Belinha da Silva - 1949 |
Entre outros programas, participou do "Dicionário Toddy" produzido por Fernando Lobo onde, em um especial sobre o Nordeste, interpretou Nordeste e a música Macumbô.
Em 1950, atuou no programa "Poemas sonoros" apresentado na Rádio Nacional por Manoel Barcelos, com textos de Eurico Silva, e arranjos e orquestra dirigida pelo maestro Leo Peracchi. Apresentou-se também no programa "Gente que brilha", apresentado pelo radialista Paulo Roberto.
Estreou em discos em 1951, quando assinou contrato com a gravadora Elite Special, e gravou com acompanhamento de orquestra, o baião Bate o barro, de Ismael Neto e Nestor de Holanda Cavalcanti, e o samba-canção Dores iguais, de Ismael Neto e René Bittencourt. Em seguida, gravou com acompanhamento de conjunto regional o Baião na cidade, de Ismael Neto e Nestor de Holanda Cavalcanti, e o coco Piaba, de Rafael de Carvalho.
Sempre atuando com exclusividade em programas musicais da Nacional, em 1952 gravou com acompanhamento de regional o samba Não dei razão, de Bob Nelson e Sebastião Lima, e a Marcha do Sheik, de Dunga e José Batista. No mesmo ano, gravou os sambas-canção Não diga que isso é amor, de Anísio Bichara e F. Marchelli, João bilheteiro, de René Bittencourt, e A dor da saudade, de Luiz Antônio e Jota Jr., e os sambas Silêncio entre nós, de Luiz Bittencourt e Roberto Faissal, Baiana de Nazaré, de Ari Moreno, e Minha promessa, de Rubens Campos e Ari Rebelo.
Apesar de manter sempre uma atuação bastante discreta no cast de estrelas da Nacional, em 1953 lançou um último disco pela Elite Special com a Marcha da China, de Geraldo Queiroz e José Batista, e o samba Documento de operário, de Artur Vargas Jr, Manoel Moreira e Jones Dutra. No mesmo ano, foi contratada pela Odeon e lançou o baião De quem é meu coração e a polca Polquinha brejeira, ambas de Babi de Oliveira, com acompanhamento de conjunto regional.
No ano seguinte, gravou com acompanhamento de conjunto melódico o baião Oia o jeito, de Vargas Jr e Ubirajara Nesdan, e o samba-canção Eu abro mão, de Carolina Cardoso de Meneses e Armando Fernandes.
Em 1956, foi contratada pela gravadora pernambucana Mocambo, e no ano seguinte, lançou o samba-canção Não ser mãe, de René Bittencourt, e o xote Velhos tempos, de Altamiro Carrilho e Armando Nunes. Em seguida, gravou a marcha Cuidado papai, de Othon Russo, Castro Perret e Edson Santana, e o samba Sem teu amor, de Carvalhinho, Carrapeta e Osvaldinho.
Em 1960, gravou pelo pequeno selo CAM a marcha Eu vou pro Bola, de Blecaute e Antoninho exaltando o tradicional bloco carnavalesco carioca Cordão do Bola Preta, e o samba Dor de amor, de José Silva, Everton Correia e Jorge Costa. Lançou ainda pelo selo Ritmos, o samba Já chorei por você, de Petrus Paulus, José Silva e Jorge Gonçalves, e a marcha Tô jogado fora, de José Rosas, José Silva e Jorge Lemos.
Discografia
(1954) Óia o jeito/Eu abro mão • Odeon • 78
(1957) Não ser mãe/Velhos tempos • Mocambo • 78
(1957) Cuidado papai/Sem teu amor • Mocambo • 78
(1960) Eu vou pro Bola/Dor de amor • CAM • 78
(1961) Já chorei por você • Ritmos • 78
(1961) Tô jogado fora • Ritmos • 78
Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Revista do Rádio - Fevereiro de 1949.
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