quarta-feira, abril 12, 2006

Músicas estrangeiras

Mulher tocando lira, 1913: o estilo remete à Antiguidade Clássica (foto da Wikipédia).
Miscelânea de canções de outros países, muitas com letras e títulos em português:


Aqui, separadas, as canções de Elvis Presley:
























































































Algumas canções hispânicas:


E por falar em canções de origem "castellana", tenho aqui algumas centenas de boleros (poucos de origem brasileira), que indico em Boleros Inesquecíveis, para evitar que essa página fique extensa.

Canções italianas famosas, muitas do Festival de San Remo:


Algumas canções francesas:


Agora alguns tangos:

Elisete Cardoso


Elisete Moreira Cardoso, cantora, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 16/7/1920 e faleceu em 7/5/1990. Nasceu em São Francisco Xavier, perto do morro de Mangueira; o pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar. Ao completar seis anos estreou cantando no rancho Kananga do Japão; aos oito já cobrava ingresso (10 tostões) da garotada da vizinhança para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. 


Cedo precisou trabalhar e, entre 1930 e 1935, foi balconista, peleteira, funcionária de uma fábrica de saponáceos e cabeleireira, até ser descoberta, na festa de seus 16 anos, por Jacó do Bandolim, que a convidou para fazer um teste na Rádio Guanabara.

Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 18/8/36 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Marília Batista e Noel Rosa. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal da mesma rádio. Depois, passou pela Rádio Educadora, programa Samba e Outras Coisas, e por outras emissoras do Rio de Janeiro. Mas, como os salários eram baixos, no começo de 1939 começou a fazer shows em circos, clubes e cinemas, apresentando um quadro com Grande Otelo, que se repetiria por quase dez anos: Boneca de piche (Ary Barroso e Luís Iglésias). O sucesso das apresentações e seu talento de passista lhe valeram o convite para ingressar como sambista em uma companhia de revista, onde conheceu Ari Valdez, com quem se casou no final de 1939. O casamento durou pouco, resolveu então trabalhar em boates como taxi-girl, atividade que exerceria por muito tempo.

Em 1941, tornou-se crooner de orquestras, chegando a ser uma das atrações do dancing Avenida, que deixou em 1945, quando se mudou para São Paulo SP para cantar no Salão Verde e para apresentar-se na Rádio Cruzeiro do Sul, no programa Pescando Humoristas. Regressou ao Rio de Janeiro em meados de 1946 e voltou a atuar no Avenida como crooner da orquestra de Dedé, com quem rompeu rapidamente, passando a cantar em outros dancings.

Em 1948, foi contratada pela Rádio Mauá para o programa Alvorada da alegria; mas logo a seguir transferiu-se para a Rádio Guanabara. Em 1950, graças a Ataulfo Alves, gravou pela primeira vez na Star, cantando Braços vazios (Acir Alves e Edgard G. Alves) e Mensageiro da saudade (Ataulfo Alves e José Batista), mas não chegou a ter êxito: o disco foi logo tirado de circulação por defeitos técnicos. O sucesso veio na segunda gravação, realizada na Todamérica em 1950, com a música Canção de Amor (Chocolate e Elano de Paula), tendo no outro lado do disco O samba Complexo (Wilson Batista). O grande êxito de Canção de amor levou-a à Rádio Tupi e, em 1951, a uma participação no primeiro programa de televisão no Rio de Janeiro (TV Tupi) e nos filmes Coração materno, de Gilda de Abreu, e É fogo na roupa, de Watson Macedo. Ainda em 1951, foi contratada pela Rádio Mayrink Veiga e pela boate Vogue, e gravou um dos seus maiores sucessos, Barracão (Luís Antônio e Oldemar Magalhães).

Em 1952, além de atuar no filme O rei do samba, de Luís de Barros, gravou Maus tratos (Bororó e Díno Ferreira) e Nosso amor, nossa comédia (Erasmo Silva e Adolar Costa). Em 1953 participou do show Feitiço da Vila, na boate Casablanca, no Rio, estreando-o em São Paulo no ano seguinte, quando foi contratada pela Rádio e TV Record. Ainda em 1954, deixou a Rádio Tupi e foi para a TV Rio; logo depois gravou seu primeiro LP pela Todamérica e apresentou-se no Uruguai. No ano seguinte, trabalhou em outro filme, Carnaval em lá maior, de Ademar Gonzaga, e lançou seu primeiro LP, Canções à meia-luz com Elisete Cardoso (Continental).

Passou, em 1956, para a gravadora Copacabana, onde lançou a maior parte de seus grandes sucessos. Em 1957, lançou dois LPs pela Copacabana: Fim de noite e Noturno. Em 1958, trabalhou nos filmes Na corda bamba, de Eurides Ramos, Com a mão na massa, de Luís de Barros, e Pista de grama, de Haroldo Costa. Nesse mesmo ano, lançou na etiqueta Festa o LP Canção do amor demais, disco considerado inaugural da bossa nova, pois era todo dedicado às músicas de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, além do acompanhamento ao violão de João Gilberto em Chega de saudade e Outra vez.

Em 1959, gravou para o filme Orfeu do Carnaval, de Marcel Camus, as canções Manhã de Carnaval e Samba de Orfeu. No início da década de 1960, estreou o programa Nossa Elisete, na TV Continental, do Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1960, após o lançar o disco Magnífica, foi contratada pela Rádio Nacional, no programa Cantando pelos Caminhos. Em seguida, lançou o disco Sax voz e apresentou-se em Buenos Aires e em Portugal; na volta lançou um dos LPs mais vendidos em toda sua carreira, Meiga Elizete.

Em 1961, aproveitando o sucesso dos discos anteriores, lançou Meiga Elizete n.2, e Sax voz n.2, sem muita repercussão se comparados ao LP Elisete interpreta Vinícius (1963). A 16 de novembro de 1964, após lançar o quinto disco da série Meiga Elisete, deu um importante recital no Teatro Municipal, de São Paulo, interpretando as Bachianas brasileiras n.5 (Villa-Lobos), e, em março do ano seguinte, participou do espetáculo Rosa de ouro, que deu origem ao LP Elisete sobe o morro, um marco da discografia brasileira. Ainda em 1965, em agosto, iniciou na TV Record, de São Paulo, o programa Bossaudade, que teve grande êxito por quase dois anos. Terminou o ano de 1965 participando do espetáculo Vinícius, poesia e canção, no Teatro Municipal de São Paulo.

Em 1966, participou da delegação brasileira ao Festival de Arte Negra, em Dacar, Senegal, e no ano seguinte lançou pela Copacabana o LP A enluarada Elisete, com participação especial de Pixinguinha, Cartola, Clementina de Jesus e Codó.

Em fevereiro de 1968 realizou no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, um espetáculo com o Zimbo Trio, Jacó do Bandolim e seu conjunto Época de Ouro; o show, produzido por Hermínio Belo de Carvalho para o Museu da Imagem e do Som, do Rio de Janeiro, foi gravado ao vivo em 2 LPs. Ainda em 1968, realizou com o Zimbo Trio uma longa excursão pela América Latina para divulgar a MPB. Um ano depois gravou Sei lá, Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Belo de Carvalho), foi convidada pela OEA para participar, com o Zimbo Trio, do Festival Interamericano de Música Popular, em Buenos Aires, realizou shows nas boates Blow-Up, em São Paulo, e Sucata, no Rio de Janeiro, lançando o LP Elisete e Zimbo Trio balançam na Sucata, e, por fim, já no final do ano, estreou novo show no Sucata, com mais um disco gravado ao vivo: É de manhã.

Participou de uma tournée pelos E.U.A., em abril de 1970, junto com o Zimbo Trio e, no ano seguinte, lançou dois LPs com Sílvio Caldas, onde cada um canta alguns dos sucessos do outro. Em 1973, apresentou o programa Sambão, pela TV Record, de São Paulo, que ficou cerca de um ano e meio no ar. Em 1974 foi homenageada pela Escola de Samba Unidos de Lucas, que obteve o segundo lugar no desfile com o tema Mulata maior, a Divina, e teve sua interpretação de Carolina (Chico Buarque) incluída no filme francês O jogo com o fogo, de Alain Robbe-Grillet.

No início de 1975 apresentou-se com imenso sucesso em Paris, no Festival do Mercado Internacional de Discos e Editoras Musicais (MIDEM). No ano seguinte, passou a apresentar o programa Brasil Som 7, na TV Tupi de São Paulo, e lançou Elisete Cardoso, ainda pela Copacabana. Em setembro de 1977 fez uma tournée pelo Japão, onde gravou o LP Live in Japan (Global Records). Em 1978, realizou sua segunda excursão pelo Japão, gravando um LP duplo ao vivo, lançado apenas em 1982 pela Victor. De volta ao Brasil, lançou o álbum duplo A cantadeira do amor, o último pela Copacabana, gravadora na qual lançou 31 LPs e 25 discos 78 rpm.

Em 1979, na Som Livre, lançou O inverno de meu tempo. Ainda em 1979, em uma produção de Hermínio Belo de Carvalho, apresentou-se com a Camerata Carioca, dirigida por Radamés Gnattali; inaugurando uma parceria que se estenderia até suas últimas gravações. Em 1980, após excursionar pela Argentina, percorreu o Brasil com o Projeto Pixinguinha da Funarte, e em dezembro estreou, no Teatro João Caetano, o espetáculo Vida de artista, que deu origem ao LP Elisetíssima (Som Livre).

Em 1981 participou do Projeto Seis e Meia e do Projeto Pixinguinha. No início de 1982 lançou seu terceiro LP pela Som Livre: Outra vez. Em 1983 apresentou-se com a Orquestra de Câmara do Recife e, depois, com a Camerata Carioca, no show Uma rosa para Pixinguinha, na Funarte do Rio de Janeiro, o que lhe rendeu um LP, lançado poucos meses depois. No ano seguinte estreou no Rio de Janeiro o espetáculo Leva meu samba, promovido pela Funarte, em homenagem aos 15 anos da morte de Ataulfo Alves, levou o espetáculo para o Nordeste e, depois, para São Paulo, onde o show foi gravado pelo selo Eldorado, mas lançado apenas em maio de 1985.

Em 1986, em comemoração aos seus 50 anos de carreira, estreou no Scala do Rio de Janeiro o espetáculo Luz e esplendor e lançou um disco de mesmo nome, pela Arca Som. Em agosto de 1987, com o Zimbo Trio, o Choro Carioca e Altamiro Carrilho, realizou sua terceira e mais longa excursão pelo Japão, quando descobriu que estava com câncer. Em janeiro de 1988 participou da gravação de um disco com a obra de Herivelto Martins, lançado em 1993 pela Funarte: Que rei sou eu?. Ainda em 1988, foi a grande ovacionada no 1o. Prêmio Sharp de Música, e, depois, participou do projeto Som do meio-dia, ambos no Rio de Janeiro. Em 1989, ao lado de Rafael Rabelo, apresentou-se novamente no projeto Seis e meia, no Teatro João Caetano, e realizou suas últimas gravações: Ari amoroso (LP-brinde de uma fábrica de móveis) e Todo sentimento, lançado em 1991 pela Sony Music. Em 1994, Sérgio Cabral lançou Elisete Cardoso, uma vida, Ed. Lumiar, RJ.

Elisete Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México. Durante quase sete décadas de vida artística, interpretou quase todos os gêneros, tendo-se fixado no samba, que cantava com extraordinária personalidade, o que lhe valeu vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba (pelo seu donaire ao cantar) e outros como Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnífica (apelido dado por Mister Eco), a Enluarada (por Hermínio Belo de Carvalho). Nenhum desses títulos, porém, se iguala ao criado por Haroldo Costa e que permaneceu para sempre ligado ao seu nome - A Divina.

Veja também:



Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.

Elis Regina


Elis Regina Carvalho da Costa, cantora, nasceu em Porto Alegre-RS em 17/03/1945 e faleceu em São Paulo-SP no dia 19/01/1982. Fez o primário no grupo escolar Gonçalves Dias e o ginásio no Instituto de Educação General Flores da Cunha, da cidade natal. Aos 11 anos, apresentou-se na Rádio Farroupilha, de Porto Alegre, cantando no programa Clube do Guri.


Em 1959 foi contratada como cantora pela Rádio Gaúcha. No ano seguinte, viajou para o Rio de Janeiro RJ, e, após algumas apresentações na televisão, em 1961 gravou Viva a brotolândia, LP da Continental, em que interpreta calypsos e rocks, regressando depois a Porto Alegre.

Em 1962 esteve duas vezes no Rio de Janeiro, para gravar dois discos de boleros na CBS, e, em abril de 1964, transferiu-se definitivamente para a capital carioca, onde assinou contrato de seis meses com a TV-Rio. Convidada pelo baterista Dom Um, começou a se apresentar na boate Bottle's, no Beco das Garrafas, em Copacabana, onde foi ouvida pelo produtor Armando Pittigliani, da Philips, que em outubro a contratou.

No final de 1964, esteve em São Paulo, participando de vários shows de bossa nova, no Teatro Paramount. Em fevereiro de 1965, lançou um compacto pela Philips que incluía Menino das laranjas (Teo de Barros) e Sou sem paz (Adilson Godói). Em seguida, também na Philips, gravou o LP Samba eu canto assim.

Projetou-se nacionalmente como cantora em abril de 1965, quando venceu o I FMPB, da TV Excelsior, de São Paulo, interpretando Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes). Logo depois, gravou ao vivo com Jair Rodrigues (em show produzido por Walter Silva no Teatro Paramount, de São Paulo) o LP Dois na bossa, lançado pela Philips. Transformou-se em recordista nacional de vendas.

Nos anos de 1966 e 1967 seriam gravados também ao vivo outros dois volumes, e neles havia sempre um pot-pourri de sambas, ponto forte de suas apresentações com Jair.

Em maio de 1965, ao lado de Jair Rodrigues, iniciou na TV Record, de São Paulo, a apresentação do programa O Fino da Bossa, lançando muitos sucessos, entre os quais Canto de Ossanha (Vinícius de Morais e Baden Powell), Louvação (Gilberto Gil e Torquato Neto) e Lunik 9 (Gilberto Gil).

Em outubro de 1966, interpretou Ensaio geral (Gilberto Gil), no II FMPB, da TV Record, obtendo o quinto lugar. O programa O Fino da Bossa saiu do ar em fins de 1967, e, em janeiro do ano seguinte, apresentou-se no MIDEM, em Cannes, França, cantando Upa, neguinho (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri), um de seus maiores êxitos. Após exibição no Olympia, de Paris, França, retornou ao Brasil, passando a fazer na televisão o programa Elis Studio. Em junho, obteve o primeiro lugar na I Bienal do Samba, interpretando Lapinha (Baden Powell e Paulo César Pinheiro). Ainda em 1967, casou-se com Ronaldo Boscoli, com quem teve um filho, João Marcelo.

No final de 1968, fez uma temporada em Buenos Aires, Argentina, e, no início do ano seguinte, viajou para a Europa, apresentando-se na França, Holanda, Suíça, Bélgica e Suécia, onde gravou um LP com o gaitista e guitarrista belga Toots Thielemans, Elis & Toots Made in Sweden (Philips). Nessa época, fez shows ainda em Londres, Inglaterra, onde gravou, na Philips, o LP Elis in London. De volta ao Brasil, estreou no show Elis, Miele e... Boscoli, no Rio de Janeiro.

Em maio de 1970, iniciou temporada na cervejaria Canecão, no Rio de Janeiro. Em seguida, fez grande sucesso com o lançamento de Madalena (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Sousa), e, em novembro, a TV Globo estreou o programa Som Livre Exportação, comandado por ela e Ivan Lins e que ficou no ar até o início de 1971, sendo substituído pelo programa mensal Elis Especial. Em março desse ano, fez nova viagem à Europa, apresentando-se na Itália, e, de volta ao Brasil, chegou mais uma vez às paradas de sucesso com Casa no campo (Tavito e Zé Rodrix).

Em 1972 separou-se de Ronaldo Boscoli. No mesmo ano, gravou Águas de março (Tom Jobim) e, em 1973, fez novo LP, no qual lançou Folhas secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), O caçador de esmeraldas (João Bosco e Aldir Blanc) e Ladeira da preguiça (Gilberto Gil).

No início de 1974, lançou, com Tom Jobim, o LP Elis e Tom, gravado em Los Angeles, E.U.A., e, no fim do ano, gravou o LP Elis, com arranjos de César Camargo Mariano, seu segundo marido. O disco incluiu, entre outras, O mestre-sala dos mares e Dois pra lá, dois pra cá (ambas de João Bosco e Aldir Blanc), e Conversando no bar e Ponta de areia (ambas de Milton Nascimento e Fernando Brant).

Em 1975 apresentou-se no show Falso brilhante, obtendo enorme sucesso de público e crítica e lançando mais um compositor desconhecido: Belchior, de quem também gravou Como nossos pais. No ano seguinte, lançou o LP Falso brilhante (Polygram), cuja música-tema alcançou grande êxito, assim como Cartomante (Ivan Lins e Vítor Martins).

Em 1977 lançou o disco Elis (Polygram), com o sucesso Romaria, de Renato Teixeira. Apresentou-se em 1978 no show Transversal do tempo, sob direção de Maurício Tapajós, o que lhe rendeu o LP Transversal do tempo (Polygram), com o sucesso de Morro Velho (Milton Nascimento e Fernando Brant). Lançou dois discos em 1979: Elis especial (Polygram) e Elis, essa mulher (WEA). Lançou com estrondoso sucesso a música O bêbado e o equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc. Ainda nesse ano, apresentou-se no Festival de Jazz de Montreux, Suíça, ao lado de Hermeto Pascoal, num espetáculo que daria origem a um LP lançado em 1982.

Em 1980 foram lançados os LPs Saudade do Brasil (álbum duplo gravado ao vivo, WEA) e Elis (Odeon). No ano seguinte, obteve enorme êxito com o show Trem azul, que daria origem a um disco homônimo lançado pela Som Livre após sua morte.

Em dezembro de 1981, decidiu se casar com seu advogado Samuel MacDowell. Pouco mais de um mês depois, em janeiro de 1982, morreu em São Paulo, em conseqüência de uma mistura de drogas. Nesse ano foram lançados dois LPs que haviam sido gravados em 1979: Elis Regina - Montreux Jazz Festival (Elektra) e Luz das estrelas (Som Livre).

Em 1985, a jornalista Regina Echeverria publicou o livro Furacão Elis (Círculo do Livro). Em 1994 foi lançado o CD triplo Elis Regina no fino da bossa. Foi realizado em 1995 o show Tributo a Elis, Teatro Tuca, São Paulo, de Pedro Camargo Mariano. No mesmo ano, foi a homenageada no VIII Prêmio Sharp de Música, no Teatro Municipal, do Rio de Janeiro, com a apresentação de seus filhos Pedro Camargo Mariano e João Marcelo Boscoli. Em 1997 foi lançado o CD Elis Regina (arranjos de César Camargo Mariano), Coleção MPB no JT, n° 13, do Jornal da Tarde.

Algumas músicas


Veja também



Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.