Bororó e Henrique Mello Moraes, o palhaço alegre e a bailarina triste do Carnaval de 1932 |
Henrique de Mello Moraes, cantor, compositor e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 8/12/1912. Seu nascimento foi comemorado com música, pois o pai trouxe uma banda para tocar em casa e convidou vários amigos, entre os quais o caricaturista e compositor J. Carlos.
Desde criança gostava de cantar, sendo apelidado de Pequeno Caruso pela família. Foi funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil, onde conheceu o compositor Cândido das Neves, o Índio. Com outros amigos, entre os quais Bororó, Osvaldo Simões e Rogério Guimarães, fazia serestas pelas madrugadas, no bairro da Gávea, acompanhando-se ao violão.
Iniciou a carreira no rádio por 1932, cantando na Rádio Educadora do Brasil, do Rio de Janeiro, no programa de Gastão Lamounier com Albenzio Perrone. Apresentava-se também em outros programas da emissora, atuando ainda na Rádio Clube e Mayrink Veiga. Paralelamente, fazia serestas pelos bairros cariocas.
Por essa época, deixou a Central do Brasil, gravando seu primeiro disco pela Parlophon, com Eduardo Souto, em 1932, com as músicas Velho solar (André Filho) e a fantasia Un peu d’amour (J. Carlos).
Em seguida, gravou três músicas de Índio, a Rosa morena, Luar de minha terra, nas quais o compositor participou fazendo a segunda voz, e Versos de longe, composta especialmente para ele.
Formado em direito em 1934, assumiu o cargo de delegado de polícia, deixando a Rádio Educadora e suas atividades artísticas. Tio de Vinícius de Moraes, é conhecido como Henriquinho.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.
foi casado com a advogada da Cental, Ligia Braga de Melo Moraes, ela prima do meu pai.Meu padrinho e incentivador dando-me o primeiro violão.Tornei-me profissional.Fato interessante.Já como investigador, continuou a fazer serestas e em dado momento foi abordado por um vigilante que o impediu de cantar dando-lhe uma bronca.Não podia dizer nada sua patente exigia que fizesse silêncio.Contou-me pouco antes de morrer.
ResponderExcluirfoi casado com a advogada da Cental, Ligia Braga de Melo Moraes, ela prima do meu pai.Meu padrinho e incentivador dando-me o primeiro violão.Tornei-me profissional.Fato interessante.Já como investigador, continuou a fazer serestas e em dado momento foi abordado por um vigilante que o impediu de cantar dando-lhe uma bronca.Não podia dizer nada sua patente exigia que fizesse silêncio.Contou-me pouco antes de morrer.
ResponderExcluir