Luís Moreira, revistógrafo, compositor e regente, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 13/5/1872 e faleceu em 31/5/1920. Fez os primeiros estudos no Instituto de Menores Desvalidos, do Rio de Janeiro, ingressando na banda do colégio e logo tornando-se seu regente. Deixou a escola para reger os coros da Companhia Infantil, onde iniciou carreira teatral.
Escreveu sua primeira partitura aos 15 anos, a opereta Amores de Psiquê, encenada pela Companhia Ismênia dos Santos. A seguir, compôs as operetas Mimi-bilontra e O Rio nu.
Em 1898 musicou, com Paulino Sacramento, libreto de Artur Azevedo baseado em episódios da rebelião dos Canudos e publicado pela Imprensa Americana. Essa revista, que estreou com o nome de O jagunço, no Teatro Recreio, alcançou grande sucesso na época.
Em 1898 musicou, com Paulino Sacramento, libreto de Artur Azevedo baseado em episódios da rebelião dos Canudos e publicado pela Imprensa Americana. Essa revista, que estreou com o nome de O jagunço, no Teatro Recreio, alcançou grande sucesso na época.
Ainda com Paulino Sacramento e Costa Júnior, compôs a música da revista O maxixe (libreto de Bastos Tigre), e com Nicolino Milano e Assis Pacheco, A capital federal, ambas de grande destaque.
Em 1905 regeu a protofonia de II Guarany (Carlos Gomes), sendo homenageado pelo público do Palace Teatro com uma corrente de ouro. Em 1906 musicou a revista Vem cá mulata, de José do Patrocínio Filho, Chicot e Thoreau, estreada em setembro no Palace Teatro.
Casado com a cantora Abigail Maia, fez com ela e João Foca várias tournées pelo país, encenando suas revistas. A 14 de fevereiro de 1916 estreou no Trianon a revista Carnaval no Trianon, de Fábio Aarão Reis, musicada em parceria com Raul Martins.
Algumas de suas composições foram impressas com relativo sucesso, como Olhos verdes, Súplica e Desiludida. Escreveu ainda arranjos para temas populares, entre os quais Inderê, Chico Manuel, Nicolau, Nhô Juca e Meu boi morreu.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.
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