Foto: A Manhã, 3/9/1950 |
Nas rodas de sambistas dos morros da Favela e de Santo Antônio, passou a ser conhecido como Mano Elói. Foi um dos fundadores das escolas de samba "Deixa Malhar", "Vai Como Pode" (hoje G.R.E.S. da Portela) e Prazer da Serrinha (atual G.R.E.S. Império Serrano).
Era também frequentador dos terreiros de candomblé, tendo sido um dos pioneiros, em 1930, na gravação de pontos e corimás de macumba no Brasil. Os dois discos da Odeon, que contaram ainda com a participação do compositor Amor e o Conjunto Africano, incluem os pontos de Iansã e Ogum, e os cantos de macumba de Exu e Ogum.
Em 1936 foi eleito o primeiro "Cidadão Samba" no concurso promovido pela União Geral das Escolas de Samba do Brasil.
Em 1966, com quase 80 anos de idade, desfilou com a Império Serrano no Carnaval. É autor do samba Não vai ao candomblé, gravado pelo Conjunto Africano.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha - 2a. Edição - São Paulo - 1998; Jornal A Manhã, de 03/09/1950.
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