Sá Róris (José de Sá Róris), compositor, nasceu em Curuçá, BA, em 23/06/1887 e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12/06/1975. Em 1900 matriculou-se na Escola de Belas Artes de Salvador. Na capital baiana foi diretor da Fôia do Rocero, na qual fazia humorismo e caricaturas.
Em 1926 desembarcou no Rio de Janeiro, obtendo por concurso a cátedra de Ornato do Colégio Pedro II. Colaborou nas revistas O Malho e D. Quixote.
Para o Carnaval de 1936, J. B. de Carvalho gravou seu samba Assim começou. Em 1937 fez sucesso com Apanhei um resfriado, samba-choro, e Vou deixar o meu Ceará, toada, em gravações de Almirante.
O maior de todos aconteceu no Carnaval de 1938, com a marcha Periquitinho verde, gravada por Dircinha Batista, e composta em parceria com Nássara, seu ex-aluno de desenho. Nesse Carnaval, lançou ainda Arca de Noé, também com Nássara, gravada por Almirante e mais tarde, em 1941, por Carmen Miranda, nos EUA.
No Carnaval de 1939, fizeram sucesso suas marchas Caramuru, por Araci de Almeida, e Flauta de bambu, por Jararaca, ambas em parceria com Nássara, e a valsa Por ti (com Leonel Azevedo), gravada por Orlando Silva. Nesse ano, Carmen Miranda fez a gravação de seu samba-choro Cozinheira grã-fina.
No Carnaval do ano seguinte, apareceu com a marcha-frevo Sai coió, gravada pelas Irmãs Pagãs, e a marcha Macaco quer banana, por Linda Batista, as duas com J. Piedade. Nesse ano seu samba-jongo Navio negreiro (com J. Piedade e Alcir Pires Vermelho) foi gravado por Dorival Caymmi.
No Carnaval de 1942, fez sucesso com a marcha Passo do avestruz, gravada por Almirante. Foi sócio fundador da UBC.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.
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