Bezerra da Silva (José Bezerra da Silva), cantor e compositor, nasceu em Recife, Pernambuco, em 09/03/1927 e faleceu no Rio de Janeiro em 17/01/2005. Desde os nove anos já tocava zabumba e cantava coco em sua cidade natal.
De origem humilde, aos 15 anos veio para o Rio de Janeiro como clandestino num navio e trabalhou na construção civil como pintor durante vários anos. Tocando tamborim no Bloco Unidos do Cantagalo, conheceu Alcides Fernandes, o Doca, um dos autores da música General da banda, que o convidou a participar de programa na Rádio Clube do Brasil, em 1950.
Começou então carreira como músico profissional, que se estendeu por 35 anos, acompanhando os mais famosos artistas brasileiros e integrando a Orquestra da Copacabana Discos em São Paulo, na década de 1960, e a Orquestra da TV Globo, de 1977 a 1985.
Sua primeira música gravada foi Nunca mais (com Norival Reis), por Marlene, na Continental, em 1965. Gravou o primeiro disco, um compacto simples, na Copacabana, em 1969, com as músicas Mana, cadê meu boi e Viola testemunha.
Em 1975, pela Tapecar, gravou seu primeiro LP, Bezerra da Silva — o rei do coco vol. 1, fazendo sucesso com a música Rei do coco; no segundo volume destacou-se com a faixa Cara de boi.
Em 1977 gravou seu primeiro LP de samba, pela CID, Partido-alto nota dez, vol. 1, seguido pelo segundo volume em 1978, que lhe rendeu o sucesso nacional Pega eu que eu sou ladrão (Crioulo Doido).
Em 1979 foi contratado pela RCA Victor, na qual permaneceu por 14 anos, lançando 14 discos, sendo seu primeiro CD Presidente caô, caô, em 1992. Transferiu-se para a RGE em 1995, lançando o CD Bezerra da Silva contra o verdadeiro canalha.
Em 1997 mudou-se para a gravadora Rhythm and Blues, produzindo mais um disco de sua carreira: Bezerra da Silva comprovando sua versatilidade.
Seus principais sucessos eram, segundo a Enciclopédia da Música Brasileira - edição de 1998 -, Bicho feroz (Tonho e Cláudio Inspiração); Malandragem, dá um tempo (Adelsonilton, Popular P e Moacir Bombeiro), gravada com sucesso em 1996 pelo Barão Vermelho; Overdose de cocada (Dinho e Ivan Mendonça); além de Pega eu que eu sou ladrão e Rei do coco.
Continuando a biografia, com alguns dados do Dicionário Cravo Albin, no ano de 1999, a gravadora MCA Internacional lançou o CD "Eu tô de pé", do qual mereceu destaque a música Cuidado com o bicho, de autoria de Luizinho e Neném do Chama.
No ano 2000, lançou seu 25º disco, o primeiro ao vivo de sua carreira, pela gravadora CID, que já saiu com 150 mil cópias vendidas. Nesse mesmo ano, pela gravadora Atração, lançou o CD "Bezerra da Silva". Também em 2000 lançou o CD "Malandro é malandro e mané é mané", pela gravadora Atração Fonográfica, no qual interpretou, entre outras, Os DPs de São Paulo (capital), Tem coca aí na geladeira e Respeito às favelas. Com a regravação de um sucesso seu pelo grupo Barão Vermelho, Bezerra da Silva tornou-se "cult" e passou a ser admirado por várias gerações e diversos artistas, como Paulo Ricardo, Marcelo D2, Os Virgulóides e O Rappa. Ainda nesse ano, a gravadora BMG Ariola lançou cinco de seus LPs em versão remasterizada em CD: Produto do morro, Malandro rifle, Alô malandragem, maloca o flagrante, Violência gera violência e Eu não sou santo.
Em 2001, a Rio Filme financiou o curta-metragem "Onde a coruja dorme", de Márcia Derraik e Simplício Neto, que contou a história de Bezerra da Silva e os personagens reais de suas composições, com cenas e depoimentos recolhidos no bairro da Chatuba, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. O documentário foi premiado em festivais de Miami, Curitiba e Gramado.
No ano de 2002, lançou o CD "A gíria é a cultura do povo", disco no qual incluiu Mulher sem alma (Batatinha), entre outras.
Em 2003, recebeu como convidados Frejat e Marcelo D2 em show no Olimpo, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, lançou seu 28º disco: "Meu bom juiz", no qual interpretou Em seu lar (Norival Reis), faixa que havia gravado anteriomente, quando trabalhava como percussinista, em 1967.
Em 2004, pela gravadora Som Livre, lançou o CD "Pega eu". Neste mesmo ano lançou de forma independente o CD gospel "Caminho de luz", no qual foram incluídas várias composições de amigos: Me chamo Jesus e Filho do dono, ambas de Adelzo Nilton (ex- Adelzonilton); Acreditar na palavra (Roxinho e Claúdio Inspiração) e Chave do milagre (Dicró) e ainda Gente fina, do Senador e Bispo Marcelo Crivella.
No ano de 2005 Dudu Nobre lhe prestou homenagem no disco "Festa em meu coração", quando regravou seu primeiro sucesso nacional, a música Pega eu que sou ladrão, de autoria de Criolo Doido. Bezerra da Silva iria participar da gravação, mas faleceu em janeiro do mesmo ano.
Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998; Dicionário Cravo Albin da MPB.
Em 1977 gravou seu primeiro LP de samba, pela CID, Partido-alto nota dez, vol. 1, seguido pelo segundo volume em 1978, que lhe rendeu o sucesso nacional Pega eu que eu sou ladrão (Crioulo Doido).
Em 1979 foi contratado pela RCA Victor, na qual permaneceu por 14 anos, lançando 14 discos, sendo seu primeiro CD Presidente caô, caô, em 1992. Transferiu-se para a RGE em 1995, lançando o CD Bezerra da Silva contra o verdadeiro canalha.
Em 1997 mudou-se para a gravadora Rhythm and Blues, produzindo mais um disco de sua carreira: Bezerra da Silva comprovando sua versatilidade.
Seus principais sucessos eram, segundo a Enciclopédia da Música Brasileira - edição de 1998 -, Bicho feroz (Tonho e Cláudio Inspiração); Malandragem, dá um tempo (Adelsonilton, Popular P e Moacir Bombeiro), gravada com sucesso em 1996 pelo Barão Vermelho; Overdose de cocada (Dinho e Ivan Mendonça); além de Pega eu que eu sou ladrão e Rei do coco.
Continuando a biografia, com alguns dados do Dicionário Cravo Albin, no ano de 1999, a gravadora MCA Internacional lançou o CD "Eu tô de pé", do qual mereceu destaque a música Cuidado com o bicho, de autoria de Luizinho e Neném do Chama.
No ano 2000, lançou seu 25º disco, o primeiro ao vivo de sua carreira, pela gravadora CID, que já saiu com 150 mil cópias vendidas. Nesse mesmo ano, pela gravadora Atração, lançou o CD "Bezerra da Silva". Também em 2000 lançou o CD "Malandro é malandro e mané é mané", pela gravadora Atração Fonográfica, no qual interpretou, entre outras, Os DPs de São Paulo (capital), Tem coca aí na geladeira e Respeito às favelas. Com a regravação de um sucesso seu pelo grupo Barão Vermelho, Bezerra da Silva tornou-se "cult" e passou a ser admirado por várias gerações e diversos artistas, como Paulo Ricardo, Marcelo D2, Os Virgulóides e O Rappa. Ainda nesse ano, a gravadora BMG Ariola lançou cinco de seus LPs em versão remasterizada em CD: Produto do morro, Malandro rifle, Alô malandragem, maloca o flagrante, Violência gera violência e Eu não sou santo.
Em 2001, a Rio Filme financiou o curta-metragem "Onde a coruja dorme", de Márcia Derraik e Simplício Neto, que contou a história de Bezerra da Silva e os personagens reais de suas composições, com cenas e depoimentos recolhidos no bairro da Chatuba, em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. O documentário foi premiado em festivais de Miami, Curitiba e Gramado.
No ano de 2002, lançou o CD "A gíria é a cultura do povo", disco no qual incluiu Mulher sem alma (Batatinha), entre outras.
Em 2003, recebeu como convidados Frejat e Marcelo D2 em show no Olimpo, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, lançou seu 28º disco: "Meu bom juiz", no qual interpretou Em seu lar (Norival Reis), faixa que havia gravado anteriomente, quando trabalhava como percussinista, em 1967.
Em 2004, pela gravadora Som Livre, lançou o CD "Pega eu". Neste mesmo ano lançou de forma independente o CD gospel "Caminho de luz", no qual foram incluídas várias composições de amigos: Me chamo Jesus e Filho do dono, ambas de Adelzo Nilton (ex- Adelzonilton); Acreditar na palavra (Roxinho e Claúdio Inspiração) e Chave do milagre (Dicró) e ainda Gente fina, do Senador e Bispo Marcelo Crivella.
No ano de 2005 Dudu Nobre lhe prestou homenagem no disco "Festa em meu coração", quando regravou seu primeiro sucesso nacional, a música Pega eu que sou ladrão, de autoria de Criolo Doido. Bezerra da Silva iria participar da gravação, mas faleceu em janeiro do mesmo ano.
Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998; Dicionário Cravo Albin da MPB.
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