Alventino Cavalcanti - 1968 |
Alventino Cavalcanti (Alventino Cavalcanti de Souza), cantor e compositor, pernambucano nascido em 1920, começou a atuar artísticamente como compositor na década de 1950, sendo que sua primeira composição gravada foi a marcha Cadê Manolo, parceria com Ângelo de Oliveira, gravada em 1951, no selo Carnaval, por Celso Barroso.
Em 1954, no LP Sua Majestade, O Rei do ritmo, de Jackson do Pandeiro, teve gravado O canto da ema, de sua autoria em parceria com João do Vale e Ayres Vianna, seu maior sucesso, e o Coco de improviso, com Edson Menezes e Jackson do Pandeiro. No mesmo ano, a dupla Venâncio e Corumbá gravou, pela Todamérica, o baião Gavião, parceria com Uzias da Silva.
Em 1955, fez com João do Vale e José Cândido o coco Aroeira, gravado na Continental por Aldair Soares. Em 1957, Jackson do Pandeiro gravou, na Copacabana, a marcha Mão na toca, parceria com João Rosa e Jackson do Pandeiro. Ainda nesse ano, Almira, mulher de Jackson do Pandeiro, gravou a polca Chico Bendegó, parceria com Uzias da Silva e Aires Viana.
Em 1958, Zito Borborema e Seus Cabras da Peste gravaram, na RGE, o baião-coco O bom vaqueiro, parceria com Aires Viana, e Rosália Gomes lançou, pela Copacabana, valsa Nosso bem querer, parceria com Wilson Silva e Aires Viana. No mesmo ano, teve duas composições gravadas por Jackson do Pandeiro pela gravadora Columbia: o baião Boa noite, com Tito Neto e Jackson do Pandeiro, e o samba Linda, com Jackson do Pandeiro e Ari Monteiro.
Em 1960, teve a Marcha do pintinho, com Hilton Gomes e Oldemar Cavalcanti, gravada por Emilinha Borba na Columbia. Em 1961, gravou, pela Columbia, as marchas No tempo da vovó, parceria com João Rosa e Rossini Pinto, e Marcha do urubu, de Uzias Silva e Adolfo Barros. Nesse ano, teve as músicas A fogueira do coroné, com Jackson do Pandeiro, e O que é o que é, gravadas por Jackson do Pandeiro, no LP A tuba da muié da gravadora Copacabana.
Em 1976, no LP Mutirão, lançado por Jackson do Pandeiro, pela gravadora Alvorada/Chantecler, teve gravada a música Dona Totonha, com Tony Garça, em interpretação de Jackson do Pandeiro. Nesse disco, interpretou as músicas Vamos recordar, de Avarese, e Pegando balão, de sua parceria com João Rosa. Em 1977, teve outra composição gravada por Jackson do Pandeiro: Eu caso com você, parceria dos dois, registrada no LP Um Nordestino alegre, da gravadora Alvorada/Chantecler.
Em 1981, no LP Forró in concert", lançado por Oswaldinho do Acordeom, pela Continental, teve gravada o coco Coco de improviso, com Édson Menezes. Em 1983, Sérgio Reis regravou, pela RCA Victor, a toada Leva eu (Sodade), com Tito Neto.
Em 1996, Zé Ramalho gravou Leva eu sodade, com Ayres Viana no CD Cidades e lendas. Dois anos depois, O canto da ema foi regravada no CD Tributo a Jackson do Pandeiro na voz de Genival Lacerda. Em 1999, Carlos Malta e Pife Muderno regravaram, em CD lançado pelo selo Rob Digital , a toada O canto da ema, com Ayres Vianna e João do Vale. Essa toada foi também relançada, no mesmo ano, por Carmélia Alves no CD Carmélia Alves abraça Jackson do Pandeiro e Gordurinha, pelo selo CPC-UMES.
Em 2000, O canto da ema foi regravado pelo Trio Nordestino no CD Trio Nordestino - Xodó do Brasil, que marcou a volta do Trio Nordestino em nova formação. No mesmo ano, teve relançada a toada Leva eu Sodade, com Tito Neto, no CD Seleção de ouro - 20 sucessos - Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano, da EMI Brasil, sendo ainda relançada também, no mesmo ano, na voz de Sergio Reis, na série de cinco CDs intitulada 40 anos de estrada, lançada pelo cantor, pela BMG Brasil.
Fontes: Alventino Cavalcanti – Não bata no meu louro; Dicionário Cravo Albin da MPB.
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