Mário Penaforte, instrumentista, pianista e compositor, nasceu em Minas Gerais em 23/07/1876 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 08/07/1928. Ainda criança passou a residir no Rio de Janeiro. Foi tesoureiro da Tesouraria Geral do Tesouro Nacional. Ficou famoso como autor de valsas românticas.
Por volta de 1914, viajou para Paris onde participou de um concurso de valsas no qual tirou o primeiro lugar com a valsa Baiser suprême regressando em seguida ao Rio de Janeiro. Escreveu diversas valsas para piano, entre as quais, Chute d'or, Emoções, Último olhar, e Dolorosa, que recebeu letra do poeta Olegário Mariano.
Para piano e canto fez, entre outras, as valsas "Folhas que caem", "Idolatria" e "Desejada". Compôs ainda o xote Mística, a canção Saudades, o tango-sertanejo Rio-jornal, o tango-carnavalesco Quem é bom não se mistura, e os maxixes Cem por dia e Comigo eles não podem.
Em 1946, teve a valsa Dolorosa gravada pelo pianista Mário de Azevedo em disco Continental. Foi homenageado pelo escritor Onestaldo de Pennafort com o livro Um rei da valsa publicado em 1958. Deixou mais de vinte composições especialmente valsas, o forte de sua produção.
Obras
Baiser suprême, Baiser volé, Cem por dia, Chute d'or, Comigo eles não podem, Cory, Desalento, Desejada, Dolorosa, Emoções, Flirt no Alvear, Folhas que caem, Idolatria, Mar Del Plata, Meu destino, Mística, Nem dou confiança, Novos amores, O poder da saudade, Quem é bom não se mistura, Reine des Perles, Rio-jornal, Saudades, Último olhar.
Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.
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