quarta-feira, outubro 19, 2011

Benício Barbosa

Benício Barbosa, cantor, iniciou a carreira artística em meados dos anos 1920. Atuou como crooner da Orquestra Típica Pixinguinha-Donga. Gravou seu primeiro disco pela Odeon em 1928, cantando o samba Vem meu bem, de Lauro dos Santos e, em dueto com H. Chaves, os sambas Teus ciúmes, de Pixinguinha e Seu Mané Luiz, de Donga, e a canção Bem-te-vi, de Casemiro Rocha.

No mesmo ano, lançou os sambas Corrente no pé, de Donga; Tu queres nota, de Francisco Rocha e Quem foi que disse, de Pixinguinha e, com H. Chaves, o jongo Sai Exu, de Donga.

Ainda em 1928, gravou uma série de discos na Parlophon com a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga interpretando os sambas Mulher boêmia, de Pixinguinha e Lamartine Babo; Não te quero mal; Não te quero mais e Candomblé, de Dario Ferreira; Promessa, de Pixinguinha e Ranchinho desfeito, de Donga; a toada O boiadeiro e o samba Vem meu bem, de Paulo F. dos Santos e o cateretê O ema...o ema, de Dario Ferreira.

Em 1929, gravou na Odeon os sambas Não sou mais trouxa, de Pedro Cabral, e Esta nega qué casá, de José Napolitano Moringa. Nesse ano, gravou na Parlophon com a Simão Nacional Orquestra a marcha Sou da fuzarca, de Vantuil de Carvalho, e com a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga a marcha Onde está o meu benzinho, de Ary Kerner e Jurema, de Donga e os sambas Por causa dela, de Carlos de Medeiros; Teus olhos, de Francisco da Rocha; Mulher interesseira, de Raul Silva e Abandono, de Heitor dos Prazeres. Gravou ainda a toada Zeca Ivo, homenagem de Lamartine Babo ao compositor gaúcho Zeca Ivo e o samba Por teus carinhos, de Paulo F. dos Santos, sendo acompanhando pela Hotel Itajubá Orquestra.

Gravou com aconpanhamento da Simão Nacional Orquestra em 1930, na Parlophon, os sambas Eu quero uma coisa de você, de Américo de Carvalho; Fui culpado, de Alcebíades Barcelos, e Foi na Penha, de Edgard Wanderley e as marchas Zé Bocó, de J. Fonseca Costa; Corina, de Marques da Gama e Serei feliz, de Lolô Uerba. No ano seguinte, gravou com o violonista A . F. Conceição o fado Canção transmontana, de A . F. Conceição.

Em 1932, gravou na Columbia com acompanhamento de Conjunto Típico a rancheira Nhá Ritinha, de Henrique Vogeler, e a canção Jura de cabocla, de Cândido das Neves. Gravou vinte discos pelas gravadoras Odeon e Parlophon. Teve em 2000 sua interpretação do samba Teus olhos, de Francisco Antônio da Rocha relançado pelo selo Revivendo no CD "Músicas brasileiras - volume 6".

Discografia

(1928) Teus ciúmes / Seu Mané Luiz • Odeon • 78
(1928) Vem meu bem / Bem-te-vi • Odeon • 78
(1928) Corrente no pé / Sai Exu • Odeon • 78
(1928) Tu queres nota / Quem foi que disse • Odeon • 78
(1928) Mulher boêmia / Não te quero mal • Parlophon • 78
(1928) Promessa / Não te quero mais • Parlophon • 78
(1928) O boiadeiro / Candomblé • Parlophon • 78
(1928) Ranchinho desfeito / O ema...o ema • Parlophon • 78
(1928) Veja meu bem • Parlophon • 78
(1929) Sou da fuzarca • Parlophon • 78
(1929) Onde está o meu benzinho / Por causa dela • Parlophon • 78
(1929) Teus olhos / Abandono • Parlophon • 78
(1929) Jurema / Mulher interesseira • Parlophon • 78
(1929) Zeca Ivo / Por teus carinhos • Parlophon • 78
(1929) Não sou mais trouxa / Esta nega qué casá • Odeon • 78
(1930) Eu quero uma coisa de você / Fui culpado • Parlophon • 78
(1930) Foi na Penha / Zé Bocó • Parlophon • 78
(1930) Corina / Serei feliz • Parlophon • 78
(1931) Canção transmontana • Parlophon • 78
(1932) Nhá Ritinha / Jura de cabocla • Columbia • 78

Playlist




Candomblé (1928), Carinhoso (1928), Corrente no pé (1928), Mexeriqueiro (1928), Mulher boêmia (1928), Não diga não (1928), Não te quero mais (1928), Não te quero mal (1928), O boiadeiro (1928), O ema... o ema (1928), Promessa (1928), Quem foi que disse (1928), Ranchinho desfeito (1928), Sai Exú (1928), Seu Mané Luiz (1928), Teus ciúmes (1928), Tu queres nota (1928), Vem meu bem (1928), Bem te vi (1928), Abandono (1929), Esta nega qué casá (1929), Jurema (1929), Mulher interesseira (1929), Não sou mais trouxa (1929), Onde está o meu benzinho (1929), Por causa dela (1929), Sou da fuzarca (1929), Teus olhos (1929), Foi na Penha (1930), Zé Bocó (1930), Jura de cabocla (1932), Nhá Ritinha (1932).

Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Um comentário:

  1. gostaria de ver as letras das musicas de Benicio Barbos aGrata

    ResponderExcluir