quinta-feira, outubro 14, 2010

Alfredo Gama

Alfredo Gama (Alfredo de Albuquerque Gama), advogado, compositor e pianista, nasceu no Recife, Pernambuco, em 08/08/1867, e faleceu na mesma cidade em 21/11/1932. Era filho de Aires de Albuquerque Gama e de Maria Emília de Albuquerque Gama. Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife em 1889, tendo sido juiz de comarca no interior de Pernambuco.

Em 1897, fundou o Instituto Aires Gama. Casou-se com Maria Luísa Barbosa, com quem teve sete filhos. Foi redator do Diário Oficial do Estado, cargo que ocupou até seu falecimento em 1932.

Exerceu intensa atividade, tendo deixado mais de 250 composições, algumas das quais permaneceram inéditas. Suas melodias marcaram época na capital pernambucana, muitas com letras de sua autoria, outras com versos de Armando de Oliveira. 

Freqüentava a alta sociedade pernambucana, tendo lançado várias de suas músicas no Clube Internacional, interpretando-as ao piano. Escreveu também comédias e peças musicais, algumas inclusive para Alda Garrido.

Sua primeira composição foi a polca Ave do paraíso. Em 1917 compôs a valsa Saudades (editada como Valsa da saudade), gravada em 1929 por Francisco Alves. Dois anos depois, compôs a toada-canção Caboquinha, gravada por Pedro Celestino, em 1928, e por Francisco Alves, em 1930. 

Seu principal parceiro foi Armando de Oliveira. Sua última composição foi uma valsa feita pouco antes de morrer, em parceria com Austro Costa, Cala-te, coração.

Em 1946, sua valsa Valsa dos que sofrem foi gravada ao piano por Mário de Azevedo em disco Continental. 

Em 1959, teve as valsas Valsa dos que sofrem (Os que sofrem), Valsa dos que sonham, Valsa dos que ficam, Valsa da saudade, Tempos saudosos, e Como é bom sonhar, gravadas por Mário de Azevedo no LP Tempos saudosos - Músicas de Ernesto Nazareth e Alfredo Gama - Mário de Azevedo e seu piano da gravadora Sinter.

Obra

Ave-do-paraíso, polca, s.d.; Caboquinha, toada-canção, 1919; Cala-te, coração (c/Austro Costa), valsa, 1932; Como é bom sonhar, valsa, s.d.; Não te esqueças, valsa, s.d.; Olhos divinos, valsa, s.d.; Tempos saudosos, valsa, s.d.;  Valsa da saudade, 1917; Valsa dos que ficam, s.d.; Valsa dos que sofrem, 1915.

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