Guinga (Carlos Althier de Sousa Lemos Escobar), violonista, compositor e cantor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 10/6/1950. Dentista de profissão, iniciou a carreira no II FIC, em 1967. Foi lançado como compositor pelo conjunto MPB-4, em 1973, com duas gravações: Conversa com o coração e Maldição de Ravel, ambas em parceria com Paulo César Pinheiro.
Como violonista, participou de numerosas gravações nas décadas de 1970 e 1980, tendo acompanhado Cartola na primeira gravação de As rosas não falam. Em 1989 estreou seu primeiro show ao lado de Paulo César Pinheiro e Ithamara Koorax, no bar Vou Vivendo, em São Paulo SP.
Em 1991 gravou seu primeiro disco, Simples e absurdo (Velas), com participações de Chico Buarque, Leny Andrade e Leila Pinheiro, entre outros. Seu segundo disco, Delírio carioca (1993, Velas), contou com interpretações de Djavan, Fátima Guedes e Leila Pinheiro, além do próprio compositor.
Suas músicas têm sido gravadas por grandes nomes: Bolero de Satã (com Paulo César Pinheiro), por Elis Regina e Cauby Peixoto; Catavento e girassol (com Aldir Blanc), por Leila Pinheiro; Esconjuros (com Aldir Blanc), por Sérgio Mendes; e cinco instrumentais pelo violonista Turíbio Santos no disco Fantasias brasileiras.
Em 1996 lançou o CD Cheio de dedos, que recebeu três prêmios Sharp. Nesse trabalho, principalmente instrumental, destacam-se os choros Cheio de dedos, Picotado e Nó na garganta, o baião Dá o pé, louro, a salsa Me gusta a lagosta, além de três faixas cantadas: Blanchiana, com vocalise do próprio compositor, Impressionados (com Aldir Blanc), interpretada por Chico Buarque, e Ária de opereta (com Aldir Blanc), por Ed Mota.
CDs: Simples e absurdo, 1991, Velas 1 1-VOOl; Cheio de dedos, 1996, Velas 11-V199.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.
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