domingo, fevereiro 07, 2010

Não tenho culpa de ser triste

Não Tenho Culpa de Ser Triste (1973) - Nelson Ned - Intérprete: Antonio Marcos

Compacto simples (7") / Título da música: Não Tenho Culpa de Ser Triste / Nelson Ned (Compositor) / Antonio Marcos (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1972 / Nº Álbum: 101.0118 / Lado A / Gênero musical: Canção.



Meus amigos, quase sempre,
Me perguntam porque é que eu sou tão triste.
Eles já não acreditam
Que um jovem como eu ainda existe.
Realmente, é um contraste
Ver alguém na minha idade tão sozinho.
Indo a todos os lugares,
Com os olhos tão perdidos no caminho!
Talvez eu seja um jovem
mais romântico que existe,
Mas eu não tenho culpa de ser triste!
Talvez eu seja um jovem
mais romântico que existe,
Mas eu não tenho culpa de ser triste!
Minhas roupas coloridas
E ainda o meu cabelo tão comprido,
São imagens diferentes
Do meu verdadeiro 'eu' tão escondido!
Toda a minha juventude,
pouco a pouco envelheceu com a saudade,
Que eu persigo como louco
No meu carro em alta velocidade!
Talvez eu seja um jovem
mais romântico que existe,
Mas eu não tenho culpa de ser triste!
Talvez eu seja um jovem
mais romântico que existe,
Mas eu não tenho culpa de ser triste!
E assim vou compensando
A tristeza de viver a sua ausência,
Nestas roupas coloridas
Para dar um jeito alegre na aparência,
Mas, por mais que eu disfarce,
Nada é mais triste que a minha alegria,
E o jeito é ir vivendo
Na esperança de você voltar um dia!
Talvez eu seja um jovem
mais romântico que existe,
Mas eu não tenho culpa de ser triste!
Talvez eu seja um jovem
mais romântico que existe,
Mas eu não tenho culpa de ser triste!

Matita Perê


Matita Perê (1973) - Tom Jobim e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Tom Jobim

LP Matita Perê / Título da música: Matita Perê / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Tom Jobim (Compositor) / tom Jobim (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1973 / Nº Álbum: 6349 071 / Lado A / Faixa 3 / Gênero musical: Canção / Folclore / MPB.


Intro: Em7  E4(add9)  x 2

G#m7                  G#4(add9)
No jardim das rosas
G#m7
De sonho e medo
G#4(add9)            G#m7
Pelos canteiros de espinhos e flores
G#4(add9)       G#m7
Lá,    quero ver você
G#4(add9)     G#m7 G#4(add9)             E(add9)
Olerê,                 Olará,               você me pegar

G#m7                  G#4(add9) x 2

Gm7            G4(add9)              Gm7
Madrugada fria de estranho sonho
G4(add9)
Acordou João, cachorro latia
Gm7                  G4(add9)
João abriu a porta
Gm7            G4(add9)
O sonho existia

F#m7             F#4(add9)
Que João fugisse
F#m7
Que João partisse
F#4(add9)           F#m7
Que João sumisse do mundo
F#4(add9)                  F#m7  F#4(add9)
De nem Deus achar, Ierê

Fm7            F4(add9)            Fm7
Manhã noiteira de força viagem
F4(add9)               Fm7
Leva em dianteira um dia de vantagem
F4(add9)                Fm7
Folha de palmeira apaga a passagem
F4(add9)        Fm7    F4(add9)         E7(13 9)
O chão, na palma da mão, o chão,         o chão


E manhã redonda de pedras altas
Bbm7(b5)
Cruzou fronteira de servidão
Fm7(11)      Bbm7   Bb4(add9)
Olerê, quero    ver
Dm7
Olerê

Bbm7                  Bb4(add9)          Bbm7
E por maus caminhos de toda sorte
Bb4(add9)                Bbm7
Buscando a vida, encontrando a morte
Bb4(add9)             Bbm7
Pela meia rosa do quadrante Norte
Bb4(add9)           Bbm7 Bb4(add9)  Bbm7
João,                   João

G#m7              G#4(add9)         G#m7
Um tal de Chico chamado Antônio
G#4(add9)               G#m7
Num cavalo baio que era um burro velho
G#4(add9)         G#m7
Que na barra fria já cruzado o rio
G#4(add9)            G#m7
Lá vinha Matias cujo o nome é Pedro
G#4(add9)        G#m7
Aliás Horácio, vulgo Simão
G#4(add9)      G#dim
Lá um chamado Tião
Gm7  G4(add9) x 2
Chamado João

F7 4(9)    Em7   E4(add9)  Em7 E4(add9)

Em7                E7 4                   Ebm7
Recebendo aviso entortou caminho
Eb7 4                   Ebm7
De Nor-Nordeste pra Norte-Norte
Eb7 4                  Ebm7
Na meia vida de adiadas mortes
Eb7 4              Ebm7  Eb7 4
Um estranho chamado João

Gm7                    G4(add9)
No clarão das águas
Gm7
No deserto negro
G4(add9)
A perder mais nada
Gm7
Corajoso medo
G4(add9)               Gm7   G4(add9)
Lá        quero ver você

F#m7              F#4(add9)               F#m7
Por sete caminhos de setenta sortes
F#4(add9)              F#m7
Setecentas vidas e sete mil mortes
F#4(add9)            F#m7         F#4(add9)
Esse um,                  João,           João
D7(13 9)
E deu dia claro

E deu noite escura
G#m7(b5)
E deu meia-noite no coração
D#7(11)      G#m7
Olerê, quero ver
G#4(add9)          Cm7 C4(add9)
Olerê

Am7                A4(add9)
Passa sete serras
Am7
Passa cana brava
A4(add9)
No brejo das almas
Am7
Tudo terminava
A4(add9)                Am7
No caminho velho onde a lama trava
A4(add9)                          Am7
Lá                no todo-fim-é-bom
A4(add9)               F(add9)     Am7  A4(add9) Am7  A4(add9)
Se acabou João

G#m7 G#4(add9) x 2

G#m7                     G#4(add9)
No Jardim das rosas
G#m7
De sonho e medo
G#4(add9)
No clarão das águas
G#m7
No deserto negro
G#4(add9)            G#m7
Lá,         quero ver você
G#4(add9)          G#m7
Lerê,                   lará
G#4(add9)        E(add9)
Você me pegar

G#m7 G#4(add9) x 2

Em7 E4(add9)

Eu bebo sim


Eu Bebo Sim (1973) - Luís Antônio e João Violão - Interpretação: Elizeth Cardoso

Compacto duplo Quatro Sambas Quatro Sucessos Nº 2 / Título da música: Eu Bebo Sim / Luís Antônio (Compositor) / João do Violão (Compositor) / Elizeth Cardoso (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1973 / Nº Álbum: 3633 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba / MPB.


     E
Eu bebo sim
E7        A
Estou vivendo
B7          
Tem gente que não bebe
E             B7
Está morrendo (Eu bebo sim) (x2)

E                              A
Tem gente que já tá com o pé na cova
B7
Não bebeu e isso prova
E
Que a bebida não faz mal
E7                         A
Uma pro santo, desce o choro, a saideira
B7
Desce toda a prateleira
E             B7
Diz que a vida tá legal (Eu bebo sim)

(refrão)

E                     A
Tem gente que detesta um pileque
B7
Diz que é coisa de moleque
E
Cafajeste ou coisa assim
E7                           A
Mas essa gente, quando está com a cara cheia
B7
Vira chave de cadeia
E             B7
Esvazia o botequim (Eu bebo sim)

(refrão)