Trio TBT - Trio vocal criado no começo da década de 1930 por Abner Trajano e sua irmã Abdaná, e pelo cantor e compositor Jaime Brito.
Contratado pela Odeon, o trio gravou o primeiro disco em dezembro de 1931 com os sambas Deixa estar, de Eurico Campos, e Na roda da malandragem, de João Bastos Filho.
Contratado pela Odeon, o trio gravou o primeiro disco em dezembro de 1931 com os sambas Deixa estar, de Eurico Campos, e Na roda da malandragem, de João Bastos Filho.
No mesmo ano, gravou as marchas Puxa, puxa o cordão, de I. Kolman, e Tenha cuidado, de Eurico Campos, e os sambas Conselho de um santo, de Paulo Barros e Guimarães Filho, e Coitada, de Eurípedes Capelan e Bide (Alcebíades Barcelos).
No ano seguinte, o trio foi contratado pela Victor e gravou logo dois discos com quatro sambas. Dois deles de autoria de José Luiz de Morais, o aclamado Caninha: Quando der uma hora! e Não há nada. Os outros dois eram Ao romper da madrugada, de Francisco Rodrigues de Melo, e Para amar e não sofrer, de Mário Travassos de Araújo. Em seguida, o trio gravou os sambas É a dor que nos maltrata, de Helena Menezes Silva, e Ri melhor quem ri por último, de Donga.
Também em 1932, o trio gravou com o Grupo da Guarda Velha os sambas Ai que dor, de Heitor dos Prazeres, e Como eu te amei, de André Filho. Nesse ano, o trio apresentou-se em festival realizado no Cine Eldorado, no Rio de Janeiro, juntamente com Almirante, o Grupo da Guarda Velha, Lamartine Babo, e Carmen Miranda, a fim de promover as músicas de carnaval da gravadora Victor.
Ainda em 1932, fizeram sucesso com o samba Como eu te amei, de André Filho. O trio teve curta duração gravando apenas sete discos pelas gravadoras Odeon e Victor.
Por volta de 2000, a gravação da marcha Puxa, puxa o cordão, de I. Kolman, foi relançada pelo selo Revivendo no CD Carnaval sua História - Sua glória - volume 8. Em 2003, foi relançada a gravação do samba Conselho de um santo, de Paulo Barros e Guimarães Filho, no CD Carnaval - Sua História, sua glória - volume 21, do selo Revivendo.
Discografia
(1932) Quando der uma hora!/Não há nada - Victor – 78 rpm; (1932) Ao romper da madrugada/Para amar e não sofrer - Victor – 78 rpm; (1932) É a dor que nos maltrata/Ri melhor quem ri por último - Victor – 78 rpm; (1932) Ai que dor/Como eu te amei - Victor – 78 rpm; (1931) Deixa estar/Na roda da malandragem - Odeon – 78 rpm; (1931) Puxa, puxa o cordão/Conselho de um santo - Odeon – 78 rpm; (1931) Tenha cuidado/Coitada - Odeon – 78 rpm.
Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira; Bibliografia Crítica: AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
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