O lançamento se deu pela Continental, em maio-junho de 1952, disco 16553-B, matriz C-2816, mas no selo original e na edição impressa apareceram apenas os nomes de Moreira da Silva e Ribeiro Cunha (fabricante dos chapéus do cantor), sendo o de Geraldo Pereira omitido.
O próprio Moreira reconhecia ser Geraldo o verdadeiro e único autor de "Na subida do morro", e regravaria a música em outras oportunidades, além de interpretá-la no filme "Maria 38" (1959), de Watson Macedo, estrelado pela sobrinha do cineasta, Eliana (Fonte: Samuel Machado Filho - Youtube).
Na Subida do Morro (samba, 1952) - Moreira da Silva e Ribeiro Cunha - Intérprete: Moreira da Silva
Disco 78 rpm / Título da música: Na Subida do Morro / Silva, Moreira da (Compositor) / Cunha, Ribeiro (Compositor) / Silva, Moreira da (Intérprete) / Orquestra Tabajara (Acomp.) / Araújo, Severino (Acomp.) / Imprenta [S.l.]: Continental, 1951-1952 / Nº Álbum 16553 / Lado B / Lançamento: 1952 / Gênero musical: Samba de breque.
(A) Na subida do morro, me contaram (breque) A E7 A Que você bateu na minha nega A7 Isto não é direito ( D ) Bater numa mulher que não é sua (breque) ( D ) Deixou a nega quase crua (breque) Dm ( A ) No meio da rua / A nega quase que virou presunto (breque) ( A ) Bm Eu não gostei daquele assunto (breque) / Hoje venho resolvido E7 ( A ) Vou lhe mandar para a cidade de pé junto (breque) ( A ) Vou lhe tornar em um defunto Db7 (Gbm) Você mesmo sabe que já fui um malandro malvado (breque) (Gbm) Gb7 Somente estou regenerado (breque) / Cheio de malícia ( Bm ) Dei trabalho à polícia pra cachorro (breque) (Bm) Dei até no dono do morro(breque) Bm Db7 (Gbm) Mas nunca abusei de uma mulher que fosse de um amigo (breque) (Gbm) Bm Agora me zanguei consigo(breque) / Hoje venho animado E7 ( A ) A lhe deixar todo cortado / Vou dar-lhe um castigo (breque) Meto-lhe o aço no abdome e tiro fora o seu umbigo (breque) “Aí meti-lhe o aço, hum! Quando ele ia caindo disse: Moringueira você me feriu; Eu então disse-lhe: É claro, você me desrespeitou, mexeu com a minha nega. Você sabe quem em casa de vagabundo malandro não pede emprego; Como é que você vem com xavecada, está armado; eu quero é ver gordura que a banha está cara. Aí meti a mão lá na duana, na peixeira, é porque eu sou de Pernambuco, cidade pequena, porém decente, peguei o Vargolino pelo abdome, desci pelo duodeno, vesícula biliar e fiz-lhe uma tubagem; ele caiu, bum, todo ensanguentado; E as senhoras como sempre nervosas: Meu Deus esse homem morre, moço. Coitado olha aí está se esvaindo em sangue; Ora minha senhora, dê-lhe óleo canforado, penicilina, estreptomicina crebiosa, engrazida e até vacina Salk; Mas o homem já estava frio; Agora o malandro que é malandro não denuncia o outro, espera para tirar a forra. Então diz o malandro:” Db7 (Gbm) Vocês não se afobem que o homem desta vez não vai morrer (breque) (Gbm) Se ele voltar dou pra valer (breque) Gb7 Vocês botem terra nesse sangue ( Bm ) Não é guerra / É brincadeira (breque) ( Bm ) Vou desguiando na carreira (breque) Bm A jungusta já vem Db7 ( Gbm ) E vocês digam que eu estou me aprontando ( breque) ( A ) Enquanto eu vou me desguiando (breque) Bm Vocês vão ao distrito E7 ( A ) Ao delerusca, se desculpando (breque) Foi um malandro apaixonado ( A ) Que acabou se suicidando.
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