quinta-feira, outubro 30, 2008

BR-3

Toni Tornado

LP V Festival Internacional Da Canção - Vol. 1 / Título da música: BR-3 / Antônio Adolfo (Compositor) / Tibério Gaspar (Compositor) / Toni Tornado (Intérprete) / Trio Ternura (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano:1970 / Nº Álbum: MOFB 3657 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Canção / Festivais.


Tom: F

Intro.: F7M   Eb7M   Ab7M   Em  F  Gm  F7M   Eb7M   Ab7M

 Em7  F      Gm    F/A                  F               Eb7M
A|-    gen - te      corre, e agente corre na Br3,  na Br3
                   F7M                                Eb7M
E a gente morre, e a gente morre na Br3, na Br3
                 Ab7M               Ab6      Em7  F#m7   Gm7
Há um foguete rasgando o céu, cruzan - do o espaço
                             
E um Jesus Cristo feito        
F7M      Gm7   Am            Bb7M   F7M    Gm7   Gm
em    Aço, crucificado outra        ve_e__ez

 Em7  F      Gm    F/A                  F               Eb7M
A|-    gen - te      corre, e a gente corre na Br3,  na Br3
                   F7M                                Eb7M
E a gente morre, e a gente morre na Br3, na Br3
                 Ab7M               Ab6      Em7  F#m7   Gm7
Há um     Sonho, Viagem multi___co___lori___da
                         F  
Às vezes ponto de par -   
 Gm7   Am                Bb7M   F7M    Gm7   Gm
tida, às vezes porto de um      talve__e_ez

 Em7  F      Gm    F/A                  F               Eb7M
A|-    gen - te      corre, e agente corre na Br3,  na Br3
                   F7M                                Eb7M
E a gente morre, e a gente morre na Br3, na Br3
           Ab7M               Ab6      Em7  F#m7    Gm7
Há um crime no longo asfalto des -   sa es - trada
                      F7M  Gm7   Am  
E uma notícia fa –   bri -   cada 
                    Bb7M   F7M         Gm7   Gm
pro novo Herói de    ca - da       mê_ê__ês

Final:

Enquanto Trio Ternura canta:

Eb7M                      E7M     
Na Br3, na Br Trê__ê______ês         
 F7M     Eb7M                    F7M
Na Br3, na Br Trê________ês

Tony Tornado canta:

Por isso eu corro, por isso eu corro, corro ...
e giro do centro e vou por dentro;
E o Mundo inteiro se move... 
por isso eu corro, corro...

segunda-feira, outubro 27, 2008

Siga

Neusa Maria
Siga (samba-canção, 1956) - Fernando Lobo e Helio Guimarães - Intérprete: Neusa Maria

Disco 78 rpm / Título da música: Siga / Lobo, Fernando, 1915-1996 (Compositor) / Guimarães, Hélio (Compositor) / Neusa Maria (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Sinter, 1951-1956 / Nº Álbum 484 / Gênero musical: Samba canção.



Siga, vá seguindo, seu caminho
Vai, escolha o rumo que quiser
Quem sabe do mundo sou eu,
Vagabundo
Das estradas e do tempo eu sei


Passa, o tempo passa, a vida passa
Eu já não sei mais o que é que eu sou
Quem sabia do mundo era eu,
Vagabundo
Das estradas e do tempo cansei

Para que recordar

Alcides Gerardi
Para que recordar (bolero, 1956) - Fernando César e Carlos César - Intérprete: Alcides Gerardi

Disco 78 rpm / Título da música: Para que recordar / Cesar, Carlos (Compositor) / Cesar, Fernando (Compositor) / Gerardi, Alcides, 1918-1978 (Intérprete) / Conjunto (Acompanhante) / Coro (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Columbia, Indefinida / Nº Álbum 10245 / Gênero musical: Bolero.



Os beijos que me deste
Não quero mais saber
O mal que me fizeste
Procuro esquecer
Mas tanto não consigo

E quando algum amigo
Me pergunta por ti
Eu digo que não sei
Se alguma vez te amei
Há muito te esqueci

Se Deus quisesse um dia
Devolver-me o passado
Perdão lhe pediria
Mas não suportaria
Viver mais ao teu lado

Não quero nem lembrar
Que um dia já fui teu
Se está tudo acabado
Pra que ressuscitar
O amor que morreu!

O lamento da lavadeira


O lamento da lavadeira (samba, 1956) - Monsueto, Nilo Chagas e João Violão - Interpretação: Marlene




Ô, dona Maria!
Olha a roupa, dona Maria
Ai, meu deus!
Tomara que não me farte água!
Sabão, um pedacinho assim
A água, um pinguinho assim
O tanque, um tanquinho assim
A roupa, um montão assim
Para lavar a roupa da minha sinhá
Para lavar a roupa da minha sinhá

Quintal, um quintalzinho assim
A corda, uma cordinha assim
O sol, um solzinho assim
A roupa, um montão assim
Para secar a roupa da minha sinhá
Para secar a roupa da minha sinhá

A sala, uma salinha assim
A mesa, uma mesinha assim
O ferro, um ferrinho assim
A roupa, um montão assim
Para passar a roupa da minha sinhá
Para passar a roupa da minha sinhá

Trabalho, um tantão assim
Cansaço, é bastante sim
A roupa, um montão assim
Dinheiro, um tiquinho assim
Para lavar a roupa da minha sinhá
Para lavar a roupa da minha sinhá

Já vai, peste!

O chero da Carolina

O chero da Carolina (xote, 1956) - Amorim Rego e Zé Gonzaga (José Januário Gonzaga do Nascimento) - Intérprete: Luiz Gonzaga

Disco 78 rpm / Título da música: O chero da Carolina / Rego, Amorim (Compositor) / Gonzaga, Zé (Compositor) / Gonzaga, Luiz (Intérprete) / imprenta [S.l.]: Rca victor, 1956 / Nº Álbum 801645 / Gênero musical: Chótis.


Tom: C  

   Em    F#7   Bm         Em
   hum, hum, hum Carolina, 
        F#7       Bm
   hum,    hum    hum, Carolina
  Bm                             Em 
Carolina foi pro samba Carolina   
           F#7            Bm
   Pra dançá o xenhenhém Carolina
  Em    F#7        Bm          Em 
Todo mundo é caidinho Carolina   
       F#7           Bm
Pelo cheiro que ela tem Carolina
  Em    F#7   Bm      Em    F#7     Bm
Hum, hum, hum Carolina,  hum,  hum, hum Carolina,
  Em    F#7   Bm       Em 
hum, hum,  hum Carolina    
      F#7           Bm
Pelo cheiro que ela tem Carolina
  Bm                           Em
Gente que nunca dançou Carolina   
        F#7          Bm
Nesse dia quis dançá Carolina
  Em    F#7         Bm          Em
Só por causa do cheirinho Carolina   
     F#7         Bm
Todo mundo tava lá Carolina
  Em    F#7   Bm     Em    F#7    Bm
Hum, hum, hum Carolina, hum, hum, hum Carolina,
  Em    F#7   Bm        Em 
hum, hum, hum Carolina 
          F#7    Bm
Todo mundo tava lá Carolina
  Bm                    Em 
Foi chegando o Delegado      
       F#7        Bm
Pra oiá os que dançava Carolina
  Em    F#7         Bm             Em
 O   Xerife entrou na dança Carolina   
          F#7          Bm
E no fim também cheirava Carolina
  Em    F#7   Bm      Em    F#7    Bm
Hum, hum, hum Carolina, hum, hum, hum Carolina,
  Em    F#7   Bm       Em 
hum, hum, hum Carolina    
        F#7             Bm
E no fim também cheirava Carolina
  Bm                            Em 
Eu quisera está por lá Carolina   
          F#7        Bm
Pra dançar contigo o xote Carolina
  Em    F#7       Bm               Em
Pra também dá um cheirinho Carolina   
      F#7           Bm
E fungar no teu cangote Carolina
  Em    F#7   Bm      Em    F#7    Bm
Hum, hum, hum Carolina, hum, hum, hum Carolina,
  Em    F#7   Bm      Em
hum, hum, hum Carolina    
     F#7            Bm
E fungá no teu cangote Carolina

terça-feira, outubro 21, 2008

Milton Banana


Milton Banana (Antônio de Sousa), instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 23/4/1935. Começou a carreira musical em 1955, no conjunto de Waldir Calmon, tocando bateria na boate carioca Arpège.

Nesse mesmo ano passou para o conjunto de Djalma Ferreira, os Milionários do Ritmo, que se apresentava na boate Drink, e em 1956 tocou na boate do Hotel Plaza, como baterista do conjunto de Luís Eça.

Participou pela primeira vez da gravação de um disco em 1959, acompanhando João Gilberto em Chega de saudade (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), lançado em 78 rpm pela Odeon.

Em 1962, ao lado de João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Morais e Os Cariocas, apresentou-se na boate Au Bon Gourmet, no show Encontro, produzido por Aloysio de Oliveira. Nesse mesmo ano, viajou com João Gilberto para a Argentina, fazendo uma temporada na boate 676, e em novembro participou do Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall, em New York, EUA.

Tomou parte na gravação do disco de Stan Getz, João Gilberto e Astrud em 1963, nos EUA, e ainda nesse ano excursionou com João Gilberto, João Donato (piano) e Tião Neto (contrabaixo) pela Itália e França.

Criou o conjunto Milton Banana Trio que teve várias formações e gravou, entre 1965 e 1975, oito LPs pela Odeon, o primeiro deles contando com a participação de Cido, ao piano, e Mário, no contrabaixo. Acompanhou João Gilberto quando ele se apresentou no Brasil em 1965 e, desde então, gravou com vários cantores e instrumentistas, atuando também em inúmeros shows.

CDs

Ao amigo Tom, 1994, BMG-Ariola 74321884920; Sambas de bossa, 1994, BMG-Ariola 793211376426.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira, Art Editora e PubliFolha.

Paulinho Tapajós

Paulo Tapajós Gomes Filho, compositor e cantor, nasceu no Rio de Janeiro-RJ, em 17/8/1945. Filho do músico Paulo Tapajós, com quem teve as primeiras noções musicais, começou a compor na década de 60, participando de festivais.

Seu maior sucesso, Andança (com Edmundo Souto e Danilo Caymmi) ficou em terceiro lugar no III Festival Internacional da Canção da TV Globo, em 1968, defendida por Beth Carvalho e os Golden Boys. No ano seguinte o primeiro lugar foi de sua música Cantiga por Luciana (com Edmundo Souto), na interpretação de Evinha. Outro sucesso em parceria com Danilo Caymmi foi Canto pra dizer-te adeus.

Mesmo com os sucessos musicais, formou-se em arquitetura em 1971. Trabalhou com trilhas para televisão (como a da novela Irmãos Coragem) e fez a produção musical do Fantástico entre 1977 e 1980.

Também foi produtor de discos de Jorge Ben Jor, Vinícius de Moraes e Toquinho, MPB-4, Fagner, Sivuca, Gonzaguinha e outros. Seu primeiro disco foi em parceria com a irmã Dorinha Tapajós, em 1972, pela gravadora Forma, Paulinho e Dorinha. Dois anos depois veio o primeiro lançamento individual, Paulinho Tapajós (RGE/Fermata).

Suas mais de 200 composições foram registradas por artistas como Clara Nunes, Alcione, Joyce, Ivan Lins, Chico Buarque, Milton Nascimento e muitos outros. Na década de 90 lançou dois CDs pela gravadora CID: Coração Poeta (1996) e Reencontro (1998).

Sua atuação como escritor também é destacada. Já lançou mais de dez livros infantis e a coletânea de letras de músicas De Versos (1986).

Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha; Rio de Janeiro - Cariocas.

Sérgio Mendes

Sérgio Santos Mendes, instrumentista, arranjador e regente, nasceu em Niterói (RJ), em 11/2/1941. Um dos músicos brasileiros mais celebrados no exterior estudou piano desde criança, passando na juventude do clássico para o jazz.

No início dos anos 60 passou a se apresentar em jam-sessions de casas noturnas cariocas, especialmente no Beco das Garrafas, participou de festivais de jazz e liderou o Brazilian Jazz Sextet (chegando a gravar como o jazzista Cannonball Adderley) e mais tarde o Sexteto Bossa Rio, com quem se apresentou no Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York, em 1962.

O disco do grupo Sergio Mendes & Bossa Rio, de 1964, com arranjos de Tom Jobim, é considerado básico no instrumental da bossa nova. Ainda nos anos 60 excursionou por vários países com outros conjuntos até formar o Brazil 66, que gravou discos e fez turnês com muito sucesso.

O disco Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brazil 66 vendeu mais de um milhão de cópias, com o sucesso Mas que nada de Jorge Ben, chegando aos primeiros lugares das paradas de sucessos norte-americanas.

Tocou na Casa Branca em 1967 e gravou muitos discos, individuais ou com os conjuntos que montou, sempre mesclando bossa nova, jazz e ritmos brasileiros populares, instrumentistas brasileiros e estrangeiros, e músicas como Ponteio (Edu Lobo/ Capinam) e A banda (Chico Buarque).

Em 1993 ganhou o prêmio Grammy.

Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha; Rio de Janeiro - Cariocas.

Bossa 3


Bossa 3 - Trio formado em 1961 (Luís Carlos Vinhas, piano; Tião Neto, substituído mais tarde por Octávio Bailly Jr., baixo; Edison Machado, substituído por Chico Batera e depois por Ronie Mesquita, bateria) nos arredores do Beco das Garrafas, berço da bossa nova, derivou do quinteto Samba 5, que passou a Samba 3 e finalmente Bossa 3.

As primeiras apresentações do trio foram com os bailarinos Lennie Dale, Joe Benett e Martha Botelho, convidados para uma apresentação no Ed Sullivan Show, então um dos programas de maior audiência da televisão norte-americana.

O grupo permaneceu ainda por algum tempo nos Estados Unidos, onde se apresentou em diversos clubes de jazz. O grupo se desfez de sua formação brasileira e o pianista Luis Carlos Vinhas, o único que voltou ao Brasil, refez o conjunto, com outra formação.

Gravaram mais cinco discos, excursionando por países da América Latina.

Wanda Sá

Wanda Sá - LP Wanda Vagamente - 1964
Fã de primeira hora da bossa nova, Wanda Sá, uma paulista convertida a carioca desde a mais tenra idade, matriculou-se aos 13 anos na academia de violão de Roberto Menescal. Descoberta por Ronaldo Bôscoli, participou de programas de televisão como Dois no Balanço (TV Excelsior) e O Fino da Bossa (TV Record).

Aos 19 anos, lançou Inútil paisagem (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira). Neste primeiro disco, Wanda Vagamente (1964), produzido por Menescal, apareceu em todas as estações de rádio com Vagamente (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli). Poucos meses depois, partiu com o Brasil 65, grupo de Sérgio Mendes que tinha ainda Jorge Ben e Rosinha de Valença, para apresentar-se no circuito universitário dos Estados Unidos.

Cantou numa boate em Los Angeles e foi vista por Dave Cavanaugh, produtor de Nat King Cole e Frank Sinatra. Wanda pulou das mãos de Sérgio para as de Cavanaugh e gravou três discos nos Estados Unidos, dois com a Brasil 65 e o solo, Softly.

Na volta ao Brasil, fez shows com Baden Powell, Vinícius de Moraes, Mièle e Luís Carlos Vinhas e o Bossa 3. Em 1969, gravou com Paul Desmond em seu disco "Hot Summer", em Nova Iorque.

Foi casada durante 12 anos com Edu Lobo, tempo em que dedicou-se mais a ser mãe e a dar aulas de violão do que a cantar. No fim dos anos 80, reencontrou profissionalmente o ex-professor de violão Roberto Menescal, voltou à cena artística.

Além de shows ao lado de Menescal e Mièle, gravou em 1994 o disco Brasileiras, ao lado de Celia Vaz. No ano seguinte lançou Eu e a Música com Menescal. Wanda Vagamente vem fazendo sucesso no Japão e chegou ao segundo lugar na parada de world music.

Fez shows em homenagem a Tom Jobim, Vinícius de Moraes, e cantou ao lado de diversos músicos. Apresentou-se em Angola numa caravana de 36 artistas, entre eles Chico Buarque e Djavan.

Paralelamente, enveredou pelos cânticos religiosos e participou de shows como Jesusmania, no Morro da Urca, em 1986.

domingo, outubro 19, 2008

Vagalume

Vagalume (marcha/carnaval, 1954) - Vitor Simon e Fernando Martins - Intérprete: Anjos do Inferno

Disco 78 rpm / Título da música: Vagalume / Martins, Fernando (Compositor) / Simon, Victor (Compositor) / Anjos do Inferno (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Copacabana, 1953-1954 / Nº Álbum 5184 / Gênero musical: Marcha.



Rio de Janeiro
Cidade que nos seduz
De dia falta água
De noite falta luz.

(bis)

Abro o chuveiro
Não cai nem um pingo
Desde segunda
Até Domingo.

Eu vou pro mato
Ai, pro mato eu vou
Vou buscar um vaga-lume
Pra dar luz no meu chatô.

Um a um

Um a um (coco, 1954) - Edgar Ferreira - Interpretação: Jackson do Pandeiro

Disco 78 rpm / Título da música: 1 x 1 / Ferreira, Edgard (Compositor) / Jackson do Pandeiro, 1919-1982 (Intérprete) / Conjunto (Acompanhante) / Gaúcho (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Copacabana, 1953 / Nº Álbum 5234 / Gênero musical: Coco.



Esse jogo não é um a um
Se o meu time perder tem zum-zum-zum
Esse jogo não pode ser um a um
O meu clube tem time de primeira
Sua linha atacante é artilheira
A linha média é tal qual uma barreira
O center-forward corre bem na dianteira


A defesa é segura e tem rojão
E o goleiro é igual um paredão
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto


O meu time jogando, eu aposto
Quer jogar, um empate é pra você
Eu dou um zurra a quem aparecer
Um empate pra mim já é derrota
Eu confio nos craques da pelota
E o meu clube só joga pra vencer

Rio é amor

Ângela Maria
Rio é amor (samba, 1954) - Bruno Marnet - Intérprete: Ângela Maria

Disco 78 rpm / Título da música: Rio é amor / Marnet, Bruno (Compositor) / Ângela Maria (Intérprete) / Orquestra (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Copacabana, 1953-1954 / Nº Álbum 5327 / Gênero musical: Samba.



Falam de Paris de La France de l’amour
Dizendo que lá tudo é bom
Mas é aqui que a gente sente
Neste Rio quente, quente
O verdadeiro hino do amor.

Faz tanta coisa inspirar
A natureza e o mar
Suas morenas faceiras
Parecem sereias que fazem sonhar.
(bis)

Rio Copacabana seus brotinhos à beira-mar
Não há neste mundo outro lugar
O carioca com teu rosto tão bonito e sedutor.

És a princesinha do mar
Tu és mais linda que o mar
Fazes na vida inspirar
Porque tu és brasileira
Mais linda e brejeira do nosso Brasil....

Rio antigo


Rio antigo (maxixe, 1954) - Altamiro Carrilho e Augusto Mesquita - Intérprete: Altamiro Carrilho

Disco 78 rpm / Título da música: Rio antigo / Carrilho, Altamiro, 1924- (Compositor) / Carrilho, Altamiro, 1924- (Intérprete) / Bandinha (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Copacabana, 1953 / Nº Álbum 5203 / Gênero musical: Maxixe.



O Rio antigo, quero relembrar
E o maxixe que ele conheceu
Alguma coisa, para confortar nossos amores
Ao mundo, a você quero falar
No bonde que o burrinho esperava
A gente se aprontar

E na vaquinha, que parava há nossa porta
Pra nos deleitar.

As nossas ruas
Que eram bastante estreitas, então

Bem pensado, eram mais largas
Relativamente, do que hoje são
E falando, da iluminação
O que é verdade é que a luz era fraca
Mas nunca faltou, luz num lampião.

Naquele tempo, era Zona Norte
E nas cantinas de toda cidade
Pois quem disse
Independência ou Morte, ali passou
A sua mocidade
São Cristóvam, era sem igual
Com seu pomposo, Passo Imperial
E as liteiras que andavam todo o dia
O bairro, maioral.

Que é da rua famosa
Que até inspirou a versão
Do Cai, Cai Balão
Onde estás ó Rua do Sabão
Que fizeram de ti?
E da tua colega do Piolho?
Na cabeceira, puseram mais flores
Passaram a mudar, tudo por aí.

No carnaval, usava-se de tudo, que era água
E as vezes, era tudo, e que gozado
O tal limão de cheiro
Que nem sempre era lisonjeiro
Zé Pereira, teve o seu passado
Naquele tempo, que não volta mais,
Dava prazer o encontro
Com as fantasias, tão originais.

Pra terminar
Eu não posso deixar de falar, no Castelo
Nesse morro, que foi abaixo
Para ali surgirem, ó quanta ironia
Castelos, castelos mais castelos
Com o progresso, cresceu a cidade
E o preço do pão, que calamidade!

José Briamonte


José Briamonte, regente, nasceu em São Paulo SP, em 23/9/1931. Formado em piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1956, estudou depois harmonia, contraponto, instrumentação e regência na Escola Livre de Música.

Ainda em 1956, atuou com a Orquestra de Luís César, no Dancing Maravilhoso, em São Paulo. Em 1959 integrou o Conjunto Vadico e Odilon. Em 1963, tocando órgão, participou pela primeira vez de uma gravação, um 78 rpm, pela RGE, que incluía Nós e o mar (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) e Só saudades (Tom Jobim).

Em 1966 e 1967 atuou nos conjuntos Sansa Trio, com o qual se apresentou no Restaurante Baiúca e gravou dois LPs, e Som Beco, com o qual tocou no restaurante O Beco e gravou um LP.

Em 1967 fez o arranjo para Eu e a brisa (Johnny Alf), interpretado por Márcia no III FMPB, da TV Record, de São Paulo. A partir desse ano, como arranjador, participou de vários festivais e de gravações de inúmeros conjuntos, cantores e compositores, entre os quais Márcia, Toquinho e Vinícius de Moraes, Jorge Ben Jor e Tom Zé.

Para a TV Globo, compôs o tema da novela Pigmaleão 70. Como acompanhante, participou de shows de diversos cantores, como Johnny Alf (1968), Dick Farney (1969) e Maysa (1971).

Em 1975 atuou como regente em Brasileiro profissão esperança, peça musical de Paulo Pontes levada no Teatro Aquarius, em São Paulo, sob direção de Bibi Ferreira. Gravou em 1982 Momentos românticos, pela RCA.

Em 1984, inaugurou o Teatro Scala, Rio de Janeiro RJ. Entre 1985 e 1990, trabalhou como compositor, diretor musical e regente no Paladium, em São Paulo. Dedicou-se a shows personalizados para grandes empresas a partir do início dos anos de 1990.

Entre suas composições eruditas, destacam-se Amolador de facas (1989), poema sinfônico, e Concerto n° 1 em sol maior para piano e orquestra (1992).

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Americano do Brasil

Americano do Brasil (Antônio Americano do Brasil), historiador e folclorista, nasceu na cidade de Bonfim-GO, hoje Silvânia (28/08/1892) e faleceu em Santa Luzia-GO (20/04/1932). Era filho legítimo do professor Antônio Eusébio de Abreu e de dona Elisa de Abreu.

Formou-se em 1917, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1919 deixou o cargo de secretário do Interior e Justiça em Goiás, ingressando no Corpo Médico do Exército, tendo sido promovido a capitão em 1922.

Voltou a exercer a secretaria estadual do Interior e Justiça, e mais tarde a da Fazenda, em Goiás, e em 1920 foi eleito deputado federal. Morreu assassinado em 1932. Como folclorista compendiou versos, desafios, abecês, danças tradicionais etc. Usou do psendônimo João Goiás.

Goiano de rara cultura

"Desde os bancos escolares, ou seja, no Colégio Bonfinense, fundado e dirigido pelo seu pai, revelou formoso talento, que tanto brilhou e tanto honrou à terra goiana. Foi aluno do Colégio Morel, do Rio de Janeiro; diplomou-se em medicina, mas era jornalista dotado de puríssimo estilo.

Sua pena foi das mais notáveis. Como orador, tinha a palavra fluente e irresistível, como um Padre Antônio Vieira. Como parlamentar, seus discursos ficaram célebres na Câmara Federal. Sua vida caracterizou-se por trabalho intenso, de mais de quatro lustros, num labor constante, que lhe assegurou o direito à auréola que circunda o seu nome. Foi um espírito primorosamente culto e relevantíssima é sua folha de serviço à terra goiana.

Foi um goiano de rara cultura, dotado de um talento fulgurante, tendo se dedicado integral e desinteressadamente ao serviço de seu Estado, revelando-lhe suas riquezas econômicas, o espírito de sua gente, e elevando-o sempre com segurança e brilhantismo .

Foi Secretário de Interior e Justiça do governo do desembargador João Alves de Castro, deixando nesta importante pasta política traços indeléveis de sua cultura e invulgar capacidade de trabalho.

Como médico, exerceu a nobre profissão com zelo, proficiência e grande desprendimento monetário.Foi político, poeta, historiador, jornalista e escritor dos mais privilegiados, em tudo deixando traços firmes e de sua brilhante mentalidade.

Quando faleceu, seus restos mortais foram transladados do cemitério da cidade de Santa Luzia, hoje Luziânia, para o de Bonfim, hoje Silvânia, em 10 de julho de 1938. O nome do saudoso Americano do Brasil, como intelectual goiano, transpôs as fronteiras de nossa terra, ocupando lugar de relevo quando o jornal “La Nacion”, de Buenos Aires, quis associar-se ao Brasil nos festejos comemorativos de nossa independência, convidando escritores brasileiros para colaborar nessa grandiosa obra de confraternização.

Assim, entre os trabalhos publicados naquela edição especial do jornal portenho, a monografia que Americano do Brasil escreveu sobre Goiás foi uma síntese magnífica de nossa história. É um repositório de informações seguras e preciosas sobre a nossa terra" (Fonte: José Ferreira de Souza Lobo, “Goianos ilustres”, ed. Oriente, p. 23-24).

Obras

A Doutrina Endocrinológica: (1917) Tese de doutorado da Faculdade de Medicina da Praia Vermelha no Rio de Janeiro – RJ; No Convívio com as Traças: (1920) Em polêmica com o tenente Marco Antônio Félix de Sousa, por questão genealógica, nasce à obra que esclarece os laços de sangue do general Joaquim Xavier Curado com Francisco Soares de Bulhões, irmãos uterinos; Questão de Limite Goiás – Pará: (1920) Estudo que refuta a coerência do delegado do Pará, Dr. Palma Diniz, no Congresso de Limites Interestaduais; Pela Terra Goiana: (1922) discursos; 05. Pela Terra Goiana II: (1923) discursos; Puericultura e A Cultura Nacional: (1923); Cunha Matos em Goiás (1823 – 1826): (1924) Memória – Escritos entregue ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Cancioneiro de Trovas do Brasil Central: (1925) editado por Monteiro Lobato. Este livro foi motivado por uma palestra assistida na Biblioteca Nacional, proferida por João Ribeiro sobre o sentimento folclorístico brasileiro; Súmula de História de Goiás: (1931) Trabalhou na adaptação da História de Goiás ao programa da Escola Normal que lhe foi mandado, nascendo a obra, que foi oferecida ao Estado sem nenhuma remuneração. Esta obra foi editada em 1932, após a sua morte; Nos Rosais do Silêncio: (1947) poemas; Romanceiro Trovas Populares: (1979) edição crítica de Basileu Toledo França; Mil Trovas Luzianas; Goiás – Província; Pela História de Goiás: (1980) A editora da UFG lança a obra com crônicas históricas de sua lavra, selecionadas pelo escritor Humberto Crispim Borges.

Fontes: Antonio Americano do Brasil - Poesia dos Brasil - Goiás; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e publiFolha.

sábado, outubro 18, 2008

Vera Brasil

Vera Brasil (Vera Lelot), compositora, cantora e instrumentista, nasceu São Paulo SP, em 07/05/1932. Filha do compositor e violonista Sivan Castelo Neto, iniciou-se no violão aos 16 anos e, mais tarde, estudou canto e música com Miguel Arquerons.

Sua primeira composição gravada foi o samba-canção Três palavras (com Sivan Castelo Neto), lançado em 1954 por Mário Martins, em disco Copacabana. A música O menino desce o morro (com De Rosa) fez sucesso em diversas gravações, salientando-se a de Miriam Ribeiro, pela Philips, e a de Geraldo Cunha, pela Chantecler, ambas em 1958.

A partir de 1960 participou de diversos festivais de música popular, no Brasil e em outros países da América do Sul. Em 1965, no 1º Festival Nacional da MPB, da TV Excelsior, de São Paulo, obteve o terceiro lugar com Eu só queria ser (letra de Miriam Ribeiro), cantada por Claudete Soares.

No ano seguinte, no FNMPB da mesma emissora, alcançou o segundo lugar com Inaê (com Maricene Costa), interpretada por Nilson. Estreou como cantora em 1964, com o LP da gravadora Farroupilha Tema do boneco de palha, que é também o título de uma de suas mais conhecidas composições, feita em parceria com o pai. Desde então passou a apresentar-se em shows e televisão, excursionando por Portugal em 1967.

Em 1968 foi responsável pela direção musical do espetáculo Musicanossa, apresentado no Teatro de Arena, em São Paulo.

Em 1983 criou, juntamente com a cantora Márcia e a pianista Maria Eugênia Pacheco de Brito, a Escola Play — Centro Audiovisual de Música. Suas composições foram gravadas por vários intérpretes, entre eles Elisete Cardoso, Simone e Maysa.

Obras

Eu só queria ser (c/Miriam Ribeiro), samba, 1965; O menino desce o morro (c/De Rosa), samba, 1958; Tema do boneco de palha (c/Sivan Castelo Neto), samba, 1961.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Nestor Campos

Nestor Campos (Nestor Pereira Campos), compositor, guitarrista e instrumentista, nasceu em São Luís de Piratininga, SP, em 6/3/1920. Foi líder de um conjunto que fazia constantes apresentações em boates paulistas. Atuou como guitarrista na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Em 1951, apresentou-se com Helena de Lima e Djalma Ferreira no norte do país. Em 1952, teve o Baião do sul gravado na RCA Victor por Zaccarias e Seu Conjunto. No ano seguinte, o choro Mulatinho, com Mesquita, foi gravado na RCA Victor por Mesquita e Seu Conjunto com a utilização do vibrafone.

Em 1954, foi convidado por Dick Farney para fazer parte do Dick Farney e seu Conjunto como guitarrista. Nesse ano, participou com o conjunto de Dick Farney da gravação na Continental do choro João Sebastião Bach, de sua autoria e Dick Farney.

Em 1955, as composições Gafieira e Dama da noite, parcerias com Djalma Ferreira, foram gravadas por Djalma Ferreira pela Musidisc. Nesse ano, seu Choro nº 1 foi gravado no LP Dick Farney e seu quinteto lançado por Dick Farney na Continental. Também em 1955, gravou pela Columbia, em interpretação de guitarra, o mambo As lavadeiras, de Obidulio Morales e Marion Sunshine, e o choro Um baixo no chor", de sua autoria.

Em 1956, lançou pela Musidisc o LP Música da Noite - Volume 1, gravado com seu conjunto de boate. No mesmo ano, teve a canção Beduíno triste, com Sílvio Viana, gravada por Carlos Augusto na Polydor, e a Toada do beijo, com Sílvio Viana, registrada na Copacabana por Carminha Mascarenhas. Por essa época, passou a atuar como integrante do conjunto da Boate Cave.

Em 1958, teve o samba-canção Frases de amor, com Alberto Paz, gravado por Alaíde Costa na Odeon. Nesse ano, como integrante do conjunto da boate Cave, tocando contrabaixo, participou da gravação do LP Uma noite no Cave, do cantor Almir Ribeiro.

Em 1962, gravou três discos pela gravadora Musidisc interpretando o beguine Arrivederci Roma, de Renato Ruscel, Garinei e Giovannini, os sambas Dance e não se canse, de sua autoria, Agora é cinza, de Bide e Marçal, e Madeira, de Maximiano Souza, e os fox The rose tatoo, de J. Brocks e H. Warren, e Molly-o, de Bernestein e Fine.

Instrumentista de intensa atuação, lançou disco pela Columbia e Musidisc e destacou-se como líder de conjunto.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Gilberto Gagliardi

Gilberto Gagliardi, instrumentista e arranjador, nasceu em São Paulo SP, em 5/12/1922. Estudou trombone com o pai, José Gagliardi, e fez curso de iniciação musical na E.N.M.U.B, do Rio de Janeiro RJ, em 1938. Começou a tocar profissional mente com a orquestra Simon Bountman, que atuava na Victor.

Realizou suas primeiras gravações — músicas de Carnaval — em 1939, e tocou em diversas orquestras na Odeon, acompanhando Francisco Alves, o Trio de Ouro, Orlando Silva, Sílvio Caldas, Emilinha Borba e outros.

Apresentou-se no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, de 1940 a 1943, com a orquestra de Carlos Machado, e participou de sua excursão pela Argentina em 1943. Tocou ainda na Rádio Globo, do Rio de Janeiro, de 1944 a 1947 e, de 1948 a 1951, na Rádio Nacional.

Em 1949 viajou pelo Uruguai com a orquestra de Zacarias e recebeu o prêmio de melhor trombonista brasileiro, conferido pela Associação dos Fã-Clubes Brasileiros e pelos programas Cinemúsica e Disc-jockey.

De 1946 a 1953 tocou com o conjunto Os Copacabana; de 1954 a 1956, com a orquestra Sílvio Mazzuca; em 1961, com a orquestra Simonetti e, em 1963, com Dick Farney e sua Orquestra, para a qual também fez arranjos para gravações.

Em 1966 tocou com a orquestra Élcio Álvarez. Como líder e arranjador, gravou os seguintes LPs: Escola de dança (1957), Dançando com G. Gagliardi e sua orquestra (1959) e Baile das Américas (1961).

Foi arranjador das músicas de Carnaval dos compositores da SICAM entre 1968 e 1974 e trabalhou nas trilhas sonoras de quase todos os filmes produzidos pela Vera Cruz. Foi o primeiro trombone solista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Compôs vários choros, tendo como parceiros Clóvis Mamede, Domingos Namone e Romeu Rocha.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Retrato de um playboy

Retrato de um playboy - Gabriel o Pensador
Tom: Bbm
Intro: ( Bbm )

Pergunta prum playboy   o que é que ele pensa
Sabe o que ele diz ? (Se borra todo)
Não, mais ou menos assim:
(Bbm  Ebm7)
Sou playboy e vivo na farra 
Vou à praia todo o dia  e sou cheio de marra
Só ando com a galera e nela me garanto
Só que quando estou sozinho  eu só ando pelos cantos
Por que eu luto Jiu-jitsu mas é só diversão
É isso aí meu cumpádi my brother meu irmão
Se alguma coisa está na moda  então eu faço também
Igualzinho a mim eu conheço mais de cem
Se eu faço tudo o que eles fazem então tudo bem
Não quero estudo nem trabalho  Não vem que não tem
Porque eu sou o quê ?
Um playboyzinho  e disso não me envergonho
Não sei o que é a vida  Não penso
Não sonho praia surf e chopp
Essa é a minha realidade
Não saio disso porque me falta personalidade
Não tenho cérebro apenas me enquadro no sistema
Ser tapado é a minha sina
Ser playboy é o meu problema
Faço só o que os outros fazem e acho isso legal
Arrumo brigas com a galera e acho sensacional
Me olho no espelho e me acho o tal
Mas não percebo que no fundo eu sou um débil mental  Por que
Bb
Sou playboy filhinho de papai
Eb                       Ab
Me afundo nessa bosta até não poder mais   porque
Bb
Sou playboy filhinho de papai
Eb                         Ab
Sou um débil mental   Somos todos igual por que
Bb
Souplayboy filhinho de papai
Eb                       Ab
Me afundo nessa bosta até não poder mais   porque
Bb
Sou playboy filhinho de papai
Eb                    Ab
Sou um débil mental   Somos todos iguais
(Bbm  Ebm7)
Com a cabeça raspada ou cheia de parafina
Eu não tiro onda porque acho que sou gente fina
Mas na verdade eu pertenço a pior raça que existe
Eu sou playboy penso que sou feliz
Mas eu sou triste  Eu sou pior que uma praga
Eu sou pior que uma peste
Eu tô em qualquer lugar  da superfície terrestre
E digo aonde a playboyzada prolifera a mil
E num país capitalista pobre como o Brasil
Onde não somos patriotas ou nacionalistas
Gosto das cores dos states com as estrelas e listras
É o que eu sinto pelo país e que eu sinto pelo povo
Olha só que legal quando eu pego um ovo
E entro no carro com os amigos levo o ovo na mão
Olha o ponto de ônibus  Freia aí meu irmão !!
E ru taco o ovo bem na cara de um trabalhador
Que esperava o seu ônibus que passou e não parou
Que maneiro eu não ligo pra quem tá sofrendo
Eu vez de eu dar uma carona eu deixo o cara fedendo
Que legal se um mendigo me pede um cigarro
É apenas um motivo pra tirar mais um sarro
sacanear um mendigo é a maior diversão
Não tem problema há quantos dias ele não come um pão
E por falar em pão que eu como todo dia
Eu me lembrei da empregada que se chama Maria
Ela me dá comida me dá roupa lavada
Mas quando eu tô presente ela é sempre humilhada
Você precisa ver como eu trato a coitada
Eu a rebaixo e esculacho e fico dando risada  por que
Sou playboy filhinho de papai
Eb                         Ab
Me afundo nessa bosta até não poder mais   porque
Bb
Sou playboy filhinho de papai
Eb                         Ab
Sou um débil mental   Somos todos igual por que
Bb
Souplayboy filhinho de papai
Eb                 Ab
Me afundo nessa bosta até não poder mais   porque
Bb
Sou playboy filhinho de papai
Eb                    Ab
Sou um débil mental   Somos todos iguais
(Bbm  Ebm7)
Eu não sei nada dessa vida e desse mundo onde estou
E é quando eu saio de noite que eu vejo a merda que eu sou
Sem ter o que fazer ser ter o que pensar
Eu encho a cara de bebida até vomitar
E os falsos amigos que vão lá me carregar
São os mesmos que depois só vão me sacanear
Mas na cabeça da galera tamb;em não tem nada
Somos um monte de merda dentro da mesma privada
E até engraçado pela moda sou guiado
Adoro reggae mas não seu o que o Bob Marley diz
E se eu soubesse talvez não fosse tão infeliz
Mas eu sou um otário a minha vida não presta
Inteligência ? não tenho
A burrice é o que me resta
Então agora dá licença que eu vou parar
Minha cabeça tá doendo Eu vou descansar
E esse lugar tá fedendo quem mandou eu pensar ?  Por que eu
Sou playboy filhinho de papai
Eb                             Ab
Me afundo nessa bosta até não poder mais   porque
Bb
Sou playboy filhinho de papai
Eb                    Ab
Sou um débil mental   Somos todos igual por que
Bb
Souplayboy filhinho de papai
Eb                       Ab
Me afundo nessa bosta até não poder mais   porque
Bb
Sou playboy filhinho de papai
Eb                       Ab
Sou um débil mental   Somos todos iguais
(Bbm  Ebm7  Ab7)
Esse é o retrato da nossa juventude
Seja o playboy da maconha ou o playboy da saúde
E se cuidarmos assim do futuro do Brasil
Vamos levar esse país  para a puta que o pariu

Palavras repetidas

Palavras repatidas - Gabriel o Pensador

riff-1
(C      D         G)
E|------------------10------7-----7----------|
B|-1-3-5----5----0----10--7---8-----8--------|
G|------------------------------7-----7------|
D|-------------------------------------------|
A|-0-2-3-------------------------------------|
E|-------------------------------------------|

A terra ta soterrada de violência,
De guerra, de sofrimento, de desespero.
Agente ta vendo, tudo ta vendo agente,
Ta vendo o nosso espelho na nossa frente,
Ta vendo na nossa frente aberração,
Ta vendo ta sendo o visto querendo ou não,
Ta vendo no fim do túnel escuridão (2x).
Ta vendo a nossa morte anunciada,
Ta vendo a nossa vida valendo nada.
To vendo, chovendo sangue no meu jardim,
Ta lindo o sol caindo que nem granada
Ta vindo um carro bomba na contra-mão. (3x)
Ta rindo o suicida na direção


G         C                Em                
É preciso amar as pessoas como se não houvesse
C
amanhã,
G          C          Em                C
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há.


A bomba ta explodindo na nossa mão,
O medo ta estampado na nossa cara,
O erro ta confirmado ta tudo errado,
O jogo dos setes erros que nunca para,
Sete, oito, nove, dez, cem,
Erros meus erros seus e Deus também,
Estupidez um erro simplório,
A bola da vez, enterro, velório,
Perca total por todos os lados,
Do banco do ônibus ao carro importado.


Teu filho morreu meu filho também,
Morreu assaltando? Morreu assaltado?
Tristeza, saudade por todos os lados,
Tortura, covarde humilha e destrói.


Eu vejo um bin laden em cada favela,
Herói da miséria, vilão exemplar,
Tortura covarde por todos os lados,
Tristeza, saudade, humilha e destrói,
As balas invadem a minha janela,
Eu tava dormindo tentando sonhar


G         C                Em                
É preciso amar as pessoas como se não houvesse
C
amanhã,
G          C          Em                C
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há.
Palavras repetidas, mais quais são as palavras
que eu mais quero repetir na vida?
Felicidade, paz. é
Felicidade, paz, sorte
Nem sempre se pode ter fé,
Mais nem sempre a fraqueza que se sente
Quer dizer que agente não é forte.

Lôraburra

Lôraburra - Gabriel o Pensador
Tom: Em
Intro: (Em7 Am7)

Em7
Essa eu dedico pras mulheres de verdade

Existem mulheres que são uma beleza
D7
Mas quando abrem a boca, hum, que tristeza!
Em7
Mas não é o seu hálito que apodrece o ar
D7
O problema é o que elas falam que não dá pra aguentar
Em7
Nada na cabeça, personalidade fraca
D7
Tem a feminilidade
Em7
E a sensualidade de uma vaca
D7
Produzidas com roupinhas da estação
D7
Que viram no anúncio da televisão
Em7
Milhões de pessoas transitam pelas ruas,
D7
Mas conhecemos facilmente esse tipo de perua
Em7
Bundinha empinada pra mostrar que é bonita
D7
E a cabeca parafinada pra ficar igual paquita

Em7 Em7 Em7
Lôraburra!
(bis 5x)

Ordem e Progresso sua bunda é um sucesso
Lôraburra!
nada mais a declarar
Em7
Elas estão em toda parte do meu Rio de Janeiro
D7
E as vezes me interrogo se elas estão no mundo inteiro
Em7
A procura de carros, a procura de dinheiro
D7
O lugar dessas cadelas era mesmo no putero
(Em7)
Só se preocupam em chamar a atenção
Não pelas idéias, mas pelo burrão
Não pensam em nada, só querem badalar
Estar na moda, tirar onda, beber e fumar
Em7
Cadelinhas de boate ou ratinhas de praia
D7
Apenas os otários aturam a sua laia
Em7
E enquanto o playboy te dá dinheiro e atenção
D7
Eu só saio com você se for pra ser o Ricardão

Em7 Em7 Em7
Lôraburra!
(bis 5x)
Ordem e Progresso sua bunda é um sucesso
Lôraburra!
Nada mais a declarar

Em7
Não eu não sou machista, exigente talvez
D7
Mas eu quero mulheres inteligentes, não vocês!
Em7
Vocês são o mais puro retrato da falsidade
D7
Desculpa amor mas eu prefiro mulher de verdade!
Em7
Você é medíocre e ainda sim orgulhosa
D7
Loira burra, não está com nada e está prosa
Em7
O seu jeito forçado de falar é deprimente
D7
Já entendi seu problema, você está muito carente
Em7
Mas eu só vou te usar, você não é nada pra mim
D7
(Ai meu amor foi bom pra você?)
Ah deixa eu dormir!
Em7
Pra que dar atenção a quem não sabe conversar?
D7
Pra falar sobre o tempo ou sobre como estava o mar
Em7
Não, eu prefiro dormir, sai daqui!
que?
D7
Eu já fui bem claro, mas vou repetir
Em7
E pra você me entender, vou ser até mais direto:
D7
Loira burra, você não passa de mulher objeto

Em7 Em7 Em7
Lôraburra!
(bis 5x)
Ordem e Progresso sua bunda e um sucesso
Lôraburra!
nada mais a declarar
Escravas da moda voces são todas iguais
cabelos, sorrisos e gestos artificiais
por causa da grana você e capaz de matar os seus próprios pais
Lôraburra você é vulgar, sim
seus valores são pertubados
você é leviana
pensa que esta com tudo mais se engana
em sua frágil cabecinha de porcelana
sua filosofia e ser bonita e gostosa
fora diso é uma tapada e preconceituosa
seus lindos peitos não merecem respeito
marionetes alienadas vocês não tem jeito
eu nao sou agressivo contudente talvez
o pensador da valor as mulheres não vocês
vocês são o mais puro retrato da falsidade
desculpa amor mais eu prefiro mulher de verdade
Em7 Em7 Em7
Lôraburra!
A Lôraburra!
(bis 5x)
Pode ser Loira o morena,pode ser ruiva o negra
Pode ser careca
eu gosto e de mulher
Lôraburra!
A Lôraburra!
(bis 5 x)
ah deixa eu dormir

Cachimbo da paz

Cachimpo da paz - Gabriel o Pensador

Tom: C

C7+
A criminalidade toma conta da cidade
A sociedade põe a culpa nas autoridades
Dm7
O cacique oficial viajou pro Pantanal
Porque aqui a violência tá demais
C7+
E lá encontrou um velho índio que usava um fio dental
E fumava um cachimbo da paz
Dm7
O presidente deu um tapa no cachimbo e na hora
De voltar pra capital ficou com preguiça
C7+
Trocou seu paletó pelo fio dental e nomeou
O velho índio pra ministro da justiça
Dm7
E o novo ministro chegando na cidade,
Achou aquela tribo violenta demais
C7+
Viu que todo cara-pálida vivia atrás das grades
E chamou a TV e os jornais
Dm7
E disse: "Índio chegou trazendo novidade
Índio trouxe cachimbo da paz
C                         Dm7
Maresia, sente a maresia

maresia, uuuuu...
C7+
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Dm7
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
C7+
Todo mundo experimenta o cachimbo da floresta
Dizem que é do bom
Dizem que não presta
Dm7
Querem proibir, querem liberar
E a polêmica chegou até o congresso
C7+
Tudo isso deve ser pra evitar a concorrência
Porque não é Hollywood mas é o sucesso
Dm7
O cachimbo da paz deixou o povo mais tranqüilo
Mas o fumo acabou porque só tinha oitenta quilos
C7+
E o povo aplaudiu quando o índio partiu pra selva
E prometeu voltar com uma tonelada
Dm7
Só que quando ele voltou "sujou"!!!
A polícia  federal preparou uma cilada
C7+
"O cachimbo da paz foi proibido,
entra na caçamba, vagabundo!
Dm7
Vamô pra DP! Ê êê! Índio tá fudido porque lá o pau
Vai comer!"

C                         Dm7
Maresia, sente a maresia

maresia, uuu...
C7+
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Dm7
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
C7+
Na delegacia só tinha viciado e delinquente
Cada um com um vício e um caso diferente
Dm7
Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar porque ele
Não vendia pinga fiado
C7+
E um senhor bebeu uísque demais, acordou com um travestí
E assassinou o coitado
Dm7
Um viciado no jogo apostou a mulher, perdeu a aposta
E ela foi sequestrada
C7+
Era tanta ocorrência, tanta violência que o índio
Não tava entendendo nada
Dm7
Ele viu que o delegado fumava um charuto fedorento
E acendeu um "da paz" pra relaxar
C7+
Mas quando foi dar um tapinha
Levou um tapão violento e um chute naquele lugar
Dm7
Foi mandado pro presídio e no caminho assistiu um
Acidente provocado por excesso de cerveja:
C7+
Uma jovem que bebeu demais atropelou
Um padre e os noivos na porta da igreja
Dm7
E pro índio nada mais faz sentido
Com tantas drogas porque só o seu cachimbo é proibido?
C                         Dm7
Maresia, sente a maresia

maresia, uuu...
C7+
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Dm7
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
C7+
Na penitenciária o "índio fora da lei"
Conheceu os criminosos de verdade
Dm7
Entrando, saindo e voltando cada vez mais
C7+
Perigosos pra sociedade, aí, cumpádi, tá rolando
Um sorteio na prisão pra reduzir a super lotação
Dm7
Todo mês alguns presos tem que ser executados
E o índio dessa vez foi um dos sorteados
C7+
E tentou acalmar os outros presos:
"Peraí..., vamô
Fumar um cachimbinho da paz
Dm7
Eles começaram a rir e espancaram o velho índio
C7+
Até não poder mais e antes de morrer ele pensou:
"Essa tribo é atrasada demais...
Dm7
Eles querem acabar com a violência,
mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz"
C7+
E o cachimbo do índio continua proibido mas se você quer
Comprar, é mais fácil que pão
Dm7
Hoje em dia ele é vendido pelos mesmos bandidos que mataram
O velho índio na prisão
C                         Dm7
Maresia, sente a maresia

maresia, uuu...
C7+
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Manda a fumaça do cachimbo pra cachola
Dm7
Acende, puxa, prende, passa
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
C7+                       Dm7
Maresia, sente a maresia

maresia, uuu...
C7+
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Dm7
Sente a marisia, maresia uuu...
Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça
C7+
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Dm7                         G
Sente a marisia, acende, puxa, prende, passa, uuu...
C7+
Apaga a fumaça do revólver, da pistola
Dm7
Sente a marisia       maresia, índio quer fazer fumaça...

Até quando

Até quando - Gabriel o Pensador

(E)
Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta.
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
e muita greve, você pode, você deve, pode crer.
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver.
Se liga aí que te botaram numa cruz e
Só porque Jesus sofreu
não quer dizer que você tenha que sofrer.

(E G D A)
Até quando você vai ficar usando rédea?
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea?
(Pobre, rico, ou classe média).
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura.
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura.

REFRãO 2x
(E G D A)
Até quando você vai levando?_(Porrada!_Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando? (Porrada!_Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

(E G D A)
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente,
seu filho sem escola, seu velho ta sem dente.
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante,
você ta sem emprego e a sua filha ta gestante.
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo,
você que é inocente foi preso em flagrante!
É tudo flagrante! É tudo flagrante!

REFRãO 2x
(E G D A)
Até quando você vai levando? (Porrada!_Porrada!)
Até quando vai fica sem fazer nada?
Até quando você vai levando? (Porrada!_Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

(E)
A policía matou o estudante, falou que
era bandido, chamou de traficante.
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado
e absolveu os PM's de Vigário

(E G D A)
Até quando você vai levando? (Porrada!_Porrada!)
Até quando vai fica sem fazer nada?
Até quando você vai levando? (Porrada!_Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

(E G D A)
A polícia só existe pra manter você na lei,
lei do silêncio, lei do mais fraco:
ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco.
A programação existe pra manter você na frente,
na frente da TV, que é pra te entreter, que é
pra você não ver que o porgramado é você.

E
Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar.
G
O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar.
B
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado,
que eu saiba falar.
D
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.
E
Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar.
G
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar.
B
Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?
D
Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar.
E  G
Escola, esmola! Favela, cadeia!
D
Sem terra, enterra!
A
Sem renda, se renda! Não! Não!!

REFRãO 2x
(E G D A)
Até quando você vai levando? (Porrada!_Porrada!)
Até quando vai fica sem fazer nada?
Até quando você vai levando? (Porrada!_Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

(E G D A)
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal
que não se mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro,
na mudança do presente a gente molda o futuro!
Até quando você vai ficar levando porrada,
até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?
Até quando você vai levando?

Astronauta

Astronauta - Gabriel o Pensador

Intro: 

Em7 A/B B7 Em7 A/B B7 Em7 A/B B7 G7+ A7 A/B B7

     Em7
Astronauta, tá sentindo falta da Terra?
D7+
Que falta que essa Terra te faz?
  Em7
A gente aqui em baixo continua em guerra
D7+
olhando aí pra lua implorando por paz
          Dm7
Então me diz porque que
G7
voce quer voltar?
C7+
Voce nao ta feliz onde voce esta?
     Em7
Observando tudo a distancia Vendo como a 
A7
Terra é pequenininha como
  Em7
é grande a nossa ignorancia
 D7+
E como a nossa vida é mesquinha
        Em7
a gente aqui na bagaço morrendo de cansaço
   D7+
De tanto lutar por algum espaço
  Dm7
E voce, com todo  esse
   G7
 espaço na mao, 
C7+
querendo voltar aqui pro chao?
   Em7
Ah não, meu irmão.. qual é a tua?
  A7
Que bicho te mordeu aí na lua?

refrão

           Em7     A/B B7 
Eu vou pro mundo da lu..a 
       Em7 A/B   B7 
Que é feito um motel
           Em7      A/B B7 
Aonde os deuses e deu..sas
               Em7 
se abraçam e beijam 
     A/B B7 
no céu


   Em7
ah não , meu irmão quela é a tua?
    D7+
que bicho te mordeu aí na lua?
Em7
Fica por aí que é melhor que cê faz
 D7+
A vida por aqui tá difícil demais
 Dm7
aqui no mundo
   G7
o negócio tá feio
 C7+
tá todo mundo feito cego em tiroteio
 Em7
olhando pro alto, procurando a 
   A7
salvação, ou pelo menos uma orientação
Em7
voce já tá perto de Deus, astronauta
D7+
Então me promete que
   Em7
pergunta pra ele as respostas
  D7+
de todas as perguntas e me manda pela internet

Repete Refrão

Em7
É tanto progresso que eu pareço  uma criança
D7+
Essa vida de internauta me cansa
     Em7
astronauta, ce volta e deixa eu dar uma volta na 
D7+
nave, pasa a chave que eu to de mudança
Dm7  G7
Seja bem vindo, faça o favor 
C7+
e toma conta do meu computador porque eu
Em7
to de mala pronta to de partida
A7
e a passagem é só de ida
 Em7
to preparado pra decolagem,
    D7+
vou seguir viagem, vou me desconectar porque eu ja
Em7
to de saco cheio  e não quero receber nenhum
D7+
email com noticia dessa merda de lugar

Repete Refrão

    Em7
Eu vou pra longe, onde não exista gravidade pra
D7+
me livrar do peso da responsabilidade
   Em7
de viver nesse planeta doente E ter que achar a 
D7+
cura da cabeça e do coração da gente
Dm7  G7
Chega de loucura, chega de tortura
C7+
Talvez aí no espaço eu ache alguma criatura
    Em7
inteligente, aqui tem muita gente, mas
 A7
eu só encontro solidão
  Em7
ódio mentira ambição estrela por aí é o que não falta,
  D7+
astronauta, A Terra é um planeta em
     Em7
extinção

Repete Refrão 2x

(Em7 A/B B7)
uuu..

G7+ G/A A/B

terça-feira, outubro 14, 2008

Gabriel o Pensador

Gabriel o Pensador, nome artístico de Gabriel Contino, (cantor e compositor, Rio de Janeiro-RJ, 04/03/1974) é um dos maiores nomes do rap brasileiro. Diferenciou-se de boa parte de seus pares (e chegou a ser criticado por eles) por ser garoto branco de classe-média. Mas desde o começo fez letras de crítica social e moral, como acontece na música rap.

Filho da jornalista Belisa Ribeiro, ele apareceu no fim de 1992, quando ainda era estudante de Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com a música Tô feliz (Matei o presidente). O personagem da letra era Fernando Collor de Mello, que tinha acabado de renunciar ao cargo frente a um processo de impeachment (e de quem Belisa tinha sido assessora).

Contratado pela Sony Music por causa do sucesso da música (ainda que censurada), Gabriel lançou em 1993 seu primeiro e homônimo disco (Gabriel o Pensador), que ganhou as rádios com as ácidas, porém divertidas, Lôraburra e Retrato de um playboy, além de Lavagem cerebral.

Em 1995, lançou o álbum Ainda é só o começo, que provocou polêmica com as músicas Estudo errado e FDP³, mas não repetiu o sucesso do primeiro álbum.

Dois anos depois, Gabriel voltou à carga com a irreverente e pop 2345meia78, que seria a primeira faixa de trabalho do disco Quebra-cabeça. Cachimbo da paz (com participação de Lulu Santos) e Festa da música estouraram depois, levando o CD a ultrapassar a marca do um milhão de cópias vendidas. Há também a canção + 1 Dose, baseada na canção Por que a gente é assim?, do Barão Vermelho, com a participação da banda.

Com o sucesso em Portugal, e após ser a atração escolhida pela banda irlandesa U2 para fazer a abertura de seus shows brasileiros em 1998, Gabriel deu prosseguimento aos seus trabalhos com o disco Nádegas a Declarar, lançado no fim de 1999. O disco, entre outras canções, contava com os sucessos Tô vazando, Cachorrada e Astronauta, outra parceria com Lulu Santos.

Há também as participações especiais de Fernanda Abreu na faixa-título e de Daniel Gonzaga, filho do cantor Gonzaguinha, na canção Não dá pra ser feliz, recriada a partir de Guerreiro Menino(Um homem também chora), composição de Gonzaguinha gravada com sucesso por Fagner.

Em 2001, Gabriel lançou seu quinto disco, Seja você mesmo mas não seja sempre o mesmo, que contou com músicas como Se liga aí e Até quando, e participações especiais como Digão, guitarrista dos Raimundos, em Tem alguém aí, e o cantor Lenine, em Brasa.

Em 2003, Gabriel lança em CD e DVD, o show MTV ao Vivo, com os seus maiores sucessos, como Lôraburra, Festa da música e Cachimbo da paz, as canções inéditas Retrato de um playboy, Parte 2, Mandei avisar e Cara feia, com participações especiais de Lulu Santos (Astronauta), Ana Lima, esposa do cantor (FDP³) e dos Titãs (Cara feia).

Cavaleiro Andante foi o sétimo disco de Gabriel, o Pensador, lançado em 2005. No novo trabalho, o rapper recriou Pais e filhos, sucesso da Legião Urbana, em Palavras repetidas, apresentando ainda mais dez composições marcadas por suas letras fortes e elaboradas. Tudo na mente, Sem neurose e Tempestade são outros destaques do CD.

É casado com a atriz e cantora Ana Lima e tem dois filhos, Tom (em homenagem a Tom Jobim) e Davi. Gabriel foi jurado da segunda edição do concurso Soletrando, do programa Caldeirão do Huck, na Rede Globo.

sábado, outubro 04, 2008

Mãe solteira

Roberto Silva
Mãe solteira (samba, 1954) - Wilson Batista e Jorge de Castro - Intérprete: Roberto Silva - LP Descendo o Morro Nº 4 - Copacabana (1961).


Hoje não tem ensaio não
Na escola de samba
O morro está triste
E o pandeiro calado
Maria da Penha
A porta-bandeira
Ateou fogo às vestes
Por causa do namorado

Hoje não tem ensaio não...

O seu desespero
Foi por causa de um véu
Dizem que essas Marias
Não tem entrada no céu
Parecia uma tocha humana
Rolando pela ribanceira
A pobre infeliz
Teve vergonha de ser mãe solteira

Francisco Alves

Nelson Gonçalves
Francisco Alves (samba-canção, 1954) - Herivelto Martins e David Nasser - Intérprete: Nelson Gonçalves

Disco 78 rpm / Título da música: Francisco Alves / Nasser, David, 1917-1980 (Compositor) / Martins, Herivelto (Compositor) / Gonçalves, Nelson, 1919-1998 (Intérprete) / Orquestra (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: RCA Victor, 1954 / Nº Álbum 801275 / Gênero musical: Samba canção.



Até a lua do Rio,
No céu tranquilo e vazio,
Não inspira mais amor;
O violão desafina
Porque chora em cada esquina
A falta do seu cantor.

Escravo da melodia,
Ele cantando escrevia
O que na alma brotava;
Subindo os degraus da glória,
Ele escreveu a história
Da cidade que adorava.

O Rio foi o seu berço,
O violão foi o terço,
O samba sua oração;
Sambista de um mundo novo,
Da alma simples de um povo
Que samba de pé no chão.

Velho Chico tu recordas
Um violão, cujas cordas
A mão de Deus rebentou;
Porque está faltando agora
A lágrima que o samba chora
Na voz que a chama apagou.