Chico Batera |
Chico Batera (Francisco José Tavares de Souza), instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 8/4/1943. Iniciou sua carreira em 1960, tocando bateria no show de Carlos Machado, na boate Night and Day, no Rio de Janeiro.
No início do movimento da bossa nova tocou nas boates do Beco das Garrafas com Johnny Alf, Bossa 3 e Sérgio Mendes, que o levou para os EUA.
Em 1966, no Rio de Janeiro, formou um conjunto, o Folclore, Samba e Bossa Nova, que representou o Brasil em um festival de jazz em Berlim, então República Federal da Alemanha.
No Brasil, tocou com Luís Carlos Vinhas na boate Flag, integrou o Trio 3-D e atuou ao lado de Copinha, Sérgio Barroso e Dom Salvador, com quem voltou aos EUA, apresentando-se em Minneapolis, New York e no Texas. Fixando-se na cidade norte-americana de Los Angeles, dedicou-se à percussão, especializando-se em instrumentos exóticos, como frigideira, tamanco, tímpano, sinos chineses, chaves, badalos, queixada, triângulo, caxixi e vibrafone.
Depois, trabalhou em gravadoras, na percussão de trilhas sonoras para Michel Legrand e Gerald Wilson, além de gravar LPs com Elia Fitzgerald, Frank Sinatra, Tom Jobim e o conjunto The Doors.
Participou também de grupos musicais latino-americanos. Gravou um LP com João Gilberto no México, antes de retornar ao Brasil, em 1972. Participou da gravação do disco A matança do porco, do grupo Som Imaginário, e, em 1973, foi com Gal Costa a Cannes, França.
No mesmo ano, fez, ainda com Gal, o show Índia, no Teatro Teresa Raquel, do Rio de Janeiro, e acompanhou Elis Regina. Em 1995 apresentou- se em show com repertório de seu disco Dia/Noite.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha - 2a. Edição - 1998.
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