Onildo Almeida, radialista, poeta, músico e compositor, nasceu em Caruaru, Pernambuco, em 13/08/1928. Autor da famosa música Feira de
Caruaru (composta em 1955 e imortalizada em 1957 na voz de Luiz
Gonzaga), começou a compor quando ainda tinha 13 anos de idade.
Até 1991 (quando optou apenas pela música evangélica), já havia composto um total de 530 músicas gravadas por grandes nomes da MPB, entre os quais Agostinho dos Santos, Maysa, Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Marinês, Trio Nordestino e outros.
No início de sua carreira, integrou vários conjuntos musicais, entre eles o Cancioneiros Tropicais. Como compositor, o seu primeiro grande sucesso foi Linda Espanhola, marchinha vencedora de festival de música para o carnaval pernambucano de 1955.
Onildo Almeida iniciou a profissão de radialista em 1951, na Rádio Difusora de Caruaru, instalada na cidade pelo Grupo F. Pessoa de Queiroz. Ele começou como operador de som e depois exerceu outras funções, entre as quais repórter e publicitário.
No rádio, Onildo participou da criação de programas de auditório como o "Expresso da Alegria" e o "Vesperal das Quintas", grandes sucessos à época. E, de empregado passou a empresário, fundando, com um irmão, a sua própria emissora: a Rádio Cultura do Nordeste.
Só para Luiz Gonzaga, Onildo compôs 21 canções, sendo que com a mais famosa delas, Feira de Caruaru, o Rei do Baião conquistou o primeiro Disco de Ouro de sua carreira. A música vendeu mais de um milhão de cópias e também foi gravada em outros 34 países.
Ao longo de sua vida de compositor, Onildo Almeida conquistou dezenas de prêmios: foi vencedor de festivais de músicas, recebeu Discos de Ouro e outros troféus. É citado entre os grandes nomes da música pernambucana e do Nordeste.
Obras
A feira de Caruaru, A volta do regresso (c/ Irandir Costa), ABC do amor, Amor pra te dar (c/ Agripino Aroeira), Aproveita gente, Bom?... pra uns... (c/ Juarez Santiago), Capital do agreste (c/ Nélson Barbalho), Casamento antigo, Cidadão de Caruaru (c/ Janduhy Filizola), É sem querer (c/ Luiz Gonzaga), E tará-rá-rá, Feira de Caruaru nº 2, Forrobodiado, Gírias do Norte (c/ Jacinto Silva), História de Lampião, Hora do adeus (c/ Luiz Queiroga), Lá vai pitomba (c/ Luiz Gonzaga), Lamento, Marinheiro (arranjos), Meu beija-flor, Meu benzim, Minha açucena, Onde o Nordeste garoa, Queimando lenha, Regresso do rei (c/ Luiz Gonzaga), Sai do sereno, Sanfoneiro macho (c/ Luiz Gonzaga), Sanfoneiro Zé Tatu, Saudade de você, Sem você, Siriri, sirirá, Só pra machucar (c/ Zanoni Vieira), Só xote, Tá bom demais (c/ Luiz Gonzaga), Tei, tei arraiá, Vaquejada, Xote de saiote, Zé Dantas.
Fontes: Revivendo Biografias; Pernambuco de A-Z; Dicionário Cravo Albin.
uma referencia para caruaru!!!
ResponderExcluir