical.
Outras obras
Formigão, Formigueiro, Pretensioso, Meu Choro a São João, Contemplando, Venha para o Choro, seu Paiva, Sacrifício por Amor, A Saudade Vive Comigo, Soluços, Suave Tortura, Delírio de Amor, Triste Consolo, valsa, resgatada no LP "Compositores Pernambucanos no 1", da FUNDAJ, em 1987.
Fonte: Enciclopédia Nordeste in "MPB - Compositores Pernambucanos - Coletânea - 1920-1995", Renato Phaelante da Câmara, Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massanga, 1997.
Gastão Viana
Gastão Viana - 1933 |
Começou a carreira artística no começo da década de 1930 convivendo com astros como Pixinguinha e Benedito Lacerda. Em 1931, gravou na Columbia com o Grupo Agrião com Espinha os sambas Raiado, com Pixinguinha, e Recordações, de João Castilho e José P. Jesus.
No carnaval de 1932, foi parcerio de Benedito Lacerda na marcha Macaco olha o teu rabo. No mesmo ano, Murilo Caldas gravou o samba Adeus morena, o conjunto Tupi as macumbas Mironga de moça branca, com J. B. de Carvalho, e No terreiro de Alibibi, com Pixinguinha, e Jaime Vogeler, registrou a marcha Vai haver o diabo, com Benedito Lacerda.
No ano seguinte, seu samba Que doce é esse?, com Benedito Lacerda foi gravado na Victor por Patrício Teixeira, e a marcha Crioula só por necessidade, com Benedito Lacerda, foi lançada na Columbia pelos Irmãos Tapajós, além dos sambas Morena meu amor, com Benedito Lacerda, e Tu és bela, gravados por João Petra de Barros na Odeon. Ainda em 1933, teve o samba Cinco partes principais do mundo, e a marcha Loura queridinha, ambas com Benedito Lacerda, gravadas na Odeon pela dupla Castro Barbosa e Jonjoca .
Em 1934, teve o samba Como é belo, com Pereira Filho, gravado na Odeon pela Dupla Preto e Branco. Duas composições feitas em parceria com Pixinguinha foram gravadas na Victor pelo cantor Patrício Teixeira em 1938: o lundu Yaô africano, e o samba-jongo Mulata baiana. No mesmo ano, o Trio de Ouro registrou na Odeon o samba Adeus Estácio!, parceria com Benedito Lacerda.
Em 1941,o lundu-africano Uma festa de Nanan, parceria com Pixinguinha, foi gravado por Patrício Teixeira, e o samba Mulato bonito, com Oduvaldo Lacerda, foi lançado pela cantora Marilu, ambos na Victor. Na mesma gravadora, Moreira da Silva registrou o samba Mendigo de amor, com Oduvaldo Lacerda. Ainda nesse ano, duas parcerias com Benedito Lacerda foram gravadas por Rosina Pagã na Columbia: o samba Tem que me dar, dá logo, e a marcha As aparências enganam, e uma terceira, a batucada Baianinha, foi gravada por Nelson Gonçalves na Victor. Ainda em 1941, Francisco Alves lançou pela Odeon o samba Vivo bem na minha terra, parceria com Jorge Faraj, dentro do espírito de exaltação patriótica comum na época.
Em 1942, fez com Mário Rossi a marcha Flor morena, gravada por Carlos Galhardo; com Aldo Cabral, a batucada Ioiô das mulheres, registrada por Marilu, e com Arlindo Marques Júnior o samba Maluquinha pra dançar, levado à cera na voz de Ciro Monteiro, as três na Victor, além do samba Põe a mão na consciência, com Benedito Lacerda, registrado por Nelson Gonçalves, também na Victor. Nesse ano, teve o samba Vem surgindo a Avenida, com Benedito Lacerda, gravado em dueto por Ciro Monteiro e Nelson Gonçalves, e o samba O sorriso de Paulinho, com Mário Rossi, gravado com sucesso por Isaura Garcia.
Em 1943, o samba Coitadinha da Sicília, com Benedito Lacerda, e a marcha Reco-reco, com Mário Rossi, foram lançadas por Carlos Galhardo, na Victor, e o samba Baiana bonita, com Benedito Lacerda, foi gravado pelo grupo Quatro Ases e um Coringa, na Odeon. No ano seguinte, o choro Mais devagar coração, com Mário Rossi, foi lançado na Odeon por Odete Amaral, e a marcha-rancho Vou partir, também com Mário Rossi, foi gravada por Gilberto Alves na Odeon.
Em 1945, seu samba "Tentação", com Mário Rossi, foi gravado na Victor por Ciro Monteiro. Ainda nesse ano e também na gravadora Victor, Carlos Galhardo gravou o samba Cidade romance, Gilberto Alves a marcha Menina moça, e Ciro Monteiro o samba Quem é que não quer?, as três com Mário Rossi.
Em 1946, o lundu Benguelê, parceria com Pixinguinha, foi lançado pelo grupo vocal Anjos do Inferno, o samba A alma do tutu, com Jorge Faraj e Roberto Roberti foi gravado por Nelson Gonçalves, e o samba Agora sim, com Mário Rossi foi registrado por Isaura Garcia, os três na Victor. Nesse ano, o samba Antes nunca te visse, com Mário Rossi foi lançado por Emilinha Borba na Continental, e o samba Agora sim, com Mário Rossi, foi gravado na RCA Victor por Isaura Garcia.
Em 1947, fez com João da Baiana o samba-jongo "Mana Diodé", gravado por Jorge Veiga na Continental. No ano seguinte, a marcha "Cabelo branco", com Sátiro de Melo, foi lançada por Rubens Peniche na Continental.
Em 1950, o lundu Yaô, seu maior sucesso, parceria com Pixinguinha, foi regravado na RCA Victor por Pixinguinha. Dois anos depois, Blecaute gravou o samba Calvário do amor, parceria com Jorge de Castro.
Em 1952, Jorge Veiga gravou na Continental o samba Nem queira saber, com Rogério Nascimento. Em 1953, o samba Sétimo céu, com Roberto Martins, foi gravado por Carmélia Alves na Continental. Teve duas macumbas gravadas pelo Trio de Ouro em 1954 na RCA Victor: Quem tá de ronda, com Príncipe Pretinho, e Mironga de moça branca, que fez razoável sucesso.
Em 1955, teve o samba Adeus morena, gravado por Pixinguinha no LP Carnaval da velha guarda lançado pela Sinter. Em 1960, o samba O sorriso do Paulinho, com Mário Rossi, foi regravado por Isaura Garcia no LP Saudade querida na Odeon.
Em 1976, no LP Nua & crua ao vivo lançado por Isaura Garcia pela EMI-Odeon, teve novamente regravado o samba O sorriso do Paulinho, com Mário Rossi. Dois anos depois, João de Aguinho regravou Yaô no LP Terreiro grande lançado por ele pela Epic/CBS.
Em 1989, no LP Orquestra Brasília - O maior legado escrito de Pixinguinha, lançado pela Kuarup, com interpretações de Henrique Cazes e Oscar Bolão, foi regravado o samba-jongo Yaô, com Pixinguinha.
Em 1994, seu samba-canção Mais devagar, coração, com Mário Rossi, foi incluído no CD Jornal de ontem - Orlando Silva e Odete Amaral, lançado pela Revivendo com gravações de Orlando Silva e Odete Amaral. Em 1996, suas composições Benguelê e Festa de Nanã, foram gravadas no CD Orquestra Pixinguinha, lançado por Henrique Cazes pela Kuarup.
Em 2002, teve três composições inéditas com Pixinguinha gravadas no CD As inéditas de Pixinguinha, lançado na Sony Music pelo grupo Água de Moringa. Em 2005, Yaô foi regravada no CD Festa no meu coração lançado pelo sambista Dudu Nobre.
Obras
A alma do tutu (c/ Jorge Faraj e Roberto Roberti), Adeus Estácio! (c/ Benedito Lacerda), Adeus morena, Agora sim (c/ Mário Rossi), Antes nunca te visse (c/ Mário Rossi), As aparências enganam (c/ Benedito Lacerda), Baiana bonita (c/ Benedito Lacerda), Baianinha, Benguelê (c/ Pixinguinha), Cabelo branco (c/ Sátiro de Melo), Calvário do amor (c/ Jorge de Castro), Cidade romance (c/ Mário Rossi), Cinco partes principais do mundo (c/ Benedito Lacerda), Coitadinha da Sicília (c/ Benedito Lacerda), Como é belo (c/ Pereira Filho), Crioula só por necessidade (c/ Benedito Lacerda), Festa de Nanã (c/ Pixinguinha), Flor morena (c/ Mário Rossi), Ioiô das mulheres (c/ Aldo Cabral), Kalú (c/ Pixinguinha), Loura queridinha (c/ Benedito Lacerda), Macaco olha o teu rabo (c/ Benedito Lacerda), Mais devagar coração (c/ Mário Rossi), Maluquinha pra dançar (c/ Arlindo Marques Jr), Mana Diodé (c/ João da Bahiana), Maria Conga (c/ Pixinguinha), Mendigo de amor (c/ Oduvaldo Lacerda), Menina moça (c/ Mário Rossi), Mironga de moça branca (c/ J. B. de Carvalho), Morena meu amor (c/ Benedito Lacerda), Mulata baiana (c/ Pixinguinha), Mulato bonito (c/ Oduvaldo Lacerda), Nem queira saber (c/ Rogério Nascimento), No terreiro de Alibibi (c/ Pixinguinha), O sorriso de Paulinho (c/ Mário Rossi), Põe a mão na consciência (c/ Benedito Lacerda), Que doce é esse? (c/ Benedito Lacerda), Quem é que não quer? (c/ Mário Rossi), Quem tá de ronda (c/ Príncipe Pretinho), Raiado (c/ Pixinguinha), Reco-reco (c/ Mário Rossi), Saudade querida, Sétimo céu (c/ Roberto Martins), Tem que me dar, dá logo (c/ Benedito Lacerda), Tentação (c/ Mário Rossi), Tu és bela, Uma festa de Nanan (c/ Pixinguinha), Vai haver o diabo (c/ Benedito Lacerda), Vem surgindo a Avenida (c/ Benedito Lacerda), Vivo bem na minha terra (c/ Jorge Faraj), Vou partir (C/ Mário Rossi), Yaô africano (c/ Pixinguinha).
Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Diário Carioca, de 18/02/1933.
quarta-feira, outubro 03, 2012
Guilherme Araujo
Guilherme Araújo, empresário e produtor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1937, e faleceu em 21 de Março de 2007. Destacou-se no meio artístico após dirigir o show "Recital", de Maria Bethânia, realizado na boite Cangaceiro do Rio de Janeiro, em 1966.
Foi uma figura importante para o lançamento do Tropicalismo, em 1967, atuando como empresário de Caetano Veloso e Gilberto Gil que foram morar com Guilherme em Londres, quando a barra da ditadura peso para os baianos.
Guilherme foi o responsável por mudanças importantes na carreira de outra baiana, Maria da Graça, que adotou o antigo apelido da infância Gal Costa, em Salvador, como nome artístico por sugestão de Araújo. O empresário achava que Maria da Graça era nome de cantora de fados. Ele também mudou o visual de Gal a partir do show/disco Gal Tropical - marco na carreira da cantora que abandonou de vez o visual hippie, passando a se apresentar de maneira mais sofisticada.
Ficou conhecido por atuar na produção, na seleção de repertório e de músicos, nos roteiros dos shows e na própria imagem dos artistas.
Em 2001, o produtor doou a sua casa, em Ipanema, que foi transformada no Centro Cultural Guilherme Araújo.
Guilherme foi internado no Hospital Clínica de Ipanema, no Rio de Janeiro no dia 6 de Março de 2007 devido a uma infecção na perna esquerda que precisou ser amputada. Além disso, o produtor de 70 anos era hipertenso, diabético e cardíaco. Viria a falecer naquela unidade de saúde no dia 21 de Março de 2007, devido a uma infecção generalizada.
O produtor nunca casou nem teve filhos. Sobrevive-lhe a irmã, Marilza Araújo, com quem vivia e um outro irmão que vive fora do Rio de Janeiro.
Fonte: Wikipédia.
Foi uma figura importante para o lançamento do Tropicalismo, em 1967, atuando como empresário de Caetano Veloso e Gilberto Gil que foram morar com Guilherme em Londres, quando a barra da ditadura peso para os baianos.
Guilherme foi o responsável por mudanças importantes na carreira de outra baiana, Maria da Graça, que adotou o antigo apelido da infância Gal Costa, em Salvador, como nome artístico por sugestão de Araújo. O empresário achava que Maria da Graça era nome de cantora de fados. Ele também mudou o visual de Gal a partir do show/disco Gal Tropical - marco na carreira da cantora que abandonou de vez o visual hippie, passando a se apresentar de maneira mais sofisticada.
Ficou conhecido por atuar na produção, na seleção de repertório e de músicos, nos roteiros dos shows e na própria imagem dos artistas.
Em 2001, o produtor doou a sua casa, em Ipanema, que foi transformada no Centro Cultural Guilherme Araújo.
Guilherme foi internado no Hospital Clínica de Ipanema, no Rio de Janeiro no dia 6 de Março de 2007 devido a uma infecção na perna esquerda que precisou ser amputada. Além disso, o produtor de 70 anos era hipertenso, diabético e cardíaco. Viria a falecer naquela unidade de saúde no dia 21 de Março de 2007, devido a uma infecção generalizada.
O produtor nunca casou nem teve filhos. Sobrevive-lhe a irmã, Marilza Araújo, com quem vivia e um outro irmão que vive fora do Rio de Janeiro.
Fonte: Wikipédia.
Guadalupe da Vila
Guadalupe da Vila, falecido em 2004, tinha o samba na veia, e a veia do samba carioca da gema, genuíno de Vila Isabel, lugar onde nasceu no ano de 1923. Instrumentista, intérprete e cantor, poeta e compositor, foi artista de destaque, consagrado pelo mundo do samba, onde seu nome se misturou com a sempre distinta cultura artística do tradicional bairro carioca.
Cresceu e viveu à Rua Duque de Caxias, pertinho da Praça Barão de Drummond (a Praça Sete), sob a atmosfera da música de Noel, e da inspiração romântica e artística tão abundante naquela época. O samba–canção, o samba de roda, partido alto, e todas as outras nuances do samba carioca não escapavam ao punho, à imaginação, à inspiração ou à arte do Guadalupe.
Compôs sozinho grande número de canções, e também em parceria com alguns renomados autores - dentre eles o Dunga - autor da famosa Conceição, que consagrou Cauby Peixoto. Criou músicas que visitam diversas nuances do samba: de enredo, de quadra, choro, e toadas, guarânias, além dos boleros e baladas românticas tradicionais.
Freqüentou a Rádio Nacional, na sua época de ouro, onde conheceu e conviveu com os consagrados nomes da nossa Música, participando como cantor e violonista de importantes programas musicais, e de maior audiência naquela ocasião.
Os sambas Por amor, Cantar Pra Viver, Sem essa de tristeza, Feito de Fel, Um Mar aberto – são algumas das composições do Guadalupe que atestam o seu talento, interpretadas, atualmente, na voz de Christina Paz (www.christinapaz.com.br), sua sobrinha cantora.
(Biografia gentilmente enviada por Christina Paz)
Fonte: Revivendo Músicas - Biografias
Cresceu e viveu à Rua Duque de Caxias, pertinho da Praça Barão de Drummond (a Praça Sete), sob a atmosfera da música de Noel, e da inspiração romântica e artística tão abundante naquela época. O samba–canção, o samba de roda, partido alto, e todas as outras nuances do samba carioca não escapavam ao punho, à imaginação, à inspiração ou à arte do Guadalupe.
Compôs sozinho grande número de canções, e também em parceria com alguns renomados autores - dentre eles o Dunga - autor da famosa Conceição, que consagrou Cauby Peixoto. Criou músicas que visitam diversas nuances do samba: de enredo, de quadra, choro, e toadas, guarânias, além dos boleros e baladas românticas tradicionais.
Freqüentou a Rádio Nacional, na sua época de ouro, onde conheceu e conviveu com os consagrados nomes da nossa Música, participando como cantor e violonista de importantes programas musicais, e de maior audiência naquela ocasião.
Os sambas Por amor, Cantar Pra Viver, Sem essa de tristeza, Feito de Fel, Um Mar aberto – são algumas das composições do Guadalupe que atestam o seu talento, interpretadas, atualmente, na voz de Christina Paz (www.christinapaz.com.br), sua sobrinha cantora.
(Biografia gentilmente enviada por Christina Paz)
Fonte: Revivendo Músicas - Biografias
sábado, setembro 29, 2012
Henrique de Curitiba
Henrique de Curitiba (Zbigniew Henrique Morozowicz), maestro e compositor erudito, nasceu em Curitiba, Paraná, em 29/08/1934, e faleceu na mesma cidade em 18/02/2008. Ele escolheu o pseudônimo de "Henrique de Curitiba" para se tornar conhecido no Brasil e no exterior sob nome mais comum e melhor pronunciável.
Morozowicz nasceu como filho de imigrantes poloneses que foram para Curitiba em 1873. Seu pai era um dançarino e coreógrafo e era conhecido no Scala, em Milão, Itália. Sua mãe era uma pianista e aproximou Henrique um pouco da música.
No ano de 1950, Henrique foi convidado para tocar o orgão de tubos da Catedral da cidade. É desse período que datam suas primeiras composições – peças para o coral feminino. Guiado por sua professora, Mme. Devrainne, o músico se formou em 1953 na Escola de Música e Belas Artes.
Após terminar seus estudos em Curitiba, Morozowicz foi realizar um aperfeiçoamento em um instituto dirigido pelo professor H.J. Koellreuter, em São Paulo. O jovem compositor realizou pesquisas de harmonia, contraponto, análise e composição, além de se interessar pela modernidade e obras do século 20.
A notícia da realização do 4.º Concurso Internacional Frederic Chopin, em Varsóvia (Polônia), serviu como um novo estímulo para a carreira do músico. Incentivado por sua antiga professora, Mme. Devrainne, Morozowicz representou o Paraná no concurso.
Apesar de não passar da primeira fase, recebeu uma bolsa da Sociedade Polônia para um aperfeiçoamento. Durante o ano de 1960, o músico teve a oportunidade de aprender mais sobre a obra de Chopin (1810 – 1849).
De volta ao Brasil, compôs inúmeras obras, especialmente entre os anos de 1962 e 1971, período em que aconteceram os Cursos Internacionais de Música do Paraná, dirigidos pelo maestro Roberto Schnorremberg. Uma fase importante para a música erudita no estado.
Em 1979 realizou o mestrado em Composição Musical, graças a uma bolsa na Universidade de Cornell, em Nova Iorque. Os dois anos representaram um importante amadurecimento musical na obra do compositor.
Em 1981 Morozowicz recebeu Mestrado na Universidade de Cornell e na Faculdade de Ithaca, em Nova York, sob a orientação de Karel Husa, e tornou-se um reconhecido compositor.
Durante as décadas de 1980 e 1990, Morozowicz continuou compondo e dando aulas na UFPR e em escolas de música. Morou em Londrina por cinco anos e obteve reconhecimento internacional por sua obra.
Convidado pela Universidade Federal de Goiás, lecionou composição e bases teóricas na instituição até o ano de 2006, quando retornou a Curitiba.
Compôs mais de 150 obras, entre elas muitas obras corais. Lecionou na UFPR nos anos 80 e na década de 90, e na UFG até 2006.
Fontes: Wikipédia; Gazeta do Povo.
Morozowicz nasceu como filho de imigrantes poloneses que foram para Curitiba em 1873. Seu pai era um dançarino e coreógrafo e era conhecido no Scala, em Milão, Itália. Sua mãe era uma pianista e aproximou Henrique um pouco da música.
No ano de 1950, Henrique foi convidado para tocar o orgão de tubos da Catedral da cidade. É desse período que datam suas primeiras composições – peças para o coral feminino. Guiado por sua professora, Mme. Devrainne, o músico se formou em 1953 na Escola de Música e Belas Artes.
Após terminar seus estudos em Curitiba, Morozowicz foi realizar um aperfeiçoamento em um instituto dirigido pelo professor H.J. Koellreuter, em São Paulo. O jovem compositor realizou pesquisas de harmonia, contraponto, análise e composição, além de se interessar pela modernidade e obras do século 20.
A notícia da realização do 4.º Concurso Internacional Frederic Chopin, em Varsóvia (Polônia), serviu como um novo estímulo para a carreira do músico. Incentivado por sua antiga professora, Mme. Devrainne, Morozowicz representou o Paraná no concurso.
Apesar de não passar da primeira fase, recebeu uma bolsa da Sociedade Polônia para um aperfeiçoamento. Durante o ano de 1960, o músico teve a oportunidade de aprender mais sobre a obra de Chopin (1810 – 1849).
De volta ao Brasil, compôs inúmeras obras, especialmente entre os anos de 1962 e 1971, período em que aconteceram os Cursos Internacionais de Música do Paraná, dirigidos pelo maestro Roberto Schnorremberg. Uma fase importante para a música erudita no estado.
Em 1979 realizou o mestrado em Composição Musical, graças a uma bolsa na Universidade de Cornell, em Nova Iorque. Os dois anos representaram um importante amadurecimento musical na obra do compositor.
Em 1981 Morozowicz recebeu Mestrado na Universidade de Cornell e na Faculdade de Ithaca, em Nova York, sob a orientação de Karel Husa, e tornou-se um reconhecido compositor.
Durante as décadas de 1980 e 1990, Morozowicz continuou compondo e dando aulas na UFPR e em escolas de música. Morou em Londrina por cinco anos e obteve reconhecimento internacional por sua obra.
Convidado pela Universidade Federal de Goiás, lecionou composição e bases teóricas na instituição até o ano de 2006, quando retornou a Curitiba.
Compôs mais de 150 obras, entre elas muitas obras corais. Lecionou na UFPR nos anos 80 e na década de 90, e na UFG até 2006.
Fontes: Wikipédia; Gazeta do Povo.
sexta-feira, setembro 28, 2012
Edigar Mão Branca
Edigar Mão Branca (Edigar Evangelista dos Anjos), cantor e compositor, nasceu em Lodo das Jegas no Município de Macarani no interior da Bahia, em 14/1/1959. Com seis anos mudou-se para Itapetinga, Bahia. Artista ligado à música de raiz, trabalhou em rádio e participou do movimento estudantil e de grupos de teatro.
No fim dos anos 1970, mudou-se para São Paulo, onde tocou na noite. Voltou posteriormente para Itapetinga, onde retornou a trabalhar na rádio e com música.
Pouco a pouco foi abandonando o rádio e dedicando-se apenas à música, apresentando e conquistando respeito e prestígio no circuito do forró e da música regional.
Recusou-se a gravar em diversas gravadores para não mudar seu estilo. Tornou-se um ídolo do forró nos sertões da Bahia, por onde já se apresentou, cantando em arrasta-pés, lançando, até hoje, mais de dez discos.
Em 1998, lançou o independente "Estradante", com destaque para "Sãojoãozinho pela Bahia", "Severina Cooper (It's not mole não)" de Accioly Neto, e os forrós "Coisa gostosa", "Lua, sol e forró", "Raparigando" e "Festa de Argolinha".
Em 1999, lançou "Imbruiada" pela gravadora Velas, interpretando, entre outras, "Recado ao Presidente" dele e Anchieta Dali, criticando a política de combate à seca do governo federal, "O meu país", de Orlando Tejo, Livardo Alves e Gilvan Chaves, "Bibia", de Louro Branco, onde declama à moda dos trovadores, acompanhado apenas por uma viola, além de "Rabo de boi", falando da vaquejada e "Reisado a São José", abordando o reisado.
Obras
Benza à Deus, Coisa gostosa, Festa de argolinha, Gabiraba, Igaporã, Lua, sol e forró, No deserto do meu peito, Rabo de boi, Raparigando, Recado ao presidente (c/ Anchieta Dali), Reisado a São José, Sãojoãozinho pela Bahia.
Discografia
1998 - Estradante • Independente • CD
1999 - Imbruiada • Velas • CD
Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.
No fim dos anos 1970, mudou-se para São Paulo, onde tocou na noite. Voltou posteriormente para Itapetinga, onde retornou a trabalhar na rádio e com música.
Pouco a pouco foi abandonando o rádio e dedicando-se apenas à música, apresentando e conquistando respeito e prestígio no circuito do forró e da música regional.
Recusou-se a gravar em diversas gravadores para não mudar seu estilo. Tornou-se um ídolo do forró nos sertões da Bahia, por onde já se apresentou, cantando em arrasta-pés, lançando, até hoje, mais de dez discos.
Em 1998, lançou o independente "Estradante", com destaque para "Sãojoãozinho pela Bahia", "Severina Cooper (It's not mole não)" de Accioly Neto, e os forrós "Coisa gostosa", "Lua, sol e forró", "Raparigando" e "Festa de Argolinha".
Em 1999, lançou "Imbruiada" pela gravadora Velas, interpretando, entre outras, "Recado ao Presidente" dele e Anchieta Dali, criticando a política de combate à seca do governo federal, "O meu país", de Orlando Tejo, Livardo Alves e Gilvan Chaves, "Bibia", de Louro Branco, onde declama à moda dos trovadores, acompanhado apenas por uma viola, além de "Rabo de boi", falando da vaquejada e "Reisado a São José", abordando o reisado.
Obras
Benza à Deus, Coisa gostosa, Festa de argolinha, Gabiraba, Igaporã, Lua, sol e forró, No deserto do meu peito, Rabo de boi, Raparigando, Recado ao presidente (c/ Anchieta Dali), Reisado a São José, Sãojoãozinho pela Bahia.
Discografia
1998 - Estradante • Independente • CD
1999 - Imbruiada • Velas • CD
Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.
Mara Maravilha
Mara Maravilha (Eliemary Silva da Silveira), apresentadora, cantora e compositora, nasceu em Itapetinga, interior da Bahia, em 06/03/1968. Aos oito anos, já apresentava seu próprio infantil pela TV Itapoan, então emissora afiliada ao SBT para todo o estado da Bahia. Entre o público baiano ela ficou conhecida como "Miss Mara", e no início da década de 1980 tornou-se a principal atração televisiva produzida por uma emissora fora do eixo Rio-São Paulo.
Em 1982, Mara assinou seu primeiro contrato com uma multinacional, a EMI-Odeon, onde lançou seu primeiro disco. Na época, como apresentadora do Clube do Mickey, Mara ganhou a atenção do apresentador e empresário Silvio Santos. A convite dele, ela mudou-se para São Paulo aos 15 anos de idade, onde estreou em rede nacional com programas voltados para o público adolescente e adulto, e integrando também o júri do Show de Calouros de Silvio Santos por cerca de três anos. Na emissora paulista, Mara apresentou o TV Pow, a Sessão Premiada, o programa O Preço Certo e foi também repórter do programa Viva a Noite, do apresentador Augusto Liberato.
Mas foi em 1987, quando estreou o programa infantil Show Maravilha, que a baiana viu seu nome tornar-se uma febre nacional. Mara virou um dos maiores ídolos infantis da história da televisão brasileira. Logo o nome "Mara Maravilha" se transformou em uma marca de sucesso que vendeu milhões de discos, emplacou dezenas de sucessos nas rádios de todo o país, virou boneca, marca de brinquedos, e por quase uma década ajudou a alavancar a audiência do SBT em uma disputa acirrada pelo primeiro lugar com a Rede Globo de televisão.
Em 1991, gravou pela EMI-Odeon o disco "Curumim". Neste trabalho, em defesa da população indígena, incluiu várias composições de sua autoria, como "E agora" (c/ Piska e Arnaldo Saccomani), "Convidado especial" (c/ Marileide), e "Não tem jeito", em parceria com Marileide, Piska e Arnaldo Saccomani. Ainda neste disco, interpretou "Tomara", de César Costa Filho, Sérgio Fonseca e Marcos Neto.
Em 13 discos gravados chegou a marca de três milhões de unidades vendidas entre CDs e LPs.
No ano 2000, gravou o CD "Maravilhoso", no qual interpretou hinos tradicionais da música gospel, como "Tu és fiel", "Pobre perdido" e "Aleluia, aleluia", regravações clássicas do hinário cristão. Incluiu também, no mesmo disco, "Maravilhoso", "Te exaltarei" e "Jerusalém", todas gravadas ao vivo na Igreja Bíblica da Paz, Assembléia de Deus e Comunidade Cristã Luz do Mundo, da capital paulista.
Em 2001, pela gravadora Line Records do Bispo Macedo, lançou o CD "Deus de Maravilha".
No ano de 2005 lançou o CD "Jóia rara" com 14 faixas, sendo nove de sua autoria, entre as quais "Amor imortal", "Espírito Santo", "Suprema gandeza" e "Quero te adorar". Neste mesmo ano fez lançamento do disco nos Estados Unidos e Japão.
Fonte: Wikipédia.
Em 1982, Mara assinou seu primeiro contrato com uma multinacional, a EMI-Odeon, onde lançou seu primeiro disco. Na época, como apresentadora do Clube do Mickey, Mara ganhou a atenção do apresentador e empresário Silvio Santos. A convite dele, ela mudou-se para São Paulo aos 15 anos de idade, onde estreou em rede nacional com programas voltados para o público adolescente e adulto, e integrando também o júri do Show de Calouros de Silvio Santos por cerca de três anos. Na emissora paulista, Mara apresentou o TV Pow, a Sessão Premiada, o programa O Preço Certo e foi também repórter do programa Viva a Noite, do apresentador Augusto Liberato.
Mas foi em 1987, quando estreou o programa infantil Show Maravilha, que a baiana viu seu nome tornar-se uma febre nacional. Mara virou um dos maiores ídolos infantis da história da televisão brasileira. Logo o nome "Mara Maravilha" se transformou em uma marca de sucesso que vendeu milhões de discos, emplacou dezenas de sucessos nas rádios de todo o país, virou boneca, marca de brinquedos, e por quase uma década ajudou a alavancar a audiência do SBT em uma disputa acirrada pelo primeiro lugar com a Rede Globo de televisão.
Em 1991, gravou pela EMI-Odeon o disco "Curumim". Neste trabalho, em defesa da população indígena, incluiu várias composições de sua autoria, como "E agora" (c/ Piska e Arnaldo Saccomani), "Convidado especial" (c/ Marileide), e "Não tem jeito", em parceria com Marileide, Piska e Arnaldo Saccomani. Ainda neste disco, interpretou "Tomara", de César Costa Filho, Sérgio Fonseca e Marcos Neto.
Em 13 discos gravados chegou a marca de três milhões de unidades vendidas entre CDs e LPs.
No ano 2000, gravou o CD "Maravilhoso", no qual interpretou hinos tradicionais da música gospel, como "Tu és fiel", "Pobre perdido" e "Aleluia, aleluia", regravações clássicas do hinário cristão. Incluiu também, no mesmo disco, "Maravilhoso", "Te exaltarei" e "Jerusalém", todas gravadas ao vivo na Igreja Bíblica da Paz, Assembléia de Deus e Comunidade Cristã Luz do Mundo, da capital paulista.
Em 2001, pela gravadora Line Records do Bispo Macedo, lançou o CD "Deus de Maravilha".
No ano de 2005 lançou o CD "Jóia rara" com 14 faixas, sendo nove de sua autoria, entre as quais "Amor imortal", "Espírito Santo", "Suprema gandeza" e "Quero te adorar". Neste mesmo ano fez lançamento do disco nos Estados Unidos e Japão.
Fonte: Wikipédia.
Mara Abrantes
Mara Abrantes (Mara Dyrce Abrantes da Silva Santos), cantora, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 31/05/1934, estando radicada em Portugal desde 1958. Mara cresceu no seio de uma família de instrumentistas ligados a diferentes bandas das forças armadas brasileiras, incluindo o seu pai.
No ensino primário freqüentou as aulas de Educação Musical e integrou, como solista, o Coro do Ministério da Educação. Durante o internato do curso para professora primária recebeu formação artística no Teatro de Preparação de Estudantes.
Aos 16 anos ganhou um concurso na TV Tupi de procura de novos talentos, intitulado "A Hora dos Calouros" e concebido por Ary Barroso, tendo nesta altura adotado o nome artístico de Mara Abrantes. Esta vitória permitiu-lhe obter pequenos papéis na TV.
Começou por atuar como cantora no restaurante "A Cantina do Cesar", de propriedade do radialista César de Alencar. Outro espaço noturno onde atuou foi o "Estúdio do Teo", onde conheceu Tom Jobim em início de carreira e de quem interpretou diversos temas. Foi levada para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro pelo maestro Napoleão Tavares.
Atuou em rádios e teatros cariocas, em especial na década de 1950. A Revista do Rádio considerou-a "A escurinha nota dez", em virtude de seus predicados físicos, nos quais ressaltava a cor negra, uma pequena altura e formas esculturais.
Além de ser convidada regularmente como atração para Teatro de Revista, entre 1952 e 1956 foi atriz em cinco filmes, incluindo "A dupla do barulho" (1953) de Carlos Manga.
Em 1954, gravou um disco de 78 rpm com os temas "Sal e pimenta" (letra de Francisco Anísio e música de Hianto de Almeida) e "Um tiquinho mais" (composta por Newton Ramalho e Nazareno de Brito), lançado pela editora Mocambo, tendo esta última canção sido censurada. A proibição da canção pelo governo brasileiro recebeu a atenção da mídia e dos críticos, tendo projetado a carreira da cantora além do circuito da vida noturna carioca.
Em 1958 foi atuar em Portugal, por um período de 3 meses mas acabou por ficar. Gravou vários discos para a Valentim de Carvalho. Colaborou também com o Thilo's Combo.
Em 1967 gravou uma versão de "Natal Feliz" na editora Alvorada. Lança o EP "Sentimental Demais" gravado com o Conjunto Shegundo Galarza. Na editora Marfer gravou um EP com os temas "Quem É Homem Não Chora", "Máscara Negra", "Disparada" e "Maria do Maranhão". Gravou com a Orquestra Marfer, dirigida por Ferrer Trindade, alguns dos temas do Festival RTP da Canção de 1968.
Em 1979 obteve grande sucesso com o single "Os Amantes" que atingiu o disco de prata. A seguir foi editado o disco "Horóscopo" conhecido pelo refrão "Diga em que mês e que ano você nasceu".
Em 1980 cantou "Amor, amor à portuguesa" da banda sonora da novela "Moita Carrasco" do programa "Eu Show Nico" de Nicolau Breyner.
Em 1981 lançou uma versão de "Guerra dos Meninos" de Roberto Carlos com a participação da sua filha Magda Teresa e do Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras. Gravou também uma versão de "Tudo Pára" em 1983.
A compilação "Melhor dos Melhores", lançada pela Movieplay, incluiu os seguintes temas: Os Amantes, Um jeito Estúpido de te amar, Horóscopo, Quem é homem não chora, Serenata negra, Samba magoado, Mas é fado, Moço, Máscara negra, Guerra dos meninos, Meu filho, Um resto de azul, Na boca do povo, Fecho a janela, Café da manhã, Que pena, Vem flor e "Amor, amor à portuguesa".
Fonte: Wikipédia.
No ensino primário freqüentou as aulas de Educação Musical e integrou, como solista, o Coro do Ministério da Educação. Durante o internato do curso para professora primária recebeu formação artística no Teatro de Preparação de Estudantes.
Aos 16 anos ganhou um concurso na TV Tupi de procura de novos talentos, intitulado "A Hora dos Calouros" e concebido por Ary Barroso, tendo nesta altura adotado o nome artístico de Mara Abrantes. Esta vitória permitiu-lhe obter pequenos papéis na TV.
Começou por atuar como cantora no restaurante "A Cantina do Cesar", de propriedade do radialista César de Alencar. Outro espaço noturno onde atuou foi o "Estúdio do Teo", onde conheceu Tom Jobim em início de carreira e de quem interpretou diversos temas. Foi levada para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro pelo maestro Napoleão Tavares.
Atuou em rádios e teatros cariocas, em especial na década de 1950. A Revista do Rádio considerou-a "A escurinha nota dez", em virtude de seus predicados físicos, nos quais ressaltava a cor negra, uma pequena altura e formas esculturais.
Além de ser convidada regularmente como atração para Teatro de Revista, entre 1952 e 1956 foi atriz em cinco filmes, incluindo "A dupla do barulho" (1953) de Carlos Manga.
Em 1954, gravou um disco de 78 rpm com os temas "Sal e pimenta" (letra de Francisco Anísio e música de Hianto de Almeida) e "Um tiquinho mais" (composta por Newton Ramalho e Nazareno de Brito), lançado pela editora Mocambo, tendo esta última canção sido censurada. A proibição da canção pelo governo brasileiro recebeu a atenção da mídia e dos críticos, tendo projetado a carreira da cantora além do circuito da vida noturna carioca.
Em 1958 foi atuar em Portugal, por um período de 3 meses mas acabou por ficar. Gravou vários discos para a Valentim de Carvalho. Colaborou também com o Thilo's Combo.
Em 1967 gravou uma versão de "Natal Feliz" na editora Alvorada. Lança o EP "Sentimental Demais" gravado com o Conjunto Shegundo Galarza. Na editora Marfer gravou um EP com os temas "Quem É Homem Não Chora", "Máscara Negra", "Disparada" e "Maria do Maranhão". Gravou com a Orquestra Marfer, dirigida por Ferrer Trindade, alguns dos temas do Festival RTP da Canção de 1968.
Em 1979 obteve grande sucesso com o single "Os Amantes" que atingiu o disco de prata. A seguir foi editado o disco "Horóscopo" conhecido pelo refrão "Diga em que mês e que ano você nasceu".
Em 1980 cantou "Amor, amor à portuguesa" da banda sonora da novela "Moita Carrasco" do programa "Eu Show Nico" de Nicolau Breyner.
Em 1981 lançou uma versão de "Guerra dos Meninos" de Roberto Carlos com a participação da sua filha Magda Teresa e do Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras. Gravou também uma versão de "Tudo Pára" em 1983.
A compilação "Melhor dos Melhores", lançada pela Movieplay, incluiu os seguintes temas: Os Amantes, Um jeito Estúpido de te amar, Horóscopo, Quem é homem não chora, Serenata negra, Samba magoado, Mas é fado, Moço, Máscara negra, Guerra dos meninos, Meu filho, Um resto de azul, Na boca do povo, Fecho a janela, Café da manhã, Que pena, Vem flor e "Amor, amor à portuguesa".
Fonte: Wikipédia.