Manoel da Conceição |
Manoel da Conceição (Manoel da Conceição Chantre), instrumentista e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19/12/1930, e faleceu na mesma cidade em 30/6/1996. Começou a se interessar por música aos oito anos, aprendendo a tocar violão e guitarra sem ter estudado regularmente.
Em 1953 e 1954 atuou com Ruy Rey e sua orquestra. Com sua primeira gravação, em 1955, na Copacabana, iniciou um período de quatro anos como acompanhante de Ângela Maria.
Em 1956 gravou como solista, também na Copacabana, o LP Eu toco e você dança, e compôs sua primeira música, Dizem por aí (com Alberto Paz), gravada em 1957 por Lúcio Alves na Odeon.
Nesse mesmo ano atuou com Radamés Gnattali e excursionou por São Domingos (ex-Ciudad Trujillo), República Dominicana, e Buenos Aires, Argentina (para onde voltaria várias vezes, em 1958, 1959 e 1962).
Em 1958 fundou o grupo Manoel da Conceição e seu Conjunto, e no ano seguinte começou a acompanhar Elizeth Cardoso, com quem atuou até 1962. Ainda em 1959 viajou a Lisboa, Portugal, gravou na Philips o LP Manoel da Conceição e seu violão e entrou para a orquestra da Rádio Nacional, aí recebeu o apelido de Mão de Vaca, permanecendo até 1974.
De 1960 a 1961 atuou no conjunto de Chiquinho do Acordeom, e de 1962 a 1969 acompanhou Chico Anísio. Em 1966, 1967 e 1968 tocou no Peru, na Colômbia e na então República Federal da Alemanha, respectivamente.
De 1970 a 1975 gravou quatro LPs com Martinho da Vila e em 1975 participou de discos de Leci Brandão, Nadinho da Ilha, Antônio Carlos e Jocafi e Maria Creuza.
Como solista, atuou na trilha sonora do filme O tesouro de Zapata, de Adolfo Chadler (1969) e de vários programas de rádio e TV.
De 1975 a 1992 trabalhou como músico na Rádio MEC, e teve seu próprio programa: Manoel da Conceição Sem Couvert, em que tocava violão e contava histórias de sua vida.
Em 1983, apresentou- se com Martinho da Vila no Teatro Carlos Gomes, do Rio de Janeiro, no Projeto Seis e meia.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFOLHA - 2a. Edição - 1998.
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