sábado, julho 13, 2013

Francisco Braga

Francisco Braga (Antônio Francisco Braga), compositor, regente e professor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 15/04/1868, e faleceu na mesma cidade em 14/03/1945. Iniciou os seus estudos musicais em 1876 e concluiu o curso de clarineta com Antônio Luís de Moura em 1886, tendo também sido aluno de Carlos de Mesquita (harmonia e contraponto).

Em 1890 participou do concurso oficial para a escolha do novo Hino Nacional Brasileiro, classificando-se entre os quatro primeiros colocados e, com isso, obteve bolsa de dois anos para estudar na Europa.

Foi então para Paris, onde estudou composição com Jules Massenet e, posteriormente, fixou residência em Dresden, Alemanha.

Influenciado pelo compositor alemão Wagner, decidiu compor uma obra de maiores proporções, utilizando recursos cênicos, vocais e orquestrais. Assim, baseado em novela de Bernardo Guimarães, compôs Jupira, ópera em um ato, que dirigiu pela primeira vez no Teatro Lírico do Rio de Janeiro em 1900, ano da sua volta ao Brasil.

Dois anos depois foi nomeado professor do Instituto Nacional de Música, no Rio. Em 1905 compôs o Hino à Bandeira, cujos versos são de Olavo Bilac.

Suas composições primavam pelo bom acabamento e leveza de técnica, sem complexidade aparente, marca de sua formação francesa. As inúmeras composições de marchas e hinos lhe valeram o apelido de "Chico dos Hinos".

Em 1908 compôs, a partir de temas nacionais, a música para O contratador de diamantes, drama de Afonso Arinos, e em 1909, na inauguração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, foi apresentado em primeira audição seu poema sinfônico Insônia.

Em 1912 participou da fundação da Sociedade de Concertos Sinfônicos, da qual se tornou diretor artístico e regente, permanecendo à frente da orquestra por vinte anos.

Presidente perpétuo da Sociedade Pró-Música e fundador do Sindicato dos Músicos, Francisco Braga foi escolhido como Patrono da Cadeira de número 32 da Academia Brasileira de Música.

Obra


Missa de S. Francisco Xavier (s.d.)
Missa de S. Sebastião (s.d.)
Te Deum (s.d.)
Stabat Mater (s.d.)
Trezena de S. Francisco de Paula (s.d.)
A Paz, poema com coro (s.d.)
Oração pela Pátria, poema com coro (s.d.)
Trio, para piano, violino e violoncelo (s.d.)
Dois Quintetos (s.d.)
Quarteto para instrumentos de sopro (s.d.)
Virgens Mortas, canção com letra de Olavo Bilac (s.d.)
Trovador do Sertão, para canto e orquestra (s.d.)
Hino à juventude brasileira (s.d.)
Hino à Paz (s.d.)
Paysage (1895)
Cauchemar (1896)
Brasil, marcha (1898)
Marabá, poema sinfônico, sua primeira obra com temática nacional (1898)
Episódio Sinfônico
Jupira, ópera (1898)
A Pastoral, episódio lírico (1903)
Barão do Rio Branco, dobrado (1904)
Satanás, dobrado (s.d.)
Hino à Bandeira do Brasil (1905)
Canto de Outono, para orquestra de arcos (1908)
O Contratador de Diamantes, música incidental (1908)
Insônia, poema sinfônico (1908)
Anita Garibaldi, ópera (1912-1922)
Hino dos alunos do Colégio Pedro II (Executado pela 1a. vez em 2/12/1937).
Diálogo sonoro ao luar. Seresta para saxofone alto (mib) e bombardino (dó)(s.d.) Publicado no Boletín Latinoamericano de Música, t. VI (1946).

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Fontes: Academia Brasileira de Música; Wikipédia.

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