Roberto Roberti, compositor, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 9/8/1915. Estreou como compositor em 1935, com o samba Queixas de colombina (com Arlindo Marques Jr.), gravado para a Odeon por Carmen Miranda.
Com o mesmo parceiro teve lançado o samba Abre a janela, gravado por Orlando Silva, na Victor, para o Carnaval de 1938.
No Carnaval do ano seguinte, a mesma dupla fez sucesso ainda maior com o samba O homem sem mulher não vale nada, que Orlando Silva gravou na Victor. Dircinha Batista gravou na Odeon, para o Carnaval de 1940, o samba Música, maestro (com Arlindo Marques Júnior).
Em 1941 teve três sucessos: o samba Eu trabalhei (com Jorge Faraj), gravado por Orlando Silva para a Victor; a marcha Aurora (com Mário Lago), gravada por Joel e Gaúcho na Columbia e premiada em concurso promovido pela prefeitura do então Distrito Federal; e a marcha Até papai (com Arlindo Marques Júnior e Jorge Murad), gravada por Joel e Gaúcho na Columbia.
Em 1942 sua marcha Nós, os carecas (com Arlindo Marques Júnior), gravada pelos Anjos do Inferno na Columbia, também foi premiada pela prefeitura do Distrito Federal. É desse mesmo ano a marcha Eu quero ver é a pé (com Mário Lago), gravada por Arnaldo Amaral na Columbia.
Em 1943 lançou a marcha Que passo é esse, Adolfo? (com Haroldo Lobo); o samba Nega pelada, me deixa (com Arlindo Marques Júnior), gravada por Araci de Almeida na Odeon; e a marcha Roberta (com Roberto Martins e Mário Rossi).
Em 1945, o samba Izaura (com Herivelto Martins), gravado por Francisco Alves na Odeon, recebeu prêmio da prefeitura e foi talvez o mais importante êxito do Carnaval daquele ano. A partir de 1945, sua produção tornou-se menos regular, mas entre seus sucessos ocasionais incluem-se Pra que saber?, gravado por Ângela Maria para a Victor, e o samba Sistema nervoso (com Orlando Correia).
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.
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