Vicente Leporace - 1953 |
Em 1932, participou da Revolução constitucionalista em São Paulo. Além de sua atuação radiofônica teve colunas em diferentes jornais paulistas. Faleceu de edema pulmonar, aos 66 anos de idade.
Iniciou a carreira artística em 1941, na Rádio Clube Hertz de Franca. Atuou posteriormente nas Rádios Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, e Cruzeiro do Sul, Record e Bandeirantes, em São Paulo, sendo que na última permaneceu atuando durante décadas. Em seu programa na Rádio Bandeirantes em 1944 começou a carreira artística do Grupo do Luar, rebatizado a partir de concurso por ele promovido como Demônios da Garoa. Foi parceiro de Hervé Cordovil em obras como Jangada, Prelúdio e Onde estou?.
Em 1951, estreou o programa radiofônico "O trabuco" que ficou quase trinta anos no ar comentando os fatos políticos do dia. Teve músicas gravadas por nomes como Agnaldo Rayol, Almir Ribeiro e Sílvio Caldas. Estreou no cinema em 1947, atuando no filme Luar do Sertão. Três anos depois, atuou no filme A vida é uma gargalhada, em 1952, no filme Sai da frente.
No ano seguinte esteve nas películas Nadando em dinheiro; Uma pulga na balança e Sinhá Moça. Em 1954, atuou em mais dois filmes: É proibido beijar e Na senda do crime. Ainda em 1952, assinou com Hervê Cordovil o samba-canção Porque gravado por Isaura Garcia na RCA Victor. Em 1955, participou do filme Carnaval em lá maior dirigido por Adhemar Gonzaga.
Em 1956, o samba-canção Jangada, com Hervé Cordovil, foi gravado por Sílvio Caldas pela Columbia, enquanto o samba-canção Pode ficar foi gravado por Carmélia Alves no LP Hervé Cordovil da gravadora Copacabana. No ano seguinte, teve o samba-canção Onde estou?..., com Hervê Cordovil, gravado pelo então estreante cantor Almir Ribeiro.
Em 1958, a cantora Leny Eversong gravou pela Beverly os sambas-canção Pode ficar e Jangada, os dois com Hervé Cordovil. No mesmo ano, o samba-canção Onde estou, com Hervé Cordovil, foi gravado por Duda e Seu Conjunto no LP Hit parade - Duda e Seu Ritmo e Coro da gravadora Continental. Ainda no mesmo ano, esse samba-canção deu título a uma coletânea que reuniu todos os discos de 78rpm do cantor Almir Ribeiro, falecido em fevereiro daquele ano.
Em 1960, o samba O rei do samba, com Hervé Cordovil, foi gravado por Jorge Goulart no LP Eu sou o samba da RCA Victor. No mesmo ano, a cantora Elza Laranjeira no LP A noite do meu bem da gravadora RGE registrou o samba-canção Porquê, com Hervé Cordovil.
Em 1963, o cantor José Tobias no LP Poema triste da Áudio Fidelity regravou o samba-canção Jangada.
Em 1971,atuou no filme A hora e a vez do cinegrafista.
Obra
Jangada (c/Hervé Cordovil), O rei do samba (c/Hervé Cordovil), Onde estou? (c/Hervé Cordovil), Pode ficar (c/ Hervé Cordovil), Porque (c/ Hervé Cordovil), Prelúdio (c/Hervé Cordovil).
Playlist
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Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB; Revista do Rádio.
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