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quinta-feira, janeiro 12, 2012

Tunai

Tunai (José Antônio de Freitas Mucci), cantor e compositor, nasceu em Ponte Nova, MG, em 13/11/1950. Com a mãe (Dona Lilá, criadora e participante de um grupo de seresta, no qual tocava violino e manteve um coral de 40 vozes), aprendeu as primeiras noções de música. A irmã (Auxiliadora) foi crooner no clube de Ponte Nova. Irmão do também cantor e compositor João Bosco.

Em 1977, João Bosco o apresentou ao letrista Sérgio Natureza, com quem viria mais tarde a produzir boa parte de sua obra e seus maiores sucessos.

Estreou em 1978, quando Fafá de Belém interpretou "Se eu disser", composição em parceria com Sérgio Natureza. No ano seguinte, Elis Regina interpretou de sua autoria, As aparências enganam, parceria com Sérgio Natureza, no LP Essa mulher.

No ano de 1980, com produção de Octávio Burnier, lançou pela PolyGram um compacto simples no qual interpretou as músicas As aparências enganam e Trovoada, ambas em parceria com Sérgio Natureza. Ainda em 1980 Elis Regina incluiria no disco Saudades do Brasil outra música sua, Agora tá (c/ Sérgio Natureza). No ano seguinte, lançou em compacto simples a música Adeus à dor, em parceria com Sérgio Natureza e gravou seu primeiro disco, Todos os tons, pela PolyGram. Neste mesmo ano, César Camargo Mariano ganhou o prêmio de "Melhor Arranjo" no Festival da Rede Globo, com a música Adeus à dor (Tunai e Sérgio Natureza).

Em 1982, Jane Duboc obteve o 3° lugar no Festival MPB Shell, da Rede Globo com a música Doce mistério, outra parceria com Sérgio Natureza. No ano seguinte lançou o segundo LP, Olhos do coração, pela PolyGram.

Em 1984, a música Depois das dez (c/ Sérgio Natureza) foi incluída no disco Delírios e delícias, da cantora Simone. Nesse mesmo ano, Gal Costa gravou duas composições de sua autoria: Olhos do coração (c/ Sérgio Natureza) e Eternamente (c/ Liliane e Sérgio Natureza), esta última incluída como tema de novela da Rede Globo, tema de caso especial e ainda na peça De braços abertos, estrelada por Irene Ravache e Juca de Oliveira. Ainda nesse ano, lançou pela gravadora Barclay-Ariola o disco Em cartaz, com destaque para a música Frisson (c/ Sérgio Natureza), que ficou conhecida como "O melô do anjo que caiu do céu", incluída como tema da novela Suave veneno, da Rede Globo.

Entre 1985 e 1994 fez vários shows em teatros de todo o Brasil e lançou diversos discos: Sintonia (PolyGram - 1985), Sobrou pra mim (Eldorado - 1988) e Dom (Caju Music - 1994), todos com sucessos amplamente divulgados em várias emissoras de rádio e incluídos em trilhas de novelas e casos especiais: Sintonia (novela Tititi da Rede Globo), Sobrou pra mim (trilha da novela Fera radical, também da Rede Globo), e Meu amor (versão para My love, de Paul MacCartney, incluída em Despedida de solteiro, da Rede Globo).

Entre seus muitos parceiros está Milton Nascimento, que obteve sucesso com a gravação das músicas Rádio experiência e Certas canções.

Na década de 1990, Ney Matogrosso gravou As aparências enganam, montando um show homônimo que percorreu com sucesso todo o país. A canção voltou a ser gravada por Beth Calligaris no CD Estrada, lançado pelo selo Geléia Geral.

No ano 2000, em comemoração aos seus 20 anos de carreira fonográfica, lançou pela gravadora Jam Music o CD Certas canções - acústico. Nesse disco, gravado ao vivo no Teatro Municipal de Ouro Preto (MG), incluiu sucessos de sua carreira e composições suas que foram sucessos nas vozes de outros cantores.

Durante os anos de 2000 e 2001, apresentou-se em vários teatros do país com o show "Certas canções - acústico". Em 2003 apresentou-se no Teatro Municipal de Niterói. No ano de 2004 lançou o CD Dança das cadeiras.

No ano de 2005 fez show de lançamento do CD Dança das cadeiras em vários espaços do Rio de janeiro, principalmente no circuito de shoppings da cidade, entre eles o Madureira Shopping. Neste mesmo ano, no disco Um pouco de mim - Sérgio Natureza e amigos teve incluídas cinco composições da parceria de ambos: Frisson com Luanda Cozetti; Nadando no seco por Gladston Galliza; Pra sempre interpretada por Leny Andrade; Eternamente com Tânia Bicalho e ainda As aparências enganam, interpretada ao piano por Keco Brandão, com locução da letra por Sérgio Natureza e ainda com a participação da voz de Elis Regina nas vinhetas.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

sábado, maio 05, 2007

Aldir Blanc

Aldir Blanc Mendes, compositor, nasceu no Rio de Janeiro, em 02 de agosto de 1946, no bairro do Estácio. Tinha 16 anos quando começou a compor e aos 17 anos aprendeu bateria, organizando um conjunto, o Rio Bossa Trio.

Com a inclusão de seu parceiro Sílvio Silva Júnior, que conhecera em Paquetá, em 1965, passou a se chamar GB-4. Nessa época atuou em diversos shows, como baterista do Teatro Azul. Em 1966 ingressou na faculdade de Medicina e Cirurgia, onde se especializou em psiquiatria.

Em 1968 sua composição A Noite, a maré e o amor (com Sílvio Silva Júnior) foi uma das classificadas no III FIC (Festival Internacional da Canção), da TV Globo. No II Festival Universitário de Música Popular Brasileira, no Rio de Janeiro, em 1969, conseguiu classificar três músicas: Nada sei de eterno (com Sílvio Silva Júnior), interpretada por Taiguara, Mirante (com César Costa Filho), interpretada por Maria Creuza, e De esquina em esquina (com César Costa Filho), interpretada por Clara Nunes.

No V FIC, em 1970, classificou Diva (com César Costa Filho) e, no mesmo ano, sua composição, em parceria com Sílvio Silva Júnior, Amigo é pra essas coisas, participou do III Festival Universitário de Música Popular Brasileira. Nessa época, com César Costa Filho e Ivan Lins, integrou o Movimento dos Artistas Universitários (MAU), que pretendia maior divulgação da música, independente da existência de festivais.

Ainda em 1970, através de um amigo, conheceu João Bosco, jovem compositor mineiro, estudante de engenharia em Ouro Preto MG, que começou a enviar-lhe fitas com suas composições para que colocasse letra.

Em 1972 lançaram sua primeira composição gravada, Agnus sei, interpretada e acompanhada ao violão por João Bosco, no primeiro Disco de Bolso, do semanário O Pasquim. Nesse mesmo ano, em LP da Phillips, Elis Regina gravou Bala com bala, primeiro sucesso da dupla.

Em 1973, a RCA Victor lançou um LP em que João Bosco interpreta composições de ambos, como Agnus sei, Bala com bala e Cabaré.

Foi um dos fundadores da SOMBRAS (Sociedade Musical Brasileira), entidade destinada a defender os compositores e os direitos autorais, e da Saci, Sociedade do Artista e Compositor Independente.

Em 1974, Elis Regina lançou outro LP pela Phillips incluindo novas composições da dupla: O mestre-sala dos mares, Dois pra lá, dois pra cá e Caça à raposa.

Em 1975, saiu pela RCA o LP Caça à raposa, de João Bosco, com De frente pro crime, Kid Cavaquinho, e outras, além daquelas lançadas por Elis Regina em 1974.

Em 1983 rompeu a parceria com Bosco. Com sua criatividade, riqueza e fluidez verbal, nem sempre é fácil encontrar um compositor que se adeqüe à poesia de Aldir. Teve vários outros parceiros, sendo os mais constantes Moacir Luz e Guinga.

Leila Pinheiro gravou em 1996 o disco Catavento e Girassol, exclusivamente com composições da dupla Guinga/Aldir Blanc. Com Moacir Luz e P.C. Pinheiro compôs Saudades da Guanabara. Maurício Tapajós é o parceiro de Querelas do Brasil. Com Guinga, além de Catavento e Girassol, escreveu Baião de Lacan, Canibaile, Chá de panela, O Coco do coco e outras. Aldir é também cronista, e escreve colunas no jornal carioca O Dia.

Em 1996 foi lançado o disco comemorativo Aldir Blanc - 50 Anos, com diversas participações especiais. Também foi encenado em 1999 o musical Aldir Blanc, Um Cara Bacana, escrito por Cláudio Tovar.

Fonte: Revivendo Músicas - Biografias.

quarta-feira, abril 12, 2006

João Bosco


Em 13 de julho de 1948 nasce João Bosco de Freitas Mucci na cidade de Ponte Nova, Minas Gerais. Em 1958, aos 12 anos, João Bosco, quem diria, só tinha ouvidos para o rock. Acabou formando uma banda para tocar Elvis e Little Richards. O nome do grupo, X Garey, significava a forma como eles achavam que se escrevia "She’s got it", título de uma música de Little Richards. Mas tudo não passava de brincadeira de adolescente.


Em 1962, decidido a se tornar um engenheiro, mudou-se para Ouro Preto. Nos intervalos das aulas, ia se enturmando com outros músicos, que acabaram lhe apresentando Tom Jobim, João Gilberto, Elis Regina, Baden Powell, Vinícius de Moraes e outros nomes do Dream Team da Bossa Nova. Não foi surpresa para ninguém quando, em 1967, Vinícius o convenceu de que seu negócio era mesmo a música.

Em 1971 conhece o letrista Aldir Blanc, com quem faria uma série de geniais parcerias ("Bala com bala", "De frente pro crime", "Kid Cavaquinho", "Caça à Raposa", "Falso Brilhante", "Rancho da goiabada").

No ano seguinte termina a faculdade e se radica no Rio de Janeiro, onde grava sua primeira música, "Agnus Sei" (parceria com Aldir) no lado B do Disco de Bolso lançado por "O Pasquim"que lançava "Águas de Março", de Tom Jobim. No Rio compõe muito com Aldir Blanc, e várias dessas parcerias se tornam clássicos atemporais na voz de Elis Regina, como "O mestre-sala dos mares", "Dois pra lá, dois pra cá " e "O bêbado e o equilibrista", que se torna um hino informal da anistia política.

Na década de 70 lança discos solos que o destacam como violonista virtuose, elogiado por ases como o inglês John McLaughin, e compositor. Nos anos 80 e 90, depois de encerrar sua parceria com Aldir Blanc, passa a atuar mais freqüentemente como cantor, e encontra outros parceiros como Capinam ("Papel marché", outro grande sucesso), Waly Salomão e Antônio Cícero ("Holofotes"), além do filho poeta, Francisco Bosco, com quem compôs as faixas do disco "As Mil e Uma Aldeias".

Em 1998 compôs a trilha para o balé "Benguelê", do Grupo Corpo, apresentado no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e em festivais internacionais.

Algumas músicas



Fonte: MPB Compositores - Ed. Globo