Sérgio Cabral |
Sérgio Cabral (Sérgio Cabral Santos), jornalista e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 27/5/1937.
Em 1957, quando se preparava para o vestibular de jornalismo, deixou os estudos e começou a trabalhar como repórter de polícia no Diário da Noite, do Rio de Janeiro, transferindo-se em 1959 para o Jornal do Brasil, onde iniciou, dois anos depois, suas atividades como crítico de música popular brasileira, com a coluna Música naquela base.
Deixou o Jornal de Brasil em 1962, passando a fazer crítica musical para outros jornais do Rio de Janeiro, como a Tribuna da Imprensa, Diário Carioca e Correio da Manhã.
Dirigiu e escreveu vários espetáculos de música popular, como o Telecoteco opus n° 1, junto com Oduvaldo Viana Filho e Teresa Aragão, em 1965, em que participaram Ciro Monteiro e Dilermando Pinheiro (Teatro Opinião, do Rio de Janeiro).
No ano seguinte, com Oduvaldo Viena Filho e Armando Costa, realizou o Samba pede passagem, com Baden Powell, Araci de Almeida, MPB-4, Ismael Silva, Regional do Canhoto, Raul de Barros, Sidney Miller e diversos conjuntos de samba.
Em 1969, com outros jornalistas, fundou O Pasquim, do qual foi editor por um ano. Depois, continuou no jornal como colaborador, além de escrever colunas de música popular em outros órgãos de imprensa, como o jornal O Globo e a revista Homem.
Em 1973 dirigiu e escreveu o espetáculo Sarau, com Paulinho da Viola e o conjunto Época de Ouro. No mesmo ano foi gravada sua composição (parceria com Rildo Hora) Janelas azuis, por Maria Creuza, na RCA.
Em 1974 produziu discos para as etiquetas Marcus Pereira e RCA. Fez parte do conselho de música popular do MIS, do Rio de Janeiro. Em 1979 realizou a seleção musical e escreveu o texto do álbum duplo Pixinguinha, vida e obra, disco-brinde produzido pela Som Livre para os clientes da Rede Globo.
Publicou, entre outros: As escolas de samba, o quê, quem, como, quando e por quê?, Rio de Janeiro, 1974 (22 ed., Rio de Janeiro, Lumiar Editora, 1996); Pixinguinha, vida e obra, Coleção MPB, nr 1, Rio de Janeiro, Funarte, 1978 (22 ed., Rio de Janeiro, Lumiar Editora, 1997); No tempo de Almirante: uma história do rádio e da MPB, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1990; No tempo de Ari Barroso, Rio de Janeiro, Lumiar Editora, 1993; Elisete Cardoso: uma vida, Rio de Janeiro, Lumiar Editora, 1994; Antônio Carlos Jobim — uma biografia, Lumiar Editora, Rio de Janeiro, 1997.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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