segunda-feira, outubro 23, 2006

Leo Albano

Leo Albano (Albano Piccinini), cantor, nasceu em São Paulo/SP em 27/9/1913. Iniciou a carreira em 1935, na Rádio Cultura, de São Paulo, passou pela Educadora Paulista, onde trabalhou nos dois anos seguintes, indo depois para a Bandeirantes.

Em 1938 tornou-se crooner e apresentador da orquestra Gaó, na Rádio Cruzeiro do Sul, mudando-se para o Rio de Janeiro/RJ um ano mais tarde, para cantar nas rádios Ipanema, Transmissora e Nacional.

Gravou seu primeiro disco em 1939, na Columbia, com as músicas Boa noite, Colombina, de Ari Machado, e Três coisas que eu deixei, de Manuel Dias, apresentando-se no mesmo ano no Cassino da Urca. Além de cantor, foi diretor artístico do cassino no período 1940-1946, saindo para assumir as mesmas funções no Cassino Atlântico, onde ficou seis meses.

Trabalhou em teatro de revista e figurou como galã-cantor na opereta da Companhia Iglésias-Freire Júnior, O cantor da cidade, nome pelo qual passou a ser conhecido no Rio de Janeiro. Cantou ao lado de Alda Garrido, Eva Tudor e Oscarito, em produções de Walter Pinto, e participou dos filmes Samba em Berlim (1942) e Berlim na batucada (1944), dirigidos por Luís de Barros. Em 1945 foi o galã-cantor, ao lado de Marlene, do filme Pif-paf, direção de Ademar Gonzaga e Luís de Barros.

De volta a São Paulo, passou a trabalhar como cantor e diretor artístico da Rádio Excelsior, e esteve, mais tarde, na TV Paulista. Gravou, na Columbia, a valsa Renúncia e o samba-canção Destinos (Edgar Cardoso); na Continental, a valsa Ao cair de uma estrela e o samba Cabrochinha (ambos de Laurindo de Almeida e Edgar de Almeida); o samba Dona Dora (Sílvio Mazzuca e Teófilo de Barros Filho) e o samba-canção Foi você (Sílvio Mazzuca); na RCA, a marcha Tarantela (Clóvis Mamede e Pedro Molina), o samba Nunca mais direi adeus (Valdemar Costa e Clóvis Mamede), o fox Tudo é Brasil (Vicente Paiva e Sá Róris) e o samba Minha jangada (com Chiquinho Sales).

Deixou a carreira artística em 1959.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Ed., 1977.

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