Mostrando postagens com marcador neco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador neco. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, setembro 16, 2010

Amor ingrato


Amor ingrato (Descrente) (modinha, 1912) - Manuel Antenor de Souza (Neco)

Neco, compositor e cantor, nasceu em Petrópolis (RJ), em 25/05/1893 e faleceu em 24/05/1968. Em 1911 compôs sua primeira música, Amor ingrato, que ele mesmo gravaria em disco da Casa Faulhaber, um dos maiores sucessos de sua carreira.

Disco selo: Favorite Record / Título da música: Amor ingrato / Neco (Manuel Antenor de Souza) (Compositor) / Neco (Intérprete) / Nº do Álbum: 1-455077 / Nº da Matriz: 11358-0 / Gravação: 17/Maio/1911 / Lançamento: 1911 / Gênero musical: Modinha



Em 1962, sua música Amor ingrato foi regravada pelo cantor Silvinho, com êxito:

LP O Sucesso: Silvinho / Título da música: Amor Ingrato / Neco (Compositor) / Henrique de Almeida (Compositor) (?) / Gravadora: Philips / Álbum: P 632.108 L / Ano: 1962 / Gênero musical: Bolero



Neste mundo não pretendo mais amar.
Só a ti, só a ti foi quem amei.
Neste mundo não pretendo mais amar.
Só a ti, só a ti foi quem amei.

Amei como pude amar no mundo
Amor ingrato nem por outra,
Meu amor me desprezei.

Foste tu, foste tu a causadora
Do nosso amor, do nosso amor se acabar.
Foste tu, foste tu a causadora
Do nosso amor, do nosso amor se acabar.

Amor só se paga com amor, amor ingrato,
Não se deve com desprezo acabar.

Quando chegar a hora da minha morte
Triste olhar pra teu retrato lançarei
Quando chegar a hora da minha morte

Triste olhar pra teu retrato lançarei.
 Só te peço que não chores a minha sorte,
Amor ingrato, pois com a morte
Eu de ti esquecerei.


Sou teu escravo

Mário Pinheiro
Neco (Manoel Ferreira Capellani, Niterói RJ, circa 1865 - 1940), violinista, cantor e compositor, participou intensamente da vida boêmia e musical de fins do século passado e início deste, tendo frequentado as mesmas rodas que Anacleto de Medeiros, Juca Kalut, Luís de Souza, Catulo Cearense, Irineu de Almeida, entre outros. Um dos primeiros acompanhadores de choro ao violão, era muito respeitado pelos chorões da época, dentre os quais, Quincas Laranjeiras, João Pernambuco, Zé Rabelo, Galdino, e outros.

Sou teu escravo (modinha, 1906) - Manoel Ferreira Capellani - Intérprete: Mário Pinheiro

Disco selo: Odeon Record / Título da música: Sou teu escravo / Manoel Ferreira Capellani (Compositor) / Mário Pinheiro (Intérprete) / Violão (Acomp.) / Nº do Álbum: 40526 / Lançamento: 1906 / Gênero musical: Cançoneta / Coleção de Origem: IMS, Nirez



Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

domingo, novembro 25, 2007

Neco

Neco (Manuel Antenor de Souza), compositor e cantor, nasceu em Petrópolis (RJ), em 25/05/1893 e faleceu em 24/05/1968. Aprendeu a tocar violão com irmão, Paulino, na época em que trabalhava como tecelão na fábrica Santa Helena, em Petrópolis. Aos 17 anos foi para o Rio de Janeiro e, um ano depois, já compunha e cantava suas modinhas.

Em 1912 compôs sua primeira música, Amor ingrato, que ele mesmo gravaria em disco da Casa Faulhaber, um dos maiores sucessos de sua carreira. Compôs nas duas primeiras décadas do século as modinhas Meu anjo, escuta, Sou teu escravo, Por que desprezas?, Simples desejos, Por teu sorriso, e o lundu A mulata carioca.

Retornando à Petrópolis em 1913, voltou a trabalhar como tecelão, depois como chofer de táxi e funcionário dos Correios e Telégrafos. Sem deixar a música de lado, tocava em conjuntos de jazz nos clubes locais e continuou a compor.

Na década de 1950, sua música Amor ingrato foi regravada por Silvinho, com êxito. Em 1950, já aposentado dos Correios e Telégrafos, compôs, com Fernando Martins o samba Nunca mais digo adeus, obtendo grande destaque.

Entre seus maiores sucessos estão a valsa Meu maior pecado (com Mário Rossi), 1949; Uma saudade a mais, valsa (1951); Alice, baião (1955); o bolero O pranto dos meus olhos (com D. Carvalho) e As águas correm para os rios, gravado por Marco Antônio.

Em 1964 encerrou sua carreira de compositor com o samba de carnaval Foi ela (com Darci de Souza), e a marcha Oito garrinhas (com Darci de Souza e Marcílio Lopes).

Obras:

Amor ingrato, modinha, 1912; Foi ela (c/Darci de Sousa), samba, 1964; Meu anjo, escuta, modinha, s.d.; Meu maior pecado (c/Mário Rossi), valsa, 1949; A mulata carioca, lundu, s.d.; Nunca mais digo adeus (c/Fernando Martins), samba, 1950; Uma saudade a mais, valsa, 1951.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.